– Eu não aguento mais isso... Iago estava escondido debaixo da mesa, ao lado de Amanda, Kate e Steven.

– Calma, ainda temos uma chance, só temos que torcer para que eles não nos achem. Amanda apesar disso estava calma.

O barulho do arrastar de pés do urso estava se tornando mais alto... O soldado segurava a sua arma, mirando na mesa.

O tiro seria certeiro, caso a pequena luz não tivesse levantado a arma, devido a um empurrão.

– Corram gritou ela!

– Será possível, que nem uma missão de matança vocês conseguem cumprir... Uma fada e um duende... nunca mais tento influenciar vocês a fazerem o meu trabalho. Falou uma voz demoníaca, que ativou o medo no Steven, e fazendo o resto se tremer de medo.

Numa onda negra eles surgiram: Era uma entidade sem rosto, vestido de terno, sem rosto, com tentáculos saindo se suas costas, o outro era um homem de aparência normal, porém possuía uma cicatriz enorme no pescoço.

Iago chegou perto do homem de terno e caiu de joelhos em uma expressão assustadora:

– Se vamos ter que enfrenta-lo, garanto que vamos perder, então me mate logo.

– Ora... ora... Parece que entendeu rápido. Falou o homem da cicatriz.

– Vamos fazer isso direito, quero sangue nesse lugar... O homem de terno estendeu seus tentáculos, formando uma estrela, uma onda negra, pode ser notada rodeando todo o andar.

Estranhamente os bonecos voltaram a sua forma normal, porém Iago e a fada foram atingidos... Ele começou a se debater, dando tiques, e mudando drasticamente sua mente e forma de agir.

A fada agora era uma luz negra, suas asas ficaram pontiagudas, e ela de repente vestia um vestido negro, com detalhes brancos.

– Iago... Sussurrou Kate.

– Não respondo por esse nome... ele pegou uma faca da cozinha, e foi andando calmamente ate kate, pisando sobre os bonecos.

– Agora sim, está certo. A entidade estava evaporando, quando ela comentou:

– Steven, cuidado com eles, você não pertence a este plano material...

– O que ele quis dizer com isso? Perguntou amanda, colocando o duende em sua cabeça, enquanto fugia de Iago, que estava tentando esfaqueá-la.

A fada esticou seus braços, a fumaça negra que saia do seu corpo, levantou todos os objetos ali presentes, mesas, cadeiras, livros, e tudo foi arremessado contra eles. Uma faca quase acertou steven.

– Calma crianças, os brinquedos não aumentaram sua dose de maldade, por que a força negra tentou invadir o interior deles, e ainda possuía o amor que steven, tinha a eles, e a fada e Iago foram influenciados, pois estavam com uma mente muito fraca para raciocinar. Explicou o duende na cabeça de amanda.

– Eu não aguento mais isso. Gritou Iago, avançando sobre Kate, tentando dar vários cortes, porém ela desviava de todos.

– Isso é tão bom, trevas, venham experimentar. Os olhos dele se tornaram vermelhos.

A fada os esperava no fim do corredor, sobre uma barreira de espinhos, que foram ao encontro de amanda, rasgando e ferindo ela aos poucos.

– Por aqui, felizmente sei como livrar somente da fada. Nossa única chance. gritou o duende.

Era um pequeno corredor que o levava de volta a cozinha, lá o duende com sua agilidade preparou uma armadilha com todo o ferro que conseguiu achar. Era um pequeno dispositivo que quando acionado, deixaria cair uma balde de ferro, moldurado com um pentagrama feito a própria mão, sobre a fada.

Como foi dito, eles chegaram:

– Onde vocês estão, perguntaram os dois.

– Agora! Gritou Steven.

Amanda puxou o fio, as roldanas giraram, as cordas se soltaram, até que o balde caiu, podendo-se ouvir o grito agonizante da fada ao tocar no ferro*.

– Ela não vai fazer diferença, eu vou, mas logo voltarei. Iago lambeu o sangue da faca e pulou pela janela.

– Meu Deus! O que é isso? Gritou Kate, com sua voz fina.

O reflexo no espelho da cozinha mostrava os três, porém, no lugar do coração de Kate estava desenhado uma bola vermelha escorrendo um líquido vermelho por fora do espelho... estava escrito com o sangue: ESSAS É CORAJOSA, PORÉM SEU CORAÇÃO É FRACO, NÃO DURMA... POIS IREI MANDAR UMA ARRACA-LA DE VOCÊ.

Nota: Fadas não podem triscar no ferro, pois as queimam gravemente, por ser um dispositivo feito por humanos.