It's just a dream. So, be free. escrita por Luni Chan


Capítulo 6
Louco, louquinho


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que faz uns dias que não posto, mas eu como sempre tenho motivos. Minhas aulas começaram e minha mãe não permitiu que eu usasse o computador. E após implorar loucamente para elam enfim pude usar, mas com um porém, só vou postar os capítulos aos finais de semana, e justo quando ela disse isso, fomos passar um final de semana fora. Apenas revoltada. Mas como meu celular voltou dos mortos, posso escrever os capítulos por ele, e depois passar para o computador. Dependendo do comportamento de vocês posso postar dois no final de semana.
Obrigado pelos comentários diwosos. Simplesmente amo quando vocês comentam, e amo mais ainda responde-los.
Obrigada de coração Esther Rose Forever por favoritar a fic.
Ao clicar em gerenciar histórias, vejo que quatro pessoas favoritaram, mas só consigo ver o nome das três que já citei. Então pessoa, obrigada por favoritar essa fic, se quiser pode se identificar pelos comentários.
Boa leitura.



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Infelizmente ambos se esqueceram de suas experiências passadas. As histórias as risadas, tudo isso fora apagado. Por um motivo que eu não sei, ninguem sabe. São apenas memórias, e essas memorias viraram passado e agora estão vagando por ai. Sem saber de quem elas pertencem. E assim permanece Elsa e Jack, eles estão vagando no desconhecido, eles são estranhos uns para os outros. Mas o futuro precisa deles juntos. Como faremos isso?

Elsa

Eu fiquei um tempo estática, olhando aqueles olhos azuis. Por um momento tive a impressão que eu pudesse ver a sua alma. O seu passado. Uma criança, ou um adolescente, feliz alegre, indo brincar com sua irmã mais nova, quando o pior acontece. Jack se sacrificou pela vida de sua irmã, sendo o primeiro a vir para esse local, e ficando sobre o cuidado de North. Percebi que estávamos paralisados somente olhando para os olhos uns dos outros, como se nada estivesse ao nosso redor, como se o que importava era somente a presença. Fiquei um pouco envergonhada com isso, cheguei até sentir minhas bochechas esquentarem, então perguntei:

–Há quanto tempo está aqui? –perguntei tirando-o de seu transe.

Percebi que ele desviou o olhar e passou a observar o lago, ele estava nervoso. Talvez eu não devesse ter feito essa pergunta a ele. Esse pode ter sido seu doloroso passado, eu sei que é difícil comentar sobre o nosso passado. Por mais que eu não lembre claramente de meu passado eu tenho quase certeza que ele foi escuro e frio. Eu sei que eu posso facilmente sentir as coisas, mas digamos que eu realmente sinta isso seria muito estranho? Eu sinto um arrepio passar em meu corpo, como se as informações fossem transmitidas através do toque em alguém, e assim eu posso saber seu passado ou seu futuro, depende do toque e do tempo.

–Não gosto de comentar sobre isso. –ele respondeu curto e frio.

–Desculpa. –falei triste.

Percebi que Jack simplesmente saiu andando, me deixando só em um lugar desconhecido, estranhei um pouco. Mas depois pensei que ele fosse voltar ou sei lá, falar: siga-me. Mas não, ele realmente me deixou só. Pelo visto Jackson não quer ser meu amigo. Então comecei a explorar. “Rumo ao desconhecido.” Pensei, e novamente comecei a rir sozinha. Cheguei a um local que estava cheio de gente, cheio. Todos conversando e rindo, comecei a me imaginar como eles. Até que uma garota, que tinha cabelo loiro e o olho verde chegou até mim e me puxou para a sua mesa, tomei um suste, ela chegou de repente, fiquei um pouco envergonhada, pois todos olhavam para mim.

–Então, eu sou Rapunzel, -falou ela entusiasmada –E esses são meus amigos.

Então ela me apresentou a todos eles, alguns possuíam nomes estranhos, um estranho bom, diferente sabe? Como por exemplo, Hiccup e Flynn, são nomes novos para mim. Todos parecem ser simpáticos e acolhedores, já que todos estavam com um sorriso no rosto.

–Elizabeth Kennedy Swan.

Então eu disse meu nome completo, queria que eles soubessem que eu sou de verdade. Mas eles ficaram surpresos e começaram a sussurrar algo entre si, como se soubessem que eu sou. Eles conversavam e olhavam para mim, e vise e versa. O que a de errado comigo? Indignada e sem entender o que estava acontecendo, bato minhas mãos na mesa com força, assim chamando a atenção de todos ali presentes, mas, não foi o meu ato de bate na mesa que chamou a atenção, foi o que saiu em seguida, das minhas mãos saíram gelo, congelando parte da mesa. Assustada olho para eles, que retribuem com o mesmo olhar.

