Amor Por Contrato - Delena escrita por delenaworld


Capítulo 6
Capitulo 6 - Marriage.


Notas iniciais do capítulo

Nossa fiquei super feliz com os comentários quero agradecer as leitoras novas sejam bem vindas vi que caroline foi a estrela do ultimo capitulo e não é pra menos nossa loira deu um show KKKKKKKKKKK,alguém muito experiente no nyah pode me responder uma questão? bom é o seguinte pra mim aparece que tenho 41 pessoas acompanhando minha fic mas quando vou no perfil aparece só 3 alguém sabe me responder porque? se sim estarei grata bom chega de enrolação deixo vocês com mais um capitulo ótima leitura amores.



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Elena não acreditou no que estava fazendo. Ela estava mesmo cheia de malas em frente a casa de Damon Salvatore? Sim. Ela estava.
E o pior. Estava com Caroline.
A sempre “nada escandalosa”Car.
– Você vai morar nessa casa? - ela disse praticamente gritando quando os portões se abriram e Elena acelerou entrando com o carro.
– Acho que sim. - disse dando de ombros
– Você vai morar nesse palácio, ganhar 1 milhão de reais, e esta com essa cara feia? - Lena revirou os olhos
– Este não é meu mundo Caroline. Não é minha casa E não é meu marido!
– Não é por pouco tempo. Logo assinamos os papeis e tudo se resolve.
Elena bufou estacionando o carro
– Quando você vai entender que não vou me sentir bem aqui?
– Nunca. - a loira disse já descendo do carro sendo seguida por Elena- Se você não consegue se sentir bem aqui, você é louca. Aposto que tem piscina! - ela disse se convidando descaradamente
Elena alisou os cabelos desistindo. Iria ser inútil tirar essa ideia da cabeça de Caroline.
– Já que não me entende mesmo, pelo menos seja legal com Klaus. – Elena pediu – Você só faltou mordê-lo hoje pela manhã.
– Não fui com a cara dele. - ela disse torcendo o nariz ao mesmo tempo em que a porta da casa se abriu e Klaus sorriu cínico:
– Essa informação mudou minha vida. - ele beijou Elena no rosto ignorando Car – Damon esta nos esperando na sala, com o tabelião. Vamos? - perguntou oferecendo o braço para Elena que aceitou soltando um risinho baixo da cara de espanto da Caroline.
A casa era ainda mais bonita por dentro. E Caroline pareceu ter a mesma opinião pelo “minha-nossa-senhora-que-coisa-mais-linda-é-essa?” que ela disse assim que entraram.
Como Klaus havia alertado, Damon estava ao lado do tabelião. Ambos bem vestidos. Elena corou por estar usando calças jeans e suéter vermelho.
– Olá querida. - ele disse sorrindo.
Estaria fingindo por causa da presença do tabelião?
Antes de ela poder respondê-lo, ele os interrompeu;
– Oh, vejo que a noiva chegou! - o velho disse sorrindo amarelo – Podemos começar?
– Claro. - Damon respondeu sorrindo oferecendo seu braço agora par Elena.
Ela sem ação aceitou-o, se desvencilhando de Klaus.
O tabelião leu perfeição o documento, onde unia aos olhos da lei o casamento de Elena Gilbert e Damon Salvatore.
– Assinei aqui por favor.
Damon foi o primeiro a assinar. A colocar a corda no pescoço. Elena, assinou em seguida. Enforcando a ambos.
– As testemunhas. - o tabelião disse apontando para Caroline e Klaus.
– Oh, estou tão emocionada! – Caroline disse assim que terminou de assinar o documento e passou a caneta de má vontade para Klaus– Acho que vou chorar.
– Fique quieta! – Elena disse corando.
Aquilo nem era de verdade! Não mesmo.
– Bom agora vocês são marido e mulher. - o tabelião esclareceu.
O silencio ficou pesado na sala, e de repente ela quis correr e se esconder.
– Esta faltando uma coisa! - Klaus alertou – As alianças! - disse tirando-as do bolso e dando-as para Damon.
