An Impossible Love - Thalico escrita por BooksLover


Capítulo 13
Vai Ser Uma Longa Viagem...


Notas iniciais do capítulo

Oi! (~desvia das pedras pontiagudas e dos vasos [sim, vasos, problemas?!]~)
Sim, eu não postei nem ontem nem domingo, eu sei, mas eu tenho motivos!
Domingo: prova de francês oral e minha avó teve que vir estudar comigo, porque ela manja de francês e eu não, minha gente!
Ontem: fiquei sem internet o dia inteiro T--T
Mas pelo menos eu to aqui, né?
Com um cap novinho inteirinho de vocês. E se vocês quiserem eu posto até mais um hoje!
Meus agradecimentos especiais vão a:
~ Angel Rebel di Angelo
Obg por favoritar!



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Thalia

Acordei nesta terça feira do pior jeito que se pode começar um dia: vomitando.

Só para melhorar, tive que pular umas vinte (ou seja, cinco) meninas para finalmente conseguir ao tão esperado banheiro e colocar minhas tripas para fora.

Detalhe, eram umas quatro da manhã quando isso aconteceu, ou seja, os coitados dos outros hóspedes que dividiam parede com aquele banheiro deviam estar tendo uns sonhos muitos conturbados com o meu vomito em seus sonhos.

Para quem não está entendo entender nada, deixe-me explicar como tinha ido parar em um banheiro de hotel vomitando às 4 da manhã.

Para começar a explicação, vamos pelo básico. Estávamos, todos os quinze jovens, em uma pequena cidade ao leste da Pensilvânia chamada Annville (n/a: existe mesmo, ok? Eu pesquisei) . E para quem não entendeu quando eu disse pequena, a cidade tinha menos de 5ooo habitantes.

Depois de termos conseguido informações de onde começarmos nossa busca com meu irmãozinho, algum mortal taxista que não me lembro do nome disse que ia nos levar de micro-ônibus até o mais próximo do Colorado que pudesse, mas de repente o danado disse que sua mulher estava em trabalho de parto e nos deixou aqui, nessa PQP na Pensilvânia.

Ai nós tivemos que dormir em uma pousada, – a única nesse fim de mundo – só que ela não tinha quartos para todos nós, na verdade, só tinha duas suítes com cama de casal.

Resumindo, viemos parar nesse lugar aqui e tivemos que dividir quarto e cama com todas as pessoas do mesmo sexo. E olha que as meninas eram só 6, e, mesmo assim, eu acordei no chão. Nem quero imaginar a situação com 9 meninos dividindo cama... Espero que nenhum deles tenha segundas intenções com homens...

O que me leva a estar vomitando as quatro da manha em uma pousada, entendeu? Espero que sim, porque eu não vou repetir.

Então, eu estava lá colocando meu estômago no vaso sanitário quando alguém começou a bater a porta que nem um desesperado.

Obvio que eu não sai de lá, mas alguma menina de mal humor acordou e foi abrir a porta.

– Quem é a desgraçada que esta vomitando e me privando de dormir? – ouvi a voz sonolenta e irritada de Jason perguntar enquanto tentava respirar entre um vomito e outro. Quando eu tinha comido tanto assim?!

A garota demorou um tempo para responder, e eu supus que ela estivesse dando uma olhada para ver quem estava dentro do banheiro.

– A Thalia – ela disse, com uma voz extremamente de zumbi.

Meu amado irmão invadiu o quarto no mesmo momento, indo parar no banheiro em menos tempo do que eu achava humanamente possível, e a menina ignorou tudo e voltou a dormir onde quer que ela estivesse dormindo.

– Deuses, Thalia! – ele disse, segurando meus cabelos para trás, mesmo este não tendo muito comprimento para ele fazê-lo – O que aconteceu com você?

Finalmente, o meu estoque de comida e bili pareceu acabar e eu pude parar de vomitar. Meu estomago estava tão contraído que parecia que se o tirássemos de dentro de mim daria para jogar bola com ele.

– Não sei – respondi, tossindo – só me deu vontade de vomitar, sabe? – ironizei.

– Não brinca, garota, se você continuar assim não pode enfrentar as loucas que temos como inimigas, sabia? E eu vou ter que te levar para um hospital!

–Cala a boca, Jas. Minha dor de cabeça tinha parado, mas sua voz não esta ajudando, sabia?

Ele me ignorou e me puxou para um abraço apertado. O que foi meio estranho, levando em consideração as nossas brigas e desentendimentos recentes.

