Whole Lotta Love escrita por mlleariane


Capítulo 19
Escola


Notas iniciais do capítulo

"Com certeza você entrou na minha lista de pessoas preferidas, primeiro por escrever fanfics maravilhosas e segundo por postar novos capítulos com grande frequência ..." (Grazi)

Obrigada, Grazi! Fico tão feliz que você e todas as outras estejam gostando!
Eu posto rápido porque não gosto de histórias muito grandes (sempre prefiro fazer fics curtas), mas como essa tem se estendido (já estamos no cap. 19!), se eu demorar vai perdendo um pouco do clima. Então sempre que dá estou aqui :))

Meninas, estou MUITO FELIZ com a repercussão da fic! Eu continuaria mesmo que tivesse uma única leitora me acompanhando, mas me deixa muito feliz entrar aqui e ver 10,12 comentários por capítulo! Obrigada mesmo!

As crianças estão crescendo, gente!! E claro, aprontando! Vamos ver como foi o início deles na escola??

ps: Escola - tipo uma creche, pois eles ainda não estão em idade escolar propriamente dita.

Beijo, Ari ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/557386/chapter/19

“Papaaaaaaii”

Castle havia saído um minuto da sala e já ouvia Johanna chamando por ele. As crianças haviam falado “mamãe” primeiro, mas agora, se ganhasse 1 dólar por cada “papai” que ouvisse, já teria comprado umas 10 casas nos Hamptons.

Castle: Que foi princesa?

Johanna: O Alex jogou o Fluffy lá em cima – ela falou chorosa, apontando para o alto da estante.

Fluffy era um urso que Johanna não largava um só minuto.

Castle: Alexander, por que você fez isso? – ele falou bravo.

Alexander: Porque ela chutou meu caminhão – ele apontou para o caminhão, que estava do outro lado da sala.

Castle olhou para a filha, que o encarou emburrada, com os braços cruzados. Johanna tinha seus olhos azuis, mas o olhar bravo de Det. Beckett. Não era nem de Kate, era o olhar da detetive mesmo.

Castle: Por que você fez isso, Jo?

Johanna: Porque ele falou que o Fluffy é feio – ela fez um bico.

Castle: O Fluffy não é feio – Castle disse olhando para o filho.

Alexander: É sim.

Johanna: Não é não!

Alexander: É sim.

Johanna: Não é não!

Johanna abriu o choro. Castle pegou o urso e entregou a filha.

Castle: Toma, meu amor, não precisa chorar. Ele é lindo.

Johanna: Obrigada, papai.

Castle: Por que você implica com o urso dela? – ele pegou Alexander.

Alexander: O Capitão América é bem maior e mais legal.

Castle: Concordo – ele falou baixo – mas meninas têm gosto diferente.

Alexander: Elas têm brinquedos estranhos. Olha aquela boneca que feia.

Castle: Tudo bem você achar a boneca feia, filhão, só não irrita sua irmã com isso, ta?

Alexander: Ta.

Kate: Oi meus amores – ela disse abrindo a porta.

“Mamãe!” – os dois correram em sua direção.

Kate abraçou as crianças, que já tinham pouco mais de dois anos, e olhou a quantidade de brinquedos espalhada pela sala. Os dois se soltaram dela e correram de volta para seus interesses.

Kate: Oi amor – ela beijou Castle.

Castle: Se você chegasse 5 minutos antes teria presenciado a Terceira Guerra Mundial.

Kate: Eles estão te enlouquecendo? – ela perguntou apreensiva.

Castle: Claro que não, amor.

Alexander: Papaaaaaaaaaaaaaii.

Castle respirou fundo.

Kate: Amanhã, Rick.

Castle: Amanhã o que?

Kate: Vamos ver uma escola amanhã.

Castle: Obrigado. – ele fez uma cara divertida, e Kate o abraçou. Castle era o pai perfeito, amava as crianças e se dedicava muito a elas. Mas já estava na hora dele retornar suas atividades, e também dos gêmeos conviverem com outras crianças.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Uma semana depois...

Kate: Rick, para de me olhar assim, você está me deixando aflita!