Elena observou Damon abrir a delicada caixa onde duas alianças de ouro, com detalhes em ouro branco reluziam glamour.
O sentiu pegar sua mão esquerda e com delicadeza deslizar o aliança sobre o seu dedo.
Torcendo para não estar tremendo, ela pegou a outra aliança e deslizou pelo dedo dele, jurando para si mesma que não estava sentindo droga nenhuma de frio na barriga.
– Bom, creio que todos estamos esperando a mesma coisa não
– Que coisa? – Elena e Damon perguntaram juntos
– O beijo! - o velho disse parecendo a coisa mais obvia.
E era a coisa mais obvia, mas em um casamento de verdade, não em um casamento de mentirinha.
– Orá vamos não se acanhem. Agora estão casados.
– É um beijo! - concordou Caroline fazendo Elena querer matá-la ainda mais.
O olhar de Damon e de Elena se encontraram por breves instantes, porém o bastante para comprovar que ambos estavam completamente sem jeito diante a tal situação.
Elena respirou fundo e olhou para o chão sentindo as bochechas corarem. Era aceitável que ele não quisesse beijá-la, afinal porque ele faria tamanha estupidez?
De repente sentiu seus braços sendo agarrados, e seus seios chocarem-se contra um peitoral forte e viril. Prontamente olhou para cima e lá estava à boca dele já colada na dela.
Nem se ela estivesse encostado em um fio desencapado de eletricidade sentiria tamanha descarga elétrica em seu corpo. E com ele não era diferente.
E então assim como fora iniciado o beijo terminou.
Damon e Elena abriram os olhos ainda sem se afastar e se encararam.
Ela corou terrivelmente enquanto ele parecia querer esconder um sorriso malicioso.
– Hahaaam. – Klaus limpou a garganta – Creio que o tabelião tenha muitos assuntos para tratar ainda hoje. Eu já estou de saída, gostaria que eu lhe acompanhasse até a porta? - ele perguntou em um despacho evidente
– Sim, você tem razão meu jovem. Foi um prazer Senhor. - estendo a mão para Damon, que relutante se afastou de Elena e apertou a mão do velho – Senhora. - beijando gentilmente a mão de Elena.
Senhora … Elena com certeza teria caído na gargalhada se não fosse seu rosto queimando absurdamente.
– Bom, - Car disse com um sorriso insinuante – também vou indo. Não quero estragar a noite…. de vocês.
Abraçou Elena com força e sussurrou um “boa sorte” em seu ouvido.
– Quer que eu … - ela interrompeu Damon.
– Não precisa, eu lembro o caminho até a porta. Obrigado. Boa noite. - ela disse lhe dando um abraço meio desengonçado.
O silencio incomodo, fazia o barulho do salto de Caroline parecer extremamente alto, até a porta finalmente bater, anunciando que a loira já havia saído, e que agora restava só a eles na imensa casa.
Eles trocaram um olhar envergonhado em meio ao silencio e então Elena foi a primeira a se pronunciar:
– Onde deixo minhas coisas?
– Oh, sim, claro. Onde estão suas malas?
– Lá fora. - ela disse fazendo uma careta.
– Tudo bem, eu te mostro seu quarto, e enquanto toma banho eu pego as suas malas pra você, e então você se arruma. - ele disse quase que somente para ele ouvir
– Me arrumar para que?
– Vamos sair para jantar. Comemorar nosso casamento. - ele disse irônico – E se dermos sorte, encontramos algum fotografo para tirar fotos que estampem as revistas de amanhã.
Elena engoliu seco.
Oh sim, claro, aparecer em revistas. Quem nunca fez isso É tão normal e natural!
Ela quase gritou. Não conseguia acreditar no que sua vida se tornará. Não mesmo.
– Venha me siga. - ele disse começando a caminha
“Você tem que manter o foco. Isso é só um acordo profissional. Tudo vai acabar logo e ficará tudo bem.“ - ela disse a si mesma enquanto subia as escadas logo atrás de Damon.
