Hogwarts - New Generation escrita por Duda


Capítulo 3
Capítulo 3 - Scorpius


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, me perdoem pela demora! Eu estava supre atarefado nesses últimos dias e acabei não tendo tempo para escrever. Mas enfim consegui terminar esse capitulo em algumas horas hoje, espero que vocês gostem!



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Capitulo 3 — Scorpius Malfoy

— Não se esqueça de mandar cartas. — Minha mãe repete o mesmo discurso de todos os anos, assim que me abraça na plataforma do Hogwarts Express.

— Pode deixar, mãe.

— E não se meta em encrencas. — Meu pai adverte, mesmo sabendo que esta é uma regra que eu não consigo seguir.

— Vou tentar, pai.

Me despeço de ambos, até que meu pai levanta os olhos e os fixa em algum ponto atrás de mim.

— Parece que seus amigos chegaram.

Me viro para ter a mesma visão que meu pai, e logo os vejo.

É difícil perder ou não reconhecer a família Weasley em uma multidão, sendo que a família é enorme e, a grande maioria deles é ruivo. Vejo Alvo e Rose no meio de seus primos e tios, e começo a me aproximar um pouco.

Rosie é a primeira a me ver. Abrindo um grande sorriso, ela vem em minha direção e pula em mim, me abraçando com força.

— Senti saudades, Scorpius! — Ela diz, ainda sem me soltar.

— Quem não sentiria saudades de mim? — Pergunto de forma brincalhona, assim que nos separamos, e Rose me dá um soco de leve no braço. Era impossível, mas Rose parecia muito mais bonita do eu da última vez que nos vimos. Seus cabelos ruivos estão mais cacheados e seus olhos azuis parecem mais brilhantes.

— Eu não senti. — Alvo se aproxima e me cumprimenta, com um toque de mãos. Ele parece bem mais alto desde a última vez que nos vimos. Seus olhos verdes estão mais chamativos e o cabelo, mas rebelde. — E tenho certeza de que Rosie só veio te cumprimentar, pra deixar o tio Rony irritado

— Exatamente. — Minha amiga confirma, fazendo me abrir um grande sorriso.

Olho para a família de Alvo e Rose, sentindo-me um intruso. Apesar de já ter passado um verão com eles, eu nunca deixo de me sentir um deslocado por lá. Vejo que alguns deles acenam para mim, e eu retribuo, até que o pai de Rose chama os dois, para se despedirem da família.

— Nos encontramos lá dentro? — Pergunto para os dois, que concordam com a cabeça.

— Nos vemos em alguns minutos. — Rose diz antes de me dar as costas.

~ X ~

— E então. — Começo, assim que o trem parte da estação e conseguimos achar uma cabine vazia para nós. — Como passaram as férias?

— Ah, como todas as outras. — Alvo se joga no assento, perto da janela. — A família toda reunida. Tive que aguentar James e Fred me enchendo o saco o verão todo, nada muito fora do normal. — Ele comenta. — Só na primeira semana foi diferente. Meus pais levaram a mim e aos meus irmãos para visitar o primo do meu pai, e os filhos deles. São todos trouxas, e não são muito amigáveis, se quer saber.

Faço uma careta. Alvo sempre dizia que os primos não eram muito legais.

— E você, Rose?

— Foi quase a mesma coisa que a do Alvo. — Ela diz o óbvio. — No começo das férias, fui para a casa dos meus avós, trouxas. Eles são demais! Despois, passamos as férias juntos. E você, Malfoy?

— Fiquei as férias inteiras com meus avós. — Digo, de forma cansada. — Foi legal, mas não maravilhoso.

Eu não tinha nenhum parente trouxa, como Alvo e Rose, e por isso, sempre ficava com meus avós nas férias. Gosto da minha avó, ela sempre foi muito legal e gentil comigo, mas meu avô as vezes é muito duro e distante. Pelo que sei, os dois foram seguidores de Voldemort a anos atrás e por isso, quase ninguém é muito fã deles, ou de minha família.

— Teddy disse que te viu. — Alvo comenta.

— Ah, sim! — Sorrio. — Passamos uns dias juntos, foi por isso que as minhas férias não foram tão horríveis

Teddy Tonks, era afilhado do pai de Alvo, e sei que ele era como um membro da família Weasley. Porém, sua avó, era irmã de minha avó e por isso, nos conhecemos desde pequenos. Às vezes, ele e sua avó passam na casa de minha família e nós dois ficamos juntos. O cara é muito gente boa, e eu adoro passar um tempo com ele, já que ele sempre me trata como um irmão mais novo.

— Doces e guloseimas!

A voz da senhora que passa com o carrinho de doces, faz Alvo arregalar os olhos, procurando seus galeões em seus bolsos, desesperadamente.

— O que vão querer? — Ele nos pergunta, indo em direção a porta da cabine.