– Eu te amo, ok? Você sabe que eu só faço tudo isso que te magoa porque eu te amo, né? Porque eu sei que eu sou o mais novo, Thals, mas eu não consigo pensar em você como a garota forte, determinada e madura que você é. Só consigo pensar em você como minha irmãzinha, e não consigo sequer imaginar a ideia de você ser machucada ou sofrer, Thals, eu não suporto.

O abracei mais forte. Eu não ia dizer todas aquelas palavras lindas pra ele. Eu o amava; ele era meu irmãozinho que eu pensara que havia morrido, mas eu nunca iria conseguir falar as três simples palavras “eu te amo” para alguém; nem mesmo para o meu próprio irmão. Então simplesmente tentei passar tudo o que eu sentia a seu respeito, todo meu amor, em um abraço

Acho que ele entendeu, porque ficamos lá, abraçados, até o dia amanhecer, quando Peisly, uma garota meio sinistra filha de Dionísio, apareceu no banheiro de lingerie – nunca entendi o porquê de algumas garotas dormirem assim... moletom é muito melhor e mais confortável... – e soltou um grito que acordou todas as pessoas do quarto e do ao lado, que por sorte era dos meninos.

Então uma sequencia de fatos estranhos aconteceram, pois os garotos que acordaram com o grito arrombaram a porta para entrar, preocupados conosco, e mais garotas que estupidamente dormiram de lingerie começaram a gritar feito condenadas, enquanto uma metade dos garotos as secava inteiras com os olhos e a outra metade – a que eu considerava respeitosa – tampava os olhos para não ver nada.

Depois um segurança da pousada apareceu e as garotas começaram a gritar mais ainda, só que o cara gritou mais alto para elas se vestirem, porque estávamos oficialmente expulsos do lugar.

Resumindo, fomos parar no olho da rua com alguns caras que pareciam querer fazer de tudo para comer as garotas. Foi sinistro.

Depois de muita discussão – e foi ai que eu entendi porque na maioria das missões não iam muitos campistas – decidimos tomar café em algum lugar e resolver por lá mesmo o que iríamos fazer a seguir.

Por sorte, não muito longe dali havia um restaurante 24h que tinha uma cara boa. Sentamo-nos na maior mesa do local e logo fizemos nosso pedido.

– Você ta bem? – perguntou uma voz na minha orelha – Sua cara está meio estranha, Thals – era Nico, ele estava sentado na cadeira mais próxima de mim, e pela primeira vez em dois dias ele estava falando comigo.

– Não passei muito bem a noite – respondi-lhe, no mesmo tom baixo.

– Sentiu minha falta, foi? – ele provocou.

– Eu vomitei, Nico.

Sua cara mudou de malicia extrema para preocupação:

– Esta melhor agora?

– Sem um monte de gente gritando na minha orelha? Sim.

Ele soltou um risinho, e já ia responder quando uma voz do outro lado da mesa cortou-lhe:

– Tivemos alguns... imprevistos hoje pela manhã, mas temos que continuar nosso caminho. Não sei se vocês repararam, mas se formos ver – Amanda retirou um mapa sabe-se lá donde – só percorremos cerca de do caminho pela frente. Sei que nossas inimigas não estipularam um prazo para nossa chagada ao, hum... ponto de encontro, mas creio que se demorarmos muito as consequências vão ficar piores... Alguém tem alguma sugestão de como chegarmos ao Colorado? – realmente, se tivéssemos elegido um líder, com certeza seria Amanda. De verdade, parece que a garota nasceu para isso.

– Licença senhorita – um moço sujo e que exalava um cheiro que passava o limite do suportável se dirigiu a loira – ouvi vocês dizendo que precisam ir para o Colorado. Eu sou caminhoneiro e estou indo para Parkesbutg, West Virginia. Sei que continua sendo longe do Colorado, mas é um pouco mais perto do que vocês estão agora, e eu posso sem problemas leva-los para lá.

A garota mandou um olhar ao redor da mesa, onde as pessoas levemente mexiam a cabeça, em sinal de aprovação ou desaprovação, e como o número de pessoas que desaprovaram foi menor do que os que aprovaram, a garota começou a falar com o moço, perguntando-lhe informações – só para conferir se ele não era um assassino mal intencionado nem nada – e agradecendo-lhe.

–Vai ser uma longa viagem... – uma voz rouca e sensual murmurou em meu ouvido, causando-me arrepios.


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Notas finais do capítulo

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