Meu nome é Oliver Queen escrita por SweetBegonia


Capítulo 1
Meu nome é Oliver Queen


Notas iniciais do capítulo

Oliver fala de sua vida mas por uma visão diferente.

Conta como ele chegou onde está hoje: sendo o homem mais feliz do universo.



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Meu nome é Oliver Queen...

Por cinco anos...bom essa parte da história você já conhece, então não faz sentido eu contar novamente...

Mas talvez a história que você não saiba sobre mim seja a de como eu me apaixonei pela minha, inicialmente, técnica de TI...que depois se tonou minha parceira...depois minha amiga...minha garota e depois, quando me permiti, a mulher da minha vida!

Por onde eu começo...

Posso começar pelo dia em que entrei no escritório dela pela primeira vez...

Seu sorriso embaraçado quando começou a tagarelar sobre eu e meu pai morto...e sobre como ela ficava incrivelmente linda com aquela caneta vermelha entre os lábios....

Meu Deus! Eu podia tê-la beijado ali mesmo....mas eu só confirmaria para ela que eu era ainda o grande cafajeste que eu fui antes da ilha e que por força maior eu ainda teria que fingir ser.

Enfim...deixei de lado meus desejos e daquele momento em diante meus únicos sorrisos verdadeiramente sinceros seriam por ela e para ela.

As coisas foram se complicando em minha vida...minha opção de ser o vigilante de Starling City não me deixava muito tempo para o amor e essas coisas normais da vida.

Surgiram inimigos perigosos e que colocaram a vida de muita gente em risco. Malcon Merlyn foi o primeiro...seu ataque ao Glades destruiu a cidade, matou mais de 300 pessoas, incluindo meu melhor amigo (seu filho diga-se de passagem) e quebrou minha família de uma maneira irremediável...muitos dos segredos que me seriam cobrados mais tarde iniciaram ali.

E apesar de tudo isso ela sempre esteve do meu lado, me dando força...apoio...carinho...e compreensão...

Depois de tudo o que houve eu não suportei a dor e fugi...me isolei no único local onde ninguém imaginaria me procurar.

Claro, ela imaginaria...e num belo dia lá estava ela...no local que para mim era um inferno. Seus cabelos loiros presos num rabo de cavalo...sua falação constante e sua preocupação genuína com meu bem estar.

Quando ela pisou naquela mina, meu coração parou por alguns segundos...e quando eu a tirei de cima da mina e caímos com nossos corpos unidos no chão e eu pude sentir o corpo delicado dela debaixo do meu...bom...por um momento quase esqueci de tudo e me entreguei ao desejo de beijar aqueles lábios lindos que ela tem.

Incrível como consegui me segurar e levantar sem demonstrar nada.

Ela me trouxe de volta naquele dia e me mostrou que eu poderia ser o vigilante e que eu poderia honrar meu amigo e continuar a fazer justiça....sem matar...ela me transformou numa pessoa melhor...em alguém em que as pessoas poderiam acreditar.

Depois disso ela foi sequestrada pelo Conde Vertigo. Não consigo nem me lembrar daquela noite onde pela primeira vez eu me desesperei com a possibilidade de perdê-la. Eu queria ter acertado todas as flechas da minha aljava naquele homem só por ter tido a audácia de tocar nos lindos cabelos dela e por ter feito com que ela sentisse medo.

Quando ela me pediu desculpas por ter tido que voltar a matar...em vez de dizer que por ela eu faria qualquer coisa, eu mataria qualquer pessoa que ousasse feri-la....eu me contive e disse parte da verdade...que eu não tive escolha...por que ela estava em perigo.

Bom, cheguei a conclusão que eu poderia ser um monge...porquê toda vez que eu a olhava tinha uma vontade louca de beijá-la...de me declarar.

Mas na minha vida as coisas só pioraram...e eu a arrastei junto comigo. Meu pior inimigo voltou para transformar minha vida e a vida de quem eu mais amava num inferno...e ele conseguiu.

Assassinou minha mãe, destruiu a minha cidade e...

E para capturá-lo eu corri o risco real de perdê-la para sempre.

O meu plano para derrotar Slade passou por uma “falsa” declaração de amor de minha parte...

Mas eu juro por tudo que há de mais sagrado...que nenhuma das palavras que saiu da minha boca naquela noite eram mentira.

Antes disso ela me disse que eu não estava sozinho..que ela acreditava em mim...me dando assim forças para lutar, para continuar.

Eu não sei em qual momento específico eu passei a amá-la...em qual dos momentos em que ela sempre esteve do meu lado eu deixei de vê-la como uma amiga e passei a vê-la como a mulher que eu queria do meu lado para o resto da minha vida.

Mas essa mesma vida prega peças na gente e por causa do meu plano ela se afastou um pouco de mim. Estava magoada e eu sabia que ela me amava...eu vi isso nos olhos dela, na mansão, quando eu disse as palavras e ela pareceu acreditar por um segundo.

Eu a magoei e por isso acho que nunca vou me perdoar.

Mas podia tentar consertar...

Depois de derrotarmos Slade a cidade passava por uma paz relativa e incentivado pelo meu amigo John eu finalmente criei coragem e a chamei para jantar.

Ela estava uma deusa em seu vestido vermelho, com seus lindos olhos azuis prestando atenção em minhas palavras e se permitindo ter esperanças, assim como eu.

E então aquela explosão acabou com tudo.

E eu me vi obrigado a protegê-la de mim mesmo...

No hospital, apesar de ter que afastá-la de mim para garantir sua segurança, eu me declarei...

“Não me peça para dizer que não te amo”

Que porcaria de declaração tinha sido aquela? Não foi a toa que depois disso ela foi embora, mesmo depois de eu tê-la beijado.

