Fraterno enquanto Dure escrita por g_abriel


Capítulo 1
Capítulo 01: Esperando -Waiting-


Notas iniciais do capítulo

OBS: Os direitos autorais da música "Don't Talk About This Love" pertencem a Fascinantion Records.

Olá a todos que irão começar a ler a minha nova história. Agradeço a todos pelo empenho e gostaria de dizer que admiro muito a todos que leem, seja ficções ou não. Ler, infelizmente, para muito ainda é uma dificuldade.

Este capítulo introduz todos a mente de Bernardo, ou Beni.
Ele é um menino meio cabeça dura, então paciência com ele.

Boa leitura a todos!


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Sempre que o sol está se pondo, eu gosto de ficar observando a maré subir e as grandes ondas quebrarem e se reconstituírem para quebrar novamente. Depois de um dia cansativo, com várias ondas e nenhuma mensagem de Alice, eu precisava voltar para casa.


Tirei minha bicicleta e comecei a andar pelas ruas pouco movimentadas desta sexta-feira sem graça. Mais tarde eu iria sair com alguns amigos, mas nada demais.


                Cheguei em casa e estava tudo quieto, trancado. Abri a porta e acendi a luz do corredor principal e em seguida ouvi o barulho de algo metálico caindo no chão. Provavelmente um ladrão. Olhei para os lados e apenas encontrei uma estatueta horrível que mamãe comprou em um leilão Beneficente. Respirei fundo e ergui minha “arma” e fui para a sala de jantar, e tudo escuro, até quando escuto passos rápidos e...


-        SURPRESA!


Era de se esperar algo assim. Era meu aniversário de dezoito anos. Eu somente iria sair com a galera para comemorar, afinal, eu poderia beber e entrar normalmente em qualquer boate a partir de hoje. Enquanto cantavam parabéns, eu fui analisando cada comparsa de meus irmãos presentes na sala.


Richard, meu irmão mais velho; Sophie e Yves, meus irmãos gêmeos do meio; Alice, minha melhor amiga e... algo; Mãe e Pai; Guilherme, meu melhor amigo e irmão adotado; Robert, meu cunhado. Estavam todos, mas faltava algo. Faltava alguém.


Quando terminaram de cantar os parabéns, ficaram todos me olhando aterrorizados. Eu estava chorando. Minha vida é boa, mas...


-        Macaquinho, ta tudo bem? – perguntou Alice rapidamente.


Mentir ou apenar deixar de lado o sentimento de vazio? Certamente, todos se esforçaram para fazer essa festa para mim, e não seria um bom momento para ser egoísta.


-        Está sim, macaquinha. Só estou emocionado com o verdadeiro motivo dessa festa. Só isso.


-        Vocês vão ficar de tititi ai e não vão vir comemorar conosco aqui? – Indagou Richard em meio de gritos, e risos, do restante dos convidados.


-        Vamos lá.


Alice beijou rapidamente minha boca e me levou pela mão até minha família e amigos. Foi uma noite muito divertida. Ganhei um laptop de presente, um celular e um carro. Alice teve que ir embora, mas aproveitei para levá-la em casa, afinal, aqui é permitido jovens de dezesseis anos a dirigir somente dentro da cidade. Me despedi rapidamente de todo mundo e a levei em casa.


Parei em frente da casa de seus pais, as luzes estavam apagadas, mas no momento que desliguei o carro e fui beijá-la, ela desviou e as luzes se acenderam. Fiquei inteiramente puto com isso. Bati no volante do carro e olhei para frente.


-        Bernardo, não fica assim...


-        Ficar como, Alice? Você anda muito distante ultimamente...


-        Eu? Distante? – Ironia em sua voz. – Você não consegue nem transar mais comigo e acha que eu estou distante? – Apertei o volante com força.


-        Acho que é melhor você entrar...


-        Sim, Bernardo, eu acho melhor eu entrar!


Ela saiu do carro e bateu a porta com força. Arranquei o carro e voltei para casa. Quando cheguei, fui tomar banho diretamente. O buraco no meu peito começou a doer, comecei a ter falta de ar e fiquei tonto. Bati com força na parede do banheiro e me sentei.


