A Maldição da Wicca escrita por FireboltVioleta


Capítulo 20
Wicca's Training




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HERMIONE

Minha cabeça latejava.

Eu estava consciente? Não sabia dizer.

Era como se eu estivesse presa dentro de uma redoma de vidro dentro de minha própria mente. Eu estava consciente, mas não conseguia me mover ou abrir os olhos.

Ouvi vozes ansiosas ao meu redor.

– Ela pode despertar á qualquer momento...

– O processo de síntese provavelmente foi cansativo,... dê tempo para que ela se recupere.

Tentei me lembrar do que acontecera... mas as lembranças pareciam irritantemente encobertas por fumaça.

Ao mesmo tempo, me sentia perfeitamente bem fisicamente. Aliás, mais do que bem. Como se pudesse derrubar um rinoceronte assim que levantasse.

– Hermione? Hermione, está me ouvindo?

Rony... arfei mentalmente,sentindo vontade de chorar. Ah, Rony... devia estar tão assustado...

Eu mal me lembrava do que havia acontecido...

Senti uma mãozinha pequenina e enrugada segurar a minha.

– Menina Granger? Está ouvindo Becky, senhorita?

O guinchinho choroso de Becky me deixou penalizada. Coitadinha da minha elfa.

– Leopold... – ouvi uma voz feminina e severa murmurar. McGonagall! – deveria ter vindo falar comigo bem antes... se eu já soubesse da existência disso aqui... teria orientado a Srta. Granger muito melhor.

– Teria como resolver isso antes do Torneio começar? – Rony indagou – tudo que minha namorada menos precisa é de atenção adicional com essa loucura toda!

Finalmente, uma nesga de luz atravessou a escuridão em que me encontrava. Pisquei, me esforçando para enxergar.

Aos poucos, os rostos ao meu redor entraram em foco, completamente pasmos.

– Professora? Rony? – murmurei, grogue.

Todos sorriram para mim. Mas pareciam tensos, quase temerosos. Por quê?

– Como se sente, Granger? – McGonagall perguntou, segurando meu pulso.

– Estranha... – me ergui devagar, ficando surpresa quando Becky e Leopold recuaram vários passos.

Rony me ajudou a levantar, e, por fim, consegui ver onde estava.

Era uma grande redoma de pedra, iluminada apenas por uma fresta circular no centro do teto. Tinha vários pilares pequenos circulando uma parte do chão. Mesmo com a iluminação fraca oferecida pela fresta, o ambiente era claro, e permitia ver tudo que havia ali, desde os archotes em forma de dragão que havia nas paredes, até a mesa entalhada de pedra em que eu me encontrava sentada.

– Bem vinda á Redoma da Wicca – Leopold sorriu.

– Uau – arfei, maravilhada. Era um lugar muito bonito, que emanava uma magia ancestral e solene que eu nunca sentira antes.

– Não sente... nada diferente? – Rony perguntou, vergando o pescoço para ver meu rosto abaixado.

– Não... por que deveria sentir?

Becky parecia muito sem graça ao responder.

– A senhorita começou á sintetizar os primeiros quatro elementos... agora tem que treinar o uso deles para controla-los... aqui – ela gesticulou para as pilastras no centro da redoma.

Saí da mesa, finalmente me dando conta de que estava de lingerie quando fiquei inconsciente na noite anterior. Céus!

Olhei para meu corpo, ficando surpresa ao me ver vestida com um conjunto de vestes pretas, composto por um tipo de bustiê justo de seda negra e uma saia suave que cobria minhas pernas, levemente aberta em uma das abas. Um delicado par de luvas compridas cobria meus braços.

Becky corou.

– Ah... o senhor Granger pediu a Becky que mandasse fazer uma roupa digna de Wicca para a menina Granger quando... quando ela viesse para cá. Algo confortável para que minha senhorita usasse durante as invocações... Becky vestiu a senhorita enquanto dormia...

– Puxa – dei uma volta, procurando a aba da saia, fazendo todos rirem um pouco – é linda... obrigada, Becky.