— Varinhas de alcaçuz. — Sua prima responde, jogando algumas moedas para ele. — E um sapo de chocolate,

— Quero a mesma coisa. — Digo, imitando Rose. — E uma tortinha de abobora.

— Ok, vou trazer um pacote de feijãozinho de todos os sabores para dividirmos, também. — Alvo diz, saindo atrás dos doces, deixando a mim e Rose sozinhos na cabine.

Olho para minha amiga, me perguntando como nossa amizade continua dando certo. Eu e Rose éramos pessoas bem diferentes. Ela é da Grifinória, é uma pessoa amável e simpática, sempre preocupada com os amigos e uma pessoa muito, mas muito inteligente. Eu, era o garoto mesquinho de quem ninguém gostava, da Sonserina, que sempre tirava notas na média, apenas para não reprovar. As pessoas acham que eu só me importo com meu próprio nariz

Mas não sei se eles estão certos.

— O que foi? — Rose pergunta, trocando de lugar, vindo para meu lado.

— Nada. — Tiro os pensamentos de minha mente e sorrio para ela. — Vamos ter um ótimo ano.

— Estou ansiosa pelo quadribol. — Ela diz animada.

— Eu também.

— E eu, só quero comer essas delicias. — Alvo reaparece na cabine, com as mãos cheias de doces. Ele coloca todas ao seu lado no banco, então eu e Rose temos de nos esticar para pegar as nossas.

Abro meu sapo de chocolate, assim como Alvo e Rose.

— Qual figurinha vocês tiraram? — Inquiro, levantando os olhos para os dois.

— Eu tirei o Dumbledore. — Rose diz, um pouco decepcionada. — Eu tenho umas duzentas dele. Al?

— Tirei o Lupin. — Ele diz animado.

— Eu tirei seu pai. — Mostro para Alvo. — Outra vez.

Ao contrário dos meus, os pais de Rose e Alvo tinham figurinhas nos sapos de chocolate, não vou negar que fico um pouco chateado com isso, mas sei que meus pais escolheram o lado errado na guerra há anos atrás. Então não reclamo.

— Peguem um. — A voz de alvo me traz de volta para a realidade, e vejo meu amigo segurando o pacote de feijãozinho de todos os sabores para que eu e Rose pudéssemos pegar um.

Nós três pegamos e colocamos na boca ao mesmo tempo. Eu, assim como Alvo, faço uma careta, enquanto Rose apenas continua normal.

— Que sabor pegaram? — Ela inquire, com a voz divertida. — Eu peguei chocolate com morango.

— Sortuda! — Alvo quase cospe o seu. — O meu tem sabor vomito.

—E o meu tem sabor de cera de ouvido.

— Esses costumam ser os melhores sabores.

A voz esganiçada de Lysander nos faz olhar para a porta da cabine, aonde ele e seu irmão estão parados.

Lorcan e Lysander Scharmander são gêmeos idênticos, tão parecidos que é quase impossível saber qual é qual. Ambos são altos e magros. O cabelo loiro de ambos é liso e bagunçado e eles sempre trazem uma expressão de zombaria no rosto.

Mesmo sendo amigo deles há cinco anos, as vezes os confundo, mas isso não os deixa irritados, afinal, eles estão sempre trocando de lugar, para fazer alguma brincadeira.

— Vejo que já colocaram o uniforme. — Rose aponta para eles, que vestem a capa negra e amarela da Lufa-Lufa.

— Claro, gata. — Lysander começa.

— Estamos sempre um passo à frente. — Lorcan completa a frase do irmão.

Os dois costumam andar com a gente as vezes, somos muito amigos.

— O que os dois fizeram as férias inteiras? — Alvo pergunta, estendendo os feijõezinhos para os irmãos.

— Fomos visitar nosso avo.

— E depois, acampamos. — Lysander termina. — Adoramos o ar livre.

— Um típico verão Scharmander. — Lorcan ri, jogando um feijãozinho para o alto, pegando com a boca. — Vocês, devem ter tido um verão ótimo também, não é?

— Muito quadribol, presumo.

Rose e Alvo riem, concordando com a cabeça.

Continuamos a conversar sobre vários assuntos, que vão desde coisas engraçadas que nos aconteceram durante as férias, até nossas expectativas para o novo ano.

— Mal posso esperar pra chegar. — Comento, atraindo a atenção de todos.

— Nós também. — Os gêmeos respondem juntos.

— Esse vai ser o nosso ano.

— Pode crer. — Alvo concorda com a prima. — Vai ser um ótimo ano.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do caítulo!
Muito obrigado a todos que comentaram, vou responder a todos os comentários agr! Espero ve-los no tumblr, se tiverem alguma pergunta para os personagens, o link está nas notas da história

Vou tentar postar o próximo mais rápido.
Até mais!



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