Misery Business escrita por Sadie Gomez


Capítulo 12
Old Friend...


Notas iniciais do capítulo

Olá, Olá meus queridos *-*
Me desculpem pela ausência mas a coisa aqui está corrida... Enfim, aqui está um capitulo novinho para vocês e eu espero que gostem ...
Meus sinceros cumprimentos a novas leitoras que comentaram a fic e me deixaram super feliz e animada... E um super, enorme e apertado abraço para a Kdela da Leticya pela recomendação super fofa que ela fez ♥ ... Obrigada amarela ♥
Bom... Vamos direto ao assunto certo? ... Aproveitem o capitulo... Uma ótima leitura a todos!



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POV Poppy

Eu não sabia como me sentir ao olhar para o homem a minha frente. Não consegui decidir se o xingava, o batia ou o abraçava, eu estava com vontade de fazer tudo isso ao mesmo tempo e foi exatamente o que eu fiz, levantei imediatamente e abracei Kevin, lhe dei uns tapas e o xinguei muito enquanto sorria e aproveitava seu abraço maravilhoso.

– Seu desgraçado, filho da mãe, imbecil, veado, desgraçado, Porra meu... Seu idiota!

Ele deu aquela risada alta e rouca dele.

– Também senti sua falta magrela!

Nós nos separamos e só ai eu percebi que as pessoas em volta nos encaravam, umas com cara feia, provavelmente pelo meu escândalo e outras rindo. Eu apenas dei de ombros e me sentei, encarando aquele belo, safado e cafajeste moreno a minha frente.

– Então... O que faz aqui?

Ele não tirou o sorriso do rosto para me responder, estendeu a mão para mim e falou com um ar sério.

– Muito prazer Srta. Nolan sou Kevin Augustus Markson, seu novo cliente!

Eu o encarei sem acreditar no que ouvi.

– FILHO DA PUTA!

Eu gritei sem pensar e só quando as pessoas voltaram a me olhar de cara feia eu me toquei do que disse e como disse. Meu rosto pegava fogo, mas eu resolvi ignorar isso.

– Como assim você mente para mim desse jeito? E meu Deus, eu tinha me esquecido de como seu nome é ridículo!

Ele deu aquela risada alto que eu gostava e só agora havia percebido o quanto eu senti falta da mesma.

– Obrigada por lembrar! E eu não menti, não tenho culpa se você esqueceu até da minha voz!

Ele falou com uma cara de ofendido.

– Aquela não era a sua voz! Eu a ouvi por anos e sei que não é sua.

Cruzei os braços, eu podia ter ficado muito tempo sem vê-lo, mas ele foi uma figura importante demais na minha vida para eu esquecê-lo fácil assim.

– Tem razão, aquele era meu estagiário!

– Sabia! ... Mas me diga o que te trás de volta ao território Londrino?

Ele sorriu mais discretamente e umedeceu os lábios antes de me responder.

– Você.

POV Jayden

Estava enviando alguns papeis sobre o processo que havia aberto contra meu pai, quando meu celular tocou e eu vi a mensagem de Casey dizendo que queria me encontrar. Eu respirei fundo, não queria vê-la, mas respondi que iria, afinal tínhamos um trato e por mais que eu tivesse permitido que os meus problemas tivessem me deixado estressado, tinha que pedir desculpas a mesma por descontar minha raiva nela, mesmo que parte do que eu disse fosse realmente verdade.

Resolvi os últimos detalhes, fiz algumas ligações e terminei alguns trabalhos que faltavam para eu finalmente descansar e me encontrar com Casey. Eu estava em casa, e ao deitar na cama comecei a pensar em como minha vida estava bagunçada e de como a cada segundo tudo se complicava mais. Meu celular tocou e eu ao atendi sem olhar para saber ver quem era.

– Alô.

– Jay!

A voz grave de Petter preencheu o outro lado da linha e eu me levantei automaticamente, olhando para os lados e procuram minhas coisas para correr dali.

– O que houve? Ela está bem?

Ele riu do meu desespero.

– Calma garoto, está tudo bem... Ela só queria falar com você, fique tranquilo.

Respirei aliviado, mas essa era a minha vida, uma correria e o constante medo de perdê-la.

– Deixe-me falar com ela Pett.

Demorou alguns segundos até eu ouvir Pett falar algo e finalmente eu ouvir sua voz doce do outro lado.

– Querido?

– Olá meu amor... Como você está?

Eu ouvia sua respiração calma do outro lado da linha e aquilo me fazia sorrir, saber que ela estava bem.