Era verdade. Eu estava me sentindo fantástica naquele vestuário incomum. Especial, de um jeito bom...

Rony ainda me encarava cautelosamente, como se esperasse alguma reação explosiva minha. Por que parecia tão curioso? Eu estaria tão diferente assim?

Foi quando dei de cara com o espelho adornado atrás de mim que descobri o que chocava todos.

– Meu Deus! – arfei, escandalizada.

Passei as mãos no rosto, espantada, até chegar á uma mecha de cabelos pretos como anoite perto de meu ombro.

Meus cabelos estavam assustadoramente negros e compridos – batiam em minha cintura agora – e eu estava com uma leve palidez na pele, imperceptível com a luz do sol.

Mas foram os olhos que me assustaram.

No conjunto, uma mulher assustadoramente bonita, de cabelos pretos e olhos prateados brilhantes, como sangue de unicórnio, me encarava de volta do espelho.

Quem era ela? Eu só havia visto algo assim quando via imagens e pinturas de Morgana LeFray , Joana D’Arc e Guinevere. Aquela não era eu... era a figura de uma mulher poderosa, intimidante, que parecia paralisada de choque enquanto me devolvia o olhar.

Eu quase não me reconhecia.

– Leopold? – murmurei, assustada – isso é... normal?

– Sim... está é você como Wicca, Hermione – Leopold me deu um aperto tranquilizador no braço – enquanto estiver dominando os elementos, essa será você. Está é sua “eu” dominadora dos elementos. Seu tio também tinha aparência diferente quando estava conjurando.

– Mas dá para esconder isso, não é? – disse, apavorada. Como ia andar por aqui com uma aparência daquelas? No Torneio Tribruxo, ainda por cima?

– É o que vamos tentar fazer aqui – McGonagall se adiantou – vamos tentar fazer com que você libere o excesso da síntese dos elementos para que volte á aparência normal. É como o processo de animagia... assim que você aprender à se controlar, poderá frear ou ocultar qualquer manifestação Wicca de poder, incluindo sua aparência conjuradora. Mas, para isso, vamos ter que procurar ajuda-la ainda hoje nisso.

– Vai ficar tudo bem, Hermione – Rony riu, acariciando meu rosto – e, convenhamos – ele sussurrou para que só eu ouvisse – você está realmente um estouro com essa roupinha apertada.

– Tarado – murmurei, antes dele se afastar, rindo, para que Leopold se aproximasse de mim.

– Tem ideia do por que esse processo começou? – ele perguntou, curioso.

Olhei para Rony, corando.

O que McGonagall dissera? As invocações de Wiccas se iniciavam quando os conjuradores sofriam emoções muito fortes, não era?

Eu ia lutar dez vezes contra o Wicca Negro antes de admitir o quanto estava sentindo felicidade, prazer e carinho de modo superlativo na noite passada, na frente do meu ex-gato de estimação.

– Não – menti, corando mais ainda.

Se ele percebeu a mentira, não comentou nada.

– Venha... – Leopold me levou até o entro da redoma. Um pentagrama no chão unia os cinco pilares que havia ali, um em cada ponta da estrela – fique no centro, dentro do Pentagrama.

Obedeci, sentindo Rony me observar em silêncio. O que ele devia estar achando de toda aquela loucura?

Becky se adiantou e encheu a tigela de pedra que havia em um dos pilares com a água de um jarro. Em seguida, pegou um punhadinho de terra dos bolsos do vestido e colocou no segundo pilar. No terceiro, um pouco de folhas secas de outro bolso e, finalmente, usou a própria magia para conjurar um fogo amarelado nos galhos da última tigela.

– Becky, pode fazer as honras? – Leopold sorriu para Becky.

– Sim... – Becky parecia feliz em me ensinar – menina Granger, primeiro, relaxe e feche os olhos.

Relaxar? Aquela diabrete superdesenvolvida queria que eu relaxasse, com tudo aquilo acontecendo? Maluca...

