Misery Business escrita por Sadie Gomez


Capítulo 10
They!


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, primeiramente eu queria pedir desculpas pela demora com o post, mas tava impossivel de postar o capitulo. Não só por eu estar atolada em trabalhos da escola, mas também por estar mal psicologicamente.
Aconteceram coisas que só me deixaram mais tristes e por isso não consegui postar o capitulo... Me perdoem por isso....
Enfim, eu tenho uma novidade para vocês... A fic tem um trailer agora, não está nada perfeito ou profissional o bastante, mas eu ficaria feliz em dividir ele com vocês. " https://www.youtube.com/watch?v=9IL585IsJmI&feature=youtu.be "
Assistam e me digam o que acharam mais tarde ....
Então uma otima leitura para vocês e espero que gostem do capitulo.
Não esquecem de favoritar e acompanhar a fic e é claro, de comentar ... Comentar bastante!
Beijito's pessoal e boa leitura a todos *-*



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POV Poppy

Olhei para minhas pernas, ainda envolta do corpo de Jayden e no desespero em me desvencilhar do mesmo, acabei o empurrando e como ele era muito alto, ao pular de seu colo, pisei de mau jeito no chão, o que fez meu tornozelo latejar. Era o que me faltava! Como eu fiz uma careta, as mãos de Jayden vieram uma a encontro do meu rosto e a outra em minha cintura me segurando.

– Tudo bem?

Ele perguntou e quando eu olhei em seus olhos e notei que seu rosto estava próximo demais do meu, me afastei dele rapidamente. – Tudo... Eu só tenho que ir, agora.

Falei sem esperar uma resposta ou reação do mesmo, só me virei e sentindo meu tornozelo doer, eu fiz o máximo para não mancar ali, perto dele. Eu já estava a alguns passos de distancia quando senti ele segurar meu braço e o encarei. – O que foi?

– Nada... Só... Coloque gelo nesse tornozelo e finja melhor da próxima vez!

Ele disse e me deu uma piscadela, antes de se virar e sair andando, com a maior calma e tranquilidade.

Bom, fora isso, meu dia foi totalmente normal, quer dizer, as pessoas ainda me olhavam torto e cochichavam quando eu passava. E eu não sabia se era pela minha nova fama ou por ter batido em Julian. Eu preferia a segunda opção é claro! Era extremamente chato aguentar aqueles olhares, mas eu não me dava o trabalho de encarar nenhum daqueles babacas a minha volta. Quando estava rumo ao estacionamento, passei por um grupo de vadias que quando me viram, cochicharam algo entre si e fizeram uma cara nojenta quando eu passei, eu só dei de ombros, levantei a cabeça e passei por elas como se não estivessem ali. O que fez com que os risinhos cessassem.

Mas antes que eu pudesse entrar eu me carro e sair dali com o mesmo. Sabe quando você sente que está sendo observado? Quando o olhar da pessoa queima em cima de você? Então, foi exatamente isso que eu senti quando estava andando até meu carro. Ao olhar em volta, meus olhos me levaram, ao possível olhar que queimava sobre minha pele. A pessoa que estava a alguns carros de distancia de mim me olhava intensamente e com um sorriso no rosto. Jayden, eu o encarei sem entender o porquê daquele sorriso e o mesmo olhou para mim, sorriu, depois olhou para o grupinho de vadias e fez uma careta que me fez rir, e também fez com que algumas pessoas a minha volta me olhassem, afinal, não tinha ninguém comigo e eu ri alto como quando Dorian ou Tripp me contavam uma piada, mas foi só pela cara de Jayden. Ele sorriu mais amplamente quando me viu rir e depois balançou a cabeça de um lado para o outro ainda sorrindo. Mas do nada, seu sorriso foi sumindo e nós ficamos nos encarando, sem sorrir, sem falar, apenas o olhar e aquela distancia que parecia mais mínima do que era agora. Eu não sei de onde saiu coragem para que eu sustentasse aquele olhar tão forte que ele me lançava, mas eu o sustentei e poderíamos ter ficado assim por mais alguns segundos se alguém não tivesse gritado Jayden e quebrado à conexão entre nosso olhar. Ele se virou para ver quem o chamará e eu aproveitei para entrar no carro e sair dali. Quando passei de carro pelo mesmo, Julian estava ali, na frente dele sorrindo e pegando no braço do mesmo que estava de costas para mim agora. Eu não fiquei mais ali, acelerei o carro e fui embora, era piranhagem demais para mim.