Minha respiração estava acelerada e meu coração a mil. Pensei em sai correndo, pensei em fugir dali. Todos me olhavam estranho, como se não soubessem o meu nome, por um momento pensei que eles fossem me chamar de coisas horrendas. Dei um passo para trás, já demonstrando que eu iria realmente fugir dali. Mas então Annabeth segurou em minha mão e lanço-me um sorriso simpático.

–Não precisa ficar assustada Elisa, todos têm poderes especiais aqui. –disse Annabeth. –Ah e pode me chamar de Anna se quiser.

Então Anna pediu que eu sentasse. Até tentaram puxar assunto, mas não sou muito de conversar. Até que me surge uma dúvida. Por que será que eles ficaram sussurrando entre si quando eu disse meu nome? Até iria perguntar. Mas então um senhor barbudo e barrigudo apareceu no local, ele parecia estar com raiva de algo ou de alguém, uma cara de poucos amigos. Fazendo assim com que todos silenciassem. Eu me espantei um pouco com a velocidade que as pessoas se calaram, foi como macarrão instantâneo, foi instantâneo. Ele pisou no local e o silencio se espalhou. Alguns olharam espantados para ele, já outros nem tanto, mas todos olhavam para ele, e para a sua enorme pança. Que isso Elisa? Ninguém estava olhando para aquela pança, só eu.

–Recebi a notícia que temos um novato, - ele falou sorridente, coisa que estranhei, ele tem cara de uma pessoinha triste – por favor, levante-se.

Eu estava com vergonha de me levantar, eu tenho certeza que todos olhariam para mim, não só porque estou de pijama, mas também porque eu sou a novata. Mas eu vou me levantar, sei lá, vai que ele se zanga e deixa todo mundo de castigo. Levantei-me um pouco devagar, ainda com medo de todo mundo ficar olhando para mim. E isso aconteceu, mas eles estavam chocados, ficavam olhando para North e para mim consecutivas vezes, como se visem semelhança.

–Oh, seja bem vinda, siga-me, por favor. –disse ele ainda sorrindo.

Sai da cadeira e de perto de meus novos amigos. E antes de entrar na pequena salinha que North mandou, olho para trás e ainda vejo o espanto e o choque no olhar de alguns. Bem aparentemente North não é tão rude, ele realmente parece simpático.

–Tá legal, mocinha. –começou ele - Qual o seu nome?

–Elizabeth. –falei e ele me olhou como que dissesse continue - Elizabeth Kennedy Swan.

Em seus braços que estava em cima da mesinha de madeira, percebi que em seu braço esquerdo, que estava escrito: bonzinhos, apareceu mais um nome, o meu nome. Mas ele me olhava como se eu tivesse feito algo errado. Seu olhar era confuso, e sua boca semiaberta também mostrava isso. Então percebo em sua mesa uma folha de papel que estava escrito: North Williams Swan. E agora quem estava chocada era eu. Ele é meu parente?

Como assim? Ele é meu avô ou bisavô? Afasto-me de meus devaneios quando alguém bate na porta. Viro-me e vejo Jackson com uma cara de pateta, ou com uma típica cara de Jack, se você preferir. E além de atrapalhar meu raciocínio, ele ainda tem a cara de pau de perguntar:

–Atrapalhei em algo?

–Não, Jack. –respondi pausadamente.

–Espera ai, você e ele são... –pelo visto ele também reparou os sobrenomes.

Jackson ficou um tempo parado apoiado na porta, como todos eles, Jack estava chocado. Mas se formos parentes, qual o problema? Isso me faz uma pessoa ruim? Ou uma pessoa boa? Não estou entendendo mais nada.

–Você é neta de quem? Pergunta North.

–Não sei seu nome.

Ele me fez um sinal, como quem pedisse que eu saísse da sala, fui me afastando um pouco, mas antes de sumir, olho para trás e vejo Jack olhando para mim. Eu tenho certeza, eu reconheço esse olhar de algum lugar, disso eu tenho certeza.

Volto para o mesmo lugar que eu estava antes de ir para a diretoria, mas não havia ninguém lá, todos já haviam saído, e novamente eu não sabia para onde. Decido então explorar o lugar.

Jackson ao entrar na sala, enche North de perguntas, uma interessantes, já outras completamente sem nexo, e o diretor respondeu-as sem nenhum entusiasmo. Até que ele faz uma pergunta no qual North não queria responder.

–Ela é sua bisneta?

North não responde, mas, como sempre Jackson insiste. Mas sem nenhum interesse North fica calado. O albino para de falar e sai andando da sala, como se aquela conversa nunca tivesse ocorrido, e volta para os seus afazeres.

