O Começo do Fim - Gregos e Romanos escrita por Nick Evans, Richard Augusts


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Voltamos, semidivos! 4 cap está aí! Espero que gostem! Nossos agradecimentos à toDAS que comentaram e favoritaram, já que só são garotas! (N/A: tá reclamando do que, cara? ~Nick) (N/A: não interrompa o meu discurso! ~Rick) Enfim, continuem lendo e acompanhando a fic... Digamos que as emoções começam agora!
E só especificando... Quando eu (Rick) for comentar, usarei semidivos, e quando o Nick comentar, usará cupcakes! Ok? Só pra não ter que ficar usando assinaturas nos finais...
Boa Leitura!



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Piper saiu de seu chalé, quando o sol ainda estava nascendo. Leo e Nico estavam conversando no refeitório, junto com Quíron. Annabeth estava saindo do seu chalé, mas parecia estar acordada há bastante tempo. Ela estava com a adaga presa na calça, revelando somente o cabo da arma.

As duas andaram juntas novamente até a Casa Grande, talvez ainda mais nervosas que no dia anterior. Quíron estava raspando os cascos na grama, preocupado.

Como Nico iria apenas ajuda-las naquela missão – e raramente ficava no acampamento –, ele cumprimentou as meninas, com um aceno de cabeça.

– Acho que não há a necessidade de Argos levar vocês para o Olimpo – Quíron disse, olhando para o enorme navio voador no gramado.

– Iremos com o seu descendente singular – Leo disse, abrindo um sorriso.

– Como? – Quíron perguntou.

– Nada, esquece. Argo II nos espera! – o garoto continuou.

Annabeth e Piper sorriram. Nico continuou sério, como sempre. Os quatro andaram até a escada de corda para o navio e subiram a bordo. Quíron despediu-se com um aceno de mão. Logo, os semideuses estavam passando sobre as construções antigas do Acampamento Meio-Sangue.

O treinador Hedge estava na cabine. Havia dormido ali, considerando os restos de latinhas de refrigerantes e pedaços de batata-frita no chão de madeira. Ele assistia atento a um dos seus episódios de MMA.

– E lá vamos nós mais uma vez! – Piper disse, entrando no corredor para os quartos.

Annabeth apoiou-se à beirada do navio, deslumbrando a água entrando pela Long Island. De cima, o acampamento era minúsculo, mas ela ainda sim podia sentir o cheiro de morangos vindo dos campos. Nico aproximou-se dela e também ficou ali, olhando para a paisagem.

– Como estão as coisas lá embaixo? – Annabeth perguntou.

– Quer saber como meu pai está reagindo a isso tudo? – Nico perguntou, com o vento bagunçando seus cabelos negros.

– Também – ela respondeu.

– Tudo está muito estranho... Ele parece estar mais preocupado do que o necessário. Até Perséfone parece estar assim – o garoto disse.

Annabeth pensou em dizer algo, mas resolveu não levar adiante.

– Onde Percy está? – Nico perguntou.

– No acampamento romano, junto com Jason – ela respondeu. – Por quê?

O garoto pareceu corar um pouco, mas respondeu rapidamente:

– Apenas percebi que ele não estava aqui e fiquei curioso... Eu acho que vou para um dos quartos!

Nico deu meia-volta e andou rapidamente até o corredor do navio, com as mãos nos bolsos do casaco preto. Stygian, sua espada de ferro estígio, estava presa em sua costas.

Os prédios de Nova York aproximavam-se rapidamente do navio. Leo estava comandando a estrutura de bronze celestial com seu controle de Wii, o que ele fazia com a maior facilidade do mundo. Annabeth já tentara manejar o leme mais desenvolvido do mundo, mas não tinha tanta técnica. Certa vez, ela levou o Argo II para uma montanha, e se não fosse Leo para virar o controle 90º graus, eles teriam colidido. Desde desse dia, ela nunca mais havia pegado no controle.

– Quer dizer que iremos invadir o Olimpo? – Leo perguntou.

– Mais ou menos isso – Annabeth disse, vendo ao longe o Empire State. – Pelo menos não iremos precisar subir 600 andares até lá em cima.

– E se algum deus menor achar que isso for uma invasão e querer nos derrubar?

– Tyson controla a segurança do Olimpo. Acho que ele não vai querer fazer isso! – ela disse.