POV Casey

Meu dia estava sendo extremamente estressante, depois da minha “discussão” com Jayden, eu tentei ligar para o mesmo, mas ele não me atendia. Dustin estava doente e não apareceu na faculdade, meu professor parecia estar de mal com a vida e pediu um trabalho que me fez quebrar a cabeça para terminar e para ajudar, meu querido chefe estava um saco hoje. Ou seja, tudo contribuiu para que meu mau humor estivesse mais do que alto. Liguei mais uma vez para Jayden tentando falar com ele e o mesmo me atendeu no terceiro toque.

– Alo.

– Eu preciso falar com você!

Disse mais do que impaciente, ele ainda iria me ouvir.

– Olha, eu acho que quando uma pessoa recusa seis ligações de alguém, está claro que ela não quer falar com essa pessoa!

Ele disse com aquele tom de ironia que me tirou mais ainda do sério.

– Olha Jayden, eu não estou brincando, você vai me ouvir pelo que disse hoje!

Ouvi o mesmo bufar do outro lado da linha e revirei meus olhos, era para eu estar sem paciência, não ele.

– Eu vou te ouvir por quê? Por ter falado o que você realmente sente, mas não tem coragem para admitir?

– Olha aqui Jayden, você não sabe de nada e...

– Eu não sei? Por favor, olhe o que você está fazendo! Pagando um namorado para a sua irmã por vergonha da mesma! Quem não sabe de nada é você!

– Você não tem direito nenhum de falar uma coisa dessas para mim!

– Não tenho? Então já que você não quer ouvir a verdade, me faz um favor? NÃO me ligue mais hoje ou até que você admita a verdade para si mesma, por que eu to de saco cheio de falar sobre isso. Agora se me der licença, eu tenho mais o que fazer!

Ele não me deixou nem abrir a boca ou pensar em uma resposta, falou tudo de uma vez só e desligou o telefone na minha cara novamente.

– AAAAAAAAAGH!

Dei um grito no banheiro e no mesmo instante, Fabi, minha colega de trabalho entrou no local e me encarou como se eu estivesse louca. Não para ouvir uma possível pergunta, passei pela mesma, indo para minha mesa, pegando minha bolsa e saindo como um furacão daquele escritório, eu precisava ir ver a única pessoa que me acalmaria agora.

POV Poppy

Estava perdida no meio de todas aquelas fotos coladas na parede e minha mente se perdia nas lembranças que cada uma me trazia, um sentimento e sorriso diferente. Meu celular tocou me tirando daquele momento de calma e serenidade que eu me encontrava. Sequei a lagrima em meu rosto antes de atender o mesmo. Estranhei ao ver que o numero era desconhecido.

– Alo.

– Srta. Nolan?

– Sim?

– Aqui quem fala é a Amara, sou da revista Dairus.

Revista? Franzi o cenho, pois já tinha ouvido falar dessa revista, mas não fazia ideia do por que eles me ligariam.

– Sim... Eu sei de que revista se trata, mas, não entendo o porquê da ligação!

– É que há algumas semanas, a senhorita tirou umas fotos para outra revista, certo?

– Sim, sim, tirei.

– Então, nosso editor, viu a mesmas e estamos nos preparando para uma nova coleção e queríamos saber se você não poderia fazê-la!

Abafei o grito que eu quis dar de alegria, mordendo a minha mão. A única coisa que eu não contive foi o sorriso enorme em meu rosto. Eu não acreditava naquilo.

– Então, Amara, eu me interessei, mas acho que precisamos nos encontrar para acertar tudo.

Falei recuperando meu ar profissional e aguardando a resposta.

– Sim, por isso liguei. Você poderia vir aqui na quinta as três?

– Para mim está ótimo!

– Tudo bem, está marcado então, até mais e boa tarde srta!

– Boa tarde!

Assim que eu desliguei o celular, dei um pulo e comecei a gritar e dançar como louca ali. Eu estava mais do que feliz. Meu momento de loucura foi interrompido pelo meu celular que voltou a tocar. Peguei o mesmo e o atendi sem nem olha-lo.

– Alo?

– Hãm... Com quem eu falo?

Revirei os olhos, detestava quando alguém me ligava e fazia essa pergunta.

– Bom, você me ligou. Então diga você, quem fala!

A pessoa do outro lado da linha soltou uma tosse seca como se estivesse se engasgando com algo, ou achei ter ouvido algumas vozes, mas logo o homem voltou a falar.

– Você tem razão, me desculpe!

– Tudo bem.

– Então, me chame Augustus, eu gostaria de saber se é a senhorita que trabalho no ramo de fotografia?

No ramo de fotografia? Se Dorian ouvisse essa frase, teria um ataque de risos comigo. Espantei os pensamentos sobre minha amiga perturbada e me foquei na ligação.

