If she is your only then why you lonedy? escrita por Avia


Capítulo 14
Capitulo 10: Aulas de reforço


Notas iniciais do capítulo

Feliz Natal, se você comemorar o Natal!
Se não... Oi, tudo bem? Obrigada por estar lendo essa fic dessa menina meio louca aqui.
Bom, aqui estava uma correria louca pra fazer as coisas, compras coisas e enfim... Não sei se o cap está 100%, talvez uns 80% MAS! Fazer o que né!
Obrigarem por estarem lendo, apesar de serem fantasmas.
Boa leitura



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Havíamos acabado de deixar Gil em casa, após muitos protestos meus, desejando ficar com ele, mas minha mãe implorou para que eu fosse para casa naquela noite. Então deixamos ele em seu prédio e agora estávamos chegando em casa.

Chegamos na garagem e eu subi direto para meu quarto, tentando evitar uma eventual conversa com meu pai.

Tomei um banho e coloquei o primeiro pijama que vi na frente. Fui para minha cama, depois de ter fechado a porta e liguei para Vick.

Ela havia me mandado uma mensagem dizendo que havia brigado com Leo.

– Oi – ela diz em seu típico mal humor.

– Oi! – tento ser o mais irritante possível – É esse numero que precisa de uma amiga conselheira?

– É – as barreiras, que ela sempre formava, foram desfeitas e ela contou a história: - Leo queria que eu dormisse na casa dele ontem, mas eu disse que teria que ir pra casa... Daí ele simplesmente disse que se fosse assim, seria melhor se terminássemos.

– Ótimo! Mas um surto. – Leo as vezes, do nada, ficava chateado com algo ou com ele mesmo, por coisas banais.

– E eu não sei o que fazer...

– Da um tempo...

– Como assim?

– Deixa ele esfriar a cabeça e pronto... Ele vai voltar e pedir desculpas.

– Você acha?

– Tenho certeza!

– Tudo bem, te vejo amanha?

– Até amanha!

– Beijos.

E a ligação acaba.

Deixei o celular na escrivaninha e apaguei as luzes.

Fechei os olhos para tentar dormir e Reo veio a minha cabeça. Comecei a me recordar daquela proximidade e minha pele parecia formigar.

Acabei adormecendo e meus sonhos foram rondados por cabelos pratas e olhos castanhos.

–------------------------------------------

Acordo com o despertador do meu celular e me levanto.

Vou até o banheiro e faço minha higiene matinal. Coloco o uniforme, pego minha mochila e envio uma mensagem à Gil.

“Já to pronta... Vem me buscar!”

Vou para o quarto dos meus pais, para dar bom dia para minha mãe, mas acabo me surpreendendo. Meu pai estava deitado, junto à minha mãe, e os dois pareciam estar bem, como nos velhos tempos.

Decido, então, não acorda-los e simplesmente desço e vou para a porta esperar.

Após alguns minutos Gilbert aparece e sai do carro para me cumprimentar.

Me abraçou e me beijou, antes de dizer:

– Bom dia! Sentiu saudades?

– Sim...

Ele me beijou novamente e abriu a porta do carro para que eu entrasse. Assim que também entro, nos dirigiu para a escola.

Ficamos conversando sobre o que havia ocorrido no dia anterior e eu contei a ele da conversa com meu pai.

– Ele disse isso mesmo? – Gil perguntou assim que eu acabei a narração.

– Sim

– Você foi um pouco dura com ele, mas foi uma boa resposta.

– Obrigada, eu acho...

Ele estacionou na vaga de sempre e selou nossos lábios em beijos breves, porém intensos.

– Aonde você vai almoçar? – ele perguntou, fazendo uma pausa nos beijos.

– Em casa... – respondi como se fosse obvio.

– Você se esqueceu mesmo... – ele colocou uma mecha de meu cabelo para trás.

– Do que?

– Aulas de reforço, a sua é hoje.

Ele tinha razão, eu havia esquecido por completo.

– Ops... Vou ter que almoçar por aqui! – falei e ele sorriu de meu esquecimento.

– Eu senti tanto a sua falta... – Ele murmurou contra minha boca, antes de me beija, novamente.

Eu o distanciei, após alguns segundos, e respondi:

– Mas foi apenas uma noite. – disse ajeitando meus óculos, que havia saído do lugar, por causa dos beijos.

