Os Escolhidos - Destinos Interligados escrita por Angie


Capítulo 4
Capítulo 3 - Recomeço


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado para Celi S.
Espero que gostem!



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– Eu acho que você deveria ir. – Rennata ouviu sua mãe, Esperanza Fuentes, dizer calmamente, enquanto preparava o jantar.

É claro que ela achava. Rennata sempre foi a filha indesejada. Sempre foi esquisita e problemática. Porque não tentar se livrar dela na primeira oportunidade que surgisse?

– Você não vê a hora de me ver longe, não é? – respondeu, cruzando os braços sobre o peito e inclinando o quadril contra o balcão, tentando mostrar que aquilo não a afetava.

– Eu apenas acho que você irá se adaptar melhor lá, querida. – apesar do termo carinhoso usado pela mulher, sua voz não demonstrava o mínimo de carinho. Ela continuava tão fria como sempre foi.

– O que o papai acha disso? – indagou, apesar de já imaginar a resposta.

– Alex concorda comigo. Você precisa aprender a se controlar. – falou, confirmando suas suspeitas.

E assim vocês poderão seguir com suas vidas.

– Porque eu sou um desastre sobrenatural, e vocês precisam de uma pausa. – levantou uma mão, impedindo a replica da mãe. – Não se preocupe Mamá, eu entendo. Vocês queriam filhos normais, e acabaram conseguindo a mim no pacote. Eu não os culpo por se decepcionarem, principalmente depois de uma garota tão perfeita quanto a Isabella.

– Isso não se trata de sua irmã. – Esperanza disse, tirando a atenção do que estava fazendo.

Rennata revirou os olhos.

– É claro que não. – Isabella sempre foi o sinônimo da perfeição em sua casa. Notas perfeitas, comportamento perfeito, amizades perfeitas, namorado perfeito. Sua irmã mais velha nunca se metia em problemas, e todo esse conjunto era o que fazia dela uma pessoa normal e querida. Para ela nunca eram olhares frios ou conversas ásperas. Eram apenas sorrisos calorosos e carinho.

Não que ela não gostasse da irmã, ela a amava. Seria sequer possível não amar? O que tornava difícil de conviver com a irmã era a culpa que a corroía. Culpa porque ela sentia inveja de quem Isabella era. Culpa por querer a vida que a irmã tinha.

Perante o silêncio da mãe, ela decidiu que já bastava. Não ia ficar implorando aceitação para sempre. Era hora de ceder.

– Tudo bem, eu vou. – sua mãe a olhou surpresa. Essa tinha sido a primeira emoção que ela tinha demonstrado durante um longo tempo. – De qualquer forma, eu não preciso mais de vocês.

Sem olhar para trás, caminhou até o quarto que dividia com a irmã. Entrando, fechou a porta atrás de si com força. Pegou uma mochila, foi em direção ao armário e começou a socar roupas dentro dela, com raiva.

– Desculpa, eu tenho que desligar agora. – Isabella disse, para quem quer que estivesse do outro lado da linha no momento. Rennata não se importava.

Ela pode sentir o olhar da irmã seguindo todo seus movimentos.

– Nat, o que você está fazendo? – a garota perguntou, saindo da cama e caminhando até a irmã.

– Me mandando, Bella. Não parece óbvio? – respondeu, revirando os olhos de maneira desinteressada.

– Hum... espera. O quê?! – espantou-se Isabella.

– Você me ouviu.

Isabella balançou a cabeça de um lado para o outro, como se desacreditasse. Tirando o celular do bolso de trás da calça, Rennata ligou para uma das últimas pessoas com quem havia falado.

– Olá! – Chloe disse de modo alegre.

– Será que você poderia..?

– Já estou quase aí. – disse a ruiva.

– Mas como...? Ah, esquece! – agora ela entendia toda a alegria da amiga. – Você sabia que eu ia ceder rápido, né?

– Mas é claro. Eu sei de tudo. – riu e desligou.

Rennata olhou para a irmã com uma sobrancelha erguida, como se dissesse: “acredita agora?”

– Você não pode simplesmente ir embora assim! – argumentou Isabella. – E a escola? Seus amigos? Eu?!

– Primeiro: Escola e eu são duas coisas que não combinam e de acordo com Chloe, entrarei na Academia. Segundo: Eu não tenho amigos. E terceiro: – fechou o zíper da mochila. – Você já tem gente o suficiente ao redor do seu dedo. Não precisa de mim.

– É lógico que você tem amigos. – afirmou a irmã. – E o Brad? A Lindsay?

– Eu conheci a Brad na detenção, – Rennata falou. – ele é bonitinho, mas não é exatamente uma boa influência.