– Sim, trabalho!

– Pois então, eu gostaria de contratar os seus serviços.

Opa, mais trabalho? As coisas estavam realmente ficando boas para o meu lado. – Que tipo de fotos o senhor gostaria?

– Eu queria algo mais focado em paisagens sabe? Tudo muito natural.

Ele disse e parecia bem mais confiante e calmo agora do que no começo da ligação. Eu sorri com suas palavras, adorava fotografar ao ar livre, era mais emocionante e relaxante do que ficar fotografando pessoas.

– Bom, fico feliz em lhe dizer que essa é minha especialidade.

– Fico feliz, quando podemos marcar para nos encontrar?

– Eu tenho um compromisso amanhã, mas no resto da semana estou livre.

– Que tal na quarta?

– Para mim está ótimo, onde nos encontraremos?

– As três, eu farei uma reserva em algum lugar e entrarei em contato avisando.

– Combinado então!

– Ótimo, até quarta!

– É... senhor Augustus, posso lhe fazer uma pergunta?

– Sim.

– Onde conseguiu meu numero?

– Indicação de um amigo. Até mais senhoria Nolan!

Ele disse de uma forma rápida, ficando nervoso novamente e eu estranhei. Não tive tempo de responder, pois o mesmo desligou imediatamente. Fiquei um tempo encarando o aparelho a minha frente e depois dei de ombros, devia ser coisa da minha cabeça. Ele era só mais um cliente e nada mais! Vi pela janela que já tinha escurecido e então percebi que já havia passando tempo demais naquele lugar, mas era sempre assim, toda vez que entrava nesse apartamento, me perdia em memórias e no tempo. Juntei minhas coisas e depois de trancar tudo, dei uma ultima olhada no local e então sai.

***

Entrei em casa e ouvi risadas muito altas. Segui o som e ao chegar à sala, encontrei minha mãe, Cass. Dustin que estava com uma cara de cansado e pálido de uma forma que me assustou e por ultimo quem eu menos esperava ver ali. Jayden! Eu me peguei surpresa ao ter gostado de encontra-lo ali, mesmo que também tenha achado estranho ele estar sempre aparecendo nos lugares onde eu estava. As risadas diminuíram quando eles me notaram, minha mãe e Cass ainda mantinham o sorriso, enquanto Dustin fez um aceno de cabeça para mim e Jayden me encarava com um sorriso de lado no rosto e um olhar divertido que me deixou de um jeito estranho.

– Oi Filha! Chegou tarde.

– Pois é, estava resolvendo umas coisas por ai. O que estão fazendo?

– Vendo algumas fotos.

Ela respondeu com um ar animado. Eu sorri, adorava minha mãe assim, animada e descontraída.

– Hum... Legal, eu vou subir e tomar um banho, estou quebrada!

– Mas você vai voltar e ficar conosco, não vai?

Casey falou quase que desesperada e eu franzi o cenho para mesma que percebeu sua reação exagerada e ficou vermelha. Eu sorri.

– Eu sei que você me ama Cass, mas não sei se estou afim de ficar perto de você hoje!

Falei fazendo os demais na sala sorrirem e fazendo Cass cruzar os braços e fazer beicinho como uma criança de cinco anos.

– Tudo bem... Você vai precisar de mim ainda!

– Eu tenho a Dorian!

Ela abriu a boca, fingindo estar chocada e depois balançou a cabeça de um lado para o outro em negação. – Tudo bem... Tudo bem... Eu iria te presentear com algo super especial, mas deixa para lá.

– Me presentear?

Falei sorrindo e dando um passo até ela que franziu os olhos para mim.

– Fale, mais a respeito desse presente!

– Ah, então agora você está interessada, não é?

– Que isso menina, você sabe que eu te amo!

Falei na maior cara de pau e a mesma me olhou indignada e depois se levantou e foi até o sofá pegando uma sacola preta. Depois de pega-lá a mesma andou em minha direção e estendeu a sacola para mim com um sorriso. – Considere isso um presente de aniversário atrasado!

– Ah, até que enfim você tomou vergonha na cara né!

– Poppy... Cala a boca e abre o presente ok?

Eu sorri. – Ok.

Peguei a sacola e notei que estava um pouco pesada, andei até a poltrona que havia ali e me sentei, deixando minha bolsa de lado e me preocupando em abrir o pacote, quer dizer, rasgar né, por que eu estava realmente curiosa.

– Meu Deus filha, abra isso devagar! Não precisa rasgar o papel inteiro!

– Até parece que você não a conhece mãe, ela não consegue fazer nada com calma!

