A Maldição da Wicca escrita por FireboltVioleta


Capítulo 38
The Third Seed of Triade


Notas iniciais do capítulo

AEEEE, povos e povas!
Quem estava doido pela treta levanta a mão! o/
Alguns anuncios de antemão:
1 - vai morrer gente "bagarai"
2 - Nâo vai ter sequisu nessa fic, então, hentais, só chorem hehe
3- Amo vocês. Bah, disso vocês já sabem... kkkkk
Sem mais delongas, o novo capítulo....



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HERMIONE

Quando tudo parecia estar bem...

Quando eu estava tão feliz...

Senti meu corpo paralisar e meus punhos se fecharem.

Um ataque de Comensais liderado por Rodrick Carrow.

Ia acontecer. Agora.

– Menina Granger! – choramingou Becky.

Balancei a cabeça, estremecendo quando ouvi um novo grito do lado de fora da Torre.

– ESTÃO CHEGANDO! CHAMEM OS DIRETORES!

Vi, através da janela, o vislumbre das tentativas desesperadas de um feitiço de proteção circular o castelo.

Ia ser um massacre.

– Hermione! – Rony me sacudiu.

– Eu não estou pronta – solucei – tem que ser eu. Eles estão aqui por minha causa.

– Não, não tem que ser você – ele rosnou – vamos conseguir... temos que achar os outros...

– Você tem que avisar nossos amigos – murmurei – eu...

– Não vou á lugar algum... vou ficar com você.

– Agora, Rony! – gritei, exasperada – tenho que falar com a diretora!

Rony me encarou, estremecendo ao ouvir mais gritos aflitos lá fora, mas apanhou sua roupa e se trocou rapidamente, sem tirar os olhos de mim.

– Você não vai sair atrás deles sem mim – ele disse, sério.

– Não vou – prometi, angustiada – agora vá!

Rony beijou minha testa, aflito.

– Nos vemos logo. Encontre-me no Salão.

Ele saiu desembalado porta afora.

– O que é isso no seu braço, Becky?

Vi, arfando, um bolo de tecido negro nos braços da minha elfa.

Becky me encarou, com os olhos vidrados.

– Achei que a senhorita precisaria disso – ela sussurrou – a senhorita não vai esperar, não é? Vai terminar a invocação...

Engoli em seco.

Eu não estava pronta.

Mas eu também nunca estive pronta pelos últimos sete anos.

– Me dê isso aqui, Becky – murmurei, decidida – trace um pentagrama no chão. Vamos acabar com isso.

_______________________O_____________________

Enquanto Becky desenhava o pentagrama no chão do dormitório, eu só rezava para que os bruxos das Trevas que se aproximavam tivessem honra o suficiente para oferecer sua patética oferta de rendição antes de atacarem.

Eu precisava de tempo.

“Por favor, que Rony e os outros estejam bem”, pensei amargurada, arrumando o capuz da capa que eu vestira por cima da roupa.

Becky terminou de traçar o círculo, tremendo de medo.

– Eles já estão perto? – indaguei enquanto entrava no centro do pentagrama.

– Estão vindo em formação de batalha, senhorita – Becky algavariou – devagar... é como se esperassem que terminássemos de nos preparar...

Conjurei um pouco de terra em minhas mãos, lançando-as numa das pontas da estrela.

Fiz o mesmo com a cuia de água, o frasco de vento e a tigela de fogo que invoquei em seguida.

– O espírito... – arfei – Becky... o que representa o espírito?

Becky me encarou, sem graça. Claro...

– Sangue, senhorita. Representa a vida.

Becky ergueu-me uma adaga de cabo preto, ornada com luas. Parecia angustiada.

Não tinha muito tempo.

Sem demora, cortei a palma de minha mão direita, inclinando-a para que as gotas rubras que brotaram em seguida caíssem na última ponta do pentagrama.

O círculo se iluminou, adquirindo uma aura azulada, interligando os elementos que conjurei em meio á uma luz nebulosa.