– Como se você fosse. – resmungou Isabella.

– E a Lindsay foi o motivo de eu ter ido parar na detenção em primeiro lugar. – continuou, ignorando o comentário da irmã e deslizando a alça da mochila sobre o ombro. – Nós saímos no tapa quando ela me acusou de estar secando o Kyle, o namorado dela. A culpa não é minha de ela ser uma garota patética e insegura. – vendo o olhar abismado da irmã, sorriu e completou: – Mas eu garanto que ela levou a pior.

– Você estava mesmo interessada nesse tal de Kyle? – a irmã parecia genuinamente curiosa, como se o fato de ela gostar de um cara, fosse algo digno de ser chamado milagre.

– Sinto decepcioná-la, Kyle pode ser um gato, mas acima de tudo é um quaterback-riquinho-metido. Se eu estava encarando ele, é porque eu estava pensando em como os deuses foram injustos ao darem um corpo tão perfeito a uma pessoa obviamente sem cérebro.

Saiu do quarto a passos rápidos, sendo seguida por Isabella todo caminho.

– Você achava mesmo o corpo dele perfeito?

– Você ignorou todo o resto do que eu disse, não foi?

Quando abriu a porta da sala e saiu de casa, respirou fundo e torceu o nariz. O ar da cidade não era nada comparado ao lugar em que ia morar agora. Ela esteve lá apenas uma vez, por insistência de Chloe. A filha de Apolo queria ter certeza de que Rennata soubesse que havia um lugar em que ela sempre seria aceita. Mas ela não estava pronta para desistir da sua família naquela época. Agora ela se deu conta que não tinha o porquê de lutar. Seus pais eram incapazes de lhe tratar como uma igual. Eram incapazes de aceitar o mundo em que ela foi incluída sem que tivesse escolha. Era hora de ser livre.

– Eu vou sentir sua falta. – ela ouviu a irmã dizer da porta, ao mesmo momento em que percebeu o conversível amarelo de Chloe se aproximando.

Virando-se para a irmã falou:

– Eu também vou sentir a sua. E... Bella?

– Sim? – perguntou a garota, piscando muito os olhos, como se estivesse prestes a chorar.

– Eu não ganho um abraço?

Não precisou pedir duas vezes, a garota correu e se jogou em seus braços, quase derrubando as duas no chão.

Chloe parou o carro próximo a elas.

– Não vai se despedir da mamãe e do papai? – indagou Isabella.

– Não. – falou Rennata. – Eles já sabem que eu vou. Já fizeram a escolha deles.

Isabella acenou com a cabeça contra seu ombro como se compreendesse.

– Seja uma boa irmã caçula e me ligue todos os dias. – ela disse se afastando. – A qualquer hora, principalmente se você se interessar por algum garoto. Eu quero todos os detalhes.

Claro que Isabella ia pensar sobre garotos.

– Altamente improvável, mas não vou ser má destruindo todas as suas esperanças. – sentiu seus próprios olhos lacrimejarem, no momento em que viu uma lágrima escorrer pelo rosto de Isabella.

– Claro. – A irmã lhe empurrou delicadamente em direção ao carro. – Agora vai, antes que eu te leve a força para dentro e te prenda em uma cadeira com fita adesiva.

– Não duvido disso. – disse piscando para Isabella, em seguida abriu a porta do carro e sentou-se ao lado de Chloe.

– Pronta? – perguntou a ruiva se esticando no banco para lhe dar um abraço rápido.

Não.

– Claro.

Chloe deu um aceno simpático a Isabella, e então começou a conduzir para longe.

Rennata se impediu de olhar para trás e ver por uma última vez tudo que estava deixando. Era Hora de cortar alguns laços. Por mais que tivesse sido relutante inicialmente, agora estava ansiosa para se distanciar de tudo e de todos.

Era hora de um novo começo.

***

Aaron não esperava pela própria reação. Foi algo totalmente automático.

Ela estava tão perto agora que seu perfume de baunilha o estava deixando enebriado. A última coisa que esperava no momento era colocar uma adaga em sua garganta, mas as circunstâncias pediram.

Ele se preocupava cada vez mais com aquela garota. A cada noite os sonhos vinham com mais intensidade. Da última vez – em um outro sonho no início daquela tarde. – eles estavam dançando, e ela parecia tão feliz. Tão inocente. Foi a primeira vez que ele se viu em um sonho podendo tocá-la. Normalmente ele era apenas um telespectador, assistindo todo seu sofrimento, dessa vez, porém, eles estavam juntos e ela parecia feliz. Mas haviam outras coisas as quais não poderia simplesmente ignorar. As trevas a cercavam de um modo como ele havia visto poucas vezes antes. E nunca havia sido em algo bom. Uma pessoa oprimida pela escuridão a tal ponto não poderia ser capaz de guiar suas próprias ações, normalmente eram comandados como marionetes por pessoas de maior poder, ou possuíam tanto ódio que se tonavam cegas e deixavam de se importar com a vida, se entregando para as trevas.

