Can't go Back escrita por autumn


Capítulo 1
I. Nightmare


Notas iniciais do capítulo

Então... eu ia explicar aqui o porquê de não estar postando na outra fanfic, mas já expliquei nas notas iniciais ou sei lá e fiquei com preguiça de escrever de novo, então, se vocês quiserem saber o motivo, leiam lá. Eu não vou excluir ela ainda, porque não sei se vou continuar ou não, mas tanto faz.
Leiam se quiserem, gostem se quiserem, comentem se quiserem. Eu vou postar mais de qualquer jeito.
Beijos



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Grace corria pela floresta escura e desconhecida, sendo perseguida por uma enorme criatura escura. A mesma que havia quase a matado em um acampamento alguns meses atrás. Ela sabia que era um sonho, mas não conseguia acordar. O sonho que se repetia todas as noites desde o acidente só acabava quando ela estava prestes a morrer novamente. A garota sentiu a criatura agarrando os seus pés com as patas, as garras perfurando os tornozelos. Ela fora puxada para baixo e arrastada alguns metros. Grace sentiu que os gemidos que ela produzia estavam ficando mais altos. A fera parou de arrastá-la e subiu por cima dela, o hálito quente e pútrido tocando a pele pálida e suada de Grace. Antes de morder o abdômen da garota, a fera rugiu, e Grace gritou o mais alto que pôde.

Quando ela acordou, o grito agudo continuava escapando de seus lábios, os olhos estavam apertados e sua pele estava tão suada quanto no sonho. Ela finalmente abriu os olhos e percebeu que não estava em seu quarto. Ela estava sentada em uma floresta nevoenta, cercada por árvores. Alguma coisa cheirava mal perto dela. Tão mal quanto o hálito da criatura que a atacara.

Grace pôs-se de pé e caminhou devagar sobre as folhas. Alguma coisa no ar daquela floresta fazia o nariz dela coçar como se ela estivesse com alergia.

Ela apoiou-se em uma árvore próxima a ela e sentiu algo escorrendo pela árvore. De repente, os seus dedos estavam tingidos de um líquido vermelho que escorria pelas mãos. Ela imediatamente notou que era sangue.

Grace não queria olhar para cima, mas não pôde evitar. A única coisa que se podia ver pela névoa eram pés descalços e femininos e a sombra de um corpo pendurado na árvore. Ela apertou os lábios e fechou os olhos. Ela afastou-se da árvore, as pernas ainda bambas. A floresta pareceu mais escura que o normal e, quando ela focalizou a visão embaçada, notou dois pontinhos vermelhos no meio dos arbustos. Não pareciam olhos de um animal, mas também não pareciam olhos humanos. Ela ficou paralisada quando ouviu um rosnado crescente que não vinha da direção dos olhos vermelhos brilhantes. Ela estava encurralada e sabia disso. A última coisa que pôde se lembrar de fazer foi gritar.

Quando abriu os olhos, estava em sua própria cama, ainda gritando. Aquilo havia sido outro sonho? Um sonho dentro de um sonho? O quão normal era aquilo?

Ela passou a mão nas bochechas e sentiu algo pegajoso melecando o seu próprio rosto. Ela tirou as mãos do rosto rapidamente e as analisou. Os dedos estavam vermelhos e molhados, como no sonho. Ela levantou-se da cama em um salto e correu para o banheiro, lavando as mãos nervosamente e piscando os olhos a cada milésimo de segundo, tentando descobrir se aquilo não era outro sonho. Ela ouviu passos no corredor e, depois de um tempo, a sua mãe surgiu na porta do seu banheiro.

- Grace? - Ela chamou, a voz sonolenta. - Está tudo bem?

- Sim. - Grace se virou rapidamente, batendo a lateral da cintura no mármore da pia. - Está tudo ótimo.

- Volte a dormir. Já está amanhecendo e seu primeiro dia de aula é daqui a algumas horas.

Grace assentiu com a cabeça e voltou para a cama. Ela tinha sérias dúvidas sobre conseguir dormir novamente.

. . .

Não muito tempo depois, Grace acordou novamente. Ela estava exausta pela noite anterior, que fora uma das piores da vida dela. Ela não sabia o que era real e o que não era. Ela não conseguiria explicar aquilo para ninguém.

- Você andou saindo ontem à noite? - A mãe dela perguntou, assim que ela entrou na cozinha.

Grace arregalou os olhos, assustada, mas depois fingiu estar surpresa.

- Não. - Ela respondeu, sentando-se em um dos bancos altos. - Por quê?

- É que, pouco antes de eu ter te encontrado no banheiro, você estava jogada no sofá da sala e a porta dos fundos estava aberta. Seu pai e eu te carregamos para cima e te deixamos na cama.

- Eu não saí. Eu apenas peguei no sono assistindo TV. Estava meio calor, então eu abri a porta um pouquinho, mas acho que o vento...

- Tudo bem. - A mãe dela interrompeu, colocando uma panqueca com gotas de chocolate no prato dela. Grace olhou para a panqueca e sentiu o estômago revirar.

- Quer saber... - Ela começou. - Eu não estou com muita fome agora. Acho que vou me arrumar primeiro e como depois.

A sra. Chamberlain franziu o cenho e retirou o prato de Grace da bancada, meio confusa.

- Certo. Eu já estou indo para o trabalho, é meu primeiro dia, não posso me atrasar. Por favor, Grace, não esqueça de se alimentar.

- Não vou. - Ela disse, antes de subir novamente para o quarto.

Parou-se em frente ao espelho de corpo inteiro e pegou as suas roupas no recamier de madeira branca e estofado lilás-acinzentado. Ela havia separado um top cropped preto, um cardigã cinza e um short jeans escuro, além de meias 7/8 de lã cinza e botas até o joelho, com cadarço. Depois de se vestir, passou uma maquiagem leve, apenas base e rímel e pegou sua bolsa no cabideiro de madeira branca.

Ao sair de casa, passou pela cozinha sem nem olhar para o prato de panqueca ainda em cima do fogão. Ela não sentia a mínima vontade de comer. A sensação do sangue escorrendo por seus dedos ainda lhe dava arrepios.

Antes de dar a partida no carro, suspirou fundo e deu uma última olhada para a floresta. Aquele dia seria longo...


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Notas finais do capítulo

Ok. Aqui está o primeiro capítulo. Eu estou meio apressada hoje, mas não sei porque, já que tenho o dia inteiro livre.
Enfim... como falei lá em cimaaa / comentem se quiserem, acompanhem se quiserem.
É isso. Beijos (de novo)



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