The Four Revolutions escrita por starqueen


Capítulo 11
Capítulo 11 - Esse é o problema.


Notas iniciais do capítulo

HEEEY PESSOAS :)

Esse capítulo é meio parado porque está mais focado no romance mesmo, o foco ta mais entre o Bennett/Sam/Matt. OKAY, TEMOS SATT, ENTÃO NÃO ME MATEM, TÁ? u.u

Aliás, EU RECEBI UMA RECOMENDAÇÃO DA DIVA DA ALASCA ROXANNE. Capítulo dedicado a ela



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/555458/chapter/11

Ponto de Vista do Narrador.

Matthew estava escondido em um bairro de classe baixa em Camberra.

Ele ficava encarando a rua na janela do pequeno apartamento, achando que a qualquer hora qualquer vampiro ou qualquer outro membro dos The Owners pudessem atacar. Aquilo era paranoia, mas não custava nada ficar um pouco mais alerto. Principalmente quando se não podia fazer mais nada.

Matthew virou o seu olhar para trás pela a segunda vez em três minutos. Ao menos a vontade de olhar o que estava realmente acontecendo estava diminuindo. Sam estava sentada no chão, podendo desmaiar a qualquer instante e com o olhar fixo em lugar nenhum. Bennett e Audrey estavam tentando ajuda-la, mas era inútil. Ela ficava mais fraca a cada instante que se passava.

O dominador de fogo desviou o olhar e continuou olhando pela a janela. Alguns flashes do que tinha acontecido mais cedo passavam pela a sua mente. Já eram quase nove horas da noite, e ele e Sam não trocaram nenhuma palavra. A única coisa que Sam falou a ele foi um todo preocupado “Salve Bennett”, e de fato Matthew fez isso, salvou Bennett. Fora isso, nada.

Agora ela estava muito ferida fisicamente e ainda sob efeito do soro da verdade. Matthew queria perguntar para ela o que ela sentia sobre ele, já que não podia mais mentir.

Alguém bateu na porta.

— Eu vejo quem é. — disse Matthew saindo da “vigia” da janela.

— E se for mais um deles? — perguntou Bennett. — A nossa situação está péssima.

Realmente, eles estavam péssimos. Matthew tinha cortes bem profundos no braço, seu nariz ainda sangrava e tinha ganhado um olho roxo. Sentia as suas pernas cansadas, como se a cada passo que desse poderia cair no chão e morrer. Não era drama, era real. Parecia que tinham arrancado a sua mão esquerda de novo. Audrey tinha alguns arranhões no rosto e alguns cortes no braço. Ignorando o fato de que ela foi quase baleada cinco vezes, era a mortal menos ruim ali. Bennett, ao seu lado, tinha se machucado muito, mas como era um vampiro — Matt achava que era um —, já tinha se curado totalmente.

Um flash de algumas horas atrás veio a sua mente. Helena tinha acabado de pedir para que matassem a dominadora de água. Um silêncio tinha tomado o lugar, e a única pista do que poderia acontecer era um sorriso de Stephen. Então antes que eles pudessem realmente matar Sam Watters, um tiro silenciou o local. Tinha acertado exatamente na orelha do líder dos vampiros. Scarlett e outros da Área 52 — incluindo Gordon, Travis, Garrett e Sebastian — apareceram iniciando todo o conflito. Audrey e Matthew foram correndo libertar Sam.

— É o Travis. — disse Matthew. — Aquele idiota vai nos dar lições de moral. Ou você realmente acha que os vampiros ou qualquer soldado iriam bater na porta educadamente antes de atacar?

— Ele não é um idiota, Summers. — disse Audrey. — Travis é o dominador principal. Ele deve saber o que aconteceu conosco após o conflito dos vampiros.

Matt revirou os olhos.

O dominador de fogo não pensou duas vezes antes de andar até a porta.

— Como ela está? — Helena perguntou.

— Espera... Você? — ele perguntou. — Você mandou que matassem ela!

— Helena? — Bennett se virou olhando para ela.