Cinco fios de fumaça se ergueram, unindo-se no centro do pentagrama – unindo se em mim.

Senti, desde meus pés até minha cabeça, uma vibração forte e latejante me varrer por dentro. Os fios de fumaça se interligaram ao longo de meu corpo, formando círculos.

De dentro para fora, tinha a sensação de estar expandindo minha própria alma ao meu redor, iluminando-me, me aperfeiçoando.

Era como se todos os defeitos mundanos inerentes á meu corpo humano estivessem se desfazendo. Como se tudo em mim estivesse ficando maior e mais forte.

Eu sentia tudo em todo lugar. Eu via tudo em todo lugar. Ouvia tudo em todo lugar.

Agora eu sabia o que os elementos eram.

Não eram objetos sem vida. Faziam parte de mim, como um braço ou coração faz parte de um corpo.

Eu era os cinco elementos.

Eu não me transformava numa Wicca. Esse tempo todo, eu fui - e eu agora era - a própria Wicca. Regia os pilares mundanos a meu bel-prazer.

Nunca a magia que eu conhecia através de varinhas e feitiços das Trevas me pareceu tão fraca, inútil e desesperada.

– Senhorita! – Becky arfou, quando finalmente o círculo se dissipou.

Ela parecia paralisada de choque, enquanto tentava ver meu rosto embaixo do capuz.

Podia sentir, como se fosse minha própria respiração, o latejar sobressaltado da vida em minha elfa, sem mais nenhuma dificuldade.

– Vamos, Becky. Vamos encontrar os outros.

__________________________O____________________________

Enquanto descíamos a escadaria e deixávamos a Torre de Noble, eu sentia, por toda a parte, a vibração da vida de todos ao longo daquele lugar.

Sentia uma massa de corações palpitando não muito longe, no Salão Principal, onde todos deviam estar reunidos.

E, também não muito longe, sentia a palpitação vil da vida imerecida de dezenas de bruxos á apenas quilômetros atrás de nós.

– Becky... vá avisar Harry. Apenas ele. Não conte a ninguém sobre mim por enquanto.

Becky desapareceu com um estalinho.

Uma pessoa saiu de dentro do Salão, arfante.

Nyree me encarou, absolutamente pasma.

– Hermione? – ela veio até mim, apavorada – vão atacar o castelo... mas querem falar com alguém antes... oferecer rendição... – Nyree ficou estática – céus, o que houve com seus olhos?

– Nada – cortei-a – não diga nada á ninguém, Nyree. Ninguém pode saber disso... – murmurei, aflita – principalmente Rony.

– Hermione... – Nyree fungou – Rony desapareceu.

– O quê?

Não me importei com os archotes que arderam em chamas no corredor com minha reação. Nyree estremeceu quando percebeu.

– Não sabemos aonde foi – ela choramingou – procuramos por toda a parte... Maxime e McGonagall disse para todos ficarem dentro do castelo sem exceção... para nós não...

Senti uma vertigem tomar conta de minha mente. Vi Nyree envergar também, com as mãos na cabeça.

Não, não... aquilo já ocorrera uma vez. Sabia o que aconteceria.

Uma voz rascante e cruel cortou o ar.

Atenção, todos os que estão dentro do castelo.

Sabemos que todos estão confusos e assustados. Não viemos fazer guerra sem motivo. Devem estar se perguntando por que escolhemos esse momento, ou por que estamos aqui.

Não queremos causar mais nenhum motivo de perdas e mortes. Viemos com apenas uma exigência.

Vocês ainda não me conhecem. Mas em breve conhecerão, pois serei eu que, nos próximos anos, irei reger toda a ordem do mundo bruxo. Sou o novo Wicca de seu tempo.

Ouvi gritos de choque e indignação vindos do Salão principal em resposta.

Se todos se renderem sem reagir, nós seremos misericordiosos. Pouparemos todas as vidas que estiverem aqui.

A única coisa que reivindicamos é que nos entreguem a sua própria Wicca.