Após uma pequena familiarização com a casa, Elena enfim entrou no banho. Dispensando a banheira, preferiu o chuveiro, admitindo que tudo naquela casa era extremamente grande e luxuoso.
Cuidando para não molhar as cabelos, ela tomou um bom banho quente e secou seu corpo com a toalha aveludada branca.
Abriu a porta com cuidado, e como Damon prometerá lá estavam suas malas à sua espera.
Pintando bem o olho com delineador e rímel, optou por um blush fraco e um batom meio rosado.
Quanto a roupa, não teve o que escolher, afinal a variedade se resumia em um vestido florido de verão, e outro mais longo vermelho e tomara que caia.
O tradicional sapato preto de salto, lhe fez parecer bastante apresentável, para uma capa de revista.
Soltou os cabelos, escovando-os com delicadeza e foi em direção a porta.
Já estava no final da escada quando Damon pareceu sentir sua presença e se virou apressado.
O olhar faminto lhe varreu o corpo, guardando cada curva acentuada na memória, e quando os olhares finalmente se encontraram, ele sorriu travesso:
– Nunca conheci mulher alguma que fosse tão pontual!
– Prazer. - ela disse sorrindo sem jeito.
– Vamos? - ele disse apontando para a porta.
Ela assentiu o seguindo.
O esportivo vermelho já estava à espera deles do lado de fora da casa.
Entrando pela primeira vez em um carro tão caro, ela não pode deixar de notar o conforto.
Não ousou olhar para Damon ou falar com ele durante todo o trajeto.
Por algum motivo ficar perto dele a deixava encabulada.
Talvez fosse pela forma como ele a olhava. Talvez fosse por sua tremenda cara de safado… ou talvez ainda por sua doce ironia que lhe atormentava.
A única coisa que ela tinha certeza era que teria que conviver 6 meses com aquele homem. Gostando ou não.
O carro finalmente parou despertando-a de seus pensamentos, e ele a convidou com a voz um tanto rouca:
– Vamos querida?
Um tanto atormentada, ela aceitou o braço de Damon descendo do carro com elegância.
– Esta linda. - ele admitiu sorrindo enquanto caminhavam para porta principal do restaurante
– Pare com isso. - ela lhe advertiu
– Parar com o que?
– De me deixar com vergonha!
Ele soltou uma pequena gargalhada e ela se arrependeu por ter falado aquilo.
Ao que parece, Damon ia muito aquele lugar.
Tanto que o recepcionista lhe cumprimentou pelo nome, e ficou surpreso ao o ver apresentar Elena como esposa.
Iria ele com as tais… mulheres das revistas?
Bom, disso ela não sabia, mas também não gostaria de saber. Não tinha que saber.
O garçom, muito gentil, os encaminhou a sua melhor mesa livre, e anotou os pedidos.
Depois de alguns longos minutos em silencio após terem ficado a sós Damon falou:
– Se eu fosse um marido ciumento, teria que brigar com o garçom.
– Porque? - ela perguntou assustada – ele foi tão gentil.
– Claro. - ele ironizou – Qualquer homem seria gentil se estivesse flertando com uma mulher.
Elena não conseguiu não rir.
– Ora, não diga besteiras ele é apenas um homem gentil. - ela disse rindo
– Eu sei do que estou falando Elena. - ele disse serio – Você ainda é muito… pura para entender dessas coisas. - ele disse gaguejando
Elas suspirou:
– Quando você diz pura, você quer dizer uma menina incrivelmente estúpida que veio do meio do mato ou uma menina virgem?
– Eu não disse isso. - ele se defendeu.
– Oh, então é apenas uma desculpa para saber se sou virgem ou não? - ela disse apoiando o queixo na mão
– A-ah... O que? - ele disse com os olhos arregalados
Elena riu do susto dele e ele não pode deixar de sorrir.
– Você é maluquinha. - ele brincou
Antes que a conversa pudesse continuar o garçom já estava de volta com os pratos de Cannelloni e Baccalà alla Vicentina, além do vinho branco que Damon havia pedido.