— Eu quero saber como ela está. — ela falou secamente ignorando o que Bennett e Matthew disseram.

— Não a deixe entrar. — avisou Audrey.

— Qual o seu problema? — ele perguntou irritado. — Não me obrigue a...

— Ao que, olho roxo? — disse irritada. — Me convide para entrar agora!

— Depois do que você fez, Helena? — Matthew disse irritado. — Entre se quiser. Quero ver se consegue ficar mais de um minuto aqui dentro.

Helena encarou aquilo como se fosse um desafio.

Se fosse humana, provavelmente iria sentir o seu sangue ferver, mas iria se controlar e transformar a raiva em calma. Agora, isso não seria mais necessário. Era uma vampira agora. Não precisa de obedecer as ordens do seu pai ou de qualquer pessoa do Governo. Era totalmente livre.

Exceto pelo o fato de que Stephen Watters era o seu criador e mandava nela.

Ela entrou no apartamento normalmente. Ficou encarando Matthew nos primeiros trinta segundos, e não aconteceu exatamente nada de anormal. Helena até acreditou que talvez essa história de que os vampiros tivessem que ser convidados fosse alguma espécie de mito que ficou muito forte ao passar do tempo.

Mais vinte segundos se passavam. Ela conseguia ouvir todos os corações batendo ali. O de Sam, de Matthew e Audrey. Prestou atenção e conseguiu ouvir o de Bennett bater bem lentamente, afinal, ele era um dampiro, e diferente de qualquer outro vampiro, ainda estava vivo.

Um som bem agudo veio ao ouvido de Helena. Ela caiu no chão, tampando os ouvidos e tentando diminuir o som, mas era inútil, já que ele só aumentava. Seu nariz começou a sangrar, juntamente com as suas orelhas e até os seus olhos. Era sangue preto. Uma poça de sangue negro crescia no chão, já que cada centímetro do corpo de Helena sangrava. O som agudo aumentava ainda mais.

Então era isso o que acontecia quando não se era convidada.

Helena saiu rastejado até a porta. O som só parou de ser emitido quando ela “oficialmente” saiu de lá.

— Vá embora, Helena. — disse Matthew antes de fechar a porta. — Ou eu vou te matar.

Ela tentou recuperar a sua força. Seu corpo parou de sangrar e aos poucos ela se levantava do chão. Quando finalmente ia dizer algo importante a Matthew sobre o soro da verdade que corria no sangue de Sam, ele fechou a porta na cara dela.

— Eu sei como salvá-la do soro da verdade. — sussurrava Helena do outro lado da porta. — Por favor, eu posso...

— Você queria matá-la! — gritou o americano no outro lado da porta.

— Eu pedi para matá-la porque sabia que fazendo isso vocês iam parar de bancar os idiotas e fazer algo! — Helena gritou com todas as suas forças. — Era a única maneira de chamar a atenção de vocês! Eu sabia que vocês iriam estar lá observando tudo, mandando matá-la era só uma garantia de salvá-la, seus idiotas!

— O quê? — o dominador de fogo perguntou confuso do outro lado. — Então você estava...

— Eu estava protegendo ela! — disse a vampira.

— Ela te matou, Helena, não há motivo nenhum para protege-la. — disse Matthew. — Agora vá embora.

— Eu estou fazendo isso porque eu não quero que Lewis vença a guerra. — disse Helena.

— Deixe ela entrar. — disse Audrey. — Não estamos conseguindo nenhuma cura.

— Ela quer me matar e capturar a Sam de novo. — disse Bennett entre os dentes. — Não faça isso.

Matthew entrou em um dilema.

— Diga agora como tirar o soro da verdade do corpo dela. — disse Matthew. — Se não disser, eu não te deixarei entrar.

— Ela está machucada. — disse Helena. — Vocês precisam fazer algo com os ferimentos para que o soro da verdade saia mais rápido do corpo dela.

— Como fazemos isso? — ele perguntou.

