Juntos por uma Horcrux - Fred & Hermione escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 24
Capítulo 24 - How you want to die today?


Notas iniciais do capítulo

Hey gente :3
Dessa vez é um cap. mesmo, eu iria postar até sabado mas fiz mor sacrificio e escrevi isso, tenho prova amanha e festa essa noite e ainda nem estudei, então quero que comentem, eu nem deveria ta aqui.
Era pra ser um cap. engraçado mas acabou sendo masi aventura mesmo, espero que gostem.
Boa leitura.



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Fred e eu corríamos pelos corredores do museu seguindo aquele estranho grupo de pessoas, macaco, mini bonequinhos. Meu coração batia rapidamente e eu já estava cansada, vou mandar Fred no futuro me lembrar que tenho que começar a fazer exercícios físicos por que essa vida de sedentarismo não da não.

Eu olhava para trás procurando o tão terrível monstro que nos perseguia mas não via nada, poderia até afirmar que era tudo vindo da imaginação deles se não fosse os rugidos altos que eu ouvia de mais adiante. Meu cérebro parou para pensar e logo me senti uma idiota. Eu não conhecia o tal de Larry e não havia visto dinossauro nenhum - já que eles foram extintos! – então acabei parando de correr e Fred me olhou meio assustado.

– Corra Hermione.

– Não tem como um dinossauro pré histórico estar nos perseguindo. – afirmei.

Larry parou junto com sua gruppie e nos encararam.

– Eu realmente aconselho a continuarmos correndo.

Olhei para Fred.

– Isso é totalmente louco, qual é a probabilidade de termos um dinossauro nos perseguindo? – era pura lógica.

Aquele rugido ecoou pelos corredores vindo de mais perto e eu estava tentando pensar no que faria um barulho tão alto assim. Só conseguia pensar que todos ali estavam brincando com a nossa cara.

– Então o que esta fazendo esse barulho?

Não precisamos esperar muito para descobrir. Olhei em direção a porta e senti o chão tremer, arregalei os olhos ao ver um dinossauro mesmo, bem seu esqueleto, vindo em nossa direção. Pelo sorvete de Merlin, aquilo era mesmo um dinossauro?

– Agora acreditam na gente? – Larry gritou mais a frente voltando a correr.

– Vamos. – Fred gritou rindo e me puxando para voltar a correr.

Cérebro trabalhe! É nessas horas que eu preciso da minha inteligência aguçada para sair de um problema enorme que é não ser esmagada por um dinossauro e meu cérebro resolve parar de funcionar corretamente.

Enquanto eu corria senti a minha varinha cutucar a lateral da minha perna já que estava presa na minha capa. Como um raio a solução veio rapidamente para minha mente iluminando a escuridão que até agora me encontrava. Varinha! Mágica! Eu sou uma bruxa! O problema é que eu não posso ainda usar magia fora de Hogwarts... Frederich.

– Fred. – gritei e ele logo me olhou. – Use a sua varinha.

Seus olhos se iluminaram e vi que ele também pensou como fomos tontos em não pensar nisso antes. Ainda correndo pegou a varinha em sua capa e apontou para o grande monte de ossos que nos perseguia.

– Wingardium Leviosa. – ele pronunciou com a varinha apontada e em questão de segundos nosso grande oponente estava levitando quase no teto parecendo desorientado.

Parei de correr junto com os outros que nos olharam confusos. Cara estávamos tão ferrados por estarmos fazendo magia na frente de trouxas. Hermione, pense nisso depois, agora vocês tem que sobreviver.

Por que uma noite romântica com meu namorado tinha que acabar em sermos perseguidos por dinossauros?

– Cuidado. – Larry pediu. – Precisamos dele inteiro se não como vou explicar amanhã pro dono do museu?

Fred assentiu.

– Só... Petrifica ele. – falei.

Petrificus Totallus.

O dinossauro que se remexia no ar parou até parecendo morto e Fred pode finalmente colocá-lo novamente no chão. Estava quieto e eu fui mais perto tentando entender o que eu tinha acabado de ver, aqueles ossos estava mesmo perseguindo a gente?

Fred pigarreou.

– Hermione...

Virei-me para ver o que o ruivo queria mas todos estavam olhando para a gente confusos.

– Eu posso explicar o que aconteceu. – falei.

Não tenho tanta certeza.