Nunca na vida Elena tinha experimentado comida italiana, e agradeceu mentalmente por não ser aqueles “caramujos” dos filmes, que quando as pessoas vão pegar saem voando e sempre param na prato de alguém.
Também se lembrou que nunca tinha tomado vinho branco. Pelo menos não um que custasse 800 dólares a garrafa.
– Espero que esteja livre na sexta à noite. – Damon disse tirando-a de seus pensamentos
– Porque? O que tem sexta a noite?
– Uma festa beneficente.
– Ah… - ela disse já pensando em qual roupa iria usar.
Não tinha roupa. Oh meu Deus não tinha roupa! Estava perdida. Talvez fosse bom ouvir os conselhos de Caroline sobre comprar roupas e sapatos.
– O que foi? - ele perguntou ao ver que ela não comia
– Acho que não tenho roupa para usar. - ela admitiu – Vou ter que sair para comprar e… - ela se interrompeu – Que tipo de roupa eu tenho que comprar? Ai-caramba-ai-caramba! - ela repetiu ficando preocupada
Foi a vez dele rir.
– Deixe. Eu cuido disso.
– Como assim?
– Eu cuido disso, não se preocupe. Vamos comer? Já experimentou seu Baccalà alla Vicentina ? - ele perguntou mudando completamente de assunto.
A partir dali Damon não parou mais de falar. Falou de suas viagens, de suas aventuras. E por incrível que pareça Elena adorou ouvir cada uma delas.
– E você? - ele perguntou terminando a sobremesa – Qual foi a sua maior aventura até hoje?
– hmmm.. Deixe-me pensar.. Já sei. - ela disse com os olhos brilhando de entusiasmo – Tirar leite de uma cabra. – Damon gargalhou – Você já ordenhou alguma vez ?
– Nunca. - admitiu Damon divertido
– Então siga o meu conselho. Nunca ordenhe uma cabra. - ela disse seria
– Me fale mais sobre você. - ele pediu
– Não tem o que falar. Só sou o filho homem que papai nunca teve, então sobrou a mim aprender de tudo um pouco. - ela disse terminando de comer
– Então você sabe jogar futebol... - ele concluiu
– Eu consigo chutar a bola. - ela disse divertida e ele riu – Eu sei consertar um motor de caminhão. - se gabou
– Veja a esposa que eu fui arranjar.... - ele disse balançando a cabeça – Então, agora que estamos casados, será que poderia me contar o porque precisa de tanto dinheiro?
– Talvez numa próxima. Já terminou a sobremesa? Podemos ir embora? - ela disse querendo mudar de assunto
Damon fez um pequeno sinal para o garçom que de longe já entendeu o que era. Em questão de minutos ele já tinha pagado a conta caríssima sem reclamar.
Bom se ele pagou o preço absurdo de 1 milhão para se casar, um jantar naquele restaurante não devia nem ser… considerável.
– Dividas de jogo ? - ele perguntou lhe oferecendo o braço
– O que? - ela perguntou sem entender
– O motivo de precisar de dinheiro. - ela riu
– Tenho cara de quem fica apostando em maquinas?
– Tem razão. - ele disse pensando – Mas são dividas?
– São contas que eu tenho que pagar. - ela disse sem graça enquanto eles saiam do restaurante
– Se não você morre? - ele brincou
– Mais ou menos isso. - ela respondeu seria.
Ele a encarou surpreso.
– É uma fugitiva da policia? - ela riu
– Talvez. - dessa vez ela brincou – É isso que da se casar sem conhecer a mulher direito. Pode estar dormindo sob o mesmo teto de uma maníaca.
– Se for maníaca sexual, por mim tudo bem. - ele disse tentando se manter serio
– Talvez. Mas não vamos transar. - ela o alertou
E virou na sua direção sorrindo:
– Esta vendo o meu carro?
– E alguém conseguiria não ver um esportivo vermelho daqueles? - ela perguntou franzindo o cenho
– Olhe do outro lado da rua. - ele alertou
– O que tem de mais?