— Queime os ferimentos dela. — respondeu a vampira.

— O quê?! — Matthew perguntou confuso. — Você está louca?

— Faça alguma coisa útil ao menos uma vez na sua vida, Summers. — disse por final.

— Helena, por favor... — Matthew abriu a porta. A vampira tinha ido embora.

— Matthew. — disse Audrey. — Não temos escolha. Faça o que a Helena mandou.

Ele ficou sem ter muita escolha.

Mentalmente, ele estava dentro de um dilema. O dominador de fogo não acreditava em Helena, não importa o que aconteça, ele jamais iria acreditar nela. Mas, pensando melhor, Helena era tão confiável quanto Sam era. As duas mentiam.

Matthew suspirou.

— Eu já vou. — deu-se por vencido, finalmente trancando a porta.

Ele se aproximou de Bennett, Audrey e Sam. A cada passo que dava sentia que poderia desabar no chão bem facilmente. O seu corpo doía. Ele imaginava como deveria ser a sensação de ter algo como o soro da verdade correndo pelo o seu corpo. Do jeito que Sam tinha ficado, não parecia ser algo muito agradável. Parecia ser doloroso e assustador.

Sam parecia estar tão fraca e quebrada que nem parecia ser mais ela mesma. Ela nem ao menos tinha dado o trabalho de lutar. Matthew sabia que tinha alguma coisa muito errado com ela, algo que ia muito além da suposta depressão. Algo que tivesse relação com as antigas — ele não fazia ideia que Sam ainda tinha — alucinações com Hector Kitter.

Ele se ajoelhou ficando na frente dela, que estava sentada no chão juntamente com Bennett e Audrey. Ao menos os quatro estavam na mesma altura agora.

— Faça. — ordenou Bennett. — Agora.

Matthew odiava cumprir ordens — principalmente vindo de um cara como Bennett — mas só fez aquilo por causa de Sam.

Na palma da sua única mão ele acendeu uma pequena chama. Pediu para que Bennett ou Audrey estendessem o pulso de Sam em que tinha a mordida de vampiro, como se fosse um teste. O ferimento parecia ser mais antigo que os outros, já que estava começando a se cicatrizar. O dominador de fogo começou a queimar o ferimento. Sam arregalou os olhos e tentou evitar de gritar de dor, o que quase deu certo. Ela entrou no meio de uma transformação, mas teve que fazer o máximo para de se controlar e se manter parada.

Os seus ferimentos estavam começando a se curar. Sam sentia o efeito do soro da verdade começar a ficar mais fraco a cada minuto que se passava.

Matthew não conseguiu não ficar intrigado com isso. Helena estava falando a verdade. Então, de algum modo, ela realmente ajudou Sam, e do jeito que ela tinha dito, até protegeu a dominadora de água.

O que Helena estava fazendo?

[...]

Audrey e Bennett tinham saído para ver se conseguiam algum sinal no celular, alguma cabine telefônica ou qualquer tipo de sinal que pudesse fazer uma conexão com o governo americano. Eles precisavam dar um fora da Austrália antes que coisas piores acontecessem. Também não poderiam passar mais do que uma noite naquele pequeno apartamento. Tinham o “roubado”, e quando o dono voltasse — isso é, se ele voltasse, porque as chances de ter sido morto eram altas —, as coisas são seriam boas.

— Eu vou para a direita e você vai para a esquerda. — disse Audrey. — Precisamos urgentemente nos comunicar com o governo.

— Certo. — concordou Bennett. — Ao menos o sinal do seu celular voltou?

Audrey desbloqueou a tela do celular e olhou para ela por alguns segundos na esperança de que tivesse algum sinal.

— Não. — respondeu Audrey. — Nenhum sinal.

Bennett bufou.

— Então eu vou procurar alguma cabine telefônica ou algum sinal divino. — disse sarcasticamente. — Talvez eu jogue uma bomba no céu para alertar aos estúpidos do governo que estamos aqui.

Audrey sorriu.