Quando me lembro daquele primeiro toque dos lábios dela nos meus eu me perco na lembrança...foi como me sentir em casa, seguro...sem medos e com forças para enfrentar qualquer coisa.

Claro que depois tudo desmoronou novamente.

Sarah, minha amiga...minha alma gêmea...não no sentido amoroso...mas no sentido de que ela foi por muito tempo a fonte da minha sanidade e eu tenho certeza que fui a dela...o assassinato dela me quebrou de uma maneira indescritível.

E quem estava do meu lado? Dizendo-me as verdades e me impedindo de me transformar numa sombra do eu que poderia ser?

Quem me jogou na cara que estava indo embora porque não iria me ver morrer ali e me vez perceber que mesmo sendo o herói que minha cidade precisa eu poderia ter sentimentos??

Que sacudiu meu mundo saindo dele e partindo para outra cidade, mesmo que temporariamente?

Enfim...ela é minha vida e eu não poderia deixá-la escapar.

Primeiro eu tinha coisas a resolver: buscar minha irmã era a primeira...depois encontrar o assassino de Sarah e colocar a cidade novamente nos eixos.

Para minha total surpresa o assassino da minha amiga era a mesma pessoa que transformou minha irmã numa guerreira treinada...Malcon Merlyn...o meu inimigo, aquele que eu achava que tinha matado...

E eu quase a perdi pela segunda vez. O psicopata quase a matou...ela ficou dias no hospital para meu total e completo desespero.

Eu o derrotei e quase paguei um preço alto demais por isso. Mas graças a minha irmã o pior não havia acontecido.

Os eventos daquela noite ainda estão confusos para mim...pois a partir do momento que a vi ferida direcionei todas as minhas forças para salvá-la e protegê-la.

Decidi que não sairia mais de perto dela e quando ela saiu do hospital eu estava lá.

Quando ela passou por momentos difíceis na sua recuperação eu estava lá. Ser flechada duas vezes pode deixar uma pessoa muito debilitada, por algum tempo.

Foi ali, quando estava cuidando dela...quando passava meus dias dividido entre a empresa e a casa dela, revezando com Thea, e a noite fazendo as rondas que percebi finalmente que eu poderia conciliar o meu ser Oliver Queen com o meu ser Arrow.

Foi durante um passeio no parque. Era a primeira vez que ela tinha saído de casa depois do hospital.

John, Lyla e a pequena Sarah estavam conosco.

Ela parecia feliz de uma maneira que eu nunca tinha visto. Seu sorriso era claro e iluminava mais que o sol. Eu a olhei e percebi que meu mundo se resumia a ela. Sem ela eu só seria uma pessoa vazia e sem objetivos, provavelmente já estaria morto.

Eu tinha deixado minhas neuras de lado e estava disposto a ser o melhor que poderia ser por ela e para ela.

Não tinha me rendido ao meu desejo de beijá-la. Não tinha mais tocado no assunto. Ela parecia fraca demais para isso.

Mas quando voltamos do parque ela parecia melhor.

Jantamos e eu pedi para conversarmos. Ela concordou...

E eu abri meu coração...falei tudo o que tinha guardado durante todo aquele tempo...disse com as palavras certas que a amava e vi suas lágrimas de alegria correrem por seu lindo rosto.

A beijei com ternura, amor e desejo...a amei com cuidado e mostrei para ela que ela era meu mundo.

Desde aquele dia, uma ideia vem rondando minha cabeça...e eu já não posso mais ignorá-la.

O que me traz ao dia de hoje.

O dia que decidi pedi-la em casamento. O dia em que minha vida vai ser decidida.

Faz um ano, hoje, que eu quase a perdi. Escolhi esse dia, pois foi quando eu me rendi ao amor que sempre senti por ela...desde aquele primeiro sorriso.

Comprei flores, encomendei um jantar (não sei cozinhar, isso é fato!) e me preparei para o primeiro momento inesquecível da minha vida.

Mas não foi como planejei...havia imaginado que jantaríamos e ao final do jantar eu me ajoelharia a seus pés, como ela merecia, e a pediria.

Mas ela tinha outros planos...me seduziu, me levou para nosso quarto e me amou com seu corpo e sua alma.

Horas depois exautos, felizes...ela me surpreendeu mais uma vez quando me tirou dos meus devaneios e disse com aquela voz macia:

- Oliver...

- Huumm...

- Poderíamos nos casar...teríamos um apartamento...tomaríamos café tarde, depois de nos amarmos de manhã...brigaríamos por uma besteira qualquer e depois faríamos as pazes nos amando de novo...teríamos a geladeira cheia de pizza, sanduíches e coca cola....sentaríamos na sala de pijama e passaríamos o dia sem fazer nada pelo simples prazer de não ter o que fazer...a noite defenderíamos a cidade e quando chegássemos em casa nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, ouvindo sua respiração. Eu riria de algo sem motivo e você perguntaria por quê...e eu não responderia...não seria necessário...

Enquanto ela falava aquilo meu peito se encheu de alegria e eu estava extasiado.

Ela era definitivamente a mulher perfeita!

- Isso foi um pedido de casamento, Felicity Smoack?

Ela riu daquele jeito e me olhou daquele jeito que só ela me olhava e acenou um sim com a cabeça.

Eu não aguentei e a beijei com meu corpo e minha alma, sussurrando um eu aceito entre um beijo e outro.

E assim...ela se tornou definitivamente e oficialmente a minha mulher. Tornando-me o homem mais feliz e completo do universo!!!


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Notas finais do capítulo

Bom gente me falem tudo, ok?
Se odiaram, se gostaram...se amaram!!!

Bjus....e desde j obrigada para quem leu!