Não vai voltar

Narrado por Andy:

Estávamos no carro, indo para a Califórnia, no estado de Illinois e minha linda fada decidiu quebrar o gelo.

_Eu estava pensando..._Disse Taylor, franzindo o cenho._Arya não é do livro Eragon?

_Sim.

_Mas eu li esse livro e... Ela não tem nada á ver com aquela Arya em que Eragon se apaixona.

_Arya é o nome dado á todas as princesas elfas. Esse livro, Eragon, e todos os outros livros, que se eu não me engano são três... Eles são lendas reais do povo élfico. E todas as princesas desde que essa lenda foi criada, se chama Arya... O porquê eu não sei, mas acho que a história aconteceu realmente.

Ela assentiu com a cabeça e olhou para frente. Iríamos levar um dia ainda para chegar na cidade, então estava de noite e eu devia parar... Não gostava de dirigir á noite. Estacionei em um posto abandonado, lá tinha uma casinha que estava em um estado razoável.

_Vamos parar aqui?_Taylor perguntou olhando por cima do meu ombro para ver a casa.

_Sim... Está vendo outro lugar?

Ela fez um rápido sinal com a cabeça, como se fosse um não e olhou para baixo com o rosto corado. Eu sorri, como ela podia parecer tanto uma criança? Ela era tão delicada... Toquei no rosto de porcelana da minha linda princesinha e cheguei mais perto, por baixo dela e lhe dei um beijo suave. Eu não sei porquê, mas eu, de alguma forma, pensava que se fizesse algo á mais ela iria se quebrar como uma boneca frágil. Ela correspondia o beijo, sua língua tocava levemente a minha. Era algo parecido com medo. Toquei a curva escultural da cintura dela e a mesma estremeceu levemente. Ela pegou no meu pescoço e eu me afastei, olhando em seus olhos verdes como esmeraldas.

_Vamos para a casa.

Ela assentiu e saiu do carro, indo para a casa por curiosidade. Fiquei agachado nos bancos, na mesma posição que eu estava anteriormente. Eu não podia controlar aquilo, eu era fiel e educado, mas eu era homem! Eu não podia conter-me á não fazer nada quando estávamos sozinhos, aquela menina me deixava maluco. Meu membro já estava rígido dentro da minha calça, eu podia sentir.

Saí do carro e pus o alarme. Taylor já havia entrado na casa, fui até lá com as mãos no bolso. A casa era média, devia ter apenas um banheiro, uma cozinha e um quarto-e-sala. Abri a porta e Taylor estava deitada na cama descalça, olhando para cima. Ela olhou para mim e sorriu levemente, trocando de posição. Ela tinha virado de lado para me ver melhor. Eu tirei a camisa, estava calor. A vi ruborizar e ela se virou para o outro lado, tentando não olhar para mim. Ri um pouco e coloquei a camisa em uma mesa. Tirei meu tênis, ficando apenas de calça jeans e me deitei na cama, olhando para cima.

_O que vamos procurar na Califórnia?_Ela me perguntou, se virando para mim e descansando no meu peito.

_Hum... Bem, eu ainda não sei exatamente, mas deve ser algo parecido com vudoo.

_Ah, sim._Seu cabelo fez cócegas no meu peito e eu tirei um pouco dele de cima de mim.

Á peguei pela cintura, era incrível como ela era leve, e á trouxe mais para perto, até chegar na minha altura. Ela olhou receosa para mim e eu á beijei com cuidado e ela ficou menos rígida. Terminei o beijo e cheguei até a sua orelha.

_Fica comigo esta noite._Eu sussurrei roucamente e ela se arrepiou, mas murmurou um “tudo bem”.

Fiquei em cima dela e á beijei novamente, mais caloroso, e ela retribuiu da mesma forma. Taylor começou á fazer carícias no meu peito, me excitando mais ainda. Ela não podia fazer aquilo! Ela quer me deixar maluco ou coisa parecida? Á beijei com mais intensidade e ela ofegou, trazendo seu pequeno corpo mais para perto. Senti necessidade de tirar as roupas que ela levava sobre o corpo e mais lento o possível para não assustá-la. E assim eu fiz. Ela estava sem sutiã, então, vamos dizer que foi mais fácil para mim e logo ela estava apenas de calcinha. Ela me afastou e cobriu meus olhos com suas delicadas mãos. Balancei a cabeça com curiosidade.