— Estúpidos? — ela perguntou. — Por que você odeia tanto eles?

— Eu não os odeio. — disse Bennett. — Eu só quero distância deles.

— Então, quando eles vierem para cá... — dizia Audrey. — Você não vem conosco?

— Eu vou viajar para Sydney. — disse Bennett. — Olhe, eu passei dois anos preso naquele inferno. Eu preciso de liberdade urgentemente. Além do mais, eu quero ver o estado daquela cidade.

Audrey suspirou.

— Você seria importante para nós. — ela falou. — Você luta muito bem.

— Olhe, eu vi toda aquela coisa sua com os revólveres e o jeito que você decapitava vampiros, Audrey, e aquilo foi o suficiente para saber que não era para mim. — ele disse. — Sem querer parecer estar de paquerando, Srta. Harrington, mas você luta muito bem para me fazer um elogio desses.

Audrey quase corou.

— Você parece muito legal para um vampiro.

— Srta. Harrington, pare de flertar comigo. — disse Bennett sorrindo. — Eu sei que sou incrível, mas...

— Eu não estou flertando com você! — Audrey disse. Bennett riu. — É que a Sam odeia tanto os vampiros e ela nunca me disse nada sobre você.

— Você realmente achou que Sam Watters iria contar a você sobre da vida dela? — perguntou Bennett. — Eu estava pensando em continuar esse flerte com você, Audrey Harrington, mas eu gosto de garotas inteligentes. Mas... — ele continuava. — Você me fez rir. Então considere esse flerte bem sucedido.

— Você que flertou comigo, Bennett. — disse Audrey. — Então eu que devo dizer que isso foi bem sucedido.

— Okay, agente secreta, você que decidiu isso. — ele disse. — Já vou procurar algum sinal. Já volto.

Então os dois foram em direções opostas.

Bennett foi andando silenciosamente, procurando qualquer coisa que pudesse alertar o governo. Tinha fumaça no céu e o ar parecia cheirar a cinzas. Ele pensou em Helena. Era meio inevitável pensar nela, por mais que ela o tivesse prendido por dois anos lá. De algum modo, Bennett não conseguia odiar Helena. Queria odiá-la por prender lá, odiá-la por quase fazer a Sam morrer, mas era impossível. Ele não conseguia odiar a dominadora de terra, não importe o que ela faça.

Bennett achava Audrey bonita — não tanto quanto a dominadora de terra — e também parecia ser bem mais interessante que Helena. Perfeito. Finalmente alguma coisa poderia fazê-lo esquecer Helena, e até Sam.

Ao pensar na sua relação com Sam Watters, Bennett tentou bloquear esse pensamento, mas era impossível. Tudo sempre era tão confuso com Sam. Na maioria das vezes, ele não fazia a mínima ideia se tratava ela como amiga ou de outro modo. Ele amava Sam, e queria vê-la feliz. Mas tudo era tão confuso que a realidade o acordava e fazia acreditar que ela jamais iria ser realmente feliz.

De certo modo, aquilo fazia Bennett Moore infeliz.

— Você está pensando, Moore? — a voz de Helena perguntava. — Não pense, por favor, eu prefiro você agindo.

— Ellie. — Bennett disse.

Ela sorriu.

— Ellie... — comentava o apelido — Eu pensei que tivesse me superado.

— Eu te superei. — ele disse. — Só queria te provocar.

— Não, eu te conheço, Bennett. — ela disse. — Você não agiria assim comigo se tivesse esquecido o que temos.

— O que diabos aconteceu com você? — ele perguntou. — Você era diferente.

— Diferente tipo boba e falsa?

— Você era boa. — ele falou. — Era por isso que eu gostava de você, era a única garota perfeita que eu já conheci.

— Perfeita? Sério mesmo, Moore? — disse Helena. — Você sabe muito bem que isso não é verdade.

— Você era perfeita, e sabe bem disso. — Bennett falou. — Tudo em você era perfeito. Então você morre e isso acontece.