Respirei fundo.


O que acontecia comigo? Que dor era essa?


Tudo começou quando comecei a namorar a Alice, mas eu era tão feliz... Era? Eu SOU feliz... não sou?


Levantei-me e terminei meu banho, deitei-me em minha cama e tentei dormir.


-        Beni, posso conversar contigo? – era Yves.


-        Claro, maninho, entre ai.


Yves entrou e se sentou na cama, aproveitei e me acomodei na cabeceira da minha cama. Yves, apesar de ser dois anos mais velho, parecia ser mais novo do que eu. Sophie, mesmo sendo gêmea de Yves, parecia ser mais velha do que nós dois, na aparência e na mentalidade.


        Yves e eu herdamos o cabelo ondulado e castanho de mamãe, Sophie e Richard herdaram o cabelo loiro e liso de papai. Todos nós somos altos. Mamãe foi atleta e papai, advogado. Não somos ricos, mas temos uma boa situação financeira, que exige trabalho e educação, também saber gastar.


-        Você ta bem, Beni?


-        Claro que eu estou bem... – sorriso forçado meu, olhar flamejante dele. – Okay, eu não to bem...


-        É o buraco de novo? – Yves segurou minha mão.


-        Eu não entendo como isso aconteceu... Já chega ter que gastar com Cardiologista pra saber o que acontece e não dar em nada e agora sempre que acontece algo feliz, triste ou emocionante, simplesmente ele parece corroer mais minha alma...


-        Vem cá, maninho...


As lágrimas escorriam por minha face sem parar. Acho que nunca chorei tanto desde quando vovô faleceu. Eu tinha treze anos e meu avô era a pessoa que mais acreditava e me apoiava. Mas eu não me lembro bem daquele dia, eu...


-        Beni?


-        Quê?


-        Eu preciso dormir, Beni.


Devo ter perdido a noção do tempo enquanto estava chorando e acabei adormecendo. Dei boa noite para meu irmão e apaguei a luz do quarto. Sonhei com Guilherme e seu irmão mais velho, Gustavo. Estávamos na praia surfando, mas de repente uma onda forte derruba Gustavo e Guilherme ao mesmo tempo de suas pranchas. Eu tentava correr para salvá-los, mas a maré estava tão forte que era inútil lutar contra a correnteza, pois eu poderia acabar me afogando. Só que o instinto de salvar foi maior e acabei indo contra a correnteza, consegui salvar Guilherme, mas Gustavo tinha sumido em meio das ondas fortes...


Sonhar nunca foi o meu forte, geralmente pesadelos ou com mortes das pessoas que amo. Nunca consegui sonhar com algo feliz. Geralmente tenho um buraco preto no peito, como se tivesse uma grande pinta de nascença, mas ela não pode ser retirada, ou curada, pois somente eu a vejo e a sinto... Esse vazio...


 


Acordei perto da metade do dia, levantei e me troquei. Comi qualquer coisa na cozinha e depois fui me arrumar para ir pegar umas ondas com Guilherme. O dia estava ensolarado e provavelmente a maré estava boa para o nosso lado. Peguei o carro e fui em direção da parte rica da nossa cidade, também onde ficava as melhores praias para se pegar uma onda.


Parei em frente à “pequenina” mansão com piscina da família de Guilherme. Desci do carro e fui até a porta. Toquei a campainha e esperei. Guilherme atende a porta e me dá um abraço.


-        Daí Beni! Tudo bom, velho?


-        Tudo na paz, cara.


-        Opa, entre aí!


Ao entrar, me deparo com várias malas na sala de estar.


-        Mano, você vai se mudar? – indaguei seriamente.


-        Claro que não, brother! – Ele me da um abraço e distribui vários tapinhas em minha cabeça – Eu nunca deixaria você, muito menos as gatinhas e as ondas de nossa humilde cidade.


-        To sabendo. – rimos. – Mas de quem é isso? Por acaso seus pais voltaram de viagem?