– Estou bem e com muitas saudades. Por que você não veio? Esqueceu-se de mim?

– Não... Estava resolvendo algumas coisas... Mas prometo aparecer ai e passar à tarde com você.

– Promete?

Ele disse com um ar animado que fez meu peito se apertar e um sorriso aparecer em minha face.

– Claro que prometo... Se arrume e fique bem linda que logo estarei ai.

– Claro! Claro! Vou pedir para Pett me ajudar a ficar bonita!

– Você sabe que não precisa de ajuda nisso, por que já é linda!

Ela deu aquela risada tímida e sem graça e depois respirou fundo e quando falou, sua voz saiu triste.

Jay?

Eu já sabia o que viria a seguir, então falei o mais doce que pude com ela. – Sim.

– Estou com saudades dele... Aqui dentro dói tanto.

– Eu sei... Também estou, mas ele está bem agora.

– Está? Você jura?

– Sim... Eu juro que sim.

A alegria voltou.

– Ótimo, então vou me arrumar e te esperar!

Eu sorri.

– Estarei ai!

– Tchau querido... Até mais tarde!

– Tchau...

– Eu te amo!

– Te amo muito.

Ela deu sua risada leve e depois desligou. Eu fiquei segurando o celular em minhas mãos e encarando o mesmo. Como em todas as outras vezes a raiva tomou conta de mim e eu levantei chutando e jogando tudo que via pela frente nas paredes. Olhei meu reflexo no espelho e me odiei por fazer o que fiz e por ela estar assim. Sem controle nenhum eu soquei o objeto a minha frente e senti o sangue escorrer pelos meus dedos e os cacos de vidro caírem pelo chão. Meu celular voltou a tocar e eu andei até o mesmo secando a lagrima que havia rolado pelo meu rosto. Quando peguei o aparelho o nome de Casey apareceu ali, mas eu não atendi. Recusei a chamada e mandei uma mensagem dizendo que a veria em dez minutos, tinha que ser rápido, pois sabia que mais tarde quando eu fosse vê-la, e ela tivesse a reação de sempre, eu voltaria para casa acabado.

POV Poppy

Olhei para Kevin e não sabia como me sentir.

– Você voltou aqui por mim?

Ele sorriu.

– Calma magrela, me deixe explicar primeiro.

– Vá em frente, sou toda ouvidos.

– Bom... Você se lembra de que quando me mudei para Espanha, eu tinha aquela pequena ideia sobre uma nova revista e tudo mais?

– Sim, sim... A revista em homenagem a sua mãe, eu me lembro.

– Isso mesmo. O negocio deu certo, e a revista é um sucesso em toda Espanha e em alguns países do mundo.

Eu sorri orgulhosa, ele realmente merecia isso e muito mais.

– Meus Parabéns... Mas ainda não entendo, onde eu me encaixo nisso?

– Eu precisava de uma fotografa diferente, com um estilo novo e depois de entrar em contato de um amigo, ele me indicou você e aqui estou eu.

Eu respirei fundo, essa historia era melhor do que a ideia dele estar aqui por mim. Quer dizer, Kevin era lindo para um homem de 32 anos e ele podia conseguir a mulher que quisesse com aqueles olhos verdes, mas depois de anos em um relacionamento complicado com o mesmo, eu não imaginava vê-lo tão cedo. Mesmo que o termino tenha sido de acordo e vontade de ambos, era um pouco estranho ver esse homem na minha frente depois de tanto tempo; não que eu sentisse algo pelo mesmo, ele era maravilhoso e eu o amava, mas não como antes, nossa relação teve mais obstáculos do que posso contar, não só pela diferença de idade, estilo e ideias, mais por tudo a nossa volta. Hoje, eu o vejo apenas como um amigo que deixou saudades quando saiu da minha vida, por que antes de qualquer coisa, ele era meu amigo e por isso não tenho magoa em relação a ele, não dá para sentir raiva de alguém que mesmo no caos te faz sorrir. Mas agora, estar ali com ele, me bateu um medo estranho, que eu não gostei de sentir.

– Então você quer dizer que veio da Espanha apenas para me contratar como fotografa?

– Sim.

– Por que eu tenho a impressão que você está me escondendo algo?

– Por que você é louca!

Mostrei o dedo do meio para ele, que riu.

– Poppy, você já tem 24 anos, não acha que está na hora de agir como uma adulta?

Olhei para o lado fingindo pensar no assunto e o encarei novamente.

