O Brinquedo do Snow escrita por Mia


Capítulo 4
4º Capitulo – Eric está DES-MA-IA-DO!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/560104/chapter/4



1 semana na Capital.

Naquela semana recebi algumas dicas de Michael, que por incrível que pareça estava mais disposto a me ajudar e automaticamente eu ajudar Eric. Acordei me lembrando da entrevista da noite passada. Era um misto de ansiedade e medo que eu estava sentindo naquela noite de calor intenso. Aquela era a última pergunta da minha entrevista, eu sentia que o clima estava ‘feliz’ demais. – Conte-me, Jasmine. – Falou o entrevistador – O que você será nessa edição dos Jogos? Vilã, Mocinha ou Vitima?
– Eu já sou a vitima – Falei olhando para Reich, o entrevistador. – na verdade, todos os tributos e suas famílias são vitimas. – Pensei mais um pouco, por causa daquelas palavras poderiam me matar quando eu saísse do banho de sangue. – Somos vitimas do nosso próprio pensamento, do nosso próprio sentimento. – Contornei a situação. Reich, sorri torto.
– Esse seu colar de bússola está um arraso! Se você sair dessa arena com certeza vai virar um Fashion “Icon”.
–Tomara Reich. – Sorri.
Levantei da minha cama, fui até a sala.
– Parabéns pelo seu 11! – Disse Gwen. – Vá comer, Eric está tomando banho.
Sentei-me à mesa e comecei a comer, como assim, nota 11? Depois da entrevista eu tomei um banho e desabei na minha cama. A Sessão individual tinha sido na noite retrasada, qual achei que tinha ido péssima. Comecei a me lembrar da tal Sessão. Minha sessão não passou de flechas atiradas precisamente no alvo e cabeças de alvos decepadas. Depois que almocei, me levaram para um aero deslizador, me deram o rastreador por uma vacina. E depois Ella me deu a roupa pra eu colocar.
– Proteja-se, Eric consegue sobreviver por ele mesmo.
– Ele só tem 12 anos, Ella. – Falei fechando o zíper.
– Acontece que, Jasmine... – Ela estava procurando as palavras certas. – A Capital quer uma mocinha, uma vilã e uma vitima. Querem o pacote completo – Ela volta a olhar nos meus olhos, já que estava amarrando os meus cadarços. – Não faça-o voltar, depois que você volta dos Jogos, nunca mais vai ser o mesmo, a vida nunca mais vai ser a mesma, entende? – Afirmo com a cabeça.
– Temos pesadelos, viramos Marionetes...
– E principalmente Fantoches, Jas. Você consegue, tenho fé em você, amiga. – A garota me abraça.
– 20 segundos para o lançamento para a arena... – A voz ecoa pela sala.
– Você sabe quem é o inimigo não é, Jas? – Ela sorri e eu caminho para o tubo.
– Sou eu. – E fecha o tubo, Ella dá um sorriso motivador e mostra um broche que parecia um pássaro de longe.
Eu estou pronta para servir a Capital, Eu estou pronta para viver pelo meu irmão. A luz arde meus olhos, aquela arena era como a do ano passado, era igual, intacta. Era um campo enorme, sem árvores na cornucópia, logo depois era mata fechada. Olhei para as mochilas e depois olhei para Eric, que estava focado no arco e flecha. O pior é que ele tinha uma mira muito boa. Melhor que a da mamãe. Vi o machado no meio de uma mochila. Faltava 10 segundos no relógio. Vi um carreirista olhando para outra garota, apontando pro Eric. Tocou o sinal e corri para a mochila com os machados, Eric estava perto do arco, até que a garota o derrubou. Coloquei a mochila nas costas e corri até ela com o machado nas mãos e a decapitei. Tirei ela de cima do Eric.
– Pega a merda do Arco e as flechas! –Ele pegou a arma dele e uma mochila qualquer e corremos para floresta. – Se eu acabar morta por causa de você, garoto... – Caminhamos durante uns 30 minutos, para o leste. Vi graças o colar vagabundo.
– Vamos ver o que temos na bolsa... – Sentamos escondidos atrás de uma enorme pedra.
– Corda, saco de dormir e duas garrafas d’gua. –Ele fala colocando tudo de volta.
– Fósforos, corda, frutas secas e carne.
– Precisamos achar agua. – Ele abraça os joelhos.
– É – Digo limpando a lâmina do meu machado.
– Eu estou com medo...
– Medo de que? Morrer é melhor do que vencer e ser infeliz, Eric.
– De morrer dolorosamente. – Ele falou colocando minhas coisas na mochila.
– Ah. – Penso no que a Ella me falou. – Vamos pegar água. – Ajeito minha mochila nas costas e ando na frente. Lama, tinha muita lama ali, iam deixar rastros. – Vá pelas pedras, Eric. – Pisamos nas pedras e seguimos os rastros de lama. Iam até um riacho.
– Vamos lá, Jas. – Ele sussurra.
– Tá fácil demais. Me empresta o seu arco e uma flecha. – Peguei e atirei uma flecha no riacho. Logo veio um jacaré enorme pega-la. – Nada é fácil assim, Eric. Vamos sair daqui. – Pulei da pedra e devolvi o arco pra ele. Fui caminhando na frente de Eric. Observei as árvores carregadas de maçã. Envenenadas, aposto. – Pego duas, caso alguns dos carreiristas queiram maçãs ou seja útil para o Eric.
– Pega aqueles dois! – Ouvimos passos apressados atrás de nós e corremos o mais rápido, até que perco o Eric de vista. Escalo uma árvore qualquer com bastante folhas. Percebi que era 3 carreiristas, eles estavam atrás de mim que matei a garota do 1.
– Vamos lá, garotinho. Sabemos que está aí... – Olhei para a árvore da frente, Eric estava mirando para a cabeça do garoto, até que ele atirou. Acertou em cheio. A outra garota saiu correndo. Eric mirou no outro menino enquanto fui para o chão procurar a outra garota com o meu machado. Achei ela tentando passar pelo rio.
– Você, menininha das pétalas, vai tentar matar uma carreirista do 2? – Ela riu
– Essa eu quero ver! – Fui pra cima dela, acertei o primeiro golpe na sua cara, e enfiei a lâmina do machado em sua testa com força. Ela morreu no primeiro instante. Pego as coisas da mochila dela e enfio na minha e corro pra onde o Eric tá.
Ouço os canhões: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ,10, 11... E deu um tempinho 12.
Corro pra valer até achar o Eric nas mãos do carreirista do 4. Eric não estava morto, estava desmaiado.
– Filho da puta! – Segurei minhas lágrimas – O que fez com o meu irmão!?
– Ele caiu da árvore! – Disse o Garoto. – Pode ver, eu não puxei um fio de cabelo dele. – Ele colocou o Eric no chão. – Eu vou indo... – Ele colocou as mãos ao alto. E saiu correndo com a espada e a mochila dele nas costas.
– É só o que me faltava, uma pessoa doente da cabeça e uma desmaiada... – falo baixo.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Brinquedo do Snow" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.