— Eu pensei que você gostasse de garotas más. — ela disse. — Tipo... — ela deu uma pausa. — Tipo Sam.

Bennett revirou os olhos.

— Então você vai tocar nesse assunto justamente agora? — ele disse meio irritado. — Não acha que temos problemas mais importantes? E o Travis?

Helena forçou um suspiro.

— Eu nunca senti nada pelo Travis. — ela se aproximou de Bennett. — A única pessoa que eu realmente amei foi...

— Pare, agora. — Bennett a interrompeu. — Eu não sei que tipo de coisa você está fazendo, Helena, mas eu não pensarei duas vezes quando tiver a oportunidade de te matar.

— Helena... — ela dizia. — Eu prefiro que você me chame de Ellie. Só você deve me chamar disso, entendeu?

Então ela beijou Bennett.

No primeiro segundo, ele queria rejeitar aquele beijo e enfiar uma estaca bem no coração de Helena. Mas depois do primeiro segundo, ele simplesmente ignorou toda a sua racionalidade e retribuiu o beijo. Bennett desejava Helena, claro, e isso não era algo muito fácil de negar.

Helena parou o beijo e subiu alguns com alguns beijos pela mandíbula dele até chegar a sua orelha.

— Diga ao governo que eu cansei de ser ignorada. — sussurrava na orelha de Bennett. — Diga a eles que eu irei voltar e acabar com todos.

Então Helena desapareceu.

No apartamento, Matthew tinha ficado com Sam. Sozinhos. Eles não trocaram nenhuma palavra até aquela hora. O dominador de fogo queria perguntar a ela sobre o que realmente estava acontecendo entre os dois, mas sabia que aquela não era a hora certa para isso. Estavam no meio de uma guerra.

— Então... — Matt tentava puxar um assunto. — Você ainda está com o efeito do soro da verdade?

Quando Sam finalmente estava se esquecendo do trágico momento em que estava com o efeito do soro da verdade, Matthew a lembrou disso.

Ela queria socar a cara dele.

— Sim. — mentiu. As coisas seriam interessantes se Matt realmente acreditasse naquilo.

— Então... Eu queria te perguntar algo. — ele soava nervoso, até porque realmente estava. — Se você não achar que é realmente é um abuso eu te perguntar isso justamente no momento em que você não tem a escolha de mentir...

— Vá em frente, Summers. — disse Sam.

— As mensagens que você me mandou antes... Você sabe, antes daquele tal suicídio. — ele deu uma curta pausa, olhando bem fundo nos olhos de Sam. — Eram verdade?

Sam suspirou.

Mentir que ainda estava sob o efeito do soro da verdade poderia ser uma coisa. Ao menos ela poderia parar de mentir para o Matt usando uma desculpa. Ou talvez ela devesse manipula-lo e mentir sobre tudo que sentia e que tinha acontecido entre os dois.

Sam não era capaz de manipular ele.

— Eu não sei. — confessou. — Mas eu temo que sejam realmente verdade. No dia que eu mandei as mensagens eu estava tão desesperada que eu simplesmente deixei aquilo escapar.

— Você teme isso? — ele perguntou. — Você teme me amar?

— Soro da verdade. Ou você acha que eu realmente iria admitir isso pra você, Summers? — mentia. — Essa é a trágica verdade.

— Então é isso? Você teme uma coisa dessas? — ele disse. — Seja sincera, Watters, o que diabos está acontecendo entre nós?

— Eu não sei, Summers. — ela disse. — Tudo está tão... Confuso. Eu nem ao menos consigo entender o que diabos está acontecendo comigo e você ainda quer que eu perca o meu tempo tentando entender o que está acontecendo entre nós?

— Claro, Sam, o mundo todo gira ao redor dos seus problemas. — Matthew disse sarcasticamente. — Realmente, foda-se esses dois anos que ficamos juntos.

Sam revirou os olhos.

— Você não entende! — ela exclamou. — Eu não posso estar com você.

