Pov Caroline Forbes

– Achei. – disse um pouco brava.

– Por que você acha que deixaria de estar aqui com você? – disse ele com um lindo sorriso.

– Porque sua irmã disse que você tinha sumido e que achava que não viria mais. Mas deixa pra lá, entre vamos nos divertir! – disse puxando ele para dentro da casa.

– Ei, calma love.

Começamos á dançar, beber e conversamos por hora. Ele é realmente encantador. Fui levada pela música, fiquei com o rosto perto do dele, quando eu ia beijá-lo alguém me puxou e logo brava gritei:

– Seu imbecil por que fez isso? – Mas quando me virei percebi quem era. – Tyler!?

– O que você tá fazendo com esse cara?

– Não é da sua conta! Se não se lembra nós terminamos há muito tempo! – disse gritando mais alto ainda, todos pararam pra ver a confusão.

– É da minha conta sim, porque eu ainda gosto de você!

– Ah que dó dele! Olha a novidade, se ainda não percebeu eu já te esqueci, e muito bem por sinal! – disse debochando de Tyler.

– Com esse cara aí? Vamos embora daqui – disse Tyler me puxando com muita força e me machucando.

– Ai! Seu bruto me solta, você não é o meu dono!

Foi quando eu percebi que alguém tinha parado ele. Klaus.

Pov Klaus Mikaelson

Quando vi aquele tal de Tyler, machucando ela fiquei com raiva e resolvi parar ele, lhe dando um soco. Começamos a brigar eu dava soco, ele também. E só conseguia ouvir os gritos desesperados de Caroline:

– Tyler larga ele! Parem vocês dois de brigarem! Ei alguém separa eles!

Até que dois caras nos separaram

Pov Caroline Forbes

– Obrigada Stefan e Damon – disse – Você está machucado, precisa de um curativo. – disse ao Klaus.

– Não precisa irei para casa, pra mim já deu essa festa! – disse Klaus passando a mão pelo rosto que estava sangrando. – Rebekah Vamos?

– Vamos sim Nik, vou fazer um curativo no machucado – disse Rebekah preocupada.

– Não precisa, eu vou com ele, faço o curativo. É o mínimo que eu posso fazer. Se estiver tudo bem pra você Klaus?

– Pode ficar Rebekah, eu vi que você gostou da companhia do Matt.

– Promete que fica bem? – disse Rebekah que continuava preocupada.

– Prometo, vamos Caroline?

– Claro. – disse saindo da festa indo em direção ao carro dele. – Vou dirigir ok?

– Tá bom eu falo o caminho.

Eu estava um pouco bêbada, mas dava pra dirigir. Fui seguindo as instruções, quando chegamos vi que não era uma casa e sim uma mansão.

– Vejo que ficou impressionada com a casa? – disse Klaus

– Não é uma casa é uma mansão!

– Vamos temos que subir a escada para chegar ao meu quarto.

Quando cheguei ao quarto dele, pedi algumas coisas para fazer o curativo:

– Você tem algum tipo de caixa de remédios para emergências?

– Tenho sim, no banheiro em um armário.

Fiz os curativos e depois percebi os lindos quadros em sua parede e logo perguntei curiosa:

– Devem ter sido muito caro esses quadros.

– Na verdade eu que pintei. – disse ele dando um sorriso

– Sério, são muito lindos você tem muito talento.

– Obrigada, qual é o seu preferido?

– Gostei desse que tem uma noite estrelada de lua cheia e ao fundo uma bela cidade.

– É Nova Orleans, cidade que minha família morou por anos.

– É realmente muito lindo. Eu amei, tenho que ir embora, já é tarde.

– Por favor, fique. Pode dormir aqui se quiser. – disse ele com uma cara de pessoa carente.

– Melhor não, só se nessa mansão tiver um quarto de hospedes?

– Na verdade não tem, são muitas pessoas na família, são sete. Mas pode dormir comigo, é uma cama king, cabe umas cinco pessoas aqui.

