Reyna passou por inúmeras casas antes de se ver livre de construções. Uma vasta paisagem verde se estendeu por todos os lados. Uma floresta um tanto espessa era o maior obstáculos. Arvores grandes com folhagem densa.

Ela tirou de sua ‘bolsa’ uma adaga de Ouro. Ela não sabia o que estava por vir, e não deixaria para se preparar na hora. No entanto, ela não conseguiria vestir sua armadura ali.

Por pouco mais de duas horas, a princesa adentrou a floresta, cortando galhos de vez em quando e sempre seguindo em linha reta. Não estava adiantando muito. O manto preto que usava poderia facilitar no seu disfarce, mas não facilitava na sua caminhada. A toga longa e branca por baixo tampouco ajudava em alguma coisa. De vez enquanto Reyna usava a sua adaga para cortar coisas que ficavam em seu caminho, outras vezes usava as mãos apenas para afastá-las.

Certa hora, ela jurou ouvir algum barulho diferente. Barulho de água. Podia não ter muita experiência em se aventurar por ai, mas tinha inteligência, e sabia que o rio sempre era a melhor opção. Além de ficar num lugar com melhor campo de visão, o rio a ajudaria em orientação. E também pelo fato dela saber que o exército ficava depois da floresta, perto de onde existisse água.

Andou alguns metros para Leste, quando começou a achar que tinha ficado maluca. Não havia nada ali. Deveria ter seguido para a direção errada. Mesmo assim, resolveu dar mais alguns passos, apenas para “checar”. Ouviu o barulho voltar, dessa vez mais forte. Não demorou a sentir a água gelada na ponta de seus dedos.

Uma ponta de felicidade a invadia. O carruagem de Apolo prestes a começar sua jornada. Ela estava tão perto, mas teria que ficar longe. Pelo menos por enquanto. Seria muito estranho alguém aparecer antes do raiar do dia. Ela só precisava esperar.