Alguns com certeza já sabem a quem me refiro. Outros só suspeitam, desde que se iniciou o evento que vocês promoveram nos últimos meses.

Dirijo-me diretamente á você, Terceira Semente. Você sabe o que faremos se não se entregar. Você pode se sacrificar de boa vontade, nos permitindo extirpa-la como Wicca. Pode se unir a nós e, como segunda em poder, reger um glorioso governo sobre todos. Não pode escapar da profecia.

Mas, se não se entregar, iremos atacar, e você jamais conseguirá salvar todas as pessoas que aí estão. Vai ver todos sofrerem até a morte, vai ver seus amigos arderem em chamas, verá o garoto que tanto ama ser destruído sem piedade. E, finalmente, terá o seu fim. Se você acha que matar um animal com fogo a torna perigosa, é por que você não faz ideia do que é poder. E, se não fizer a decisão certa, farei questão de lhe mostrar o verdadeiro poder.

Vocês tem meia hora para decidirem.

Mais gritos se seguiram quando a voz desapareceu.

Nyree arfou, soluçando, com as mãos no rosto.

– Hermione... – ela meneou a cabeça, aflita – você não pode. Não pode se entregar, nem pode lutar sozinha. E se não estiver preparada?

A voz de Rodrick Carrow havia entrado em minha cabeça como um veneno repulsivo. Senti o ódio latente e reprimido de tantos meses finalmente infiltrar-se em minhas veias.

– Não vou deixar ninguém se machucar por minha causa – olhei para Nyree, vendo-a tremer ao encarar novamente meus olhos – sabe que vou fazer isso, todos querendo ou não.

– Granger! – ouvi alguém gritar meu nome no corredor.

Era a professora McGonagall. Ela se aproximou ansiosa de nós, parecendo espantada ao me ver.

– Granger... você se invocou? - a diretora estava perplexa – não devia ter feito isso... pode não estar pronta!

– Não sei se você percebeu, professora – minha voz saiu baixa e letal – mas o Wicca Negro que matou meu tio e vários Comensais da Morte estão todos do lado de fora desse castelo, prestes á massacrar todos aqui... essa não é a melhor hora para se preocupar comigo.

A professora me olhou, desolada. Nyree não parecia mais animada.

– Sabe que não pode fazer tudo isso sozinha, Granger. Todos aqui devem lutar, nem que seja apenas para ajuda-la.

– Não posso deixar... é a mim que eles querem – olhei-a, tácita – é a mim que eles vão ter.

– Pode impedir os demais, Granger – McGonagall me olhou de volta, séria – mas eu e Leopold não abriremos mão disso. Acredito que seus amigos também não – ela baixou a cabeça - devemos isso ao seu tio.

Ouvi a porta do Salão Principal finalmente se escancarar. Centenas de pessoas saíram de dentro do Salão, entrando no corredor.

E todas pararam imediatamente assim que me viram, envolta pelo capuz negro.

McGonagall se adiantou, ficando ao meu lado. Nyree segurou meu braço.

Os funcionários do Ministério, incluindo Atena, estavam completamente tensos. Já os professores e alunos pareciam apavorados. Vi, em meio aos rostos aflitos, Harry, Gina, Neville e Luna me encararem, confusos.

– Senhoras, senhores, alunos e professores – ela declarou – acredito que tenham ouvido a mensagem do bruxo das Trevas que está lá fora, e que entendam o fato de que um Wicca Negro está ameaçando esta escola. Também devem compreender que, durante todo este tempo, uma de nós inadvertidamente carregava a mesma sina, e que não se mostrou até agora por razões óbvias. Mas não podemos continuar ocultando isso na circunstancia em que nos encontramos. Está na hora de vocês verem com os próprios olhos.

– Professora – Parvati disse em meio aos alunos – então aquela aula da senhora... – ela arfou, compreendendo – quem está embaixo do capuz?

Todos olharam para mim.

– Gostaria que fosse em circunstancias mais favoráveis – McGonagall suspirou, erguendo o braço em minha direção – mas, devo apresentar á vocês nossa própria Wicca, descendente de Helena.