– Vocês são bruxos. – Larry disse.

Olhei-o surpresa.

– Você sabe sobre nós? – Fred perguntou.

– Como você acha que nosso amigão lá atrás ganhou vida?

– Magia. – respondi. – Mas como?

Larry olhou ao redor parecendo meio desconfiado.

– É a placa de Ahkmenrah, toda noite ela trás todos os objetos a vida. – ele nos contou. – E eu como segurança tenho que cuidar para que quando amanheça todos estejam de volta dentro do museu.

– Esta fazendo um péssimo trabalho, você sabe. – Fred comentou. – Não conseguindo controlar seu próprio dinossauro.

O próprio dinossauro dele. Pode ficar mais louco que isso?

– Ele não é meu. – resmungou. – Como eu disse s ou de Nova York.

– Esta fazendo o que aqui? – perguntei.

– Problemas. – respondeu e vendo que eu queria algo mais substancial continuou: - O irmão de Ahkmenrah há um tempo atrás abriu um portal pro mundo inferior mas conseguimos fechá-lo, só tem um problema... Eu acho que alguns dos demônios ficaram por aqui.

Mordi minha língua por causa do susto.

– Tipo demônios mesmo? – Fred perguntou.

– Não pode. – falei convicta. – demônios não existem.

Larry me jogou um olhar como se dissesse: como pode não acreditar em demônios depois de ser uma bruxa e ser perseguida por um dinossauro morto a milhares de anos.

– Mas não explicou por que esta em Londres. – comentei.

– Viemos falar com os pais de Ahkmenrah. – um cara em cima de um cavalo falou.

Um cavalo. No meio do museu. Okay, Hermione, não pire.

– Ai. – Fred exclamou de dor. Olha para baixo e se surpreende, sigo seu olhar e vejo um macaco preso em sua perna. – Por que esse macaco me mordeu?

Larry fecha a expressão e vai até o macaco.

– Macaco mau, muito mau. – falou tirando-o da perna do meu namorado. – Desculpe, ele é um ser muito...Complicado, só um conselho, cuidado com suas chaves.

– Vou querer saber porque? – perguntei.

Todos os americanos negam com a cabeça.

–Ochê. – ouvimos uma voz baixinha falar. Começo a procurar de onde vem o som mas todos que olho estão quietos. – Esse macaco tem que tomar um banho, esta com coisas no seu pelo há séculos.

– Claro por que ele nunca tomou um banho. – Larry falou e tirou uma miniatura loira dos pelos do animal.

– Você é um mini cauboy? – perguntei chegando mais perto.

Ele se arrumou e deu um sorriso galanteador.

– Sim senhora,meu nome é Jedediah, a seu dispor. – e fez uma reverencia. – O que uma garota tão linda como você esta fazendo no meio da noite em um museu?

Sorri.

– Meu namorado é louco e queria acampar aqui. – respondi.

O cauboy olhou para Fred com uma careta.

– Esta namorando aquela vareta ali? – perguntou. – Se fosse um metro menor daríamos um lindo casal.

Até uma miniatura sabe como me deixar sem palavras.

– Que bom que ela não é um metro menor então. – Fred falou vindo para o meu lado. – E não sou uma vareta.

Ouvimos uma tosse e na outra mão de Larry tinha outra miniatura mas estava usando armaduras de ferro que me fazia lembrar aqueles filmes antigos de luta.

– Não acredite nele. – falou. – Esse ai fala isso pra todas.

– Você só ta irritado por que elas caem no meu charme e não no seu. – O cauboy respondeu.

– Nada de briga meninos. – Larry disse.

– Você é da Grécia? – perguntei olhando para a miniatura morena.

Ele fez uma careta.

– Sou Romano, do império Romano. – respondeu. – Prazer meu nome é Octavius.

– Eu amo a mitologia Romana. – eu disse. – Os Deuses, Júpiter, Netuno, Plutão. São todos tão maravilhosos.

Octavius parecia mais animados.

– Ouvi falar que tem estatuas deles aqui. – o romano disse. – Podemos achá-los e conversar.

Meu olhos brilharam em expectativa. Eu sempre fui apaixonada por mitologia desde grega, romana, egípcia. São todas maravilhosas e ter a oportunidade de falar com Zeus, Júpiter ou até Hórus seria perfeito.

– Podemos ver isso depois. – Larry falou. – Temos que achar Ahkmenrah e Nick.

