An Impossible Love - Thalico escrita por BooksLover


Capítulo 11
Tatuagem de Sangue


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Como vão vocês?
Aqui estou eu com mais um cap pra provar que eu não morri!
U.u
E como a semana de provas oficiais acabou, as coisas voltam ao normal, e acho que já amanhã temos cap novo.
Bom, me deixem aqui falando sozinha e vão ler!



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Piper’s POV

Antes de começar efetivamente esta narrativa, devo lhes avisar que, na realidade, quem deveria estar narrando este trecho da história é o (meu, ouviram, pessoas que querem destruir meu amor e levar um pé de salto na bunda do amor, ou seja de um ser também conhecido com Afrodite ou minha mãe) Jason, porém, devido a fatos muito idiotas/assustadores, que vocês irão entender lendo esta coisa abaixo, ele não quis escrever, então simplesmente decidiu por tudo nas minhas costas. Porque, é claro “Você escreve melhor que eu Pipes”.

O que, obvio, é só uma desculpa para poder não narrar de seu ponto de vista um bocado de coisas idiotas/ coisas assustadoras que ele mesmo fez acontecer. Além de ser uma grande mentira, porque eu tenho certeza que se você sair na rua vai achar umas crianças de quatro anos que escrevem melhor que eu.

É claro, então, que, no mínimo, eu vou descrever as coisas do meu jeito, e tão exagerado quanto eu quiser; e já o avisei.

Hum... Onde esse dia começa, mesmo?

Sim, lembrei, e acho que podemos começar pelo fato de que a Thalia e o Nico estavam, literalmente, se comendo no jardim do chalé de Zeus. Não estou exagerando desta vez; parecia que estavam em uma competição para ver quem engolia o outro inteiro primeiro.

A relação deles era uma coisa meio complicada no momento. Eles se gostavam, ficavam o dia inteiro se beijando (sem brincadeira, eles tem pulmões de titãs), passavam o dia inteiro juntos, ele ia buscar ela no chalé etc, mas não estavam com nada oficial nem nada... Chegava dar vontade de chegar na cara deles e colocar logo um, sei lá, anel de compromisso daqueles tipo trambolho no dedo de cada um.

Continuando, eles estavam lá, de boas se comendo, quando um grito bem alto saiu de dentro do chalé (alto mesmo, deu para ouvir de dento do meu chalé!), um grito bem no estilo das pessoas que tinham sido marcadas pela tatuagem estranha.

Por sinal [meus deuses, como pude ter esquecido de comentar isso?!], até o momento, 14 pessoas, se contarmos a Thalia e o Nico, haviam sido marcadas pela tatuagem, nunca repetindo os chalés. Por sorte, nenhuma delas eram amigos próximos ou antigos conhecidos de Thalia; e, em maioria, eram pessoas que chegaram lá durante o período que ela esteve na caçada.

Ou seja, só faltava uma pessoa para ser marcada. E um dia para fazê-lo, já que o suposto prazo de um mês estava esgotando-se.

Voltando (quantas vezes eu vou ter que usar sinônimos de “continuando”? Eu escrevo tão mal assim?!), Thalia e Nico ouviram o tal grito que, devido ao fato de que a única pessoa no chalé era o meu Jason, era, claramente, dele.

Separaram-se pela primeira vez em Éons e correram apressadamente para dentro do chalé. No meio do caminho, a morena tropeçou em uma pedra qualquer no jardim e caiu de cara chão, deixando seu nariz absolutamente roxo, e, em minha opinião, de uma forma que parecia até que estava quebrado. Mesmo assim, para você ver o quanto ela ama o Jason (e é a única além de mim que pode amar, viu?!), ela se levantou a continuou correndo. Sim, eu sei, o jardim de Zeus é gigante.

Ao chegarem efetivamente (já que, tecnicamente, quando se beijando, eles estavam no chalé de Zeus) lá, depararam-se com uma cena que, algumas horas depois, eu definiria como ridícula.

Jason estava jogado de braços abertos sobre o tapete central (é assustador, tem uma imagem ampliada de Zeus lá, tão ampliada que da pra ver uma meleca dentro do nariz dele. Eu acho que é ainda mais assustador que o Zeus hippie) em uma pose que pra definir, teatral seria pouco.

