One of These Days escrita por Nightshade


Capítulo 1
Just My Luck


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!!!!



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Era o fim do ano letivo em Hogwarts e eu estava vestida em meu uniforme da Corvinal e segurando meu malão. Ao meu lado estava a minha melhor amiga, Alícia Sidley, com os cabelos curtos, ajeitando seu uniforme da Sonserina.

“Argh! Cansei! Não vou mais usar essa gravata.” Disse ela, jogando a gravata longe e depois agarrando meu pulso e me arrastando. “Vamos. Eu preciso falar com a Gina Weasley.”

Parei de repente.

“E o que você precisa falar com a Gina?” Levantei as sombrancelhas.

Alícia fez cara de inocente.

“Ah, você sabe...Algumas coisinhas sobre isso...Algumas coisinhas sobre aquilo...Algumas coisinhas sobre como era Tom Riddle...”

Eu a encarei incrédula.

“Alícia! A menina deve ter passado o maior terror da vida dela e você quer saber mais sobre isso?”

“Exatamente. Ela precisa desabafar.”

Eu sabia que Alícia não ouviria meus protestos, então me limitei a ouvir a conversa entre ela e Ginevra de braços cruzados.

“Então como ele era?” Perguntava Alícia sem nenhum tato.

Gina correu os dedos pelos cabelos cor de fogo e suspirou.

“Alto, cabelos castanhos, vestes da sonserina com um distintivo de monitor, olhos azuis se não me engano...”

“Nossa.” Cortou-a Alícia de modo estranho. “Bonito, monitor e sonserino. Pode haver algo melhor?”

Gina a olhou espantada.

“Ele tentou me matar!”

Alícia a olhou de cima a baixo.

“Bem...Me parece que você ainda está viva.”

“Vamos Alícia, eu quero lhe mostrar algo que ganhei dos meus pais na semana passada.” Achei que já era hora de intervir, já que era muito provável as duas começarem um duelo.

Quando voltamos ao corredor deserto e nos sentamos em nossos malões, Alícia se virou para mim com os olhos castanhos brilhando de curiosidade.

“Então, o que é?”

Procurei em meu bolso o vira- tempo prateado e o ergui.

“Uau! É lindo!” Ela o segurou e me devolveu. “Mas é melhor você guardar ele e tomar cuidado para não quebr...” Nesse momento ela foi interrompida por alguns grifinórios que passaram correndo e nos atropelando, me fazendo soltar o vira- tempo e tudo a nossa volta retroceder muito rapidamente.

Foi como em um piscar de olhos, Estávamos sentados em nossos malões, no mesmo corredor com algumas diferenças intencionais e sem grifinórios nos atropelando. Mas eu sabia o que havia acontecido, e pela expressão no rosto de Alícia ela também sabia.

Nós havíamos voltado no tempo, só nos restava saber para quando.

Eu iria avisar Alícia que precisá.vamos pedir ajuda, mas ela olhava algo por cima de meu ombro.

“Cabelos castanhos, olhos azuis, vestes de segunda mão...”

Franzi a sobrancelha.

“Você está passando muito tempo com o Draco Malfoy.” Falei antes de me virar e ficar sem palavras.

Mas eu não fiquei sem palavras porque o garoto que vinha em nossa direção era lindo de morrer...Fiquei sem palavras porque ele se enquadrava perfeitamente na descrição de Gina. Ele era Voldemort.

“TOMMY!!!” Alícia gritou, sorriso e acenando como uma louca. Infelizmente eu não estava com presença de espírito para puxá-la pelo braço e se esconder.

Riddle se aproximou de nós. Os olhos azuis frios e inexpressíveis fixos em Alícia.

“Senhorita, eu acredito que não nos conhecemos e mesmo que eu a conhecesse, não acho que daria tanta intimidade para que me chamasse assim.” Ele disse um pouco seco, mas Alícia não prestava atenção. Ela olhava para o rosto dele, mas especificamente seu nariz...

“O seu nariz é tão lindo.” Ela falou essa frase em tom quase emocionado e eu senti toda a cor do meu rosto se esvair.

Riddle franziu levemente a sobrancelha.

“Desculpem-me, mas quem são as senhoritas?” Ele perguntou charmosamente.

“E-eu sou Mia, quero dizer, Amélia Greene e ela é Alícia Grey.” Falei mentindo nossos sobrenomes e inventando uma história. “Somos estudantes transferidas de Durmstrang, já conversamos com o diretor e fomos selecionadas.” Apontei para meu uniforme e para o de Alícia. “ Eu sou da Corvinal e ela da Sonserina.”

“Mas o primeiro dia de aula foi ontem.” Apesar dele não demonstrar, eu percebi que Riddle estava desconfiado .

“Viemos em Chave de Portal.” Alícia decidiu me ajudar. “E precisamos falar com o professor Dumbledore. Você pode nos levar até ele Tommy?”

A expressão de Riddle ficou – se possível – ainda mais fria ao ouvir o nome de Dumbledore.

“Meu nome é Tom Riddle e me acompanhem por favor.”

Não demorou muito para chegarmos até a sala de professor Dumbledore.

“É aqui senhorita Grey, senhorita Greene.” Ele nos encarou sorrindo levemente de lado. Olhou Alícia e depois me encarou de forma estranha, um pouco avaliativa. Depois se virou e começou a caminhar em direção as masmorras. Tentei ignorar a sensação que senti quando o olhar de Tom Riddle encontrou o meu.

“Vamos bater?” Sussurrou Alícia e eu bati na porta.

“Entre” Disse uma voz calma.

A sala do professor Dumbledore era completamente arrumada e organizada. Dumbledore estava jovem, com os cabelos acajus sobre os ombros . Mas os olhos eram os mesmo, azuis e brilhantes.

“Ao que devo o prazer, senhoritas?” Ele perguntou bondosamente

“Professor...” Alícia tomou a frente e isso não era bom sinal. “ Preste bem atenção nessa frase que eu irei dizer porque ela irá explicar tudo: A culpa é dela! ” E apontou para mim.

Revirei os olhos e comecei a explicar o ocorrido para Dumbledore que ouvia tudo atentamente. No final, ele prometeu que daria um jeito de consertar o vira-tempo. Nós seríamos estudantes comuns e transferidas.

“Não contem nada para ninguém, nem falem do futuro.” Foi seu último aviso.


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Notas finais do capítulo

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