– Não!

Ele não tirava aquele sorriso lindo do rosto ao se dirigir a mim, eu adorava o sorrido dele.

– Eu deveria imaginar que você continuaria a mesma magrela, incorrigível e mal educada de sempre!

– Você não reclamava sobre isso quando namorávamos!

– O que eu posso fazer? Você era o tipo de garota que continha o caos que eu procurava.

***

Nós conversamos por horas e Kevin me contou tudo sobre sua vida nova e como a Espanha era encantadora, ele contava tudo com entusiasmo, como se estivesse oferecendo um produto. Contando as maravilhas, costumes, benefícios.

– É impressão minha ou você está tentando me encantar com toda essa historia?

Ele sorriu e deu um gole em seu café, eu fiz uma careta, odiava café.

– Mais tarde magrela... Mais tarde!

Eu não entendi o que ele quis dizer, mas aquilo me deixou com uma pulga atrás da orelha, era estranho demais ele aparecer aqui assim, e agir dessa forma. Continuamos conversando, até percebemos que havia ficado tarde demais e que cada um tinha coisas a resolver ainda.

– Poppy, antes de você ir, eu quero te fazer um convite.

Eu parei de mexer em minha bolsa e o encarei.

– Que convite?

– Você não quer jantar comigo amanhã à noite? Eu só ficarei na cidade até o final da semana e quero matar a saudades da minha magrela.

Eu sorri

– Tudo bem... Como você já tem meu telefone, me ligue amanhã dizendo onde nos encontraremos.

– Você ainda mora no mesmo lugar?

– Sim.

– Então eu passo lá as nove ok?

– Ok... Até lá.

Despedimos-nos com um rápido abraço e depois cada um seguiu seu rumo. Eu peguei um, taxi por que a preguiça de andar até em casa tomou conta de mim e quando cheguei à mesma, tomei um banho e fui adiantar alguns trabalhos que precisavam ser feitos. Depois disso eu resolvi ligar para Dorian, que não me atendeu, então apenas deixei um recado.

Olha, eu sei que você e o cachorro do Tripp tem anos de pegação reprimida para por em dia, mas parem de se comer um pouco e lembrem que vocês tem uma amiga que precisar de amor , carinho e colocar as fofocas em dia ok? Não me obriguem a chamar os bombeiros para apagar o fogo de vocês... Ah e se protejam, eu não quero sobrinhos tão cedo ouviram?

Depois disso eu deitei na cama para assistir algumas séries, mas o sono bateu e eu acabei dormindo ali mesmo, no sofá.

POV Jayden

Dirigi até a lanchonete onde encontraria Casey e quando cheguei ao local à mesma já estava sentada me esperando, quando ela me viu, fez um pequeno aceno para mim e quando eu me aproximei, ela se levantou para me cumprimentar. Ela me deu um beijo no rosto e um abraço, depois nos sentamos, fizemos os pedidos e ela ficou me encarando, até respirar fundo e começar a falar.

– Olha Jay... Me desculpe!

Eu a encarei apenas.

– Te desculpar pelo que?

– Por estar sendo tão chata ultimamente, mas é que eu estou com varias coisas na cabeça.

Eu sorri, aquilo era o que estava acontecendo comigo, problemas e problemas que enchiam minha cabeça.

– Tudo bem Casandra, eu também te devo desculpas!

– Mas é claro que deve!

Ela riu e eu a acompanhei. Depois disso, nós dois ficamos sérios.

– O que está havendo com você Jay? Posso ajudar em algo?

Eu não demonstrei o quanto eu estava cansado, apenas sorri.

– Não é nada demais, está tudo bem Casandra não se preocupe.

Ela me olhou e depois suspirou, então sorriu e mudou de assunto.

– Você sabe por que te chamei aqui não sabe?

– Por sua irmã?

– Sim... Quero saber como estão às coisas com ela, sabe, ela não demonstra nada para mim.

Eu sorri.

– Estamos evoluindo.

– Evoluindo? Só isso? O que aconteceu até agora?

– Nada demais... Só alguns beijos por ai e mais nada... Por enquanto.

Ela sorriu.

– Adoro seu tom de determinação... Mas eu preciso de resultados. A história sobre o namoro dela e da Dorian diminuiu, mas as pessoas ainda comentam e isso tem que mudar.

– Vou dar um jeito nisso logo, mas você sabe, não posso chegar na sua irmã e dizer “ namore comigo” ela não aceitaria fácil assim.