– Onde eles estão? – Fred perguntou.

– Na sessão egípcia. – o cara no cavalo respondeu.

Olhei-o bem e notei que esse homem até que me parecia famílias. Mas de onde?

– E você quem é?

– AH desculpe, não me apresentei. – ele deu um pulo para sair do cavalo e logo estava na minha frente. - Theodore Roosevelt, presidente dos Estados Unidos, ao seu dispor.

Peguei a mão que ele estendeu para mim.

Virei e olhei para frente.

– Eu estou falando com o presidente dos EUA. – sussurrei.

– Não é teoricamente ele. – Fred falou sorrindo. – Então Larry você é o único real daqui?

O cauboy deu um pulo da mão de Larry ate o ombro de Fred que eu não conseguiria fazer nem em um milhão de anos.

– Como assim real? – perguntou parecendo bravo. – Nós somos reais.

– Estava querendo dizer... Vivos... – Fred tentou consertar sua frase.

– Também estamos vivos. – Octavius gritou ainda na mão de Larry.

– Esse gigante achando que é melhor que a gente. – o cauboy disse e começou a dar socos no pescoço do meu namorado.

– Isso ta dando mais prazer do que dor. – Fred falou e com o dedo indicador e polegar pegou o pequenininho. – Você não é páreo pra mim.

– Altura não quer dizer nada. – o Cauboy falou apontando o dedo para o ruivo.

– Não mesmo, mas eu tenho uma mente aguçada e sou bruxo.

Quanta modéstia, Frederich.

– A gente não tinha que salvar o mundo de uns demônios ai? – perguntei já prevendo no que essa briga daria.

– Sim. – falou. – Temos que achar o meu filho.

Fiquei pensando como ele tinha coragem de deixar o filho com peças de museu mas achei melhor não comentar nada.

– Em que direção vamos? – Fred preguntou.

– Por ali. – Larry apontou para uma porta a esquerda.

Se eu dissesse mil vezes como aquele percurso que fizemos foi estranho não chegaria nem perto. Nunca pensei que estaria onde estava no meio da noite num museu com um guarda, Fred, o presidente dos EUA, miniaturas romana e cauboy e um macaco.

Passamos pela sessão das civilizações mortas tipo os Incas, maias e devo dizer que estava meio que uma guerra. Eu quis parar para ajudá-los a manter a paz porem Larry não deixou. Já havíamos gastado boa parte da nossa noite e não estava longe do amanhecer e caso amanhecesse sem uma resposta estaríamos perdidos.

Quando estávamos quase chegando no corredor que daria na ala egípcia claro que algo daria errado certo. Entramos em uma grande sala que havia uma fonte no meio estávamos prestes a passar quando um homem loiro e com vestes muito antigas apareceu na nossa frente empunhando uma espada.

– Larry de Nova York, como ousas pisar nesse museu novamente? – o loiro perguntou.

Fred e eu nos entreolhamos.

– Sir Lancelot, vejo que ainda é um pouco revoltado. – o guarda respondeu.

Olhei de Larry a o tal Lancelot abismada.

– Ele é mesmo o Sir Lancelot? – perguntei.

Larry assente.

– Quem es você que quer saber? – Lancelot pergunta olhando para mim.

Sorri.

– Uma grande fã. – disse dando um passo em sua direção. – Eu amo a história do rei Arthur. Mas devo dizer que não apoio seu romance com Genebra já que vai acabar com o reinado de Arthur...

– Isso tudo é uma mentira. – Lancelot grita. – Minha vida é uma mentira não passa apenas de um pergaminho e penas.

Olho para Larry que da de ombros.

– Ele é temperamental.

Dou um passo para trás.

– Você destruiu a minha vida. – Lancelot aponta sua espada para o pescoço de Larry.

Olho para Fred desesperada por que Larry é real! Se ele morrer vai morrer mesmo. Mas acho que o guarda não tem noção do que é a morte já que ele parece calmo.

– Eu desafio você a um duelo aqui. - Sir Lancelot disse. – Até a morte.

– Peças de museu pode morrer? – Fred perguntou.

– Acho que não. – Teddy respondeu.

– Isso, até que enfim uma luta. – o romano gritou. – Quero ver sangue, lagrimas, um funeral. – olhei-o repreendendo. – Mentira, não quero não.

– Eu não tenho uma espada. – Larry disse.

