Two Kingdoms - One Family escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Hoii! Perdão por demorar demais pra postar, mas as coisas estão ficando complicadas na escola e em casa também, então, tentem entender. Espero que gostem! Ah, e no meio da capitulo vai ter um link para a música de hoje. É Smile do Mikky Ekko. Coloquem quando eu avisar ok? Bjs



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POV Katrina

Zack me beijou ontem. No nosso primeiro encontro. Acho que os deixei muito desesperados por um pouco de Katrina. Acordei mais cedo que de costume hoje e dispensei minhas ajudantes pelo resto do dia. Tomei um banho relaxante de banheira e vesti um vestido azul bem simples. Coloquei uma sandália branca, sem salto alto hoje, e passei um batom rosa na boca. Pronto, chega de perder tempo aqui dentro.

Sai de meu quarto e notei que ainda faltava cerca de 20 minutos para o café da manhã, mas decidi ir para a sala de jantar mesmo assim. Como supus, estava vazia e os auxiliares de cozinha estavam arrumando os pratos e talheres. Deve ser um trabalho bem cansativo fazer isso para várias pessoas. Senti um cheiro adocicado e queimado e logo adivinhei que era melado. Procurei por uma portinha e logo a encontrei, a cozinha. Me dei conta de que morava no castelo desde que nasci e nunca tinha ido na cozinha. Assim que entrei os cozinheiros pararam o que estavam fazendo e me reverenciaram. Eu agradeci e pedi para eles voltarem às suas atividades. Andei vagarosamente pelo enorme local, parando e observando cada panela e de vez em quando pedindo para provar um pouco do conteúdo. Ouvi uma risada familiar e procurei pela dona da mesma. Assim que toquei em seu ombro, ela assustou, mas sorriu e me abraçou logo em seguida.

– Querida! O que faz aqui? E ainda mais tão cedo! - disse ela.

– Oi tia Marlee. É bom tem ver aqui - disse sorrindo.

– Não posso reclamar nem um pouquinho! Amo meu trabalho, e depois de mais de 15 anos, você aprende uns truquezinhos - disse rindo.

Eu vi o que ela estava cozinhando. Melado.

– Pra que esse melado? Vamos ter panquecas hoje?

Ela me apontou as grelhas, três cozinheiros estavam fazendo pilhas e mais pilhas de panquecas.

– Ah, amo panquecas no café - disse.

– Que bom que acertamos no cardápio hoje.

– Está maravilhoso todos os dias, não se preocupe com isso - disse a abraçando mais um vez.

Antes que pudesse me despedir, ouvi outra voz familiar, e dessa vez não fiquei tão feliz.

– Bom mãe, te vejo à noite - disse Harry, enquanto de aproximava e abraçava a mãe. Assim que notou minha presença endireitou a postura e me reverenciou. Não o agradeci.

– Tenha um bom dia filho, diga a seu pai que teremos peixada para o jantar. Você sabe como ele adora - disse ela sorrindo para o filho.

– Sim, eu sei mãe. Até mais - disse a beijando no rosto e andando até a porta da cozinha.

Não resisti e meus olhos o acompanharam até sair do local. Quando voltei meu olhar para tia Marlee ela tinha um olhar malicioso na face.

– Vá atrás dele querida. Diga o que precisa dizer, que eu sei que há algo aí dentro - disse encostando a ponta do dedo em meu peito - que precisa ser dito.

Sorri levemente e a abracei uma última. (Coloquem a música - Link) Comecei a correr pela cozinha, com todos os olhares voltados para mim, mas desta vez, não me importei. Quando cheguei à sala de jantar, ele já não estava mais lá. Corri para o corredor e o encontrei no final dele, andando de cabeça baixa. Inspirei fundo e corri até ele.

– Harry! - gritei assim que me aproximei.

Ele virou para trás e pareceu impressionado em me ver lá. Me joguei em seus braços e ele me recebeu de bom grado. Nos abraçamos como se fosse a primeira e a última vez. Ergui minha cabeça e beijei seus lábios. Ele estranhou de começo, mas logo depois me acompanhou. Senti muita falta dele e só agora percebi isso. Suas mãos foram para meus quadris e as minhas para sua nuca. Estávamos esquentando e eu sentia como se fosse uma bomba atômica, explodiríamos a qualquer instante. Ele me puxou para cima e enlacei minhas pernas em seus quadris. Quando o ar nos faltou ele continuo os beijos em meu ombro e nos conduziu até um quartinho que estava no final do corredor. Assim que fechou a porta e ligou a luz notei onde estávamos. Estávamos no quartinho onde ficavam os materiais de limpeza. Soltei uma gargalhada e seus olhos voltaram para os meus.

– Como senti falta desse som - disse olhando profundamente para mim.

– Desculpe por não ter falado com você por tanto tempo - sussurrei - Senti falta do seu toque, dos seus beijos, de você.

Ele me beijou novamente, mais ardentemente desta vez. Senti minhas costas encostarem na parede. Minha pele estava pinicando, eu precisava sentir a dele, precisava. Assim que nos separamos novamente arranquei sua camisa pela cabeça e foquei em seu tanquinho. Passei a mão por cada um dos seus gominhos, sentindo o que ele não tinha na última vez em que ficamos juntos. Ele notou a minha expressão e deu uma risada gostosa.

– Prefere assim?

Voltei minha atenção a ele e mordi o lóbulo de sua orelha, sussurrando logo depois.

– Com ou sem músculos você ainda é o meu Harry.

Ele me puxou para mais um beijo quente. Passei minhas mãos por suas costas nuas e senti minha intimidade pulsar.

Me lembro que uma vez perguntei para minha mãe como ela soube que teria a sua primeira vez com meu pai. Ela disse na hora, as duas pessoas se amam tanto que não pensam em mais nada, só em ter o outro de todas as formas possíveis. E era o que eu estava sentindo.

Nos separei e tirei meu vestido rapidamente. Meio segundo depois os lábios de Harry já estavam nos meus novamente. Suas mãos passaram por minhas costas, me causando arrepios bons de serem sentidos.

De repente o rosto de meu pai veio a minha mente. Ele estava dizendo " Que vergonha para todos nós, Katrina". Abri meus olhos durante o beijo. Meu irmão também veio a minha mente, dizendo a mesma coisa. Então as imagens de todos os selecionados vieram também, todos tristes, decepcionados. Comecei a respirar com dificuldade e me afastei de Harry, encostando meus pés no chão novamente.

Ele estava ofegando e com os olhos arregalados.

– O que foi Kat? - me perguntou.

Não pensei duas vezes, vesti meu vestido, que já estava todo amassado, e sai correndo dali. O que deu em mim? Por que fiz aquilo com Harry? Não era o momento certo, não posso fazer isso com ele. Não com ele. Corri para meu quarto e tranquei a porta. Tirei a roupa que eu havia colocado a menos de meia hora atrás e entrei no chuveiro. Tomei uma ducha fria, para ver se eu acordava do sonho que antes estava bom, mas de repente se tornou em um pesadelo. Assim que sai do banheiro fui para o closet. Já estava mais calma, mas meu coração continuava a pulsar forte em meu peito. Coloquei um vestido diferente do que usava antes e coloquei o mesmo par de sandálias. Sentei em minha cama, calma mas desnorteada, feliz mas assustada, maravilhada e boba, com medo do que viria à seguir. Inspirei fundo e disse às paredes.

– O que é que estou fazendo com a minha vida?


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