E o que ele viu agora...

Ele não iria machucá-la, jamais poderia se forçar a isso. Iria apenas fazer um teste para ver em qual das duas categorias ela se encaixava.

– Quem é você? – voltou a perguntar, notando que a garota havia ficado em silêncio.

– O que você quis dizer com “garota dos sonhos”? – Ela rebateu friamente, apertando as mãos ao lado do corpo. Sua voz era calma e suave, fazendo contraste com o que sua aura revelava.

Garota dos sonhos. Ele nem ao menos havia notado em como a tinha chamado, e se sentiu instantaneamente um idiota. Ela não sabia de seus sonhos, como poderia fazê-la entender?

– Você não está em posição de fazer perguntas aqui. Sou eu que estou com uma adaga contra seu pescoço, não o contrário. – Ele disse com toda firmeza que pode reunir. – Escute bem, repetirei a pergunta, então sugiro fortemente que você me responda. Quem é você?

– Não é da sua conta. – ela disse, e ele não pode evitar se sentir intrigado pela sua petulância gelada. – Você não pode me machucar, eu não deixaria chegar a tanto. Mas se algo acontecer comigo, você terá que se entender com Hades. Ele não gostaria que sua protegida fosse ferida assim.

Ok. Aquilo sim o havia surpreendido. Ele vinha pedindo explicações aos deuses a semanas, sem receber resposta alguma. Saber que ela estava relacionada com um Olimpiano a tal ponto era mesmo... estranho no mínimo. Por que a esconderiam assim? Isso não poderia ser verdade. Ou seria?

– Quem me garante que você está dizendo a verdade? – questionou tentando deixá-la nervosa. Se fosse mentira ela teria que dar ao menos o menor indício.

– Pode perguntar a Hades. – sua voz continuava no mesmo tom calmo. – Não seria muito difícil contatá-lo, não é? Já que você também é um deus.

Ela disse aquela última frase com tanta certeza. A adaga caiu de sua mão aos pés da garota. O baque metálico foi o único som emitido no corredor silencioso.

– Como você...?!

– Eu esperei com todas as minhas forças que você não existisse. – ela prosseguiu, interrompendo-o. – Queria tanto que tudo o que vi fosse uma enorme mentira.

Um breve tremor passou pelo corpo da garota, ele teve que segurá-la para evitar que ela desmoronasse. A frieza dela parecia ter se dissolvido de vez, deixando-a frágil.

– Porque você tinha que aparecer na minha vida agora? – ela murmurou. – Porque você tinha que me fazer lembrar de tudo?

Ela virou-se em seus braços, fazendo com que ele olhasse dentro de seus olhos cor de inverno. Ah, deuses. Aquilo eram... lágrimas?

Ela deitou a cabeça em seu peito.

– Não vê que já estou destruída o suficiente? – essa frase foi dita apenas num sussurro. Era apenas um eco triste de seu sofrimento.

Ele tinha esperado encontrá-la por tanto tempo. Agora que finalmente havia conseguido, possuía mais perguntas que respostas.

– Desculpe. – ele não pode imaginar nada melhor para dizer. Parecia apenas certo, porque de algum modo, por mais insano que fosse pensar assim, ela parecia estar sofrendo por ele também.

– Não. Sou eu que tenho que pedir desculpas. – ela deu dois passos para trás se afastando e ele não pode deixar de se sentir decepcionado. Limpando as lágrimas que haviam trilhado seu rosto ela continuou: – Nós nem nos conhecemos formalmente e eu já estou aqui molhando sua camisa com lágrimas.

Ele sorriu, querendo aliviar a tensão.

– Estou aqui sempre que precisar.

Ela corou.

– Bem, só para deixar claro, eu não saio abraçando qualquer garoto assim, mas...

– Mas...? – ele a encorajou.

– Seria estranho demais se eu dissesse que parece que já te conheço? – a cada palavra seu rosto parecia ficar mais vermelho, o que quase fez Aaron rir. Ela ficava uma graça envergonhada.

– Nenhum pouco. – Ele lhe estendeu a mão, – Acho que merecemos um recomeço. Meu nome é Aaron Sage Watson, mas todos me chamam de Sage. Desculpe por ter te ameaçado, é só que eu vi...

– Eu sei o que você viu. Isso tende a deixar os outros desconfortáveis, mas logo se acostumará. – Ela apertou sua mão. – É um prazer conhecê-lo, Aaron. Meu nome é...