– Tá bom, mas não vai acontecer nada nessa cama viu?

– Eu prometo.

Deitei ao lado dele na cama e não conseguimos dormir.

– Caroline, quem é aquele Tyler?

– Meu ex-namorado.

– Parece que você o odeia, é verdade?

– Mais ou menos, ele foi o meu primeiro namorado eu gostava dele.

– Então por que terminaram?

– Porque ele só se importava com ele mesmo e em algum momento deixei de gostar dele e terminei.

– Ele não aceitou muito bem.

– Por que você me defendeu na festa?

– Porque eu não quero ninguém te machucando, eu gosto de você.

– Eu também. Então me fale sobre você, onde você nasceu?- disse mudando de assunto.

– Londres, mas aos dez anos nos mudamos para Nova Orleans.

– Pelo jeito que você fala você adora aquela cidade.

– Você já foi lá?

– Não, nunca sai de Los Angeles.

– Se me permitir um dia eu te levo.

Depois de tanto conversarmos dormimos.

Pov Bonnie Bennet

Quase no final da festa todos nós (Elena, Katherine, Stefan, Damon, Rebekah, Matt e Megan) estávamos falando sobre a briga de Klaus e Tyler.

– Seu irmão está bem, Rebekah? – disse Megan

– Tá sim, Caroline cuidou bem dele.

– Garota esperta, não perde tempo. – disse Katherine

– Megan, por que quando você viu o rosto do Klaus machucado, saiu correndo? – disse

– É que eu não sou muito fã de sangue – disse Megan

– Entendi.

– Gente já tô indo para casa, Tchau! – disse Matt se levantando do sofá

– Também tô indo, estou preocupada com o Nik quer uma carona? – disse Rebekah

– Quero sim, eu vim de táxi.

– Tchau gente, vamos. – disse Rebekah saindo da minha casa.

– Outra garota esperta! Stefan, Damon vocês fariam o favor de levar eu e Elena para casa.

– Vamos. – disse Damon

Me despedi de todos, menos de Megan que dormiria em casa naquela noite.

Pov Rebekah Mikaelson

Estava á caminho da casa de Matt, quando eu perguntei sobre sua família:

– Você tem irmãos Matt?

– Tenho a Vicky, mas ela morreu no ano passado.

– Me desculpa, eu não sabia.

– Tudo bem e você só tem o Klaus? Vocês são muito próximos.

– Não, tenho mais três irmãos, sempre fui muito próxima ao Nik, como seus pais reagiram com morte da Vicky?

– Meus pais também morreram.

– Me desculpe, já os meus pais vivem na mesma casa, mas parece que nem se conhecem, só pensam no trabalho.

Quando chegamos à casa do Matt, nos despedimos. Quando ele foi me beijar no rosto eu virei o rosto e nos beijamos. Ficamos sem graça, rimos logo o Matt disse:

– Melhor eu ir, te vejo amanhã.

– Tchau!

Fui embora para casa pensando naquele beijo, e no quanto eu queria denovo. Nik tinha razão, eu realmente gostei da companhia de Matt, nunca tinha sido tão feliz.

Pov Klaus Mikaelson

Havia acordado com uma terrível dor de cabeça, mas tinha percebido que Caroline dormia com um belo sorriso em meu colo, a acordei dizendo:

– Caroline, acorde.

– Klaus? Oque aconteceu aqui? – disse ela preocupada com a resposta

– Nada, se não percebe ainda estamos vestidos, love!

– Bom mesmo. Vou ir embora, minha mãe deve estar preocupada.

– Eu te acompanho. Todos devem estar tomando café da manhã.

– Vamos ser discretos então.

Quando acabamos de descer a escada e estávamos indo em direção á porta, ouvi alguém nos chamando:

– Niklaus! Não vai convidar essa linda moça para o café da manhã? – disse Esther, minha mãe. Todos estavam sentados na mesa.