Revirei os olhos para mim mesma, e os fechei em seguida, respirando fundo.

– Pense em algo que faz você ficar muito feliz – Becky continuou, animada.

– Uma lembrança? – indaguei.

– Pode ser... pense nela...

Pensei um pouco, tentando pescar alguma lembrança feliz. Era quase impossível, dada minhas experiências com Harry e Rony, mas havia...

Pensei no dia em que Rony havia me levado á uma sala de aula vazia, dizendo que me amava... era uma das lembranças mais maravilhosas que eu tinha...

– Sim... – arfei, ainda de olhos fechados.

– Se concentre nela – Becky esganiçou – agora, tente fazer com que essa lembrança saia para além da sua cabeça... faça com que ela se transforme em algo que possa ser visto... ou segurado...

– Quer que eu expanda a lembrança em forma de uso dos elementos? – traduzi, confusa.

Sem poder ver, ainda assim, sabia que Becky tinha corado.

– Sim, senhorita.

Concentrando-me de volta na lembrança, lembrei-me do beijo bobo que Rony havia me dado logo em seguida... havia sido tão bom, tão carinhoso... me senti, pela primeira vez em sete anos, como se pisasse nas mais macias nuvens do céu...

– Olhe, Weasley! – Leopold riu, parecendo maravilhado.

Abri os olhos, ainda tendo o juízo de manter meus pensamentos na lembrança, e vi que as folhas que Becky jogara na tigela dançavam em espiral na minha frente, como um pequeno tufão dentro de uma cuia.

– Emoções positivas e suaves – comentou Leopold, quando finalmente consegui fazer as folhas voltarem á tigela – normalmente são essas que regem o ar e a água... não que fogo e terra sejam regidas por emoções ruins... mas sim por emoções mais fortes e instintivas... – ele suspirou – embora emoções ruins quase sempre façam os elementos fogo e terra dobrarem em poder... e perigo.

– Então tenho sempre que sentir ou pensar emoções boas se quiser me controlar – deduzi, pensativa.

– É aconselhável – Rony riu – agora, se você passar noventa por cento do tempo com raiva do McLaggen, não vai ter teto que aguente.

Estreitei os olhos para ele, brincalhona.

Para choque geral, um jato fino e veloz de água espirrou da tigela na direção de Rony, encharcando seus cabelos.

Ele arregalou os olhos, boquiaberto.

Leopold riu, espantado, fazendo coro com Rony.

– Impressionante... você parece já ter uma familiarização intrínseca com os elementos... Hermione, eles não parecem intervir em você... - ele se boquiabriu – parecem idolatrar você... Como essa pequena aqui – ele indicou Becky – não vai ser preciso muita coisa para treina-la, Minerva... olhe só o como ela já disciplina a água e o ar!

– Claro, Leopold – fiquei surpresa com o sorriso de orgulho que a diretora me lançou – você está falando da aluna mais fantástica para quem tive o prazer de lecionar.

Corei, ficando envergonhada com o elogio.

– Bom, vamos dar um jeito primeiramente em sua aparência, não acha? O resto pode esperar... – Leopold se adiantou – vá descansar um pouco... precisamos dar um jeito nesses seus olhos até hoje á noite... uma boa tardinha de sono deve ajudar.

– Dormir? – ri – acabei de descobrir que sou um tipo de feiticeira estrondosa e poderosa e você quer que eu durma?

– Ou isso, ou vamos nós dois para um quartinho terminar de resolver a conversa de ontem – Rony ergueu a sobrancelha, parecendo se morder para não rir – essa coisa de alisamento seguido de desmaio está ficando chata.

“Como é que é? Mas nem que o hipogrifo espirre!” pensei. Olhando feio para Rony e continuei conjurando a água em silêncio, fingindo que não escutara.

Leopold riu, deu alguns tapinhas brincalhões nas costas Rony e se recostou na parede, observando minha brincadeira boba.