–- Pra mim foi uma eternidade!

Encostei nossos lábios, em um ultimo contado, e falei que iria subir. Gil assentiu e eu sai do carro, indo em direção as escadas.

Após uma breve passagem pelo pátio e constatado que nenhuma de minhas amigas estava lá, fui para o terceiro andar.

Estava totalmente perdida em meus pensamentos quando esbarro com uma pessoa bem maior que eu. Ele coloca as mão em minha cintura e me impede de cair, apesar de eu não ter ficado nem tonta.

Olho para cima e reconheço os cabelos prateados de Reo e seus olhos castanhos me fitando assim como fez na pizzaria.

– Bom dia – ele sussurra, mas eu permaneço imóvel e em estado de tensão.

Ficamos naquela forma por breves segundos, mais tudo aquilo já parecia um toque longo e familiar, até um pouco reconfortante.

Ele de repente solta minha cintura, como se percebesse o que fazia e da um passo para trás, soltando minha cintura.

– Bom dia, Alice! – disse, como sempre fazia, e simplesmente me deixou ali, sentindo imensamente a falta daquele toque.

–-----------------------------

(Pov Reo)

Era quase hora do recreio dos alunos e eu organizava os bilhetes informando sobre provas finais, recuperações e a gincana de fim de ano.

Ouço uma batida leve na porta e ergo o olhar.

Alice.

Ela estava em pé na porta e me olhava sem apresentar qualquer tipo de expressão.

– Eu me certifiquei que ninguém irá nos ver aqui... Pode ficar tranquilo.

Engoli seco ao ver sua seriedade.

– Sente-se então! – sorri.

Ela fez o que eu havia pedido, ainda sem esboçar emoção.

– Temos que conversar, sobre sábado...

– Ada irá vir aqui na escola, te pedirá desculpa...

Ela sorriu e revirou os olhos.

– Sabe que não é sobre isso que estou falando. Não ligo pra Ada ou pro ciúmes infantil dela.

– Alice... – comecei, meio que sem saber o que falar – não sei o que devo falar sobre esse assunto, mas é errado e...

– Eu sei! Só vim aqui saber de uma pequena coisa, depois eu prometo que vou te deixar em paz, se quiser, pro resto da minha vida.

– E o que é? – estava realmente apreensivo

– Se tivesse acontecido... – ela deu um tempo para que eu assimilasse do que ela realmente estava falando – Teria significado algo pra você?

Respirei fundo.

É claro que teria significado! Mas como eu iria dizer isso sem parecer muito evasivo.

– Sim. – assumi um tom serio, pela primeira vez naquela conversa. – Teria significado muito!

Alice olhou para baixo e corou.

– Obrigada – ela sussurrou. A menina, que antes parecia cheia de certeza, parecia indefesa agora.

Ela se levantou e foi até a porta sem dirigir o olhar para mim.

Antes que ela saísse por completo eu a chamei:

– Alice! – ela parou na porta, mas sem se virar para mim – Significaria pra você ?

Ela virou o rosto levemente para trás.

– Mais do que você pode imaginar!

Ela então foi embora.

–-----------------------------------------

(Pov Alice)

“O que havia acontecido?”

Saia o mais rápido da sala dele enquanto essa pergunta passava por minha cabeça.

Entrei na minha sala, que estava quase totalmente vazia , por ser a hora do recreio. Peguei o livro que estava lendo e fiquei lá até minhas amigas subirem.

– Alice, você está bem? – Olivia pergunta sentando ao meu lado.

– Sim...

– Alice! – Vick se joga na mesa – fala logo o que aconteceu...

– Não temos o dia todo! –Ene chega – É sobre sábado, certo?

Eu assenti e contei a historia para elas.

Olivia arregalou os olhos e suspirou um pouco decepcionada com o desfecho da historia, mas não disse nada.

Vick foi que se pronunciou.

– Por que você não agarrou ele?

– Vick! – Ene a repreendeu

– É serio! Os dois já estão loucos pra fazer isso... Faz de uma vez!

– Ele tem Ada... e eu Gilbert! Não podemos simplesmente sair nos agarrando por ai! – disse tentando levar aos fatos reais.

– Mas você quer? – Olivia disse.