– Não seja por isso. – Lancelot estendeu a outra mão e do anda apareceu outra espada.

Olhei para Fred.

– Só eu que não estou achando isso normal?

– Vai aceitar o duelo? – Lancelot perguntou. – Ou vai fugir como um covarde me dando a chance de te matar?

Olhei para o relógio e notei que já era três e meia da manhã. Como diabos o tempo passou tão rápido aqui dentro mesmo?

– A gente meio que precisa achar Ahkmenrah agora não? – perguntei.

Larry pegou a espada.

– Vão na Fred, logo eu encontro vocês.

– Vamos. – Teddy disse.

– Não podemos deixar ele pra morrer! – falei.

Fred colocou a mão em meu braço.

– Eu fico, vá.

Meu coração disparou.

Era pra ser um simples acampamento e agora estávamos lutando contra Lancelot e numa luta contra o tempo para acharmos Ahkmenrah e descobrirmos como mandar os demônios de volta para o mundo inferior. Quanta sorte a minha.

Fred me puxou dando-me um beijo em seguida e logo eu estava correndo com o ex presidente dos EUA, um macaco, e um mini cauboy e um mini romano.

Os corredores pareciam que não iam acabar mais e eu já estava sem fôlego e preocupada com Fred e Larry que deixei para trás. Sentia-me uma donzela dos contos antigos que tinha que correr para sobreviver.

Parei ofegante.

– Precisamos continuar. – Octavius falou.

– É...Facil...Pra...Você...Dizer... – falei em pausas tentando recuperar o fôlego. – Não esta correndo, apenas em cima do macaco.

Teddy subiu novamente em seu cavalo.

– Venha comigo. – ele pediu e estendeu a mão para me ajudar a subir.

Minha opções: correr até morrer ou subir num cavalo e também morrer? Nossa que dia lindo esse viu. O cavalo também era super alto e se eu caísse daquilo em alta velocidade seria mortal. Me sentia numa aula de vôo no primeiro ano.

– Suba logo. – Teddy mandou.

– Eu meio que... Não consigo... – comecei mas ele foi mais rápido.

Pegou minha mão e me puxou para cima me obrigando a montar se eu não quisesse cair de cara no chão. Olhei para baixo e o macaco ainda estava no chão, invejei-o.

– Eu não acho que seja uma boa idéia...

– Não se preocupe querida. – ele falou e pôs o cavalo para andar.

Era um pouco difícil não me preocupar. O cavalo corria pelos corredores e o vento batia no meu cabelo que voava. Tinha que admitir que aquele macaco tinha um bom físico por conseguir nos acompanhar. Quando finalmente eu havia me acostumado a estar em cima de um cavalo algo aparece em nossa frente fazendo-o se assustar e parar abruptamente com isso derrubou Teddy e eu.

O impacto com o solo não fora o pior dos meus problemas naquele momento. Por aquele segundo que eu fechei os olhos de susto ouvi os gritos dos meus acompanhantes e ao abrir eu não acreditei no que via bem a minha frente.

Claro que teria um dragão ali.

– Aquilo é um dragão? – o cauboy perguntou.

Graças a Merlin que eu estava caída no chão já que o grande dragão a minha frente cuspiu fogo para o lado. Nosso adorável cavalo deu meia volta e nos abandonou! Por isso eu não confio em cavalos.

– Ele esta barrando a nossa passagem. – o romano gritou. – Temos que lutar!

– Lutar? Contra um dragão? – gritei tentando raciocinar. – Não acho que seja uma boa idéia.

Virei para Teddy que também parecia estar pensando.

O dragão começou a farejar e baixou o rosto e olhou bem dentro dos meus olhos e por um momento senti simpatia pelo ele até que eu soube que ele estava pensando em nos matar. Em questão de segundos Teddy se jogou para um lado e eu peguei o macaco e me joguei para o outro.

O fogo se alastrou no lugar onde estávamos.

– Eu vou lutar. – Octavius falou pegando sua mini espada e saiu correndo antes que eu pudesse fazer algo. – AAAAAAAHHHHHHH.

Correu com a espada levantada que nem naquele filme 300, se fosse um metro e oitenta maior e tivesse uma espada maior também eu até pensaria que tínhamos uma chance. O pequenininho deu um pulo e enfiou a espada na pata do dragão. E sabe do que mais? O dragão não sentiu nada.