Eu deixei o presente de lado um segundo para encarar aquelas duas que falavam de mim na maior cara de pau.

– Vocês vão parar de falar e me deixar abrir meu presente ou não?

Ba em frente!

Dustin falou com a voz meio entupida e meu olhar caiu sobre ele, foi então que descobri o motivo daquela cara de acabado, ele estava doente. Não contive a risada ao ouvi sua voz. – Meu Deus Dustin, sua voz está horrível!

– Obrigada por me lembrar disso, cunhada!

Sorri para ele voltei a rasgar o pacote, quando enfim o abri eu paralisei ao ver o que eu tinha nas mãos. Puta. Que. Pariu. Era a coisa mais perfeita que eu já tinha visto na vida. Cara, aquela era simplesmente meu sonho de consumo a meses. Eu não segurei o grito que saiu dos meus lábios ao ver aquela linda e perfeita Nikon D810 HD-SLR em minhas mãos. Com cheirinho de nova, toda preta e brilhando, gritando para mim que queria ser usada. Eu a deixei em cima da poltrona com o maior cuidado e pulei em cima da Cass que caiu no chão, ela resmungou mais tudo que eu fiz foi encher o rosto dela de beijos, enquanto as pessoas na sala riam e nos olhavam.

– AI MEU DEUS! AI MEU DEUS! OBRIGADA! OBRIGADA! OBRIGADA! Depois dessa eu prometo nunca mais trocar seu cremes de rosto por pomada para hemorroida!

– OQUE?

Me toquei do que eu disse quando a mesma começou a gritar e me empurrar de cima dela. Levantei as pressas e sorri sem graça para ela.

– Brincadeirinha!

Peguei minha câmera e sai correndo, deixando Cass, seus gritos, e as demais pessoas na sala para trás.

POV Dorian

Nós estávamos encostados naquele canto da boate a mais de meia hora pelo que eu pude contar, nós beijando como dois loucos descontrolados. Afastei meus lábios dos dele e encarei aqueles olhos claro que estavam escuros agora.

– Isso... Não é certo, quer dizer, você é imbecil demais para mim.

Ele sorriu. – Sabe, se eu sou tão imbecil, por que você ainda fica agarrada comigo?

– Por que eu sou idiota...

Olhei para algum ponto atrás dele e pensei um pouco antes de encará-lo.

– Vai ver eu já te beijei tanto que estou ficando imbecil também!

Ele deu de ombros. – Quem sabe.

Eu encarei seu rosto próximo ao meu e tudo que eu senti foi uma vontade enorme de beija-lo. Minha mente gritava que eu iria acabar o xingando e o mandando a merda mais tarde, mas tudo que eu queria agora era seus lábios nos meus.

– Que se dane, É muito gostoso ser imbecil desse jeito com você!

O sorriso em seu rosto se ampliou junto com a vontade de agarra-lo.

– Isso foi algum tipo de declaração Dorian?

Eu arregalei os olhos ao me dar conta do que disse, mas logo disfarcei revirando os olhos.

– Vai sonhando... Vai sonhando.

Ele não tirou o sorriso do rosto, simplesmente voltou a juntar seus lábios aos meus. E eu não fiz mais nada além de aproveitar aquele momento.

POV Poppy

Depois de tomar um longo e maravilhoso banho, coloquei uma roupa normal. Calça de moletom, pois estava com um pouco de frio e sem contar que Jayden estava ali e alguma coisa estúpida dentro de mim não quis que ele visse minhas pernas magrelas ou que o mesmo pensasse que eu estava tentando provoca-lo de alguma forma. Revirei os olhos e me xinguei com esses pensamentos idiotas. Como se ele pensasse em mim. Terminei de colocar a regata branca que peguei e depois passei a toalha novamente nos meus cabelos recém-lavados. Joguei a toalha sobre uma cadeira que havia no quarto e abri a porta para sair do mesmo, mais alguma coisa, ou melhor, alguém me empurrou com tudo para dentro do mesmo novamente e eu iria gritar quando Jayden colocou a mão na minha boca impedindo que qualquer som saísse da mesma. Eu o olhei assustada, enquanto o mesmo fechava a porta atrás de si e em um ato mais rápido que o primeiro, me prensou contra a mesma. Eu o encarava um pouco desnorteada, ainda, enquanto ele abria um sorriso para mim.

– Olá.

Ele disse o mais natural possível e depois tirou as mãos dos meus lábios, permitindo que assim eu pudesse falar. – O que deu em você? Perdeu a cabeça foi?