-        Quê isso, cara! Nem chama que os velhos aparecem! – rimos. – Sobe aqui e terá uma surpresa.


-        Só se for agora!


Imaginei diversas coisas.


Poderia ser alguma menina maluca ou alguém da família que veio passar as férias com ele. Guilherme mora com os pais, mas estes estão em uma décima lua de mel pela Nova Zelândia, pois a mãe deles queria rever o local onde gravou seu primeiro seriado como atriz.


Gui foi para uma porta que ficava em frente a de seu quarto, abriu a porta sorrateiramente e me mandou entrar. Caminhei lentamente. Estava nervoso, com medo de ser uma pegadinha ou ser algum louco. Mas lembrei que esse quarto era do...


-        Bernardo!?


-        O quê foi, Guilherme?


-        Entra logo!


Entrei no quarto, estava escuro, apesar de o sol estar rachando lá fora. Não tinha ninguém na cama, olhei para Guilherme e ele mandou que olhasse no banheiro da suíte. Fui andando lentamente, eu odeio esse tipo de coisa. Guilherme estava logo atrás de mim, mas eu estava nervoso demais para poder encará-lo.


Abri a porta do banheiro e vejo algumas velas acesas. Meu coração acelera, eu fecho a porta. Não quero ver quem está naquele banheiro, só quero sair dali. Mas quando termino de fechar a porta, sinto a respiração pesada de Guilherme em minhas costas. Empurro-o para o lado, sem ao menos ver o seu rosto, caminho em direção da porta, mas vejo que ela está aberta e Guilherme está parado, com medo em sua face.


Se Guilherme está ali o que estaria atrás de mim, me virei, mas a coisa estava logo atrás de mim e gritou. Virei-me em direção da porta do quarto para tentar fugir e Guilherme tinha fechado a porta e trancado. Gritei para que o tapado do meu “amigo” abrisse a porta, mas este nem respondia. Seja o que fosse aquilo atrás de mim, poderia me matar ou sabe-se lá o que iria fazer comigo. Enquanto eu tinha um ataque, a coisa que estava no quarto começou a rir atrás de mim.


As batidas do meu coração ficaram rápidas, eu não conseguia respirar... Faltava ar... Cai no chão e minha visão começou a embaçar. Difícil de respirar...


A coisa começou a gritar por socorro e mandou Guilherme abrir a porta. A coisa tinha a face preta e me disse para me acalmar. Guilherme abriu a porta nervoso, perguntando o que aconteceu.


A coisa respondeu que não foi uma boa idéia e era pra chamar a ambulância. Guilherme começou a chorar e depois, minha visão escureceu totalmente...


 


 


 


-        SEUS IDIOTAS!


Grudei o colarinho da coisa e a coloquei no chão e comecei a fazer cócegas. Guilherme começou a me xingar, somente levantei e o joguei na cama e comecei a fazer cócegas nele também. A coisa veio pra cima de mim e virou uma orgia de cócegas. Uma hora fiquei sem ar e pedi arrego. Deitamos e começamos a rir, rir muito.


-        Gustavo, dispa-se da máscara! – ordenei.


-        Como você descobriu? – Gui perguntou.


-        Verão de 99, vocês tentaram pregar a mesma peça em mim quando voltei de viagem do interior. A única diferença é que foi no seu quarto e o Gustavo que me trancou lá.


-        Falha nossa, mano! – Gui reclamou. Rimos.


Preparamos macarrão com queijo para almoçar, mesmo Gustavo reclamando que queria cozinhar para nós. Depois do almoço, fomos para praia surfar para espairecer um pouco. A maré estava perfeita, com ondas altas, não muito fortes e altos tubos para ficar por dentro.


-        O surfe é o que mais amo na vida. Eu deveria ser surfista profissional.


-        Você é bom, Gui. Você poderia ser um ótimo surfista “Pro”. – dei suporte a uma verdade. Guilherme era um ótimo surfista, tudo que aprendi foi junto e por causa dele.


-        E você Beni, o que mais ama fazer? – Indagou Gustavo.


