Ai, ai..... Sábado, que dia esperado por todos. Acordei com um raio de sol batendo no meu rosto.

– Que oras são?- 7:30.

Fui para o banheiro lavar meu rosto, tomar banho, trocar de roupa e tomar café.

– Bom dia filhotas!- pai.

– Bom dia!- Rana.- Momo, não posso esperar para irmos ao parque!

– Tenho que esperar a Defoko chegar.

– QUÊ?! Você vai ao parque só comigo!

– Calma, eu vou cuidar do cachorro dela!

– AH! Amo cachorros! Qual o nome?

– Tobi!

Blim blom

– Deve ser ela.

Abri a porta e o Topi pula em cima de mim.

– Parece que ele gostou de você!

– Pois é!

– Que fofo!- disse Rana correndo até a gente.

– Pois é. Ah, Momo, aqui está a coleira!

– Obrigada e bom médico pra você!

– Obrigada, tchau!

Fechei a porta e tentei desgrudar o Tobi da Rana.

– Ei!

– Primeiro vamos tomar café e depois vamos ao parquinho!

– Sim, Momo....

Depois do café, coloquei a coleira no Tobi e fomos até o parquinho. Nos sentamos de baixo de uma árvore.

– Posso segurar o Tobi?

– Pode!

– Por que não tira e coleira dele?

– Pra ele não fugir. O Tobi é novo ainda pra ficar sem coleira.

– Ok.

– Por que você não brinca com outras crianças?- disse olhando para umas crianças correndo.

– Acho que nasci pra não ter amigos....

– Que isso não é..... Perai...-disse reconhecendo uma das crianças.

– Que foi?

– Acho que conheço...... POCEMA?!

A criança se virou e foi correndo (e saltitando) até aqui com um celular na mão.

– MOMO!

– Ta perdida de novo?- brinquei.

– Não. Mamãe ta aqui. O Oliver saiu com o papai!

A mãe dela chegou.

– Foi essa que te salvou?

– Foi, mamãe!

– Sou Momo!- Pocema, você quer brincar com a minha irmã, Rana?

– Eu quero!- Oi, Rana! Vem brincar com as outras crianças!

– Vocês vão só jogar no celular?- disse Rana encarando o celular dela.

– Ah não, estava ligando pro papai, vamos?- Que cão fofinho! Qual o nome dele?

– Tobi!

– Vamos brincar com ele!

– Momo, posso levar o Tobi?

– Ta, mas não o tira da coleira!

– Ta bom!

Olhei elas correndo até o grupinho que se encantaram ao verem o Tobi.

– Parece que você gosta de crianças.- disse a mãe da Pocema.

– Gosto muito!

– Aqui!- ela entregou o telefone dela.- Não é fácil achar boas babás hoje em dia!- e foi embora.

[...]

Estava encarando aquele pedaço de papel, até me dar conta de que estava quase na hora do almoço.

Me levantei, e fui andando direto ao grupo de crianças correndo. Imprecionante é que eu via a Pocema, mas a mãe desapareceu depois de me dar o telefone dela.

– Ta na hora, Rana.

– Mas já? Nem o Tobi quer parar!

– Au, au!

– Ta na hora do almoço!

– Ok, tchau pessoal!

– Tchau!

– Rana, a nossa foto ficou ótima!- disse Pocema sacudindo o celular.

Quando chegamos em casa, o cheirinho estava ótimo!

– Meninas, hora do almoço!

– Sim, mãe!- disse Rana correndo pro banheiro para lavar as mãos.

Tirei a coleira do Tobi, que começou a correr pela casa, fui para o meu quarto.

Quando cheguei no meu quarto, fechei a porta e sentei com as costas nela e olhando para o pequeno pedaço de papel.

– Consegui. Obrigada, Tobi!