– É claro que ela quer – Ene respondeu por mim – Mas não basta só ela terminar com Gilbert, tem que partir dele também, mas acho que não vai acontecer... Então deixem a menina em paz.

– Ok então! Mudaremos de assunto! – Olivia disse, como se estivesse morrendo de ansiedade. – Valentim me pediu em casamento!

Ela ergueu a mão onde uma aliança brilhava.

– Por que demorou tanto tempo pra falar! – perguntei de imediato.

– Não sei... – Ela corou um pouco – Vocês são as primeiras a saber. Sabe , nós não contamos pros meus pais ainda.

Depois de uma chuva de “Parabéns!” “Estou feliz por você” e derivados, Fred, nosso professor de história, entrou pela porta e iniciou a aula.

–-------------------------------

Estávamos no final da aula e, pra minha sorte, não havia encontrado Reo.

Luce, a professora de química, nos liberou e Gil veio na minha direção.

– Quer comer aonde?

– Tanto faz...

– Então ta! Vou te levar naquele restaurante que você queria ir.

Dei de ombros e ele me beijou.

– O que foi em? – ele disse passando a mão por minha cintura.

– Nada... – acariciei seus cabelos castanhos, mas não conseguia parar de pensar nos cabelos brancos de Reo.

– Sei... – ele me beijou de leve – Vamos?

– Sim!

Pegamos nossas coisas e eu me despedi de minhas amigas.

Estávamos saindo da escola, quando algo me surpreendeu.

Ada estava para na porta da escola, assim como Reo havia falado, e ela olhava diretamente para mim.

Dei a mão para Gil e ele percebeu o que acontecia.

Continuamos andando e chegamos na porta, quando Ada veio em nossa direção.

– Alice – ela tinha uma voz delicada – Vim aqui te pedir desculpas...

– Tudo bem... – sorri paciente. Naquele momento eu queria muito que aquele beijo tivesse acontecido e Reo tivesse terminado com ela. Eu nunca tinha percebido o quanto eu a odiava.

– Me perdoou mesmo?

– Sim...

– Obrigada! – ela então me abraçou.

Eu me afastei com delicadeza, mas mostrando que eu não queria ser abraçada.

Ela sorriu sem graça e disse:

– Tenho que contar a Reo! – ela tinha um sorriso totalmente bobo

E saiu dando pulinhos.

– Como ele consegue ficar com ela? – Gil perguntou e eu cai em gargalhadas.

– Tipo isso... – disse ainda rindo.

– Vem meu amor! – ele disse em uma voz de criança – Temos que comer!

E me puxou pela mão, me levando até onde havia prometido.

–----------------------

(Pov Reo)

Estava pegando minhas coisas, preparado para almoçar e depois retornar para a escola.

Desliguei o computador e busquei as chaves de casa, dentro da mochila.

Sai pela porta de minha sala e fui para a saída da escola. No meio do caminho sou interceptado.

Ada sorria ansiosa.

– Me desculpei com ela! – Ada disse me abraçando.

– Que bom... – acariciei seus cabelos castanho claro.

– Acho até que podemos ser amigas sabia? – via seu sorriso e me lembrei da conversa que tive mais cedo com Alice.

Se Ene não tivesse entrado e nós nos beijássemos eu estaria com Alice em meus braços agora e não Ada.

Me distanciei e segurei sua mão.

– Vamos para minha casa... – disse começando a andar.

Passamos o caminha inteiro com Ada dizendo uma imensidão de coisas sobre a faculdade, os amigos dela, o cachorro da tia do vizinho que morreu e entre outras.

Ao abrir a porta da minha casa já estava enjoado de ouvi-la e fiquei me perguntando se sempre havia sido assim, eu enjoado de ouvi-la.

“Não nos três primeiros dias” – pensei.

Comecei a ver o que havia na geladeira para almoçarmos e vi duas lasanhas congeladas.

– Você quer cozinhar? – perguntei, havia interrompido ela, enquanto falava sobre algo que eu realmente não queria ouvir.

– Não, mas como eu dizia... - e continuou.

Peguei as lasanhas e as preparei no microndas.

Ada continuou falando e as lasanhas ficaram prontas.

– Ok, vamos comer! – disse, tentando fazê-la parar de falar.

Mas não consegui.

Almoçamos e faltavam 20 minutos para eu voltar para a escola.