Estava tensa e temerosa com a reação da multidão, mas sabia que não adiantaria nada esperar.

Baixei o capuz e abri a capa, me revelando a todos.

Houve um recuo geral, várias arfadas sobressaltadas e alguns gritos.

– Hermione? Hermione Granger? – Jeniffer levou as mãos á boca.

Draco Malfoy estava boquiaberto. Teria sido uma cena cômica se não fosse a situação amedrontadora.

Vi quase todos se entreolharem, parecendo com medo, chocados com minha aparência, alguns desconfiados.

Esperei ouvir um grito de “ataquem ela!”, mas nada acontecia.

A multidão continuava estática.

E, então, o insano aconteceu.

Vi todos – todos, sem exceção, mesmo os alunos da Sonserina, que, no caso, devia ser de má vontade – baixarem a cabeça para o chão, curvando levemente o corpo.

Reverências...

Recuei, quase horrorizada com o absurdo da situação.

McGonagall, pelo contrário, parecia satisfeita. Quase orgulhosa.

Jennifer ergueu novamente a cabeça, com os olhos brilhando de ansiedade.

– Então, Granger... vamos acabar com eles no tapa?

– O quê? – encarei-a, me sentindo quase culpada quando ela se encolheu de medo com meu olhar – ninguém aqui vai lutar além de mim.

– Vem com essa – Dino entrou na frente da multidão, seguido de Harry, Cho e Gina.

– A gente já entrou em meia dúzia de batalhas com você, Hermione – Cho sorriu – não vai ser agora que nós vamos perder essa mania. Quero é ver você impedir a gente. Isso sim seria mostrar a Wicca que veio.

– Ela tem razão – Gina cutucou Cho, olhando para a multidão atrás dela – devemos isso á você depois de tudo que andou fazendo. Salvou a gente uma vez... só vamos ajudar e retribuir o favor. E nem quero saber se você quer ou não, sua cachorra – ela completou, sorrindo afetada.

– Mas não foi ela que começou essa lambança? – Draco exclamou, recebendo vários olhares fuzilantes – tá bom, tá legal, a trouxinha ali é nossa heroína, ela vai nos salvar, etc., etc. – ele me olhou, irritado - não tá mais aqui quem falou.

Madame Maxime parecia incomodada, mas também convencida. Krum me encarava o tempo todo, abobado, parecendo não saber como reagir. Atena, estranhamente, não parecia muito surpresa, o que confirmava minha teoria de que já sabia sobre mim esse tempo todo.

Harry se adiantou, erguendo o rosto para todos ali.

– Vários de vocês já confiaram em mim uma vez – ele falou – mesmo quando não sabiam o que aconteceria. Mesmo quando eu mesmo não confiava no que eu faria. Acho que está na hora de todos aqui depositarem novamente essa mesma confiança em outra pessoa.

– Então é isso... e não, Hermione, não importa se você quer ou não – Neville finalmente chegou na frente – vamos lutar. Todos que quiserem irão lutar. Não vai fazer nada sozinha.

Os alunos de Beauxbatons olhavam para os de Hogwarts, completamente aturdidos.

Madelaine me surpreendeu ao ir para a linha de frente, com o braço erguido.

– Vamos lutar, Beauxbatons! Per nosse escola! – ela sorriu para mim – per nosse campeam!

Uma gritaria vigorosa começou entre os alunos franceses.

– Per nosse escola!

– Vamos lutar também – Krum se ergueu na frente – Durmstrang não ficará parada diante dessa invasão. Sega! – ele ergueu o punho, recebendo exclamações vigorosas de seus alunos.

Antes que Nyree abrisse a boca, porém, eu a impedi.

– Não. Você não vai. Não vou ser responsável por deixar Tamahine órfã. Você vai encontrar Darel e se esconder até tudo acabar.

– Não pode me impedir – Nyree vincou a testa, teimosa.

Ela se encolheu outra vez quando conjurei uma chama em minha mão.

