Whole Lotta Love escrita por mlleariane


Capítulo 15
Bem-vindo de volta


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas!
A correria e a tendinite não me permitiram postar antes #sorry (vocês sabem que não costumo demorar para postar, mas é que não deu mesmo!).
Estou amando os comentários de vocês! Sempre leio pelo cel, não respondo na hora pq ele desconfigura tudo, mas já me certifiquei de responder todos agora mesmo ;)
Vira e mexe aparece uma leitora nova, que felicidade!
Estou muitíssimo feliz também pela recomendação que a Ana Beckett fez (sua linda!).
E quero agradecer também a todas que favoritaram :)

Todas estão in love com os gêmeos :) Johanna e Alexander são umas fofuras, não?

Beijo, Ari ;)



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"De novo?" - Castle disse enfiando a cabeça no travesseiro e apagou. Acordou assustado e viu que Kate não estava a seu lado. Levantou-se e encontrou-a no quarto dos bebês, sentada em uma poltrona amamentando Alexander.

Kate: Oi amor, você não precisava ter levantado.

Castle: Até porque se dependesse de mim ele estaria chorando até agora.

Castle se aproximou dos dois.

Kate: Rick, eu sei que você anda cansado. Você tem se desdobrado por nós.

Kate tinha razão. Aquele primeiro mês não tinha sido fácil. Os bebês acordavam bastante à noite e dormir era algo raro, já que durante o dia as visitas eram constantes. Castle dava todo o suporte à Kate, que tinha se mostrado tranquila em relação aos bebês, coisa que Castle jamais imaginava.

Castle: Você me surpreendeu tanto, Kate.

Kate: Você achava que eu não seria uma boa mãe é? – Kate disse trocando Alexander de lado. O menino continua mamando bastante.

Castle: Não, isso eu nunca tive dúvidas. Mas eu pensei que você teria mais dificuldades, mais medo.

Kate: Eu sei que sou a garota dos medos.

Castle riu e a beijou na testa.

Castle: Mas você tirou de letra.

Kate: Eu confesso que também me surpreendi. Eu tinha medo sim Rick, mas a partir do momento em que segurei os dois pela primeira vez, algo nasceu em mim. Apesar de ser tudo novo, e de eu não ter experiência nenhuma, parece que eu sei o que fazer.

Castle: Instinto materno.

Kate: Instinto materno – ela concordou, sorrindo para ele.

Castle: Eu só consigo te amar mais e mais.

Kate: Que bom, porque eu também.

Castle se inclinou e tentou alcançar a boca de Kate, mas Alexander parou de mamar e resmungou.

Castle: Ciumento. A mamãe não é só sua não!

Kate: Acho que nesse momento ele quer que eu seja – ela disse rindo.

Os dois continuaram ali até Alexander parar e quase adormecer. Castle o pegou no colo, embalando até que ele realmente dormisse. Depois voltaram para o quarto, e Castle o colocou no berço.

Kate: Eles estão acordando menos. É tão bom...

Castle: Bota bom nisso!

Os dois riram e Kate se virou para abraçá-lo, mas ele a impediu.

Castle: Não muito perto, amor.

Kate: Castle!

Castle: Você sabe que me deixa louco!

Kate: Nem um beijo?

Castle: Um beijo, mas sem encostar muito.

Kate se inclinou e o beijou de leve.

Kate: Eu prometo que quando puder te tirar desse sufoco vou fazer valer a pena – ela disse e piscou.

Castle: Não faz isso, Katherine Beckett-Castle!

Kate: Você está... – ela desceu os olhos pelo corpo dele.

Castle: Você me provoca!

Kate: Mas o que eu fiz?

Castle: Você existe! Acha pouco?

Ela sorriu convencida. Castle sabia mesmo como colocá-la lá em cima.

Castle: E o fato de eu encostar meu corpo no seu à noite não ajuda nem um pouco...

Kate: Tudo bem, eu posso dormir na sala... – ela fingiu.

Castle: Você não é nem louca!

Ele a puxou para a cama. Os dois caíram e ficaram se olhando.

Kate: Eu também sinto muito a sua falta.

Castle: Eu sei. Eu conheço seu fogo.

Kate: Vira para o outro lado que passa. – ela disse rindo.

Castle: Isso não tem graça. – ele se virou mesmo.

Kate se deitou então e envolveu as mãos na cintura dele.

Castle: O que você está fazendo?

Kate: Se você não vai me abraçar, eu te abraço.

Ele se virou e a encarou.

Kate: É bom saber que você ainda me deseja.

Castle: Como se fosse possível um dia isso deixar de acontecer. Eu te desejo mais do que tudo nesse mundo, Kate.

Os dois ficaram se encarando, cheios de desejo.

Castle: Para, Kate.

Kate: Vamos dormir, Rick. – ela riu e apagou a luz.

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Dias depois...

Alexis: O olho dela se parece muito com o meu. – Alexis dizia orgulhosa, olhando para Johanna.

Castle: É verdade meu amor. E o nosso garotão aqui tem os olhos da mãe.

Alexis: Que são lindos também. Ele são lindos, pai. Simplesmente lindos.

Alexis estava encantada com os bebês.

Castle: Que bom que você gosta deles, minha querida. Eu tive medo que você tivesse ciúme.

Alexis: Pai, eu não sou mais criança.

Castle: Eu sei... mas ainda é minha filha amada.

Alexis: Eu sei disso, pode ter certeza.

Alexis deu um beijo no pai.

Castle: Boa festa... e juízo viu?

Alexis fez que sim e saiu.

Martha: Cadê os bebês da vovó?

Martha chegou na sala mexendo com as crianças, que ao ouvirem sua voz se mexiam e procuravam por ela.