Castle: Mais aflita, você quer dizer.

Os dois se encararam.

Kate: Você acha que eles estão bem?

Castle: Será que devemos ligar?

Ryan: Claro que não – Ryan se intrometeu.

Kate: Ryan, como foi o primeiro dia de Sarah na escola?

Ryan: Chorou o tempo todo.

Kate e Castle se olharam.

Ryan: Mas a professora disse que é normal, a criança precisa de um tempo para se adaptar. Podem ficar tranquilos, se for algo que eles não consigam controlar, vão ligar para vocês.

Kate e Castle tentaram não falar mais sobre o assunto, mas ambos estavam preocupados. O máximo de crianças que os gêmeos conviviam era Sarah Grace e Juan Carlos, o filho de Lanie e Espo, que tinha completado 1 ano.

No fim do dia...

Os dois chegaram na escola e foram recepcionados pela diretora, sendo levados à sala dela.

Diretora: Apreensivos, não?

Kate: Sim.

Diretora: É normal, todos ficam.

Castle: E então, como eles ficaram?

Diretora: Alexander se saiu um pouco melhor, ele é mais expansivo, interagiu mais com outras crianças. Johanna chorou um pouco quando o irmão a deixou para brincar com outros meninos. As meninas da sala tentaram brincar com ela, mas ela recuou um pouco. Cedeu apenas no fim do dia.

Kate sentia o coração apertado.

Diretora: Mas eu quero ressaltar que isso é absolutamente normal. Gêmeos têm mesmo uma ligação forte. Os dois se saíram muito bem, em muitos casos as crianças não passam o período, e eles conseguiram.

Castle: Que bom – ele disse aliviado, e segurou a mão de Kate.

Kate: É, Sra. Sullivan, nós queremos ressaltar que as crianças devem ser entregues só a mim, meu esposo, Martha e Alexis, que são a avó deles e a irmã mais velha.

Castle: Nós fizemos uma ficha delas com os dados e uma foto.

Diretora: Sim, sim, eu me lembro. Vocês podem ficar seguros quanto a isso, nosso colégio tem um rigoroso sistema. Ninguém entra sem ser anunciado, e as crianças só são entregues mesmo ao responsável.

Kate: Nós agradecemos.

Diretora: E então, vamos buscá-los?

Kate abriu um sorriso. Os dois se levantaram e seguiram com a diretora por um corredor, que dava em uma sala toda colorida, ainda com algumas crianças entretidas com brinquedos. Parte dos alunos já havia ido embora.

Quando apareceram na porta, a professora chamou Alexander e Johanna, que estavam também brincando. Assim que viram os pais, as crianças correram até eles, cada um abraçando um, e depois trocando.

A diretora sorriu e saiu, deixando os quatro ali.

Johanna: Nós vamos pra casa, mamãe? – havia euforia na voz da menina.

Kate: Sim, meu amor, nós vamos.

Castle: Vocês gostaram de passar o dia aqui?

Alexander: Sim, tem outros meninos, nós brincamos de monstros, papai.

Castle: É mesmo?

Johanna: Eu não gostei – a menina emburrou.

Kate: Por que, princesa?

Johanna: Não tem o papai.

Castle: Vem cá meu amor – Castle abraçou a filha – lembra que nós combinamos que vocês ficariam aqui só um tempo por dia?

Ela fez que sim.

Castle: Então. Nesse tempo vocês vão fazer amiguinhos, aprender coisas novas...

Alexander: Desenhar.

Castle: Isso, desenhar. Mas será só um tempinho por dia, bem pequeninho – ele mostrou com os dedos – depois eu e a mamãe buscamos vocês de volta e vamos para nossa casa.

Kate: Tudo bem?

Johanna não respondeu, só se soltou dos braços do pai e escalou o colo da mãe. Os quatro foram pra casa.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

À noite...

Kate: Ela não gostou, Rick...

Castle: Amor, foi só o primeiro dia. Ela vai se acostumar.