– Mas Reo, você viu aquele show que o One Direction! O Harry tava perfeito...

– Eu não acompanho a banda... Não ouço muito as musicas deles, você sabe...

– Eu sei, mas...

– Ada, por favor! Me dá 5 minutos eu não aguento mais! – disse por fim.

– Reo, o que foi?

– Silencio...

– Eu nunca posso vir pra cá que você reclama!

– So 5 minutos... – choraminguei.

– Talvez seja melhor mais que isso...

– 5 minutos está bom...

– Desde que aquela menina entrou na sua vida é assim... Não Reo, mais que 5, muito mais!

Ela queria terminar? Eu não acreditava no que ouvia.

– Você já pode parar de culpar Alice. Para, por que ta feio...

– Sempre do lado dela! – ela bufou. – Adeus Reo!

Ela se virou e saiu do apartamento.

–--------------------------------------

(Pov Alice)

Estava entrando na escola depois de ter deixado Gil na portaria, com a promessa de ir para sua casa quando a aula terminasse.

Entrei na escola e fui para o pátio.

Olivia estava lá e parecia entediada, me aproximei e a cumprimentei.

– Vamos dar aula? – perguntei para ela animadamente.

– Sim! – ela pareceu verdadeiramente animada.

Enquanto subíamos as escadas, para chegar ao nosso andar comecei a reparar em minha nova amiga, que apesar de tão pouco tempo, já ser indispensável.

Era da minha altura, ou seja baixa para o resto da população, e tinha cabelos curtos, coloridos de cores vibrantes, nas pontas. Era inteligente e suas conversas eram duradoras e maduras, apesar de haver algumas brincadeiras de vez em quando, até para não tornar tudo chato.

Chegamos ao terceiro andar e, para meu alivio, ela se ofereceu para ir lá falar com Reo, perguntando em qual sala deveríamos ficar.

Após alguns minutos ela retornou, mas Reo estava junto dela. Ele iria indicar a sala, com se nós já no conhecêssemos o lugar.

Ele passou por mim, e me direcionou um longo olhar antes de continuar andando.

Ele nos guiou até a sala do 9° ano e depois começou a dar instruções dais quais não me lembro bem.

– Vocês já podem entrar, Alice! – ele disse e só então eu voltei a realidade.

Olivia já se encontrava lá dentro e olhava para alguns papeis que tirara de sua bolsa.

Olhei para Reo novamente e vi que ele também me olhava. Em seus olhos negros eu podia ver uma serie de coisas que normalmente sentiria medo, mas, se tratando de Reo, só fez com eu quisesse me jogar em seus braços novamente.

Ele abriu a boca com se fosse dizer algo, mas eu simplesmente entrei na sala, o deixando ali sozinho. Ele largou a porta e voltou para sua sala.

Eu me sentei em um mesa ao lado de Olivia e tentei sorrir, mostrando estar tudo bem.

– Produção! Só eu vi ele te encarando como se fosse te engolir1

Corei.

– Pois é!

–Acho que a Vick tem razão... Você deveria agarrar ele logo e fim de papo.

– Mas...

– Mas nada Alice! Se não quiser agarra-lo pelo menos fique perto dele. Só assim terão alguma chance...

Nesse momento alguns alunos começaram a entrar e reconheci rostos de outras turmas ou da nossa.

– Acho que temos que dar aula. – ela sorriu e se levantou.

–------------------------

Dar aula era realmente bom...

Esclarecer duvidas, corrigir erros e conversar com os alunos sobre historia era realmente muito bom.

Eu amei fazer aquilo, ainda mais por ser Olivia ali ao meu lado.

Estávamos saindo da sala após todos os alunos já terem ido embora.

– Você vai pra onde agora? – ela me perguntou.

– Pra casa do Gil e você?

– Vou no cinema, com Valentim, se vocês quiserem ir...

– Não sei se ele vai querer, mas é melhor ficarmos em casa hoje.

– Até amanha então! – ela me abraçou e se foi.

Fiquei ali, perto da porta da sala dos inspetores me perguntando se Reo já havia saído.

Até que minha pergunta foi respondida.

Reo saiu da sua sala, com a mochila apoiada em um dos ombros. Ele olhava para baixo e parecia pensativo.

Engoli seco e me virei tentando começar a andar mais rápido que ele.

