Don't Stop Dreamin' escrita por Fairy


Capítulo 35
Baker - Beijos, lágrimas e acordos


Notas iniciais do capítulo

PESSOAS MARAVILHOSAS! EU ESTOU DE VOLTA! ACHARAM QUE IRIAM SE LIVRAR DE MIM ASSIM TÃO FÁCIL? HAHA!
Bom, mores, eu sei que eu demorei, mas semana passada eu tive prova e nem deu pra postar... Enfim...
Sabiam que dia 17 foi niver da fic? Pois é! Estamos há um ano juntos! Parabéns pra nós! U.uU.u
Quero aproveitar e agradecer a toda a galera que tá comentando e, hoje, principalmente a duas leitoras que decidiram perder a timidez e finalmente comentar: CYSS BATISTA E BLACK CAT! Obrigada meninas!
Obrigada a todos voces que lêem a minha fic, que acompanham, que favoritam, recomendam, gostam, amam, odeiam... OBRIGADA! VOCÊS SÃO DEMAIS!

Sem mais delongas.... BOA LEITURA!



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Elizabeth aguardava ansiosamente na diretoria da Casa de Adoção Campos de Oliva. Estava um tanto tensa ao pedido que fizera há algumas semanas. Vinha esperando este tempo todo por uma resposta positiva.

Uma mulher baixa e de cabelos grisalhos entrou na sala acompanhada de uma outra, que aparentava ser bem mais nova. A primeira era Maria Aparecida, a diretora do orfanato. A segunda era uma assistente pessoal.

- Elizabeth esta é a senhorita Julia Lenin. Ela te levará para o seu novo orfanato. - a garota de cabelos escuros saltou da cadeira em que estava sentada. Fazia um bom tempo que não conseguia ficar alegre daquela maneira.

- É um prazer conhecê-la. - disse a moça. Elizabeth sorriu, tímida.

- Para... qual orfanato eu vou? - perguntou curiosa. Decidira pedir transferência para um lugar bom e gostaria de se certificar disto.

- Raio de Luz. - afirmou Julia. Era a terceira criança que conseguira ajudar e aquilo a deixava gratificada. Elizabeth, entretanto, não conhecia o tal lar de adoção. Apenas assentiu e prestou atenção nas últimas ordens de Maria Aparecida. No final daquele dia, ela sairia do Campos de Oliva e passaria alguns dias com Julia antes de se mudar definitivamente para o Orfanato Raio de Luz.

***

Mili estava no quarto, como de costume, lendo. Desta vez, era a história de uma garota que viajara no tempo para encontrar o seu grande amor. Ficava maravilhada a cada linha que lia e encantada com a paixão que havia entre o casal.

Sorriu. Eles se amavam proibidamente já que, naquele século, não era comum atos de tal carinho antes do casamento. Então, era secreto. A personagem principal, Sofia, não temia nada. Mili chegava a imaginar quais loucuras esta poderia fazer até o final do livro.

Mas era aquilo que o amor fazia: provocava a sede da paixão e levava à loucura. Queria ser como Sofia e viver um grande amor. Parou a sua leitura quando a porta foi aberta. Um rosto que ela adorava surgiu sorridente quando ela se virou.

Mosca fechou a porta e caminhou até a sua cama. Mili colocou o livro sobre o criado enquanto ele se aproximava. O moreno se sentou no colchão e a encarou.

- Mais um? - ele perguntou se referindo ao livro. Ela assentiu endireitando-se. Estava sentada de pernas esticadas e com as costas encostadas na cabeceira.

- Sim. - ela respondeu calmamente. - Perdida, da Carina Rissi. É muito bom!

- Hum... - murmurou o garoto observando o exemplar. - Posso ver?

- Claro! - a menina entregou o livro de capa preta em suas mãos. Mosca levou um tempo para ler a sinopse. - É um romance. - informou.

- Parece ser legal. - ele concluiu devolvendo-o para o criado-mudo. Mili assentiu, concordando. - Eles têm um amor...

- Secreto, perigoso, proibido? - palpitou ela.

- Sim. - o moreno levou a mão até o rosto da amada. - Assim como nós. - puxou a garota para um beijo intenso e demorado. Mili colocou sua mão sobre a do menino. Pensou, enfim, em como se sentia. O coração parecia saltar em seu peito quando Felipe estava por perto ou a beijava. Queria estar com ele a todo instante. Com Mosca não era diferente. Sentia a tal sede de paixão sempre que se deparava com Milena e, às vezes, sentia uma estrema dificuldade para não correr até ela e beijá-la em público.

O beijo se intensificou mais e suas línguas já não se embalavam delicadamente. Mili escorregava lentamente pela cabeceira sem perceber. Mosca pousou a outra mão em sua cintura, a segurando. Aproximou seu corpo do dela, colando-os. Mili separou seus lábios por conta da falta ar. As coisas haviam ficado quentes e ferozes demais.

- Al...alguém po...de nos...nos ver. - disse ofegante. Sua preocupação deixara Mosca frustado.

- É melhor eu ir. - ele disse se levantando. Mili fechou os olhos em auto reprovação.

- Desculpa. - pediu. - Eu só não... Nós não podemos correr esse risco, Mosca.

- Existem riscos que valem a pena correr. - ele citou. - Eu não estou mais com a Janu, Mili! Qual é o problema? - perguntou. A morena se levantou de sua cama e o encarou.

- Você sabe! Ela está me ameaçando! Você quem disse!

