Whole Lotta Love escrita por mlleariane
Notas iniciais do capítulo
Pronto, a catapora se foi!
E agora, o que será que aguarda o nosso casal?
Beijo, Ari ;)
Kate superou bem a catapora, principalmente depois de Capitã Gates lhe dizer que seus dias não seriam descontados das férias, e sim contados como licença saúde. Ela teve que aguentar algumas piadinhas de Espo e Ryan sobre as pequenas marcas que ficaram ainda por alguns dias, mas tudo bem, descontaria num momento oportuno.
O melhor de tudo é que tanto ela quanto as crianças haviam se recuperado muito bem. A rotina da família finalmente tinha voltado ao normal.
Ou quase...
Estavam Castle, Kate, Espo e Ryan tentando entender um caso quando o celular de Castle tocou. Era o número da escola das crianças, e ele se distanciou para atender.
Um tempo depois, chamou Kate em um canto.
Castle: Temos um probleminha na escola.
Kate: Alexander brigou de novo?
Castle: Não. Na verdade eu ainda não sei o que aconteceu, a diretora quer falar pessoalmente comigo ou com você. Mas o problema foi com Johanna.
Kate: Com minha princesa?
Kate estava realmente surpresa. Johanna era esperta, corria e brincava com todos. Mas não era de confusão, e nas brigas com o irmão sempre acabava perdendo.
Castle: Eu vou até lá. Depois a gente conversa em casa, ta?
Kate: Ta.
Os dois deram um beijo rápido.
Kate: Mas me mantenha informada!
Ela disse ainda antes de Castle sair.
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Castle só ligou dizendo que Kate não acreditaria no que tinha acontecido, o que deixou a detetive mais curiosa ainda, e fez o máximo para chegar mais cedo em casa.
Kate: O que? – ela se levantou do sofá surpresa.
Castle: Eu não consigo parar de rir.
Kate: Rick, isso é grave!
Castle: Mas é divertido.
Kate o encarou brava.
Kate: A diretora disse que o menino chorou por horas! E ainda por cima os pais dele querem saber que tipo de coisa falamos para ela.
Castle: Ok, talvez seja um pouco grave.
Kate: Um pouco grave? Rick, eu nunca mostrei a arma ou as algemas para eles.
Castle: O que não quer dizer que eles não te vejam chegar todos os dias e guardá-las no armário.
Kate: Já passou da hora de conversarmos sobre isso.
Castle: Eu vou chamá-los.
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Kate: Jo, você sabe que fez uma coisa errada na escola hoje, não sabe?
Johanna olhou para a mãe com seus olhos azuis doces. Alexander estava junto na conversa, pois Kate e Castle decidiram que a conversa deveria englobar os dois.
Kate: Jo, por que você disse para o Louis que a mamãe poderia prendê-lo?
Johanna: Porque é verdade.
Alexander: Você prende as pessoas, mamãe.
Castle queria rir, mas segurava.
Kate: Sim, a mamãe prende as pessoas. Mas só as pessoas ruins.
Johanna: Louis é ruim, ele pisou no meu pé.
Kate: Porque você o empurrou primeiro.
Johanna: Porque ele me deu um beijo e eu não gostei.
Castle: Como eu amo essa minha filha!
Kate: Castle!
Castle: Ok.
Kate: Vamos por partes. Primeiro, meus amores, eu quero que vocês entendam que a mamãe não prende qualquer pessoa, mas só aquelas que realmente fazem algum mal, como machucar os outros. Segundo, a mamãe não prende crianças.
Alexander: Você devia prender as crianças que não fazem as tarefas.
Kate: Bem, eu não preciso fazer isso, a professora já faz.
As crianças se olharam sem entender.
Kate: Quem não faz tarefa não sai da sala na hora do recreio, não é?
Johanna e Alexander fizeram que sim.
Kate: E vocês também não podem dizer para as outras crianças que a mamãe tem algemas e uma arma.
Alexander: Mas você tem.
Johanna: E guarda lá em cima.
Kate: Mas a mamãe usa aquilo para trabalhar. Alguma vez vocês já viram a mamãe usando isso aqui?
“Não” – os dois responderam juntos.
Kate: Exatamente. Porque isso não é brinquedo. E a mamãe só pode usar isso porque é policial. E o que uma policial faz?
Alexander: Você prende as pessoas que fazem coisas erradas.
Johanna: Porque você sempre quer o bem das famílias.
Castle: E um policial nunca prende uma criança.
Castle completou, e os quatro se olharam.
Kate: Entenderam por que vocês não podem dizer às outras crianças que a mamãe pode prendê-los?
Alexander: Porque você não pode.
Kate: Exatamente. E eu não faria isso só porque Louis acha minha filha uma gatinha – ela piscou para a menina.
Johanna: Mamãe, eu o empurrei porque eu não gosto dele.
Castle: Você está certinha, minha princesa. Tem que empurrar mesmo.
Johanna: Eu gosto do Henry. Se ele tivesse me beijado eu não iria empurrá-lo.
Castle: O que?
Kate começou a rir, mas Castle e Alexander ficaram sérios.
Castle: Senhorita Johanna, que história é essa de beijo na escola heim?
Johanna olhou para o pai e abaixou os olhos.
Alexander: Não se preocupa papai, eu não vou deixar ninguém beijar a Jo.