E é nesses momentos que eu percebo que não da para deixar Fred escolher o que vamos fazer se não acabamos num museu com o fim do mundo próximo e um dragão querendo nos matar.

– Bendito seja Júpiter. – Octavius gritou.

Okay Hermione, pra você lutar contra algum monstro o que você precisa? Saber o que ele é, tudo bem, eu sei que ele é um dragão, o que isso vai me ajudar quando não tenho uma espada? Se Harry estivesse aqui...

Mais longe vi um tecido meio dourado e logo me lembrei da mitologia. O velocino de Ouro. Se aquele ali era mesmo o Velocino de Ouro então o dragão a minha frente era... Ládon. Tudo bem, eu já sei com quem estaca lutando, agora eu precisava arrecadar o máximo de informação que eu conseguiria.

Forcei a minha mente para tentar lembrar. Jasão lutou contra ele enquanto procurava o velocino e qual era a característica dado ao dragão? Ah sim, lento. Bando de mentirosos, eu não acho esse dragão lento nem aqui nem na China.

O dragão começou a se virar e estava quase olhando para mim quando do nada um garoto que parecia apenas alguns anos mais velho que eu pulou em cima dele com uma espada que foi enfiada em sua barriga fazendo-o urrar de dor. Logo atrás entrando pela porta um homem moreno vestindo umas roupas muito estranhas balançou a mão e varias correntes apareceram ao redor do dragão.

– Pequeno Nick. – Teddy chamou e o garoto que agora descia do dragão olhou para o presidente.

– Ele é o Nick? – perguntei. – Pequeno? Esse garoto é maior do que eu!

O garoto sorriu

– E você quem é?

– Hermione. – respondi.

– Cadê o meu pai? – Nick perguntou.

– Lancelot queria um duelo. – respondi. – Mas você descobriu como mandar o tal demônio de volta?

Nick olhou para o homem que falou:

– Meu pai iria conversar com Osíris e descobrir um jeito.

Claro, é muito fácil falar com o deus do mundo inferior egípcio.

– Você quem é? – perguntei.

– Esse é Ahkmenrah.

– O dono da placa que trouxe vários monstros para tentar nos matar essa noite, cara, valeu por isso. – a voz de Fred apareceu e me virei para vê-lo entrando junto com Larry, os dois estavam arranhados.

Soltei a respiração aliviada. Fred estava bem.

– Descobriram o que fazer? – Larry perguntou para Ahkmenrah.

– Viemos buscá-los. – o rei respondeu. – Temos que voltar para os meus pais, eles terão uma resposta.

Fred veio até mim.

– Você parece acabada.

Sorri.

– Sempre um cavalheiro. – respondi. – Mas devo dizer que fugir de um dragão não é fácil, muito menos logo depois de se cair de um cavalo.

Ele assentiu.

– Isso explica o sangue o sangue na sua perna.

Olhei para minhas pernas que tinha mesmo um arranhão que antes estava sagrando e agora estava seco.

– O que mais seria? – o cauboy perguntou.

– Não seria eu a falar que ela tinha entrado naqueles dias sabe?

Empurrei Fred.

– Cala a boca.

Ele sorriu.

– Melhor irmos. – Teddy falou.

– Ah sobre isso... – Nick disse. – Só tem uma sala antes da dos pais de Ahkmenrah, que esta estatuas de Deuses Gregos.

Meus olhos brilharam. Finalmente alguma noticia boa naquela noite.

– Vamos logo. – falei entusiasmada.

Nick fez uma careta.

– Só tem um problema. – ele disse. – Eles estão meio que brigando.

Balancei a mão mal me importando para o que Nick falava. Dei um passo para frente.

– Vamos.

Todos ainda meio hesitantes me seguiram e logo passamos por longas colunas de mármore onde deu em uma sala enorme com os troncos de todos os deuses. E aquele lugar estava um caos, eles brigavam mas como só tem a parte de cima não podiam se movimentar muito.

– Não acho que vai conseguir falar com nenhum deles, Mi. – Fred falou.

Balancei a cabeça.

– Podem indo na frente que eu vou.

Deixei-os ali e fui em direção onde estava a estatua de uma mulher que toda hora revirava os olhos e gritava com um homem a sua frente. Assim que parei perto vi a plaquinha escrito: Atena.

– Lady Atena... – chamei.

