Casa Dos Cullen - O final da missão

J tossiu um pouco e me deu um papel. O peguei e fui até o carro do Andy.

_Ai meu Deus! Ai meu Deus! Eu não sei dirigir! Isso é muito arriscado... O Andy vale tudo isso?_Falei sozinha, dentro do carro. Pensei naqueles músculos, nos olhos azuis e no jeito sexy e misterioso, achando a resposta._Vale. Ele vale isso e muito mais... O que eu faço? O que eu façooooooooooooooooooooooooooo???????????_Eu olhei para o teto do carro com as mãos levantadas, esperando uma iluminação.

_É só virar a chave._Disse alguém e eu me virei para ele. Era Edward.

_Me ajuda?_Eu queria chorar, estava implorando.

Ele assentiu com a cabeça e abriu a porta. Dei espaço para ele e o mesmo pegou o endereço.

_Mudaram para Volterra, que ironia.

Levantei as sobrancelhas e ele me olhou com cara de “É uma longa história”. Dei ombros e ele foi embora. Cada segundo era torturante para mim. Olhar para o lado e ver que aquele anjo que estava lá não era Andy fazia meu coração se apertar de uma forma torturante.

Devo ter dormido, pois não demorou muito para chegar no aeroporto. Edward comprou as passagens, não deveria ser problema para ele, o mesmo só bebia sangue mesmo. Quando estávamos no avião, resolvi perguntar.

_Por que você tem olhos cor de mel?

_Animais. Tomo o sangue deles ao invés do sangue humano._Ele falou e somente eu ouvi.

Ficamos o resto da viagem sem conversar e eu não estava nem um pouco afim de quebrar o gelo. Tudo que eu pensava era no Andy. Se alguém invadisse minha mente, só veria ele. Seus olhares, seu sorriso lindo e tímido, até sua raiva era linda! Eu não conseguia imaginar que aquele homem mexeria tanto comigo.

_Isso que acontece quando se encontra a pessoa perfeita, você se apaixona.

_É, mas... Peraí! O que você fez pra ver minha preciosa mente?

_Nada. É meu dom. Eu leio mentes.

_Não leia mais minha mente!_Eu elevei o tom levemente da minha voz.

_Não dá. Seus pensamentos e sentimentos são muito fortes para eu conseguir ignorá-los.

Bufei e olhei para a janela.

Chegamos e fomos de taxi até a casa do Dr. Carlisle, como Edward disse que ele se chamava. Edward bateu na porta da mansão gentilmente e uma linda menina atendeu a porta. Ela era delicada e jovial, mas estava com uma cara de enjoada. Devia ser o sangue.

_Olá Alice.

_Ed... Trouxe amigos?_Perguntou com uma voz delicada, se virando para mim.

_Ela veio para ver o homem que Carlisle está tentando salvar.

_Tudo bem. Edward, iremos caçar, o sangue do homem é muito... Apetitoso.

Arregalei os olhos e ela saiu. Junto dela mais vampiros á seguiram. Edward acenou para mim e foi embora também. Entrei na mansão e senti um cheiro forte de sangue. Segui o cheiro até um quarto e bati na porta. Carlisle abriu a porta.

_Ele quer te ver.

Assenti com a cabeça e fui até a cama. Carlisle nos deixou sozinhos e eu me assentei na cadeira ao lado da cama.

_Você está bem?_Perguntei num sussurro, acariciando sua mão macia.

Ele tossiu e respondeu.

_Dá pra sobreviver.

Sorri e olhei para seus olhos. Eles brilhavam e ele continha um sorriso no rosto, mas logo se esvaiu á um pequeno sorrisinho tímido, que eu gostava tanto. Ele tinha expressão cansada.

_Vou deixar você descansar.

Ele assentiu e fechou os olhos. Fui até seu rosto e afastei um pouco um fio de cabelo que caía na sua testa. Á beijei, sentindo o seu ótimo hálito fazer cócegas com meu colo, que estava na altura de sua boca.

_Durma bem.

Ele assentiu um pouco, mas logo vi que logo após ele dormiu. Lindo... Ele era lindo dormindo. Era perfeito. Fiquei acariciando seu cabelo levemente sem deixá-lo acordar. Levantei-me e saí devagar. Carlisle esperava na sala e quando me viu, subiu as escadas.

Fiquei hospedada naquela casa por três dias, enquanto Andy se recuperava. Eu passava tardes inteiras com ele e ás vezes, sem querer, ficava dormindo com a cabeça apoiada em sua cintura.

Quando Andy acordou por completo, quando já estava recuperado, era um dia em que eu havia passado a noite ali.

_Tay? Taylor, acorde..._Ele sussurrou e eu acordei. Acordar com aquela voz maravilhosa soando em minha abeca era uma das melhores coisas que eu poderia ter. Olhei para ele e o mesmo me olhava sério, mas quando abri os olhos, ele deu o sorriso tímido, meu sorriso. Seu sorriso se desfez e ele disse para mim, com aquela linda voz:

_Acho que merolhei o bastante.

Assenti e tirei, meio relutante, a cabeça de sua cintura, que estava coberta com o cobertor e ele se levantou, cobrindo a cintura para baixo com o cobertor.

_Nossa..._Ele disse se olhando no espelho._Eu estou um trapo.

Ri e ele olhou para mim sorrindo também, um sorriso que acendia meu mundo inteiro. Era a primeira vez que eu o via feliz de verdade. Seu sorriso virou um sorrisinho de canto e ele foi até o banheiro se lavar.

Esperei, ouvindo a água batendo no piso escorregadio e quando ele saiu, pediu para eu me virar. Virei-me e ele se vestiu.

_Como estou?_Ele perguntou e eu me virei.

Suas olheiras haviam sumido, ele bagunçava seu cabelo molhado, me derreti completamente. Ele estava apenas com uma bermuda bege e um tênis da mesma cor. Eu não podia ver aquele tanquinho, se não eu iria desmaiar.

_Está melhor do que quando estava na cama.

Ele riu e sua risada ecoou pelo quarto. Fechei os olhos, gravando aquela risada linda em minha cabeça, era como musica para meus ouvidos. Abri os olhos e ele sorria, com as mãos no bolso.

_Vamos embora.

_Próxima jornada?_Perguntei enquanto descíamos as escadas.

_Little Rock. Pronta?_Ele ainda sorria, radiante, eu amava aquele sorriso.

_Mais do que pronta.