– Acha mesmo que não posso? – suspirei, revirando os olhos quando vi alguns recuarem com o fogo em minha palma – por favor, não façam besteiras... fiquem junto dos alunos mais novos. fiquem em segurança.

Nyree cruzou os braços, mas baixou a cabeça, concordando.

– Então, está decidido – McGonagall assentiu – Todos que maiores de idade que estiverem dispostos á lutar vão nos acompanhar. Maxime, Hagrid, cuidem para que os alunos mais novos fiquem em segurança e não se envolvam, por favor. Assim que sairmos daqui, iremos lutar contra os Comensais. Hermione provavelmente tentará cuidar do Wicca Negro, o que não isenta ninguém de tentar ajudar. Alguma pergunta?

– Eu tenho... – Dino brincou – no céu tem pão?

Ele baixou a cabeça quando McGonagall o fuzilou com os olhos, sussurrando “brincadeira, professora”.

Senti aquela vibração ao meu redor aumentar. Várias dezenas de palpitações vigorosas, prontas para lutar comigo e por mim...

E que poderiam se extinguir em breve.

Sentia meus olhos formigarem ao pensar nisso.

Mas Gina tinha razão. Não podia impedi-los.

– Esperamos suas ordens – Harry sorriu, erguendo a mão – nossa Grande Wicca.

Nunca tinha reparado – mesmo já controlando o quinto elemento – no como o ribombar da vida de meu amigo – de meu irmão - era diferente do de outros.

Era alto, vigoroso, mas latejante. Um coração que já havia sofrido por uma vida toda.

Apanhei sua mão, sorrindo.

– Vamos para a briga outra vez...

Enquanto me virava em direção ao hall de entrada do castelo, meu coração, que ribombava o eco de centenas de outros que me acompanhavam ao redor, sentiu a dor da falta de um deles, que eu não conseguia captar. Um coração que eu queria saber aonde diabos havia se metido e que eu queria que estivesse em absoluta segurança agora.

“Ah, Rony...”, minha mente soluçava “onde você está? Não faça nenhuma loucura, por favor...”

Para onde foi Rony? – Gina me perguntou.

– Não sei – guinchei, preocupada, ouvindo os passos que vinham atrás de mim – só espero que esteja escondido e fora de perigo... céus...

Quando chegamos ao hall, todos pararam defronte ao imponente portão de entrada. Senti várias pessoas respirarem fundo. Ouvi o som de varinhas e facas sendo apanhadas.

– Mandaremos apenas um representante inicialmente, antes que todos saiam – McGonagall decidiu – Leopold...

Vi o gato alaranjado atravessar a multidão e se por na frente de todos, ficando de pé e ficando na forma de meu velho amigo. Ignorei o arfar de surpresa de todos.

– Leopold... – arfei, segurando seu braço.

Ele sorriu para mim.

– Vou ficar bem, Hermione – ele apertou carinhosamente meu pulso – é com você que deve se preocupar... e eles não farão nada enquanto você não aparecer... – ele fechou a cara ao falar o nome de Rodrick – o Wicca Negro não é burro de fazer alguma coisa sem saber que você não irá se render... tem seu próprio código de honra. Um código ridículo e cruel, mas tem.

Ele se virou para o portão, acenando para mim.

– Nos vemos logo...

Quando ele desapareceu portão afora, senti como se tivessem arrancado uma parte de meu estômago. Tentava acompanhar a pulsação de Leopold, mas ela se afastava cada vez mais em distância.

Eu imaginava quantas pessoas teriam que morrer para que eu não sentisse mais nada além de dor.

– Pare – Harry segurou meu pulso – vai ficar tudo bem. Essa é a ultima hora em que você vai querer se descontrolar.

Assenti. Ele tinha razão.

O tempo parecia lento enquanto esperávamos, tensos, do lado de dentro do castelo.

Foi quando eu senti a pulsação de Leopold desaparecer de meu campo que as portas se abriram.


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Notas finais do capítulo

Esperando ser apedrejada - ou não - aqui hehe
Beijos e até o próximo!



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