- Mas eu também disse que iria de proteger. - a menina encolheu os ombros. - Você não confia em mim?

- Sim. Mas...

- Mas...

- Eu tenho medo. Medo de que ela faça algo para te tirar de mim. - revelou cabisbaixa.

- Nada vai me tirar de você, Mili. Nada nem ninguém - ele deslizou o dedo pela bochecha da garota delicadamente. Em seguida a beijou.

Enquanto isso...

Duda estava na sala pesquisando algo no computador. Entrou em seu Facebook e clicou na barra de pesquisa. "Mariana Gomes Almeida Campos", digitou. O perfil de sua mãe foi o primeiro a aparecer, o que o deixou contente.

Faziam meses que ele não recebia notícias de sua mãe. Talvez até mais que isso. A última vez que vira sua mãe fora há quase quase quatro anos e, durante vinte e sete meses, ela não fazia mais ligações ou enviava cartas e mensagens.

Estranhou a foto de capa da mulher. Estava ela, um homem e duas crianças que Eduardo não conhecia. Deslizou o dedo no mouse, fazendo com que a imagem na tela rolasse para baixo. Foi até os dados pessoais de Mariana a fim de saber se ela ainda trabalhava no mesmo lugar ou se conseguira um novo cargo. Mas levou um susto ao ler a lista de coisas que haviam mudado. "Casada com Augustus há 2 dois anos", "Mãe de Raphael, Laura e, em breve, Nicholas".

Sua mãe casara e ele não sabia disso. Não sabia de nada daquilo. Quem eram Raphael e Laura? "Em breve" significaria que ela estava grávida?

Balançou a cabeça e retornou ao perfil da mulher. As fotos recentes respodiam suas perguntas. Haviam muitas em que Mariana estava ao lado de um homem, marcado como Augustus Brecthel. Em outras, ela se encontrava com dois irmãos idênticos, que Duda imaginou que seriam Raphael e Laura. Percebeu que existia um pequeno volume arredondado na barriga de sua mãe em um retrato que ela tirara em, provavelmente, um evento.

Ela escondera tudo aquilo de Eduardo. De seu filho. O menino afastou a cadeira da mesa e se levantou. Ela teria feito aquilo de fato ou era apenas invenção de sua cabeça?

Certo de que ele também não entrara em contato com Mariana. Mas aquilo não a impedia de falar com o próprio filho! Ela estaria mais ocupada com a nova família? Se esquecera de Eduardo? "Não, uma mãe não esquece seu filho assim...", consolou-se.

Sentiu as lágrimas desejando espacarem pelos seus olhos. Estava frustrado e triste. Voltou para o computador e desligou este. Caminhou até o pátio e se sentou em um banco, apoiando os braços nas pernas e afundando o rosto nas mãos.

Não muito longe...

Janu refletia em seu quarto sobre tudo aquilo que X a havia contado. Pensava, principalmente, em como fora cega a ponto de não perceber que Mosca ainda gostava de Mili. Conseguira encontrar muitas respostas para várias de suas perguntas sobre o seu ex-namorado.

O telefone tocou. Ela saiu de seu quarto e correu até a sala e tirou o aparelho do gancho. Aquele número. Ela já sabia de quem se tratava. Suspirou e, após algum tempo, atendeu.

- Eu estive pensando... imagine se nós criarmos uma seita ou uma facção? Olhe só! Sou incrível, não? - disse a voz do outro lado da linha. Janu revirou os olhos.

- Você me ligou só pra dizer isto? - perguntou a loira, incrédula.

- É claro que não Janaina! - ela bufou. - Hoje, às sete da noite, um carro vai passar na porta da sua casa pra pegar você. Tu entrará e ficará calada. Depois nos encontraremos.

- O que? Você vai fazer o que? Me raptar? E eu não vou entrar em carro nenhum! - ela reclamou, cruzando os braços na frente dos seios.

- Você vai sim! E chegará a uma reunião! - explicou X calmamente. "Reunião?", pensou.

- E por que você não me passa o endereço?

- Porque você não pode saber onde será a reunião!

- Mas...

- Esteja pronta às sete! - e desligou. Janu deixou o corpo cair sobre o sofá. O que X estaria aprontando?

***

- Você não tem limites? - perguntou JP se aproximando de Marian. A loira, que estava de costas para ele, se virou e caminhou, assim como o mesmo, até o seu encontro.

- Não. - ela respondeu séria. O moreno agitou a cabeça negativamente e, em seguida, riu. A menina revirou os olhos, pousando as mãos nos botões sa camisa do garoto. - Nenhum limite cabe a mim. Nenhum! - e sorriu maliciosamente. Desabotoou a camisa azul e a abriu.

- Se você fizer isso, não terá como voltar atrás... - avisou ele imaginando onde a menina queria chegar.

- Eu nunca volto atrás... - o derrubou na cama, ficando por cima deste, e o beijou. Quente, feroz e intensamente. Logo, as posições se alternaram e... aconteceu. Quente, feroz e intensamente

O garoto estava certo. Marian não tinha limites para conseguir o que queria. Nenhum limite lhe cabia. Nem que aquilo significasse se vender por interesse de outros, ela faria a infelicidade a sua felicidade.

Continua...


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Notas finais do capítulo

*0*
JP está de volta! My Godness!
E aí? Gostaram? Amaram? Odiaram? Não se esqueçam dos seus reviews lindos e maravilhosos! Nem que seja apenas um "Capítulo legal, continua"... Comentem!
XOXO
Até o próximo e...
PARABÉNS PARA NÓS!