Kate olhou para os filhos, que assistiam um dvd de músicas infantis, bem ensonados. Quando foram pegá-los, Johanna grudou no pai, e Alexander disse à mãe que queria dormir com eles. O casal assentiu, e as crianças ficaram entre os dois na cama. Era tudo muito novo, novas experiências estavam surgindo, e eles precisavam saber que os pais estariam ali por eles, sempre.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Kate: Ele fez o que?

Castle: Empurrou um garoto da sala.

Kate: Por que?

Castle: Ele não quis falar para a professora, e ela sugeriu que perguntássemos.

Kate: Ok.

Castle chamou Alexander, enquanto Alexis entretinha Johanna no quarto.

Kate: Alex, vem cá.

Os dois sentaram-se no sofá e o menino ficou em frente a eles.

Kate: Você empurrou um coleguinha na escola hoje?

Ele fez que sim.

Kate: Por que você fez isso?

Alexander: Porque ele falou que a Jo era namorada dele.

Castle: O que??

Castle se levantou exaltado, e o menino se assustou.

Castle: Quem é esse garoto?

Kate: Castle!

Castle: Você ouviu isso?

Kate: Ouvi, e senta aqui, Rick – ela o puxou – Filho, você não pode empurrar outra criança.

Alexander: O papai falou que eu tenho que proteger a Jo.

Castle: E tem mesmo. Estou muito orgulhoso de você, filho.

Kate: Castle, para! Alex, proteger sua irmã não quer dizer que você tenha que bater em alguém.

Castle: Às vezes isso será necessário...

Kate o repreendeu com o olhar. O garoto estava confuso.

Kate: Você tem que cuidar dela, mas não brigar com outros garotos, tudo bem? O que ele disse não é verdade.

Alexander: Eu não quero que a Jo namore.

Castle: Nem eu.

Kate não sabia com quem lidava primeiro, com o filho, que só tinha 3 anos, ou com o marido, que não tinha muito mais que isso também.

Kate: Ela não vai namorar. Vocês são crianças, ele disse isso porque a achou bonita. Ela não é linda?

Alexander: É, mas eu não quero que ele ache ela linda.

Castle sorriu. Aquele garoto era mesmo filho dele!

Kate: Aposto que você também acha algumas garotas bonitas... – Kate disse com jeitinho.

Alexander: A Julia e a Melissa são lindas.

Kate: Então meu amor, sua irmã também é linda.

Alexander fez uma cara sem entender muito bem. Johanna não era uma garota normal, ela era sua irmã.

Kate: Mas ela não tem um namorado. Vocês são crianças, são todos amiguinhos. E não podem brigar, ok?

Ele fez que sim. Kate deu um beijo no filho, e ele voltou para o quarto com Johanna e Alexis. Castle sorriu ao vê-lo andando pelo corredor, mas quando se virou, encontrou os olhos de uma Kate enfurecida.

Kate: O que foi isso, Castle?

Castle: Kate, ele está protegendo a irmã!

Kate: Castle, eles são crianças! Crianças! É um absurdo isso! E outra coisa, eu não quero os dois brigando na escola, e você pare de estimular isso.

Castle: Eu não estimulei isso.

Kate: “Estou muito orgulhoso de você, filho”.

Castle: Eu disse isso porque gostei do fato dele tentar protegê-la.

Kate: É, mas ele fez isso da forma errada.

Kate saiu brava, o deixando sozinho na sala.

Mais tarde, quando passava pelo corredor, viu Castle conversando com Alexander no quarto.

Castle: Filho, você não pode brigar na escola, eu e a mamãe não queremos isso.

Alexander: Mesmo se falarem que a Jo é bonita?

Castle: Mesmo.

Alexander: Eu não vou deixar ela namorar.

Castle: Nem eu. Mas nós vamos fazer isso de outra forma, ok?

Os dois bateram as mãos, combinando. Quando olharam para a porta, encontraram uma Kate sorrindo. Ela sabia que Johanna ia sofrer nas mãos dos dois, e tentaria impedir isso, mas no fundo, no fundo, estava muito orgulhosa de seu homenzinho ter puxado tanto ao pai. Alexander havia herdado todo o instinto protetor de Castle.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Whole Lotta Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.