-        Além de dormir? – rimos. – Eu gosto de cantar... Mas não sou bom nisto...


-        Toca algum instrumento?


-        Se lembra daquele violão que papai te deu antes de você ir para a Universidade de Artes? – perguntou Guilherme, diminuindo o tom ao ver que tinha dito demais. Mas antes que Gustavo dissesse algo, ele tratou de tentar concertar. – O Beni toca ele quando estamos sozinhos...  – Gustavo ficou com a cara do diabo, eu somente me permiti ficar envergonhado. – Ele sempre fez a manutenção do violão. Trocando as cordas, limpando, afinando. Cuidou dele mais do que você cuidaria.


Imagino como Gustavo estava se sentindo. Traído, impotente. Alguém usar suas coisas sem a sua permissão é mais ou menos por ai. Além do mais, o violão era um presente que ele tinha ganhado antes de ir pra Universidade. Um presente a se lembrar. Eu deveria me desculpar...


-        Me desculpa, Gustavo. Eu não deveria ter mexido nas suas coisas sem sua permissão...


-        Desculpo... mas somente com uma condição.


-        Gustavo! – Gritou Guilherme com revolta. – Ele cuidou do seu violão enquanto você o deixou jogado no seu quarto!


-        Não precisa jogar na cara, também, Guilherme. Quer ouvir a condição?


-        Por mim... tudo bem. – respondi sem graça, não conseguia olhar para nenhum dos dois. Um dos meus defeitos é me envergonhar facilmente.


-        Toca pra gente quando chegarmos em casa?


-        Ah! É só isso? – reclamou Guilherme cheio de indignação. Rimos de sua reação.


-        Nossa, olha o meu melhor amigo esperando algo pior me acontecer! – debochei.


Rimos e conversamos um pouco mais. Pegamos as últimas ondas do dia e voltamos para a casa deles. Gustavo foi assar umas carnes para comermos e Guilherme foi ao mercado comprar bebidas. Fiquei fazendo companhia para Gustavo.


Gustavo é sete anos mais velho que eu e Guilherme. Gustavo é totalmente diferente de Gui. O Gui é moreno, cabelo queimado do sol e olhos castanhos escuro. O Gustavo é mais branquinho, mas com a pele bronzeada devido ao sol. Seus olhos são iguais ao da mãe deles, mel esverdeados. Ele é mais alto que o Gui, o que o torna quase um gigante. Eu e o Gui temos a mesma altura, um metro e setenta e nove centímetros de altura, já o Gustavo tem cerca de um e noventa.


-        E ai, Cara da Cidade Grande, porque voltou para o vilarejo?


-        Queria parar um pouco. Terminei as aulas de inverno e tenho minhas desejadas e merecidas férias. Por que, menino da porteira? Não mereço vir pegar umas ondas e aproveitar o que o mundo tem para dar?


-        Claro que pode! É que eu imagino o que alguém que vai para a cidade faz voltando para esse fim de mundo...


-        Não chame esse paraíso de fim de mundo, Beni. Eu amo este lugar... – Gustavo apontou para as pedras que tinham próximo da casa deles.


As ondas quebrando nas pedras, o vento gelado e as gaivotas que voavam para o sul. O sol estava se pondo. Gustavo chegou do meu lado e me abraçou de lado.


-        Esta cidade somente me trouxe coisas boas: eu, meu irmão e...


-        Vadias da noite! Trouxe as geladas para acompanhar a carne!


Fomos ajudar Guilherme a colocar as cervejas na geladeira. O tanto que ele comprou parecia que a carne iria ser o acompanhamento da cerveja. Comemos e bebemos muito. Depois de algum tempo, somente bebendo, fomos para a sacada, onde tem um colchão e várias almofadas. Ficamos vendo o céu e as estrelas. A lua era nova, estava muito iluminada nesta noite.


-        Beni? – Gustavo me chamou.


-        Diga, Gu. – fiquei esperando ele dizer o que queria, mas ficou mordendo os lábios como se tentasse não falar, mas acabou falando.


-        Toca pra mim? – rimos, logicamente pensando besteiras.