Martha: Olha como eles me amam, Richard!

Castle: É o que tem né?

Martha: Ingrato!

Castle riu e abraçou a mãe.

Castle: Eu acho que ainda não te agradeci. Você tem sido fantástica.

Martha: Eu faço o que posso.

Castle: Não, você faz mais. Você faz tudo. Tem sido maravilhosa com os bebês e com Kate também.

Martha: Eu amo vocês, todos vocês. É isso. E para de querer me fazer chorar!

Castle sorriu e a abraçou novamente.

Castle: Bom espetáculo.

Martha: Obrigada.

Martha saiu. A peça que ela tinha montado com um grupo de alunos estava sendo um sucesso, e havia apresentações o fim de semana todo.

Castle voltou os olhos aos carrinhos onde estavam os bebês.

Castle: Vocês têm uma família linda, não é? Uma família linda e que ama vocês. Porque nós amamos muito vocês!

Castle falava e os bebês o fitavam atentos. A voz dele prendia a atenção dos dois mais do que nenhuma outra. Kate chegou e ficou observando a cena sem que ele a visse.

Castle: E vocês dois são frutos de um amor muito lindo. É por isso que vocês são tão lindos!

Kate: Isso eu tenho que concordar.

Castle olhou para trás e sorriu. Kate se aproximou dele.

Castle: Eles são perfeitos, Kate.

Kate: Eu também não me canso de dizer isso.

Os dois ainda olharam os bebês por um tempo. Depois recomeçaram as atividades: banho, trocar fralda, alimentar, por para dormir. Feito tudo isso, os dois foram se deitar. Os bebês agora dormiam quase a noite toda, acordando de madrugada apenas uma vez para mamar.

Castle já estava na cama quando Kate apareceu com uma camisola curta que não usava há tempos. Ele só olhou, respirou fundo e não falou nada. Kate se deitou ao lado dele.

Kate: Amor, você viu meu celular?

Antes de Castle responder, ela escalou o corpo dele, chegando até o criado-mudo do outro lado da cama.

Kate: Já achei.

Castle: Kate... por que você faz isso?

Kate: Isso o que?

Castle: Isso! – ele apontou para a camisola.

Kate: Ai amor, está calor hoje.

Castle: Realmente. E vai pegar fogo se você continuar assim.

Kate riu.

Kate: Como você é bobo, Rick. Isso é só uma camisola!

Castle: Uma camisola beeem transparente.

Kate: Você acha? – ela perguntou com tom inocente, olhando para o próprio corpo.

Castle a encarou.

Kate: Foi você que me deu.

Castle: Eu me lembro. E estou me arrependendo disso agora.

Kate: Você fala como se não gostasse.

Castle: Eu gosto, mas estou fazendo um esforço imenso para esquecer isso.

Kate: Que pena. Porque... sabe... – Kate se sentou em cima da barriga dele – hoje acaba minha quarentena...

Castle: Ho...hoje?

Kate: Hoje... – ela disse deslizando os dedos pelo peito dele.

Castle: Kate...

Ele a segurou e se virou para cima dela rapidamente.

Kate: Calma, amor! – ela riu.

Castle: Você não tem noção do que eu tenho sentido!

Kate: Eu também tenho. Mas olha... será que você pode evitar essa região? – ela disse apontando para os seios. Ela usava um sutiã sustentador próprio para a amamentação.

Castle: Isso quer dizer que eu posso fazer o que quiser com o resto?

Kate suspirou só ao ouvir isso, e nem conseguiu responder. Castle já havia descido por entre suas pernas e descia sua calcinha. Ela se segurou na cama e gemeu baixo quando sentiu-o beijando-a intimamente. Quando ele a tocou, Kate gemeu alto, e ele subiu pelo seu corpo, chegando até sua boca e abafando seus suspiros com um beijo.

Castle: Você vai ter que ser silenciosa... – ele riu.

Kate se lembrou dos bebês. Se eles acordassem a diversão acabaria rapidinho. Ela fez que sim e Castle desceu pelo seu corpo de novo, estimulando-a até que ela chamasse pelo nome dele baixo. Ele se despiu rapidamente. Os dois adoravam as preliminares, se tocarem e se provocarem, mas nesse caso não havia muito tempo. Eles se desejavam há tempos, e seus corpos imploravam um pelo outro.

Castle posicionou-se então entre as pernas dela e a penetrou devagar, olhando-a nos olhos e ouvindo-a gemer baixo. Ele foi com cuidado, mas ela o puxou mais para dentro de si, e nesse instante ele percebeu que Kate não fazia aquilo só por ele, ela o queria também, sentia a mesma falta e o mesmo desejo contido que ele vinha sentindo. Então ele obedeceu: entrou totalmente nela e começou a mover-se rápido. Ela o acompanhou, os dois no mesmo ritmo e êxtase intenso. Ele a virou de costas, depois ela cavalgou no corpo dele, e os dois se desencaixavam e encaixavam de novo mais e mais. Eles não queriam parar, queriam sentir prazer e dar prazer ao outro. Há tanto tempo não faziam isso que não queriam perder a maravilhosa sensação que o sexo os proporcionava. Atingiram o ápice juntos, deixando seus corpos gozarem e depois relaxarem.

Kate caiu por cima dele, deitada naquele corpo nu que ela tanto amava, e que agora não precisaria se afastar mais, pois ela o queria excitado e louco por ela. Castle a encarou, e os dois sorriram satisfeitos.

Kate: Bem-vindo de volta, meu amor.

Foi só o que Kate conseguiu dizer, antes de descer pelo corpo dele e começar tudo de novo.


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