Sua cabeça estava meio pendente para o lado, e sua camiseta do acampamento estava meio abaixada, de modo que sua clavícula direita, a que costumava possuir a tatoo, estava bem exposta. Nesta, o desenho de uma flecha quebrada estava desenhada, porém, diferentemente dos demais casos, a pele ao redor continuava branquinha, exatamente como era antes.

Nico, observador como sempre (sim, foi ele que me deu esse detalhe para por no texto...), reparou logo nisso, abaixando-se logo ao lado de Jason, e passando dois dedos sobre a “tatuagem”. Quando seus dedos terminaram o percurso, e ele elevou-os para perto do olho para poder ver o que esperava, veio junto uma quantidade não tão surpreendentemente grande de tinta preta.

Sim, o idiota que eu conheço como meu namorado fez a esperteza de passar caneta preta permanente na clavícula para fingir que era uma tatuagem de verdade. E nem se deu o trabalho de esperar a caneta secar para dar inicio a mais um de seus planos idiotas.

Eu te juro, quando a gente começou a namorar, ele não era tão idiota assim.

–Pode abrir os olhos, Jason, nós sabemos que é falso – Thalia, com sua voz 32, no caso a mais amedrontadora, disse, depois de seu peguete ter lhe mostrado o dedo e a clavícula do irmão.

O meu loiro enrolou um pouco, mas assim que reparou que ele lá deitado na meleca de seu pai não era o suficiente para eles irem embora, abriu os olhos e encarou Nico com raiva. Desde o dialogo de ambos no dia anterior ele só encarava o coitado assim.

[Agora, como eu sou generosa, eu vou colocar o dialogo de forma não evoluida aqui para vocês, para ao menos não ficarem boiando como eu fiquei (hehehe) quando tive que escrever essa parte da narrativa. Para quem não entendeu como eu escrevi isso, eu tive duas criaturas (que atendem como Jason e Nico) me ajudando, ok?

Ah, esclarecendo, isso daqui se passa as três da manhã do citado como “dia anterior” no chalé 13, ou chalé de Hades, período em que eu me encontrava dormindo profundamente no meu chalé no quentinho da minha cama.

Jason: Acorda criatura!

Nico solta um gemido e vira pro lado

Jason bate nele e o acorda

Nico: AHHHH!! QUE PORRA VOCÊ TÁ FAZENDO NO MEU CHALÉ?!

Jason: Isso esperteza, acorda o acampamento inteiro. Aproveita e vai lá no Acampamento Júpiter pra gritar também.

Nico: Hunm. O que você quer comigo? Se for só para me encher eu vou voltar a dormir, ok?

Jason fica sério

Jason: Quero discutir que história é essa de você estar pegando a minha irmã. Achei que tivéssemos um plano a seguir.

Nico: Cara, você é idiota mesmo, né? Tem a maior trama de rebelião de uns espíritos malignos de caçadoras sanguinárias e você ai pensando em um planinho idiota porque ficou com ciúmes porque sua irmã mais velha decidiu ir parar de ser caçadora e beijar um idiota qualquer em uma festa. É isso mesmo?

Jason: Você esqueceu de comentar que era um plano que você formulou e que você concordou por livre e espontânea vontade participar, até decidir começar a ficar com a minha irmã.

Nico: Sim cara, eu concordei participar, até uma bosta de uma rebelião de espíritos acontecer, mano!

Jason: MAS EU PRECISO DE RESPOSTAS!

Nico: E eu preciso dormir pra conseguir parar uma rebelião!

Jason: Você disse, você não cumpriu, você parou no meio do plano. Você beijou minha irmã, por acaso, Di Ângelo?

Nico: O que?! Por que eu faria isso! Eu sai da festa cedo, não eram nem 11h00, cara! Só fiquei sabendo que teve um apagão no dia seguinte!

Jason: Se não foi você quem foi então?!

Nico: Sei lá! Que tal qualquer cara da festa?!

Jason: Então me ajuda a descobrir quem foi, cacete!

Nico: Eu já disse que a rebelião é mais importante que um ciuminho fraterno bobo!