– Fique olhando. - ele pediu
E quando Elena menos esperava, um pequeno flash surgiu.
Um fotografo.
– Estamos sendo fotografados. Espero que goste da ideia de aparecer em todas as revistas amanha de manhã.
Ela ficou nervosa.
– O que vamos fazer? - ela perguntou alarmada
– Apenas sorria. - ele aconselhou passando o braço ao redor de sua cintura.
Continuaram andando em silencio até o carro. Porém ambos com um pequeno sorrindo nos lábios.
– E agora? - ela perguntou quando chegaram no carro
– Agora agente se abraça. - ele alertou já a apertando em um abraço
– É assim que ele vai ver que estamos casados? - ela perguntou se sentindo estranha ao retribuir ao abraço
– Bom, se você quiser me beijar… - ela o interrompeu
– Eu não disse isso.
– Mas pensou. - ele disse em seu ouvido, a provocando
– Não, eu não pensei, agora me largue. - ela disse brava
– Não.
– Me largue, ele já tirou fotos o bastante. - ela insistiu
– Não. E se você continuar brigando eu vou ter que te beijar para não parecer isso.
Ela ficou quieta e paralisada diante de tal alternativa.
– Boa menina. - ele disse enterrando a cabeça no seu pescoço e alisando seus cabelos com a mãos esquerda.
– Deu? - ela perguntou impaciente – Acabou? Podemos entrar no seu carro e ir pra sua casa?
– Nossa casa. - ele a corrigiu se separando dela
Ela forçou um sorriso, e se apoiou no carro esperando ele abrir a porta.
Quando o carro finalmente arrancou, e eles ficaram em “segurança” ela virou-se sorrindo para Damon no volante e lhe deu um soco com um pouco de força no antebraço.
– Ai... - ele disse com os olhos arregalados – Isso meio que doeu.
– Eu não usei nem um terço da minha força. - ela se gabou
– Não faça mais isso, por favor. - ele pediu revirando os olhos – Eu nem sei o porque de estar apanhando.
Ela ficou quieta e voltou a virar para frente se aconchegando no banco.
– Então… tem alguma coisa a ver com plantação de algum tipo de droga ilícita?
– O que?
– O motivo do dinheiro. - ele disse revirando os olhos – Você planta maconha?
– Talvez.
– Hum... que interessante.
Ela sorriu.
– Seus pais sabem que você precisa de muito dinheiro ?
O sorriso dela enfraqueceu:
– Sim.
– E eles vão te matar se descobrirem que se casou por contrato?
– Sim.
– E você é virgem? - ele perguntou virando-se para encará-la
– Eu sabia que você queria chegar aqui. - ela balançou a cabeça e respondeu - Não. - ela disse voltando a sorrir
– A cabra não tem nada a ver com isso certo?
Ela gargalhou.
– Talvez. - ela brincou divertida
Damon ficou em silencio. Ela não era tão pura assim. Sorriu com um certo ar de malicia, e ela pareceu perceber:
–Damon, você sabe não sabe ?
– Sei o que? - ele perguntou ainda sorrindo
– Que entre a gente não vai rolar. - ela disse seria – Esse casamento é de mentira. Você e eu estamos casados por conveniência e ponto.
– Tudo bem. - ele disse ainda sorrindo.
Por enquanto estava tudo bem, mas dentro de uma semana, talvez um mês, ela estaria na sua cama, ofegante e a beira de um orgasmo.
– Legal. - ela disse sorrindo – Acho que vamos nós dar bem afinal.
– É vamos. - ele concordou
– Bom, - ela pensou melhor - talvez apenas não iremos nos matar. - ela brincou se afundando mais no confortável banco enquanto via a paisagem fora da janela passar depressa.
Um barulho irritante começou a soar ao longe. Elena gemeu irritada.
Era o telefone?
Ela abriu os olhos, para logo fechá-los novamente devido a claridade.
Sim, definitivamente era o telefone.
Olhou ao redor, estranhando o novo quarto em tons claros.