Narrador

Alice fora a segunda pessoa a vir para Terra do Nunca, como Jack, ela não sabia porque ela estava lá, como ela havia parado lá, sua nova vida era um mistério a ser resolvido, e nunca passara em sua cabeça que ela seria tão importante para aquele povo.

Alice

Meu nome é Alice, mas por algum motivo desconhecido por mim, todos me chamam de Rainha de copas, talvez seja porque sou um pouco competitiva e levemente descontrolada de meus sentimentos. Mas como diz meu pai, as melhores pessoas são assim.

Ou falar em meu pai, seu nome é Logan, mas todos o chamam de Chapeleiro Maluco. Acho que a genética negativa que ele deixou para mim é que sou um pouco descontrolada, só um pouquinho mesmo.

Digamos que hoje é o melhor dia de todos. É o aniversário de minha amiga, e adivinha, meu pai me emprestou o carro, o que significa que dessa vez tenho uma desculpa para não beber, já que todas as festas de dezesseis tem bebidas alcoólicas.

–Então pai, gostou da minha roupa? –pergunto entusiasmada.

–Depois reclama de seu apelido.

Dou a língua para ele como uma criança de dez anos de idade. Pego minha bolsa e as chaves. E como meu pai me recomenda todo dia eu dirijo com cuidado e calma, sempre atenta em mim e nos outros, para evitar que qualquer acidente aconteça. Esses pais, sempre repetindo as coisas como se fossemos crianças, parece até que nunca crescemos.

Ao chegar à festa desejo a ela os parabéns. E vou curtir a música com meu namorado. Digamos que estamos juntos faz um bom tempo, mas ele realmente me faz muito bem, foi o melhor, e o único namorado que tive na vida.

–Vou pegar algo para tomar. –ele grita, já que o som da música estava alto até de mais.

Saio da pista, pois eu não ia ficar lá sozinha, me poupe. Sento em um pequeno sofá, esperando ele voltar. Penso em um turbilhão de coisas, tanto negativas quanto positivas. Sei lá, crio umas paradas na minha mente que nem eu entendo.

Mas ele estava demorando de mais, muito mesmo, acho que já se passaram meia hora. Levanto-me e saio a sua procura. E o encontro, de um modo que eu não gostaria de ver. Ele estava beijando minha melhor amiga.

Já com os olhos banhados em lágrimas, corro para o carro, não dirijo no momento, pode acontecer algo de ruim, fico sentada no banco, gritando e chorando. Após um tempo assim, ligo o carro e decido ir para casa, a festa já perdeu a graça.

Narradora

O carro passava em alta velocidade pelas ruas a garota que o dirigia chorava compulsivamente, os olhos já se encontravam vermelhos e inchados os pés cada vez mais pressionavam o acelerador, o que aumentava ainda mais a velocidade do carro vermelho, segurava o volante forte, enquanto as lágrimas não paravam de transbordar de seus olhos, nunca na sua vida foi tão humilhada, seu namorado a havia abandonado sem dó nem piedade, havia falado coisas absurdas para ela, mas ela nunca se importou, sempre achou que fora uma brincadeira, depois de tudo que ela fez para ele, dos momentos que ficou ao lado dele, olhou para o braço vendo as marcas de dedos um pouco vermelhas em seu braço de tanto que ela havia os apertado, começou a chorar mais ainda, era como se seu mundo estivesse acabado, havia perdido seu único amor, tudo por conta de sua melhor amiga.

Odiava ela, para ela a morena apenas roubou tudo o que era seu, roubou a sua felicidade e sua vida, se ela não existisse, se seu namorado não tivesse feito aquilo, agora eles estariam felizes , seriam uma família e ninguém os atrapalharia, pisou mais fundo no acelerador, dominada pelo ódio e a dor da perda, tudo era culpa dela.

– Tudo é culpa dela - gritou para si mesma fazendo o choro aumentar.

Não enxergava nada, sua mente estava em outro mundo e a velocidade apenas aumentando. Passou pelo sinal sem nem mesmo notar que estava vermelho, logo uma luz forte foi jogada em seu rosto e um ônibus se chocou ao seu lado, o carro foi jogado a alguns metros dando quatro voltas, estava sem cinto o que piorou a situação, seu corpo foi arremessado para frente, o airbeg abriu para a proteção batendo com uma imensa força fazendo o pescoço da loira virar para trás o torcendo, morreu sem nem mesmo perceber, o ódio a dor e a vingança a transformaram e foram esses sentimentos que sentiu antes de morrer, ficou tão obcecada pelo amor de um homem, que a única coisa que conseguiu dele foi seu desprezo.


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