Sweet Girl escrita por Tha Reis


Capítulo 10
Igual a ele.


Notas iniciais do capítulo

Não me matem por favor!

Além de um terrível bloqueio de criatividade,muitos problemas vieram coma chegada de 2015. Pessoais,emocionais,não sei. Muita coisa aconteceu,mudei de escola,mudei de casa,internet,3g horrível. Mas eu vim dizer,que agora vou voltar a escrever normalmente.
Mas,aprendi que escrever é meu refúgio desse mundo problemático. Além,de ter anotado várias ideias para novas fic's,minha criatividade está a mil agora. Não sei se sabem,mas essa Fanfic não será TÃO grande. Bem,vamos ver.
Escrevi já mais capítulos,pois não quero atrasar.
Espero que entendam.
Além,de dizer um obrigada a linda recomendação da Emilly Castillo,porque,foi a melhor recomendação que consegui até agora. Obrigada!



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P.o.v Austin

Dia 11 de Março.

–Cor favorita. -Falei e ela pareceu pensativa.

–Amarelo. -Ela sorriu de um jeito que só ela conseguia.

–Porque?! -Questionei.

–Você tem que questionar tudo,Aus?! -A Ally deu um riso abafado e sorri de lado por ela me chamar de uma apelido.

–Para cada resposta,uma razão. -Ela parecia um pouco impressionada,mas sorriu.

–Estamos no meio da praia. Aonde você queria me levar?! -Ela parou a minha frente e me olhou.

Os olhos dela era um tipo de cor que eu não conseguia definir. Eram mel,mas um puxado para cobre. Seu cabelo,era um tanto confuso. As vezes parecia liso escorrido,mas as vezes os cachos predominavam. Ela não era morena,passava longe. Mas não era como a branca de neve,nem chegava perto. A boca. Tá aí,uma coisa difícil de explicar. Quando um garoto se é apaixonado por alguém,ele repara no sorriso. Mas não era isso. Não,pelo menos não apenas isso. A boca dela,era como se tivesse sido desenhada...E eu me lembrei daquele desenho que tinha feito dela.

–Esquece,você ia achar idiotice. -Falei sincero passando a mão no cabelo.

Ela sorriu pra mim,e eu já sabia oque aquilo queria dizer.

–Eu pensei,em te levar pra o meu lugar preferido. Em Miami.... -Falei envergonhado e ela balançou a cabeça,pedindo continuidade.

–E onde seria? -Ela deu um passo a frente.

–Meu lugar preferido...Bem,é onde minha mãe está,meu lar. Ou seja,ela. -Falei baixo.

Tá,ainda nem tivemos um primeiro encontro,e eu estava pedindo pra ela conhecer minha mãe. Não que pensei em um primeiro encontro. Vamos lá,pensem. Ela é...Ela. Eu sou...Eu. Tudo bem,talvez não faça sentido.

–Tá,e porque a gente tá aqui? Sua casa não é nessa direção? -Ela se fez de confusa e sorriu.

P.o.v Autora.

Pelo o contrário do que Austin imaginava,Ally e sua mãe se deram bem de cara. Não como se fosse hoje a primeira vez que se viam. Mas a primeira que conversavam por mais de cinco minutos.

Eles jantaram calmamente. Ally provavelmente,não estaria acostumada a isso. A sua família,de bons costumes,bufês caros e mesas enfeitadas. Mas ela não estava acostumada a uma coisa muito mais rica que isso. Os pais dela,família em si,não tinham o tipo de vínculo que a mãe do Austin tinha. Ela observava os dois no jantar,enquanto riam e até mesmo quando a Milena,mas conhecida como Mimi,falava de suas divertidas aventuras,com um menino loiro de apenas oito anos em NY.

Era como se Austin,visse sua mãe mais como uma amiga. Clichê? Muito,mas a verdade.

Ally,se lembrou de seu irmão. Ela não costumava comentar sobre dele a ninguém,mas aquele tipo de relação familiar,a fez lembrar como ela era com o irmão mais velho. Mas ela decidiu não se abater,aquele jantar estava tão divertido,feliz,de um modo gritante.

O celular do Austin tocou sem parar,e ele viu que era o Dez.

–Eu irei atender. -Ele olhou diretamente para menina de cabelos que hoje estava ondulado,e ela entendeu imediatamente oque ele quis dizer.

–Acho melhor ir lavando a louça. -A Mimi levantou sorrindo.

–Irei ajudar. -A Ally,sorriu educada.

Depois,de cinco longos minutos,insistindo que sim,a mulher de cabelos loiros cedeu.

Elas começaram a conversar,e a Ally percebeu marcas no braço da Mimi.

Ela suspirou. Sabia muito bem oque havia acontecido,e pensou como isso já pode ter acontecido,com ela mesma,uma garota de apenas 17 anos.

–O Austin é uma ótima pessoa. -Foi a única coisa que saiu da boca da Ally. Ela sabia,que provavelmente um garoto de apenas de 17 anos,ter sido criado em um local,onde o pai violentava a mãe,bebia, não era um bom caminho para qualquer pessoa.

A Mimi chorou. Desesperada, Ally perguntou se tinha falado algo de errado.

Do outro lado da parede,o Austin escutava absolutamente tudo,apenas parado.

–Eu sei que ele te contou,e fico feliz por isso. O Austin é muito difícil de se abrir. -Ela sentou cansada na cadeira ao lado do balcão da cozinha. -Ele já se perdeu muitas vezes...

–Mas conseguiu se encontrar. - Ally sorriu.

A Ally olhou um porta retrato dentro da gaveta da cozinha,estava quebrado.

–Isso é o Austin?! -Ela perguntou curiosa.

–Não. -A Mimi sorriu. -Mas parece muito,não é?!

Austin foi descendo sua coluna até encontrar o chão e escorou a nuca na parede. Sabendo muito bem quem era.

–É o Mike. Pai do Austin. -Ela murmurou.

E o loiro enterrou as mãos em sua cabeça,apenas escutando.

A Ally não sabia oque dizer. Era exatamente a mesma coisa. O estilo de roupa,o cabelo bagunçado,o violão ao lado. Os mesmo traços,o sorriso de lado tímido. Os olhos castanhos,com um pouco de verde ao redor.

É igual a ele.–A Ally falou,mesmo sem saber que aquilo afetava alguém no mundo,do outro lado da parede, de uma forma que ninguém podia imaginar.

Aquele era o maior medo do menino que agora,tinha as mãos no pescoço, que tinha a nuca pressionada na parede,com lágrimas descendo de uma forma que chegava a ser um desespero.

Ser igual a ele.


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Notas finais do capítulo

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