– Pois é não aceitaria mesmo, mas você é esperto e vai dar um jeito.

– Sim, eu vou.

Passei a viagem até chegar ao encontro dela pensando em tudo que havia conversado com Casey sobre sua irmã, em meio a tantos pensamentos, eu me deixei levar pelos pequenos momentos que tivemos. Ela era tão estranha e tão ela, desastrada, com um humor estranho e uma habilidade fortíssima de ser mal educada e grossa, mas, por algum motivo estranho isso me fez sorrir, pensar nela. Tudo ainda era um assunto complicado, mas ela era o menor dos meus problemas, eu me arriscaria dizer que ela era a distração que eu tinha em meio a tantos problemas, e foi ai que eu encontrei uma definição para o que tínhamos ou futuramente teríamos, apenas um relacionamento de distração, por que eu sabia, que ela não poderia se tornar nada mais profundo que isso em minha vida, uma distração.

POV Poppy

Depois de horas e horas de sono, a manhã seguinte chegou e eu fiquei abismada comigo mesma ao perceber que dormi por mais de doze horas seguidas. Isso fez com que eu me levantasse disposta e pudesse fazer tudo com calma, já que hoje o dia seria corrido, eu aproveitaria minha manhã. Depois de tomar um banho e colocar uma roupa qualquer, peguei minhas coisas e sai mais cedo de casa, queria andar um pouco, antão apenas peguei minha bolsa, a câmera e sai por ai perambulando e tirando fotos de tudo que via.

***

Eu já estava andando há algum tempo, como eu disse, acordei realmente cedo, daria tempo de andar mais um pouco e depois ir para faculdade. Estava distraída fotografando um menininho que corria atrás de uma bolha de sabão, enquanto sua mãe o perseguia e o mandava parar, a criança nem dava atenção à mulher, ele perseguia a bolha como se aquilo fosse à coisa mais divertida do mundo, e quando chegou próximo o bastante da mesma, ele deu um salto e pegou na bolha que estourou, o garotinho soltou um gritinho eufórico e bateu palmas. Eu consegui pegar todo o momento, quando a mãe se aproximou o bastante da criança a repreendeu por correr, mas ao ver o sorriso no rosto do filho, sorriu também. Eu me virei para continuar a andar quando alguém esbarrou com toda a força em mim e só não fui em direção ao chão por que a pessoa foi rápida o bastante para me segurar.

– Merda!

Resmunguei e encarei a pessoa que não havia me soltado ainda, quando olhei para cima e vi aqueles olhos azuis de me encarando de um jeito perdido, eu fiquei sem voz, ele demorou alguns segundos para acordar do transe em que estava e enfim perceber que me segurava. Ele me libertou de seus braços fortes e sorriu, um sorriso fraco.

– Olá Poppy.

Encarei Jayden que parecia estranho, quer dizer, ele sempre me parecia estranho com seu ar frio e distante, mas hoje ele estava mais estranho ainda. Retribui ao seu sorriso e o cumprimentei.

– Oi Jayden... É... Como vai?

Eu perguntei um tanto receosa, ele demorou um pouco a me responder, deu um longo suspiro e me encarou.

– Bem... Quer tomar um café?

O encarei por alguns instantes e ele parecia tão sozinho e aquilo me incomodou. Então eu dei de ombros e concordei.

– Claro, por que não.

Nós andamos em silencio até uma pequena cafeteria que havia ali, entramos no local e depois de acharmos uma mesa, sentamos e fizemos nossos pedidos. Eu fiquei incomodada com o silêncio que dominou a mesa e tentei puxar assunto com o homem perturbado a minha frente.

– Então, você mora por aqui?

Ele me encarou e enquanto falava comigo, ficou mexendo nas mãos, ele realmente estava estranho.

– Na verdade sim... A duas quadras daqui. E você, o que te trás aqui?

– Ah, estou apenas dando uma volta antes da faculdade, gosto de sair assim sem rumo às vezes.

Ele sorriu. – Estranho.

Foi tudo que ele disse, ainda me olhando.

– O que é estranho?

Perguntei sem entender e ele demorou um pouco para me resposta.

– Alguém acordar cedo assim para fotografar estranhos, quando podia estar dormindo mais um pouco, se arrumando ou fazendo coisas de mulher. Você sabe, qualquer coisa menos isso.

Nosso pedido chegou e eu dei um gole no meu chá extremamente quente, antes de responder Jayden.