Ele revirou os olhos e manteve o sorriso nos lábios, eu quase perdi o foco encarando o mesmo. – Ainda não...

– Por que diabos entrou aqui desse jeito?

– Por que me deu vontade ué.

– Ah, então você é assim, faz o que te dá vontade?

– Basicamente.

– Então vai fazer sua vontade em algum outro lugar, bem longe do meu quarto!

Seu sorriso se tornou um tanto pervertido agora. – No momento, tudo que eu quero fazer envolve seu quarto... Sua cama e claro, você!

Eu me engasguei com a minha própria respiração e comecei a tossir, o idiota a minha frente apenas ria de mim, me deixando com raiva.

– Por que você não vai se ferrar hein?

– Por que beijar você seria bem mais proveitoso.

– Meu Deus, como você pode ser tão idiota?

– Me faço essa mesma pergunta às vezes.

Revirei os olhos e ele riu e depois tornou a falar.

– Mais sabe de uma coisa legal sobre os idiotas? Ou pelo menos, sobre esse idiota aqui?

O olhei de esguelha com medo do que sairia dali. – O que?

– Temos o beijo mais gostoso do mundo.

Ele piscou e começou a mexer as sobrancelhas de um jeito desesperado e idiota.

– Além de sermos muito gatos e sedutores!

Ele mexia as sobrancelhas e fazia um olhar estranho que foi impossível segurar a risada escandalosa que saiu dos meus lábios. Fui parando de rir aos poucos e quando só restou vestígios de um sorriso em meu rosto, peguei Jayden, com um sorriso bonito nos lábios e com a cabeça caída para um lado e me olhando intensamente. Fiquei com vergonha ao estar sobre aquele olhar.

– O que foi?

Perguntei e ele não me respondeu, apenas aproximou seu rosto do meu.

– O que você acha se esse idiota aqui, te beijasse agora?

Eu sorri. – Acho que ele seria um idiota se não me beijasse agora.

Sorri e fiquei surpresa comigo mesmo por conseguir dizer aquela frase o olhando nos olhos e sem corar. Jayden soltou um risinho que eu achei lindo.

– Já que é assim... É melhor eu não desapontar não é? Não queremos ninguém insatisfeito essa noite!

Eu apenas o encarava. Ele juntou seus lábios aos meus. Não me tocou, suas mãos ficariam uma de cada lado da porta e eu também não me atrevi a toca-lo. Nosso beijo foi lento e intenso se posso dizer, não foi nada animal, rápido ou desesperado. Foi apenas um beijo lento e envolvente, foi explorador, como se quiséssemos descobrir alguma coisa um do outro com aquele beijo. Depois de algum tempo, nos separamos e o rosto de Jayden foi para meu pescoço, sua respiração ali me arrepiou. Ele me cheirou e depois deu um leve beijo no local.

– Adoro seu perfume, ele é maravilhoso, sabia disso?

– Talvez.

Eu disse e o senti sorrir. Então em um ato rápido, que me pegou de surpresa, como tudo que ele fazia, ele me pegou no colo e eu enrosquei minhas pernas a sua volta e quando eu achei que ele me beijaria, mais uma surpresa. Ele me encarou, sim, ficou me encarando de um jeito diferente, por alguns minutos, nós ficamos assim, parados, um encarando o outro. Eu levei uma das minhas mãos até seu rosto e fiz carinho no mesmo, observando os detalhes ali. Jayden fechou os olhos enquanto eu continuava minha exploração em seu rosto, sentindo sua pele quanto sobre meus dedos gelados e finos. Até que ele voltou a abrir os olhos e me beijou. Um beijo melhor do que o primeiro se me permitem dizer, eu simplesmente não pensei em nada, me deixei levar por aqueles lábios que me faziam sentir que estava no paraíso, me perdi na sensação que sua mão provava ao entrar em contato com a minha pele, ao senti-lo apertar minha cintura e depois colocar a mão nas minhas costar por dentro da camisa. Ele nos afastou da porta e andou até algum lugar dentro daquele quarto sem separar nossos lábios.

Quando percebi que ele havia sentado na cama, não me importei nem um pouco. Fiquei sentada no colo do mesmo, ainda com as pernas em volta da sua cintura e continuamos nos beijados, até que algum infeliz chamou por mim.

– Poooppy!

Separei-me de Jayden que bufou e o encarei, e depois encarei a porta sem saber o que fazer.

– Ninguém pode te ver aqui!


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Notas finais do capítulo

Comentem bastante em pessoal .... Perdoem os erros, e mostrem que leem a historia fantasmas da fic... Prometo não mexer com você nem ser malvada, podem aparecer e comentar!