-        Claro... que não! – dei um leve soco no braço dele. Ele se levantou e foi saiu da sacada. – Acho que chateei ele, cara...


-        Por não querer tocar uma pra ele, Beni? Que merda você está falando? – Rimos e logo Gustavo voltou com o violão e uma palheta.


-        Eu falava pra você tocar o violão, para mim, seu bobo! – disse ele enquanto me entregava o violão.


-        Eu prometi, agora vou ter que cumprir, não é? – rimos – O que você quer ouvir?


-        O que você sentir que quer tocar para mim... – disse Gustavo olhando fixamente em meus olhos. Não pude evitar em ficar corado.


-        Enquanto vocês escolhem, eu mijar. – avisou Guilherme enquanto corria para o banheiro.


-        Bem... e ai? Decidiu o que vai tocar?


-        Sim... – arrisquei alguns acordes para conferir se estava afinado no tom, mas estava perfeito:


 


Cheryl Cole – Don’t Talk About This Love


I'm in so deep (Estou tão envolvido)


I'm scared to death (Estou tão assustado)


It's like I could drown (É como se eu pudesse afundar)


It's effortless (Não adianta esforçar)


 


I feel so juvenile (Me sinto tão jovem)


Emotions going wild (Emoções se tornam selvagens)


Love is brutal (Amor é brutal)


My heart is fragile (Meu coração é frágil)


 


Please don't talk about this love (Por favor, não fale sobre este amor)


The less they know the less they judge (Quanto menos souberem, menos julgaram)


Don't talk about this love to anyone (Não fale sobre este amor para ninguém)


I don't want the world to know (Eu não quero que o mundo saiba)


Until I'm sure that you're the one (Até que eu saiba que você é a pessoa)


Don't talk about this love to anyone (Não fale sobre este amor para ninguém)


                                                              


Quando terminei, coloquei o violão para o lado e olhei para Gustavo. Ele estava chorando, mas com um leve sorriso. Seus olhos estavam esverdeados, ele sorriu para mim. Eu estava preocupado.


-        Gu, você está bem?


-        Eu estou ótimo. Obrigado pela música, Bernardo.


-        Por nada... Quer alguma coisa?


-        Eu preciso descansar, hoje foi um longo dia e ainda tive a viagem. – disse ele enxugando as lágrimas com o blusão que vestia. Ver aquele cara grandão chorar me deu uma enorme vontade de chorar junto...


-        Voltei, meninada! – disse Guilherme, que se jogou no colchão. Gustavo se levantou e se despediu.


-        Boa noite, mano. Boa noite, Beni. – ele olhou para baixo. – Obrigado, novamente, pela linda canção.


-        Não tem de quê... – respondi, mesmo ele tendo sumido da sacada.


-        O que aconteceu aqui, Beni?


-        Eu cantei pra ele e ele começou a chorar... só isso.


-        Eita, irmão rosado...


-        O que você quer dizer com rosado?


-        Vai dizer que nunca percebeu, Beni?


-        Perceber o que exatamente, Guilherme?


-        Como você é lento, cara! – Guilherme virou os olhos – Junte todas as peças do quebra-cabeça: ele faz faculdade de artes, gosta de cozinhar, chorou ouvindo uma música e, recentemente, terminou com o namorado...


-        Espera ai, você quer dizer que ele é...?


-        Gay? Sim, o Gustavo é gay.


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Notas finais do capítulo

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Então, galera.
Ficou meio confuso em algumas partes, não é?
Digamos que falta de informação e eventos rápidos demais.
Gosto de manter um ritmo mais acelerado, porém a falta de informação, tais como mudanças de lugares rapidamente, geralmente obriga ao leitor a pensar que tem algo de errado, mas como eu disse anteriormente, eu quero que vocês imaginem isto ocorrendo.
Seria como uma intervenção, mas menos direta no esqueleto da história, mas cada leitor terá uma história diferente no final.

Falei um pouco demais, rs.

Até o próximo capitulo!

Obrigado por ler.

Gabriel Amaral.



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