Jason: E se fosse a Bianca?! Continuaria sendo um ciuminho fraterno bobo?!

Nico da um tapa na cara do meu Jason

Nico: Nunca mais fale o nome dela! Nunca mais quero ouvir o nome dela saindo da sua boca!

Jason: Me ajuda a descobrir quem beijou minha irmã, então!

Nico: NÃO!!

Nico vira de costas para Jason em sua cama e finge voltar a dormir

Jason vai embora

Pronto, eu acho que isso já é meio que o suficiente (e o que eu consegui com dois cavalos brigando do meu lado) para vocês não ficarem boiando e entenderem o porque deles estarem se encarando malignamente]

– Eu só queria ir junto nessa missão para proteger você, Thals. Não gosto da ideia de você ir quase sozinha nessa missão. – ele falava com Thalia, porém seu olhar irritado não desviava um segundo sequer de Nico.

O moreno devolvia o olhar, de forma igual ou ainda mais raivosa. Provavelmente, se bem os conheço, ficariam se encarando dessa forma pelo resto do dia se Thalia não puxasse Nico de volta para o jardim para se comerem debaixo da árvore e deixasse seu irmão sozinho dentro do chalé. Como, sinceramente, ele merecia.

Então voltamos a todo esquema, Thalia e Nico competindo para ver quem se comia por inteiro mais rápido, Jason forever alone dentro do chalé de Zeus, e o resto dos figurantes ali exercendo a função deles.

Até, novamente, um grito angustiado irromper o ar.

De primeira, todos (inclusive eu, que escutei o grito do meu chalé, onde eu discutia acaloradamente com a cavala da minha irmã) ignoraram, afinal, já tinham escutado uma primeira vez, já tinham se preocupado, e já tinham visto que não tinha dado em absolutamente nada.

Mas o grito persistiu, ouviu-se ele de novo uma, duas, três, quatro vezes. Em uma série de repetições angustiadas, desesperadas e com dor, muita, muita dor.

Se naquele momento fossemos refletir a diferença entre o primeiro grito e a série de gritos que aconteceu depois (o que, obviamente, não fizemos), perceberíamos que a primeira era algo forçado, um som gutural soltado com intenção de fazê-lo. E o segundo era algo feito no desespero, algo para chamar atenção, algo que pudesse salvar a pessoa.

E pra quem perguntou, sim, foi meu namorado que disse a diferença entre um grito e outro, porque, sério, eu não percebi diferença nenhuma. Grito é grito e acabou.

Enfim, depois do quinto grito, finalmente, a Thalia e o Nico se separaram, olharam na direção da porta do chalé, e, preguiçosamente, a no máximo 1 km/h, andaram até lá dentro.

Acho que eu vou começar a gritar quando não conseguir mais olhar os dois se beijando... Porque parece que esse é o único jeito, então...

Enfim, quando eles chegaram dentro do chalé, viram, novamente, Jason deitado sobre o tapete, e igualmente a outra vez, com a cabeça inclinada e a blusa puxada para baixo, também deixando a clavícula direita bastante exposta.

Porém o detalhe; o detalhe que os amedrontou durante vários sonhos ao longo do tempo, foi que desta vez meu loiro possuía a verdadeira marca, a flecha quebrada.

Só que a sua marca era feita de sangue.

A pele havia sido cortada como se por uma faca, e escorria sangue como se a tatuagem tivesse sido feita com uma faca.

Mesmo assim, o mais assustador não era isso. Era a frase escrita na face de Zeus com seu sangue, o sangue que escorreria da tatuagem.

“ELE QUIS SER MARCADO. ELE QUIS PROTEGER A IRMÃ TRAIDORA. JÁ TINHAMOS ESCOLHIDO NOSSO ÚLTIMO SOLDADINHO, MAS ELE SE VOLUNTARIOU. SOMOS PIEDOSAS, MAS QUEM PEDE NOSSA MISERICORDIA NUNCA É QUEM MERECE. QUE ESTE SIRVA COMO EXEMPLO PARA OS OUTROS REBELDES”.


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Notas finais do capítulo

E aí?
Mereço comentários?
Beijos da Nice pra vocês, porque eu perdi dois jogos de vôlei hoje e sei como é ruim....



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