– Não acredito que fez tal barbaridade, Poseídon. – a estatua gritou. – Você sempre foi um babaca, não acredito que é irmão de meu santo pai.

A estatua de Poseídon revirou os olhos.

– Você sempre exagera quando eu estou envolvido. – ele disse. – Deveria passar menos tempo com Artemis, o ódio que vocês duas tem contra homens é completamente insensato.

– Lorde Poseídon... – tentei chamá-lo.

Pelo menos ele me ouviu e virou para mim.

– Quem é você mera mortal? – olhou-me atentamente e continuou: - Uma linda mortal. Precisa de alguma coisa? Estou aqui ao seu dispor.

Atena se virou para mim.

– Não confie nele. – ela disse. – Apenas um mulherengo que quer te levar para cama, se for esperta como parece entraria para as caçadoras de Artemis e ficaria longe de homens para o resto da vida.

– Atena só diz isso por que fez voto de castidade. – Poseídon falou para mim. – Não sabe como sexo é bom, alias, se achar uma estatua minha inteira podemos ter essa conversa de um jeito mais para a pratica.

Assenti.

– Obrigada Lorde Poseídon...

Atena começou a brigar novamente com Poseídon me dando chance de sair. Olhei ao redor para ver se algum outro Deus estivesse mais lúcido para que conversássemos mas todos estavam brigando. Zeus e Hades estavam numa discussão tão grande que tinha uma nuvem chovendo em cima do Deus do mundo inferior. Artemis brigava com Apolo que cantava como resposta.

Realmente essa família Olimpíana não era mesmo da paz.

Dei as costas para ele e vi Fred parado rindo ao longe enquanto olhava para mim. Corri até ele.

– Estou completamente decepcionada. – falei. – Eu sempre quis conhecer Atena...Poseídon...Hera... Não Hera não, mas Zeus, e agora que eu posso estão brigando!

– Eu deveria estar com ciúmes de Poseídon mas aquela cena foi muito engraçada. – ele disse passando a mão nos meus ombros e me puxando para sair da sala. – Eu acho que Atena gosta dele.

– Atena é a deusa da estratégia em batalha, ela é super inteligente. – eu disse. – Não seria tonta o suficiente para gostar de um cara tão galinha, e no final de contas é tio dela.

– Ò amor faz a gente cometer loucuras, e sabe, a gente não escolhe se apaixonar.

Assenti não me importando mais para esse assunto.

– Cadê todos? – perguntei.

– Foram falar com os pais de Ahkmenrah. – meu namorado me respondeu. – Vamos lá, já ta quase na hora do sol nascer.

Começamos a andar por um longo corredor até passarmos por uma porta. Larry já estava andando em nossa direção parecendo bem cansado e com pressa.

– Arranjaram um jeito? – perguntei já nervosa.

– Sim, segundo Osíris temos que prender o demônio nesse compartimento. – Nick respondeu mostrando uma bola feita de ouro.

–Vai caber? – Fred perguntou.

Nick deu de ombros.

– É melhor vocês irem embora. – Larry falou. – Logo vai amanhecer e duvido que queiram ser vistos aqui.

Fred assentiu.

– Só vamos pegar nossas coisas e iremos.

– Foi um prazer conhecer a senhorita. – Teddy veio e pegou minha mão a beijando.

Sorri.

– Foi um prazer conhecer o presidente dos EUA. – olhei para as duas miniaturas. – E um cauboy e um romano. – virei-me para o macaco. – Até você que é uma gracinha. – passei a mão em sua orelha. – Nick, Ahkmenrah também foi um prazer. – fui até Larry. – Espero que consigam deter o demônio.

Ele sorriu.

– Se passar por Nova York sabe onde nos encontrar.

– Quando estiverem aqui de novo, apareçam. – Fred disse também se despedindo.

Larry riu.

– Espero não ter que voltar mais aqui.

Assim que nos despedimos de todos voltamos onde havíamos deixado nossa barraco e as mochilas e guardamos tudo a tempo de ver o nascer do sol.

– Diga a verdade. – Fred pediu. – Até que foi uma noite bem legal.

Ele estendeu a mão.

– Sim, tirando a parte de quase morrermos varias vezes.

Peguei sua mão e aparatamos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Gsotaram?
Review?
Recomendação?
Como eu disse antes: Leiam minha nova fic Dramione o/



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