Independence Day escrita por CelticSponsor


Capítulo 4
A Surpresa de Athena


Notas iniciais do capítulo

Divirtam-se.



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—- Términus? O que faz aqui?

—- Ah, Percy Jackson, ex-pretor. O Acampamento Júpiter me mandou até aqui. Sabe, mudei meus limites. - a estátua disse um tanto irritada.

—- Você pode me deixar entrar?

—- Receio que não, Sr. Jackson. Nunca aprende as regras! Olhe para você: esse cabelo? Essas vestes ridículas? Você não é como o Frank Zhang.

—- Ah Términus, deixe-me em paz! Eu preciso entrar! Preciso encontrar Atena.

—- E porque eu deixaria? Você agora é humano.

—- Porque eu tenho que entregar isto!

O garoto tirou o objeto da jaqueta. Os olhos da estátua se arregalaram.

—- Onde? Onde você conseguiu isto?!

—- Eu tive que fazer! - Ele guardou no bolso, enquanto Términus demonstrava descrença. Ele não estava acreditando que um ex-semideus conseguiu construir a--

—- Posso passar?

—- S-sim.

Ele correu as escadarias até o palácio, passando por diversos deuses menores, que de repente podiam sentir o poder que o garoto estava carregando. Logo Percy adentrou ao silencioso Hall onde os deuses costumam se encontrar. Coincidentemente, apenas a deusa a qual ele queria conversar estava em seu trono.

—- Olá, garoto. Imaginei que em algum momento apareceria.

Ela deu um sorriso forçado, e seus olhos cinzentos faiscaram. Percy ofegou enquanto ela se levantava e vinha em sua direção. Seu corpo foi diminuindo e suas vestes esvoaçaram até tornarem-se um vestido dourado e um elmo, como a estátua Athena Parthenos. Ela ficou um pouco mais alta que ele, para olhá-lo com superioridade. Como se precisasse disso.

—- Eu vim para entregar algo a você. - ele disse, tentando soar o menos desesperado possível.

—- Não me lembro de termos nos tornado íntimos. - ela disse - eu também não me lembro de ter dito a Términus para permitir a entrada de quaisquer filhos de Poseidon no Olimpo.

—- Nos conhecemos tempo o bastante. - ele rebateu - e ele entendeu a urgência do meu caso.

Ela bateu palmas e seu sorriso tornou-se uma cicatriz. Ela pareceu ainda mais perigosa e sobrenatural.

—- Eu sei o que veio fazer. Veio pedir seus poderes de volta. - seus olhos o fitaram, e por um momento ele sentiu medo.

Ele respirou fundo.

—- Não. Vim lhe dar isto. E espero que resolva toda essa mágoa divina.

O que ele tirou do bolso era uma caixa. Era dourada e entalhada com diversos desenhos de bigas. Ela observava chocada enquanto ele colocava a caixa no chão do templo. O objeto reconheceu a terra mágica em que estava, e começou a crescer, tornando-se um enorme baú. Athena não podia acreditar no que estava vendo: sua caixa, a caixa perdida de Athena. Um de seus maiores segredos...

Ela teve a reação certa, assim como ele imaginou. Era uma caixa mágica. Um recipiente que uma vez conteve a criança e futuro rei, Erictonius. Filho de Hefesto com Gaia, Erictonius foi criado como um filho pela deusa. Há muitos séculos, Athena deu a caixa com as três filhas de Cecrops , o rei de Atenas ( Herse , Pandrosus e Aglaurus ), e advertiu-lhes para nunca abri-la. Tomados pela curiosidade, Aglaurus e Herse abriram a caixa. Uma criança-serpente saiu e, anos depois, tornou-se rei de Atenas, e o primeiro filho amado pela deusa. Tempos depois da morte do rei, a caixa se perdeu no tempo, e os deuses se reuniram sem a presença da deusa e ordenaram que, se um dia tal caixa aparecesse novamente, e a deusa a tocasse, surgiria o filho(a) mais amado(a) dela. Por meio de uma coruja que infiltrara na reunião, ela tomou conhecimento, jurando que encontraria tal artefato.

—- Não... não pode ser! Você encontrou a minha Caixa! A Caixa de Pallas Athenas! - ela se emocionou.

—- Na verdade eu a criei.

Ela o encarou.

—- Como pode ter criado uma caixa mágica? Com a ajuda de quem?

—- Se você abrir, com certeza vai descobrir.

A deusa encarou o artefato com certo temor. Suas lágrimas caíam por suas mãos, enquanto a caixa emanava uma energia divina. O baú dourado continha mais desenhos de um rei-serpente que impressionou os deuses até sua morte. Tinha o dom de comandar quadrigas, enriquecidas com cavalos de bronze dados por Poseidon. No fim, tornou-se a constelação de Auriga e abençoa os semideuses de Atena, do céu.

O brilho da caixa aumentou enquanto a deusa começava a abri-la. Ela fez como as filhas de Cecrops. Espiou. Fios amarelos começaram a flutuar da caixa, e Percy percebeu que era cabelo. Então a deusa escancarou o baú e se afastou, enquanto via se levantar num vórtex dimensional que emanava da pequena caixa, confusa e graciosamente sua filha predileta:

—- Annabeth... Chase.


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Notas finais do capítulo

Abraço pessoal! Espero que tenham gostado.