Eu estava maravilhada com o que podia fazer apenas com as minhas emoções e lembranças. Fascinada, observei a água se contorcer em espiral na tigela quando levantei a mão.

Mas aqueles eram só uns punhadinhos de cada elemento. O que eu poderia fazer com uma quantidade muito maior deles?

– Olhe só para isso – McGonagall arfou, sorrindo, enquanto a nuvem de água que dançava acima da tigela tomava uma forma distinta. Em alguns segundos, um minúsculo cachorrinho terrier feito de água pulou para fora de um buraco líquido, abanando o rabinho.

Rony riu, dando um sorriso envergonhado. Mas Leopoold parecia confuso.

– É o meu Patrono – Rony explicou para Leopold, ainda sorrindo, de braços cruzados.

Ele lançou um olhar em seguida que me deixou completamente sem graça. Parecia absurdamente orgulhoso de mim.

Voltei á me concentrar na tigela de água, tentando fazer mais alguma coisa.

Porém, senti uma tontura golpear minha cabeça. Bambeei um pouco, com o corpo fraquejando bizarramente para trás.

– Hermione! –Leopold e Rony vieram correndo em minha direção para me ampararem. Ambos seguraram minhas costas para que não caísse. Becky deu um gritinho lá de seu canto.

– Ah... – arfei, surpresa. O que aconteceu?

– Está cansada – Leopold revirou os olhos com uma expressão severa – eu lhe disse para ir descansar.

– Como assim? – e lá se ia minha animação boba em poder brincar com os elementos. Me ergui devgar, ainda tonta.

– São suas primeiras invocações – Leopold explicou – você vai se esgotar facilmente no começo. Com o tempo, vai aos poucos poder conjurar uma quantidade maior dos elementos por mais tempo... porém, como eu disse, vai precisar de muito treinamento... e repouso – ele acrescentou, estreitando os olhos.

– Entendi – choraminguei, chateada. E eu já ia achando que era a Rainha do Pentagrama. Que ingenuidade a minha.

– Não se engane, Granger – McGonagall parecia achar graça em minha chateação – está tudo aqui dentro... – ela apontou para meu peito - você é uma bruxa extraordinária com poderes que serão extraordinários... só precisa ter paciência.

– Ah, que saco – resmunguei, fazendo todo rirem.

– Bom, pelo menos você já deu um jeitinho na aparência... – Rony comentou, me observando – assim que nós te levantamos, ahn... olhe só...

Apanhei a mecha de cabelo que ele virou para meu rosto. Realmente, ele havia voltado à cor normal, ligeiramente mais curto do que meu cabelo assustadoramente bonito de Wicca.

– Os olhos? – murmurei, curiosa.

– Também... – Rony estremeceu levemente – voltaram ao normal.

– A senhorita conseguiu expulsar o excesso da síntese, menina Granger – Becky deu um sorriso cheio de dentes – agora pode voltar á escola até a próxima vez!

– Esperem um pouco – olhei indagativa para Leopold e McGonagall – então, eu vou ter que vir aqui periodicamente treinar o poder dos elementos?

– Sim... se você quiser reger e domar estes poderes, Hermione. Caso contrário, quando menos esperar, se seu emocional ficar abalado ou alterado, os elementos podem sair de seu controle... e aí, só os céus poderão prever os estragos – Leopold me olhou, sério – não é o que você quer, certo?

– Claro que não... – respondi, receosa – vou vir, sim... eu... – engoli em seco, - eu preciso me controlar... quero ter uma vida normal quando... tudo acabar.

De repente, me lembrei da profecia que lera no pergaminho que Leopold nos entregou.

Aquela parte de que eu escolheria entre a Luz e as Trevas me apavorava. Eu tinha medo de que, quando eu estivesse menos atenta, o poder dos elementos me dominasse, assim como fizera com os Wiccas Hebart e Helena. Eu não queria acabar como eles... precisava dominar os elementos antes que eles fizessem isso em mim.