Imediatamente, Hedge saiu da cabine brandindo seu bastão.

– Alguém disse invasão, derrubar e segurança? – ele perguntou, pronto para realizar um dos seus golpes de MMA.

– Está tudo bem, treinador – Leo disse, erguendo os olhos entediado por ter que falar aquela frase inúmeras vezes num dia.

– Droga! Acabei de aprender um golpe novo, querem ver? – o sátiro perguntou.

– Não! – os dois responderam juntos, o que fez Hedge voltar à cabine.

Aos poucos, eles começaram a subir mais alto e passar das nuvens sobre o importante prédio da cidade. Seguidamente, as construções gregas da casa dos deuses ganharam forma.

– Preparando-se para pousar! – Leo gritou, fazendo Nico e Piper virem ao convés do navio.

Tyson, o meio-irmão ciclope de Percy, percebeu a chegada dos semideuses e deu sinal para não atacarem. Após alguns segundos, o casco de bronze tocava as calçadas do Olimpo.

Todos desceram do navio e ganharam um abraço apertado de Tyson, até Nico, que pareceu que iria ter um infarto quando o ciclope se aproximou.

– Onde está meu irmão? – Tyson perguntou, olhando para o convés do Argo II, esperando ver Percy descendo as escadas.

– No Acampamento Júpiter, resolvendo algumas coisas importantes – Annabeth respondeu.

– Ah – o ciclope pareceu ficar mais desanimado. – Zeus os espera para a reunião – ele continuou, apontando para a Sala dos Tronos.

– Ele disse que vem te visitar quando puder, Tyson – Annabeth disse, provocando um sorriso no rosto do ciclope.

Os quatros semideuses andaram até a enorme construção sustentada por colunas gregas. Eles entraram na sala e viram Poseidon e Zeus conversando ao fundo, na forma humana dos deuses. Quando os dois irmãos perceberam a presença dos adolescentes, pararam de conversar.

– Até que enfim chegaram! – Zeus disse, aproximando-se.

– Quíron disse que precisava conversar conosco – Annabeth disse.

– E realmente preciso. Acho que todos já sabem que um olimpiano está sendo acusado como traidor. – o deus continuou, e depois olhou para Nico. – Por que o filho do deus acusado está os ajudando nessa missão?

– Pra provar o contrário – Nico disse, tranquilo.

Zeus pareceu pensar um pouco.

– Acontece que temos as provas necessárias para comprovar nossa hipótese, garoto – ele disse. – E você e os outros irão juntar as restantes!

– Deixe o garoto, Zeus – Poseidon intrometeu-se. – Vamos ao que realmente interessa.

O deus olhou para Poseidon e por fim assentiu.

– Certo. Eu os convoquei para essa reunião por que precisamos passar algumas coisas para vocês. Deverão ir para o submundo o mais imediatamente possível – disse ele, entregando um mapa para cada um deles. – Em cada um desses mapas, está o que deverão fazer quando chegarem lá.

Todos olharam para o desenho. Cada um teria uma função específica. Nico pareceu não gostar nem um pouco daquilo, mas não disse nada.

– Esses lugares destacados é onde terão que procurar as pistas, que irão descobrir sozinhos – Zeus continuou.

– Está certo. E se não conseguirmos as pistas? – Piper perguntou.

– Ainda não pensamos nisso. Mas se após a ultima tentativa de muitas lá embaixo falhar, vocês podem voltar e nos contar o que aconteceu.

– Hummm... E nós viemos aqui para receber um mapa? – Leo perguntou. – Nem um chá, biscoito ou suquinho?

– Valdez! – Poseidon o repreendeu, mas não adiantou muito.

– Talvez um passeio com Afrodite ou algo assim? – o garoto continuou.

– Valdez!

– Até com Atena serve!

Annabeth chutou com força sua canela, fazendo o garoto parar.

– O que quis dizer com isso? – ela perguntou.

– Foi algo mal pensado, desculpa – Leo respondeu, temendo que Annabeth cortasse seu pescoço com sua adaga.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram, cupcakes? Espero que não tenha nenhum erro bobo, pois esse capítulo foi feito meio rápido. Desculpa pela demora pra postar! Continuem comentando, ou comentem pela primeira vez, que seja! Prometo para vocês que o próximo será postado mais rápido. Talvez segunda-feira mesmo! Obrigado a todos que acompanham!



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