_Não quero que me veja assim._Ela disse com voz rouca.

_Por quê?

_Eu tenho vergonha.

Eu sorri e levei minhas mão para sua cintura, subindo e descendo a mão.

_Não precisa se preocupar._Tirei sua pequena mão da dos meus olhos.

Visivelmente ela estava assustada, seus olhos estavam molhados... Demais.

_Taylor, você está chorando?

Ela olhou para meus olhos e uma lágrima escorreu pelo seu rosto de porcelana. Ela levou a mão para o rosto, mas eu segurei sua mão no ar. Peguei sua bochecha molhada e com o dedo eu limpei aquela maldita lágrima.

_Por quê?_Eu disse olhando para baixo.

_Estou... Com medo._Sua voz estava rouca por causa do choro.

_Medo de que? Eu não vou te machucar meu anjo._Eu acariciei o rosto dela e olhei novamente para as esmeraldas que chamávamos de olhos. Seus olhos tremeram levemente._Taylor, você é virgem?

Ela olhou para mim espantada. Senti sua respiração mais pesada em baixo do meu peito e várias outras lágrimas escorregaram pelo rosto do meu anjo. Ela limpou suas lágrimas, mas ainda respirava rápido.

_Não se assuste Taylor, isso sempre acontece, você não vai morrer sem ter tido uma relação sexual._Ela olhava para todos os lados, era como se eu tivesse cometido um erro grave em ter falado aquilo. Á abracei pelas costas, colando mais nossos corpos. Ela agarrou meu pescoço ainda com a respiração irregular, deixando as lágrimas molharem meus ombros. Ela até soluçava, estava desesperada._Taylor..._Sussurrei e ela prestou mais atenção em mim, prendendo a respiração sem querer._Meu anjo, eu não vou te machucar... Você está segura comigo.

_Eu tenho outro medo._Ela sussurrou._Não quero ficar grávida._Suspirei e sorri.

_Você não ficará, não se preocupe._Toquei na calcinha dela._Posso? Se você não quiser eu não faço._Era verdade.

_Pode... Eu confio em você._Ela ainda estava agarrada em mim.

Retirei o único pano que cobria seu belo corpo. Quando ela estava completamente nua, eu cobri seu corpo com o meu.

_Não vou olhar._Sussurrei em seu ouvido e tirei minha calça jeans, levando minha boxer vermelha junto._Prometo.

A respiração de Taylor já tinha melhorado, coloquei meus dedos em sua vagina, fazendo pequenos movimentos na abertura molhada. Ela gemia sob meu corpo e se mexia várias vezes. Soltava pequenos gritinhos e segurava com força nos meus ombros.

_Andy..._Ela falou e eu parei._Eu quero você.

Na verdade, eu não acreditava no que tinha ouvido, mas tudo bem, se era o que ela queria, eu iria lhe dar. Coloquei-me dentro dela gentilmente e senti sua membrana se rompendo.

_Ah... Dói muito._Ela falou se movendo desconfortável, mas depois de alguns segundos ela parou e ficou mole embaixo do meu corpo, abrindo as pernas._Não dói mais.

Olhei para os seus olhos e eles estavam ansiosos. Sua respiração mudou e ficou mais rápida, ela respirava entre os dentes. Ela abriu os lábios e sussurrou._Eu quero mais._Fiz o que ela queria._Mias forte... Mais rápido..._Ri e fiz o que ela pedia. Taylor murmurava meu nome, aquela era uma coisa maravilhosa. Até que chegamos ao nosso auge e eu caí do lado dela, olhando para cima. Estava cansado e ela também, assim eu acabei dormindo.

Foi uma noite sem sonhos, acordei no outro dia com os olhos quase se fechando novamente. Olhei para o meu lado e Taylor não estava lá. Bocejei preguiçosamente e coloquei minhas roupas. Olhei para o lado novamente e lá havia um bilhete.

                                                “Eu não voltarei”

Aquelas três palavras tocaram-me como chamas. Como assim “eu não voltarei”? Por quê? Decidi á procurar e corri entre os flocos de neve que embaçavam minha visão. Corri mais apressadamente e percebi que já tinha corrido muito, eu estava em um lugar sem árvores, apenas neve que me dava a sensação de estar queimando.

_Ela não irá voltar._Uma voz conhecida falou no meio de um sorriso e eu me virei instantaneamente, vendo alguém que eu nunca esperei ver.