– SELENA! – uma loira chamada Lori, apareceu gritando e agitando um caderno com capa vermelha no ar. – Você esqueceu seu diário na biblio... – e então ela pareceu se dar conta de que Aaron estava presente. Ela ficou alguns segundos alternando seu olhar entre os dois como se estivesse avaliando se algo havia acontecido. – Oh, desculpem. Eu não quis interromper, só... toma. – ela empurrou o diário na direção de Selena. – Você nunca se separa dele, eu achei meio estranho que o tivesse esquecido. É melhor tomar mais cuidado. Se Ethan põe as mãos nisso...

Selena assentiu.

– Obrigado, Lori. – ela abraçou o diário com força. – Eu não sei onde estava com a cabeça.

– Todos estamos muito preocupados com você. Não me entenda mal, estamos todos muito felizes que tenha vindo morar aqui por um tempo novamente. – Selena elevou uma sobrancelha. – Bom, pelo menos a maioria de nós. Mas você parece tão distante. – Lori a estudou atentamente. – Seu rosto está vermelho. Você andou chorando? – Selena não negou, apenas olhou para o chão como se ele fosse algo fascinante. O olhar acusador de Lori passou para Aaron. – Você não tem nada a ver com isso, tem?

– Eu apenas não consegui me recuperar ainda, Lori – Selena interveio antes que Aaron pudesse dizer qualquer coisa. –, esses meses vem sendo difíceis. O Aaron não fez nada, apenas tentou consolar uma garota extremamente sentimental.

– Tudo bem. – a loira disse calmamente. – Apenas se lembre que estamos aqui se você precisar, certo?

Selena assentiu.

– Eu sei.

Aaron tentava entender ao que exatamente elas se referiam. Selena havia passado realmente por tudo que seus sonhos lhe revelaram? Se assim fosse, ela deveria estar vivendo um inferno em terra.

Um barulho o despertou de seu transe. Selena puxou o celular que tocava do bolso de trás, uma música que ele não conhecia, e olhou intensamente a tela.

– Laura. – ela murmurou em meio a um suspiro. Olhando-os ela disse: – Desculpem, mas é importante, eu preciso atender. – ela se abaixou e pegou a adaga que ele havia deixado cair, entregando-o em seguida. – Conversamos mais tarde. Vejo vocês depois.

Aaron assentiu e Lori deu-lhe um pequeno aceno com a mão, enquanto Selena abria a porta de seu quarto e entrava.

– Negócios. – disse Lori, empurrando os óculos sobre o nariz. – Ela é uma garota tão ocupada.

Ele franziu o cenho.

– Como assim?

– Sabe como é, – ela começou a se distanciar e ele a seguiu. – ela tem apenas dezesseis anos e já é líder do Conselho. É muita coisa, até mesmo para ela.

– Líder do conselho? – Aaron estava se sentindo cada vez mais atordoado, como ele poderia não saber isso?

– O Conselho dos Feiticeiros, você sabe. – ela parecia não estar ciente do seu estado de espírito. – Faz poucos meses que ela assumiu a posição, mas eu acredito que todo mundo já saiba, afinal, a repercussão que isso teve foi única. Pena que aconteceu depois de algo tão trágico.

Aaron já estava começando a desconfiar o que estava acontecendo ali.

Ele parou de segui-la e se pôs a mão na parede, procurando apoio. Grande erro. No momento em que tocou a parede, sentiu sua mão atravessá-la como se fosse feita de areia. Ele esperava que aquele quarto não estivesse ocupado por alguém.

– Sage? – ele olhou para cima e encontrou os olhos castanhos de Lori o olhando com cautela. – O que há de errado?

Ele suspirou, procurando manter a calma. Sentia como se algo houvesse sido tirado dele, como se parte de sua vida tivesse sido apagada.

– Eu preciso de respostas. – falou. – E já sei onde encontrá-las. Tenho que ir, te vejo depois.

– Boa sorte com isso. – Lori parecia confusa, mas deu-lhe as costas e continuou seu caminho.

Aaron olhou novamente de relance para o buraco que havia deixado na parede e em seguida fechou os olhos. Quando os abriu ele não estava mas na mansão, estava em uma sala fria e um pouco enevoada. A sua frente estava um homem quem não aparentava ter mais que vinte anos de idade, apesar de ter milhares de anos. Vestia-se totalmente de preto, fazendo contraste com sua pele pálida e seus olhos eram prateados como dois discos lunares. Ele estava sentado em um trono de diamante negro, encarando-o.

– Olá, Hades. – disse Aaron respeitosamente. – Nós precisamos conversar.


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Notas finais do capítulo

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