— Claro que você não pode, sempre tem que ter alguma merda no seu cérebro te impedindo de agir como uma pessoa normal. — ele disse irritado. — Por que você sempre destrói todos ao seu redor? Você está me destruindo agora. Sempre agindo como se não desse a mínima para nada nem ninguém.

— Oh, então você acha que eu não penso em você, Summers? — Sam disse irritada. — Desde que terminamos eu passei o tempo pensando em você, então sim, eu nem dou a mínima para você. Você faz ideia o quanto eu senti a sua falta? — ela disse. — Isso é um grande problema, Summers, porque não fomos feitos para ficar juntos.

— E você faz do quanto que eu senti a sua falta?

— Sim, Summers, você sentiu tanto a minha falta que na primeira oportunidade ficou com a vadia da Lara!

— Você me escondeu aquele seu planinho idiota de se matar! — ele quase gritou. — Eu quase morri por dentro por sua causa!

— Eu estava te protegendo! — Sam disse. — Matt, e se o governo descobrisse que você sabia daquilo? Faz a mínima ideia do que eles poderiam fazer com você?

— Me matar? Sim, grande coisa. — disse sarcasticamente. — Você é a garota aqui que eles querem, não é? Você é tão especial e sofrida...

— Chega! — ela disse. — Eu não posso estar com você, ok? E-Eu só... — estava gaguejando. — Eu só não quero que você morra.

— Por que diabos você sempre fica dizendo que não podemos ficar juntos?

— Somos elementos diferentes. — suspirou. — Antes de fingir o suicídio, eu fui falar com Gordon sobre isso. Olhe, não há registros de dominadores de água e fogo ficando juntos. Os poucos que ficaram juntos acabaram caindo em desgraça. Dominadores nem foram feitos para ficarem juntos.

— E daí? — ele disse. — Você está fazendo tudo isso só porque todos os anteriores deram errado?

— E se ficarmos juntos até depois da guerra? E se... — deu uma pausa. — E se... Tivermos filhos? Eles são monstros, Matt. São descritos como demônios em corpos humanos.

— Sam, olhe para mim. Olhe nos meus olhos. — ele disse. — Me diga que não me ama.

— Matt, não...

— Olhe nos meus olhos e diga que não me ama.

Sam olhou nos olhos dele por um instante e pensou em como mentir, dizendo que não o amava de verdade.

Sam conseguia mentir para qualquer um, exceto ele.

Ela desviou o olhar, mas logo o beijou.

Um calor repentino preencheu o seu corpo, fazendo-a se sentir melhor. Todos os problemas saíam da sua mente. Era claro que Matt fazia bem para Sam, mas ela não queria ter o direito de se sentir bem. O corpo de ambos pedia por mais que um beijo. Mas era algo que não poderiam ter.

— Eu te amo, Summers. — sussurrou Sam, após o beijo. — Esse é o problema.

Audrey abriu a porta repentinamente.

— Travis e os outros chegaram. — avisou. — Vamos sair desse país agora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Daí Satt tá em um momentinho fofo quase hot e... SERIA UMA PEEEENAAA SE A AUDREY RESOLVESSE AVISAR QUE O TRAVIS E O RESTO DO GOVERNO IA VIR RÇRÇRÇRÇ -q Antes era o Aaron, agora é a Audrey e.e

Pessoas, HÁ ACORDENNN (português errado porque eu quero u.u) PQ NUNCA VAI TER TRELENA NESSA FIC, TÁ KERIDINHAS(OS)? O SHIPP AQUI É BELENA/ou AudreyxTravis, slá ;-; Agora fiquei em dúvida se a Audrey fica com o Bennett ou o Travis, porque na minha cabeça ela é shippável com quase todo mundo '-'

Podem começar a rezar porque esse foi o último capítulo "tranquilo", porque os próximos... PESSOAS, VOCÊS NÃO FAZEM A MÍNIMA IDEIA DA MERDA QUE VAI ACONTECER NO SEGUNDO :)

Anyway, se gostaram do capítulo COMENTEM PLEASE e até o próximo o/