De qualquer forma, se eu rejeitasse as Trevas, eu teria que me confrontar com o tal Wicca Negro. E, se não morresse, teria que destrui-lo.

O pesadelo na noite passada veio em minha mente, e fiquei ainda mais chocada... o Wicca Negro era filho de Alecto!

– Leopold... – gemi – o Wicca Negro, o descendente de Drii, é um Carrow?

Leopold piscou, pesaroso.

– Sim... como você descende de Helena e ele de Drii, pode-se afirmar que vocês tem parentesco em comum.

Senti-me enjoada. Eu era parente da família da assassina de Fred?

– Chega - Rony falou, segurando meu braço. Olhei espantada para ele, sentindo um puxão no estômago ao vê-lo com a expressão tão séria – ela não tem que se preocupar com isso agora, Leopold... vocês mesmos já prometeram ajuda-la quanto a isso... Hermione não precisa ficar mais estressada com essa loucura toda do que já está...

– Tem razão, Sr. Weasley – McGonagall assentiu – por ora, é melhor voltarmos para Beauxbatons e continuarmos mantendo segredo sobre tudo isso. A última coisa que todos precisam, após o que aconteceu em Hogwarts, é de mais motivos para pesar e pânico.

– Muito bem – Leopold não parecia muito contente com nosso leve descaso ao seu comentário, mas não se manifestou – acho melhor retornarmos á escola, então. Seus amigos devem estar preocupados.

Assenti, abraçando Rony. Becky, Leopold e a diretora se dirigiram á saída da redoma – uma porta de pedra que McGonagall afastou com a varinha -, e, com uma última olhada naquela que seria minha nova segunda casa, acompanhei-os com Rony ao meu lado.

_____________________O_____________________

Quando finalmente voltamos á Beauxbatons, contamos tudo á Harry, Gina, Neville, Luna, Darel e Nyree, na Sala Comum de Noble. Leopoid, para evitar perguntas, voltara á ser meu gato Bichento – estava encolhido no sofá do outro lado da sala, dormindo – e a diretora fora para o escritório de Madame Maxime, explicar por que diabos a lamparina do pátio estava derretida.

– Isso... – Harry se boquiabriu – é doentio demais...

Darel lia o pergaminho da profecia como se fosse uma máquina de escrever. Quase esperei que ele gemesse um “plim” á cada final de linha.

– Caramba, Hermione – Gina olhava para mim, espantada – você vai ser a bruxa mais memorável do nosso tempo... – ela olhou para a expressão “como é?” de Harry e gaguejou – a segunda mais memorável, quis dizer.

– Queria comer atemoia – Nyrre comentou, para quebra total do ambiente. Todos riram, enquanto Darel piscava para Becky , que estava acocorada atrás do sofá, como quem diz “quebra o meu galho”. Becky desapareceu, provavelmente entendendo a indireta, enquanto Darel acariciava, completamente bobo, a barriga da nossa amiga.

– Desejo, amiga? – indaguei, sorrindo.

Nyree corou.

– Ahn... sei lá... acho que sim...

– Bom, chega de tensão, gente. Vamos falar de coisas mais descontraídas – brincou Neville – como foi sua semana escamosa, Rony?

Mas que p... – Rony falou algo que me fez guinchar “Ronald Abílio Weasley!” – precisa me lembrar desse mico?

– Sim.

– Dane-se... só não foi uma completa babaquice por que minha namorada estava comigo – Rony sorriu para mim.

– Puxa saaaaco.... – bocejou Gina, revirando os olhos.

– Sou mesmo – Rony bufou.

Eu ia fazer alguma piadinha inteligente para rebater o comentário mala de Gina, mas fui interrompia por alguém que saiu sem delicadeza alguma da lareira pela rede de flu.

Rony e eu quase afundamos no sofá de espanto quando reconhecemos a inesperada visitante.

– Posso saber o que andaram aprontando nas propriedades de Harold Granger, Srta. Granger?

Oliviene Black nos encarava irritada, com os braços cruzados e um papel de aparência nada simpática nas mãos.


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