(Eu também sofro, só queria que soubessem.)

Apunhalado por 900 anos em um caixão não era exatamente os planos de vida que Kol tinha.

Sempre teve esperança, mesmo que lá no fundo, que sua família um dia voltaria a ficar juntos. Não foi a toa que sentiu uma pontada de felicidade quando sua mãe voltou e disse que queria que fossem como antes, mesmo um pouco desconfiados acreditou nela, por um instante.

E foi extremamente difícil quando descobriu a verdade.

XXX

Kol só queria que eles o deixassem livre.

Se Klaus falasse para ele: “Vá embora, siga seu caminho.” Ele não hesitaria, mais sabia que nunca aconteceria, seu irmão era extremamente paranoico com a família.

E era muito difícil acreditar que estava preso á ele.

XXX

Voltar dos mortos nunca foi mais cansativo para Kol, ainda mais quando agora que estava livre de Klaus estava preso a Finn e sua mãe. Sempre soube que o irmão mais velho era o bajulador, beijaria o chão que ela pisa se pudesse.

Estavam em New Orleans, sua mãe tinha lhe dado um novo corpo, uma nova vida, mais não a liberdade, agora tinha que “servi-la” e ajuda-la a matar seus irmãos ou então voltaria para o outro lado.

Liberdade ou morte? Deve haver liberdade na morte não?

Pensamentos como esse sempre rondavam sua mente, era difícil já saber a resposta.

XXX

No final ele só queria sua família de volta, queria Finn sendo estranho, Elijah devoto, Klaus cruel, Rebekah tola e ele sendo o que sempre foi, com suas piadas de humor negro e suas estranhas ideias de se divertir.

Essa era a coisa mais difícil para ele, saber que nunca iria acontecer.