Kenome (HIATUS) escrita por Ayshi


Capítulo 4
O Conselho dos Nove


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Caprichei bastante nesse capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/560759/chapter/4

POV's Narrador

Todos estavam extremamente alegres, principalmente naquela noite. A Ordem fora criada e então o conselho se reuniu para festejar.

A colina estava extremamente bonita, como se as ninfas, uma lenda antiga, tivessem se levantado e decidido que as fábricas das capitais não mereciam mais nenhum espaço. A pequena cabana estava iluminada e, à mesa, estavam sentados todos os nove. Naquela época, eram todos alegres, exceto alguns poucos que já haviam sido corrompidos pelo exército.

Ao adentrar a cabana, podiam-se ver pessoas alegres. Haiay flertava com Yūwaku, frequentemente indo até o tonel de vinho, sob o efeito da persuasão dela. Mondai e Kokoro, jogavam para testar a concentração de cada um e Masayoshi, que estava julgando a competição, ficara a ponto de empatar as duas. Era possível ver Buki dormindo em cima do prato e Suimin rindo como um louco, enquanto jogava azeitonas no grandalhão e o corpo dele se dividia para que elas passassem direto. Taças e pratos estavam espalhados pela mesa, pernis assados, cerveja e vinho. A festa do conselho era muita.

Lá fora, podiam-se avistar duas silhuetas femininas na colina. Kūki estava ereta como o exército a ensinara há tempos, e Raion deitada no colo dela olhava para o céu.

– Te garanto que agora será melhor - Kūki olhou nos olhos amarelados dela.

– Da última vez que disse isso, eu quase fui purificada por Kokoro - ela sorriu com o canto da boca.

– Eu te prometo - Kūki olhou para cima e depois para Raion de novo - Que se alguém tentar te mandar para o outro mundo, eu vou junto.

– Não me prometa ainda - ela olhou nos seus olhos.

– Eu prometo, por que eu vou cumprir - Kūki se abaixou encostou os lábios nos dela, e ao tirar, Raion passou os braços em seu pescoço e a puxou para a um beijo.

Haiay apareceu ao lado delas e sentou por lá também.

– E então meus anjos. Masayoshi - ele fez uma careta - quer formalizar a Ordem.

Todos os três se levantaram e se encaminharam para a cabana.

– Agora - Masayoshi levantou a mão quando todos entraram - Um brinde à Ordem! Um brinde ao conselho! Um brinde por Toritora!

– Por Toritora! - todos levantaram os copos, derramando cerveja e vinho na mesa.

– Agora, mais do que nunca - disse Buki levantando o rosto - temos que recrutar novos soldados.

– Calma docinho - Yūwaku se sentou ao lado dele - Hoje ainda não existe preocupação.

– Realmente - Kokoro abriu um sorriso para Haiay - Até eu concordo que não devemos ser formais hoje.

Mondai passou o braço em Raion e Kūki, dizendo: - Pois é, casal da vez. Ainda temos muito o que fazer.

Todos recomeçaram a bagunça e Yūwaku subiu no teto sem que ninguém percebesse.

– É papai - ela levantou a mão - Eu vou te vingar.

Ela abaixou a mão e olhou para ela desolada.

– Por que vingar ele? - Haiay estava sentado ao lado dela - Você nunca nos contou.

– Não entendo por que você é tão intrusivo - ela sorriu - Não conto nada, por que sei que não iram me querer.

– Ei - ele passou a mão nos ombros dela - Você faz parte do nosso grupo. Você faz parte do conselho.

– Algum dia talvez - Ela enrubesceu e tirou a mão dele - Como consegue ,ser tão mulherengo assim. Mesmo eu tendo o dom da sensualidade, não aguento tantos assim. Tomara que encontre a sua mulher.

– Eu já encontrei - então Yūwaku virou o rosto e Haiay beijou ela, descendo do telhado numa velocidade estonteante.

Ela riu e olhou mais uma vez para o céu - Eu vou sim te vingar papai.

A festa foi interrompida por um monstro que vivia na floresta, porém Mondai cuidou dele com um golpe. O mais impressionante nisso tudo, era que as espadas de ambas, Kukuro e Mondai, surgiam do nada. A de Kukuro, era uma katana de pura habilidade, que se materializava da simples imaginação dela e, enquanto em uso, tremeluzia, assim como ela e tudo o que ela materializava. Ela não possuia uma Ken e não era um Furu, porém era tão habilidosa quanto.

A de Mondai, era a sua Ken. Uma katana que simplesmente aparecia, sempre parecendo estar desarmada.

A festa durou ainda a noite toda e só acabou quando Buki caiu de sono.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quero que vocês me digam o que acharam :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Kenome (HIATUS)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.