– Não adianta fugir, Alice! Eu já te vi. – ele disse quando eu iria virar no andar e iria para as escadas. Ele ainda olhava pra baixo e parecia não ligar para nada.

– Se quer tanto minha companhia... – disse dando de ombros e tentando retornar com a firmeza que havia assumido mais cedo.

Ele me alcançou e começou a andar ao meu lado, parecia prestar atenção em mim agora.

Fizemos todo o percurso em silencio e quando chagamos no portão eu disse:

– Até amanha, coordenador! – sorri e me virei, tendo em seguida meu braço puxado.

– Aonde você vai?

– Pra casa? – revirei os olhos com a pergunta

– Ótimo! Vem! – ele desceu sua mão, do meu antebraço até minha mão, me guiando para o lado oposto, onde ficava a casa dele.

– A minha casa não fica para esse lado...

– Mas o meu carro sim!

Puxei o meu braço e o encostei ao lado de meu corpo.

– O que aconteceu como o “Não podemos ser vistos juntos?”

– Pela diretora ou o inspetor dela... Nada me impede de falar com você aqui...

– Mas você ainda quer falar comigo?

– Por que não falaria... deixa eu pensar!

– Sábado?

– Não acontece nada... e se tivesse acontecido estaríamos tento uma conversa bem diferente.- engoli seco e ele esticou a mão novamente para mim. - Se você não estiver com medo que eu te mate ou faça alguma coisa, posso te levar em casa, com todo prazer.

O olhei por um momento e percebi que parecia chateado com algo. Seus olhos estavam distantes e parecia cansado. Queria abraça-lo, mas simplesmente peguei sua mão e ele me guiou para sua casa.

–--------------------------------------------------

– Alice. – Reo me chamou após um tempo, estávamos no carro e chegávamos na rua de Gil – Me desculpa por mais cedo e por sábado eu...

– O que eu teria que perdoar? – disse surpresa

– Eu quase te beijei, eu forcei você aquilo...

– É isso mesmo que acha? – sorri

– Sim – ele disse como se fosse obvio

– Creio que você não me forçou a nada! Bom... – eu comecei assim que ele estacionou em frente ao prédio de Gilbert – que e tal fingirmos que nada aconteceu?

– Tudo bem... – ele concordou com relutância, eu sorri e abri a porta. – Não está se esquecendo de nada? Afinal se voltamos a nos falar você deveria fazer uma coisa!

Eu me voltei para ele novamente e dei um beijo em sua bochecha, fazendo com que nós dois fiássemos vermelhos.

– Era isso?

– Exatamente...

Sai do carro e acenei para ele, antes que ele ligasse o carro novamente e fosse embora.

Subi as escadas tentando fazer com que minhas bochechas voltassem a coloração habitual. Cheguei no andar de Gil e assim que toquei a campainha meu namorado abriu a porta.

Seus olhos mel me fitavam e eu podia ver um pouco de desejo desesperado neles.

Ele me abraçou e me levou para dentro do apartamento em seu colo. Ele sussurrava vários “Eu te amo” em meu ouvido, enquanto íamos para seu quarto. Chegando perto da sua cama ele me pós no chão novamente e se inclinou para me beijar.

Após um longo tempo ele começou a me empurrar de leve, fazendo com que eu caísse em sua cama.

– Gil... – disse em meio a vários beijos – Gil, para... serio... me dá um minuto.

Com relutância, ele parou de me beijar e me encarou, deitado sobre mim.

Passei a mão em seus cabelos castanhos e senti a maciez de cada fio antes de soltar.

– Não sei se quero... Não hoje!

Ele me encarou e depois deitou sobre meu peito.

– Você tem estado estranha sabia...

– Só estou cansada, o dia foi longo e nós temos estudado tanto. Estou um pouco estressada – menti, pois aquele não era o real motivo.

– Tem certeza? Eu não fiz nada?

– Você é uma das melhores pessoas que eu já conheci.

Ele ergueu a cabeça e beijou meu pescoço.

– Serio? – ele tinha um sorriso surpreso.

– Sim... – eu disse, ele se levantou e saiu do quarto.

Me deixou sozinha com meus pensamentos, e todos ele envolviam Reo.


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Notas finais do capítulo

Me deixem um presente de Natal gente! Comentem ai...
Beijos e fui
— Avia



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