– Bem... Não sou esse tipo de garota que prefere dormir mais ou ficar horas se arrumando. Não que eu seja desleixada, mas quando o assunto é fotografia, não existe mais nada que importe no mundo para mim.

Ele me encarava sem demonstrar nada em seu olhar.

– Então é só isso que te importa? Tirar fotos?

– Não, tenho outros interesses também.

– Como quais?

– Ah! Ler, ver algum filme, seriados ou meus mais frequentes e favoritos hobbys, comer e dormir muito!

Ele riu.

– E você, o que faz andando por ai tão cedo?

Seu sorriso diminuiu um pouco.

– Apenas quis dar uma volta para pensar e tomar um café de verdade já que o meu é péssimo.

Eu fiz uma careta.

– Qual é a graça de tomar algo assim tão amargo como café?

Perguntei e sua resposta foi rápida e simples, porem com um significado oculto.

– Por que ele é como a vida para algumas pessoas... Amarga.

Eu o encarei por alguns segundos tentando achar em seus olhos o que havia por trás daquela frase, mas tudo que eu vi foi à intensidade de seu olhar, nada mais. Ele sabia realmente esconder o que sentia. Nós conversamos mais algumas coisas e eu me surpreendi ao notar as varias semelhanças que tínhamos. Ele sorriu e essa foi à parte mais alta da conversa, quando ele finalmente deixou todo aquele ar sombrio de lado. Quando deu nossa hora, Jayden se ofereceu para me levara à faculdade, eu tentei recusar de todas as formas, mas ele me arrastou com ele até seu prédio, pegou seu carro no estacionamento e me obrigou a acompanha-lo. Como eu era uma pessoa bem folgada, liguei seu radio e imediatamente “Oh Love” do Green Day começou a tocar. Eu me segurei para não surtar, eu amava essa musica, eu comecei a cantarolar a mesma bem baixinho, mais em certo momento eu me empolguei e quando me dei conta, estava praticamente gritando e rindo enquanto cantava a musica, minha surpresa maior, foi quando outra voz se misturou com a minha e eu encarei Jayden que ria e cantava comigo. Quando parávamos em algum sinal, as pessoas do carro ao lado nos olhavam rindo e achando que éramos loucos, houve uma criança que cutucou a mãe e apontou para nós rindo, a mulher sorriu com o que a criança disse. O sinal abriu e continuamos a cantar enquanto seguíamos nosso caminho, mas como tudo tem um fim, a musica chegou aos seus versos finais, e nós decidimos nos dedicar a fazer o grand finale e cantamos com toda a potencia que nossa voz conseguia Alcançar.

– FAR AWAY, FAR AWAY WASTE AWAY TONIIIIIIGHT... I’M WEARING MY HEART ON A NOOOSE…

– TONIGHT MY HEART’S ON THE LOOOSE…. TONIGHT MY HEART’S ON THE LOOOOOOSE”

Quando nós acabamos de cantar a musica, estávamos cansados, ofegantes e pela maneira como eu me empolguei, deveria estar parcialmente rouca. Jayden estacionou seu carro no mesmo lugar onde eu o havia visto há dois dias e quando desligou o mesmo, nós nos encaramos e rimos um para o outro como dois idiotas. O sinal tocou e eu sabia que tinha que ir, então peguei minha bolsa no banco de trás e encarei Jayden que parecia muito melhor agora do que quando eu havia o encontrado, fiquei contente por isso.

– Bom... Obrigada pela carona Jayden... Até mais!

Colocou a bolsa nos ombros e quando abri a porta e estava saindo no mesmo, fui puxada de volta para dentro do carro e quando encarei Jayden ele estava sorridente e me olhando de um jeito que fez com que eu percebesse o que ele faria. E eu estava na faculdade, não deveria deixar isso acontecer, mas eu estava tão alegre que não me afastei nenhum centímetro quando ele aproximou o rosto do meu e me beijou. Ele ainda segurava meu pulso com uma mão enquanto a outro foi até meu rosto segurando o mesmo com cuidado. Nos afastamos e ele ainda sorria para mim quando eu o olhei. Ele me soltou e disse com um sorriso de lado.

– Até mais Pooppy...

Ele disse meu nome de uma maneira mais lenta que me vez sorrir, então eu revirei os olhos, abri a porta e sai do carro do mesmo. Algumas pessoas me olhavam e comentavam outras pessoas (garotas) até olharam feio por eu estar saindo do carro de Jayden, mas tudo que eu fiz foi sorrir e seguir meu caminho sem olhar para ninguém.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e não esqueçam de comentar!!