Onde tinha deixado o celular mesmo? Ah, sim no bolso lateral da mala.
Levantou-se cambaleando e caminhou até a mala em um dos cantos do quarto.
Quando abriu o bolso, o maldito celular parou de tocar.
Praguejou um palavrão, e pegou o celular. O visor mostrava uma chamada perdida de Caroline e 10 horas da manhã.
Arregalou os olhos assustada. Tinha dormido demais. Com certeza Damon já havia saído para trabalhar.
Esfregou os olhos, e o celular voltou a tocar, desta vez ela atendeu no primeiro toque:
– Oi Car.
– Porque demorou para atender ? - quis saber curiosa
– Estava dormindo admitiu.
– Oh-meu-Deus, então a noite foi maravilhosa não foi?
– Sim, foi, há tempos não dormia tanto. - ela disse revirando os olhos.
– já viu as revistas de hoje?
– Não, como disse acabei de acordar. - disse sem paciência
– Tudo bem, tudo bem. - a loira disse suspirando – Você fica muito mal humorada quando é acordada já sei, desculpe, mas é que… não pude me conter! Bom, como sua representante tenho duas coisas para te contar.
– Huun. - disse para que Car prosseguisse.
– A 1° é que uma foto sua e de Damon abraçados esta estampando as capas de revista de hoje, e não me pergunte como mas as lentes conseguiram pegar até as alianças. Então o boato é que estejam casados. Isso não é legal? - a loira perguntou entusiasmada
Elena já previa isso, e sabia que a partir de agora os boatos do casamento só aumentariam, até que tivessem realmente a confirmação.
– Qual é a segunda noticia?
– Sabe o advogado de Damon? – Caroline perguntou eufórica
– Sim, o que tem Klaus.
– Ele me chamou para sair! - ela disse e logo soltou um de seus gritinhos histéricos
– Eu pensei que você não gostasse de advogados, devido ao seu ultimo relacionamento com um.
– Oh, eu não gosto. - ela admitiu – Mas aquela gostosura não pode ser desperdiçada.
Elena riu. Car sempre tinha suas artimanhas.
– Quando vocês vão sair?
– Sexta à noite. Até convidaria você e Damon se eu não quisesse terminar a noite na cama dele.
Elena gargalhou. Às vezes ela era franca de mais.
– Nem se me convidasse querida. Já tenho compromisso.
– Com quem? Damon?
– Sim. Algo beneficente onde tenho que acompanhá-lo.
– Oh-meu-Deus, é a sua apresentação para a sociedade. Que roupa você vai usar?
– Ann... Damon disse que cuidaria disso. - admitiu
– Hmm.
Elena podia até imaginar a cara de Caroline torcendo o nariz por ter perdido o seu posto de “estilista da Elena” para Damon.
– Caroline, desculpe, vou ter que desligar. Nos falamos mais tarde?
– Claro. Mas só se não estiver ocupada com o Damon.
– Foi você quem me arrumou esse casamento. Não reclame. – Elena riu e desligou.
Ela torcia por Klaus e Caroline. Eles formavam um belo casal.
Suspirou pensando no que faria a seguir.
Bom primeiro trocaria de roupa, pois ainda estava com o vestido da noite anterior, depois faria um tour pela casa para tentar se familiarizar e… Espere um pouco... Se ela ainda estava com o vestido do jantar, isso significa que dormiu, e se ela dormiu só podia ter sido no carro. E se ela dormiu no carro Damon só podia a ter carregado até o quarto.
Ela bufou e bateu o pé no chão.
Sabia que não deviria ter tomado tanto daquele vinho caro. Além de ficar alegre de mais também dormiu.
Damon devia estar com uma ótima impressão dela nesse momento.


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Notas finais do capítulo

Não me matem pelo beijo curto KKKKKKKKKKKK ainda temos muito caps pela frente e tudo pode acontecer, Damon e elena finalmente estão casados veremos o que vai acontecer de agora em diante vocês já sabem comentem, favoritem me ajudem até semana que vem amores ♥



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