Castle: É isso mesmo filho.
Alexander: A gente pode brincar agora?
Kate: Sim, vocês podem.
Os dois se afastaram um pouco.
Castle: 6 anos e ela já beija na escola?
Kate: Rick, o garoto deu um beijo no rosto dela. No rosto! Você tem noção de como isso é inocente?
Castle: Ninguém beija minha menininha!
Kate: Como você é machista e fofo defendendo sua filha!
Kate apertou as bochechas dele e o beijou.
Castle: Você sabe que essa conversa toda sobre algemas me fez pensar em uma coisa...
Kate: É mesmo?
Castle: Faz um bom tempo que você não realiza uma prisão.
Kate: Eu realizei uma duas horas atrás.
Castle: Uma prisão em nossa cama.
Kate: Ah... e o que o acusado fez para ser preso?
Castle: Roubei o coração de uma detetive durona.
Kate: Isso é um crime grave...
Castle: Gravíssimo.
Kate: Talvez eu tenha que usar outros artifícios.
Castle: Tipo o que?
Kate: Meios de tortura para fazer o acusado confessar.
Castle: Como aquela lingerie que só abre com a chave? Você foi malvada com aquilo, Kate.
Kate riu sexy, passando os dedos na boca.
Castle: Eu mal posso esperar – ele a puxou para seu colo, mordendo sua orelha.
Kate: Ai! Quem tortura aqui sou eu, não você!
Castle: Isso é o que nós vamos ver...
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Mais tarde...
Kate: Amooorr ... olha o que eu achei – ela sorriu maliciosa mostrando um par de algemas de couro. Castle sorriu da cama, esperando ela se aproximar. – Está pronto pra ser meu prisioneiro? – ela falou subindo na cama – porque eu vou fazer loucuras com... ei!
Castle virou-se por cima dela, roubando as algemas de sua mão.
Castle: Não meu amor, quem vai ser prisioneira hoje é você.
Kate: Rick, você não vai se atrever...
Castle: Eu já me atrevi – ele disse prendendo-a na cama.
Kate: Richard Castle!
Castle riu e mordeu os lábios, admirando-a.
Castle: É a visão do paraíso.
Kate: Você vai ver o que eu vou fazer com você quando me soltar daqui!
Castle: Me diz, o que você vai fazer? – ele aproximou seus olhos dos dela, encarando-a. Os dois ficaram assim, e de uma respiração ofegante, Kate começou a respirar devagar.
Kate: Eu vou... eu vou...
Castle sorriu e beijou-a com paixão, deixando-a quase sem ar. Depois foi despindo-a, e Kate até que estava gostando daquilo, embora não admitisse.
Castle: Eu poderia passar a noite com essa visão... – ele admirou o corpo dela nu, e ela não conteve um sorriso.
Kate: É só isso?
Castle: Não. Agora eu vou começar o que realmente interessa.
Kate: E o que realmente interessa?
Castle não respondeu, apenas redesenhou o corpo todo de Kate com sua boca, fazendo-a gemer aos seus toques.
Kate: Amor, você ta me enlouquecendo – ela suspirou ao senti-lo entre suas pernas.
Castle a encarou sem vergonha. Sua boca subiu de novo o corpo dela, parando em seu pescoço e dando uma mordida.
Kate: Aaaaaaai! Isso doeu! Vai ficar uma marca.
Castle: Uma marquinha sexy.
Kate: Você vai sofrer tanto quando eu sair daqui, Castle!
Castle: Não vejo a hora – ele mordeu-a de novo.
Kate: Aaaai!
Castle: Era pro outro lado lado não ficar com ciúme.
Kate: Você vai me pagar por isso!
Castle: Que jeito, se você está algemada e eu estou bem livre? – ele provocou, descendo por entre suas pernas e alcançando sua intimidade com os lábios.
Kate: Ai Rick...
Castle: Sabe quando você faz isso comigo e diz que eu tenho que implorar?
Kate: Rick...
Castle: Hoje é sua vez.
Kate: Rick, por favor...
Ele parou e a encarou.
Kate: Por favor.
Castle sorriu realizado e atendeu à súplica dela, penetrando-a e movimentando-se rápido, fazendo-a atingir o orgasmo mais de uma vez. Quando gozou, deitou-se em seu corpo, e sussurrou ao seu ouvido que nunca tinha sentido tanto prazer, ao que ela concordou com o pouco de fôlego que lhe sobrava.
Os dois ficaram assim entregues até se recuperaram. Castle então pegou as chaves e resolveu soltá-la.
Castle: Pode me bater agora que eu não vou nem ligar.
Kate: Te bater? Eu vou é te promover a capitão da minha delegacia.
Os dois riram e se abraçaram.
Castle: Nem ficou tão marcado – ele passou a mão pelo pescoço dela.
Kate: A sua sorte é que meus cabelos tampam isso. Se não...
Castle: Se não o que?
Kate: Eu...
Ele a encarava com um sorriso.
Kate: Eu não sei o que ia fazer. Eu te amo seu...
Castle: Gostoso é a palavra que você está procurando.
Kate revirou os olhos e o puxou para si de novo. Abandonaram as algemas e se amaram mais algumas vezes, agora livres, apenas presos um no corpo do outro.
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