Aconteceu Na Velha Roma escrita por Scarlett Van Hausen
Notas iniciais do capítulo
Pequeno? Não. Minusculo.
Mas foi o que deu.
Acho que todos sabemos que nesse final de ano, com as férias e as festas, eu não tenho muito tempo.
No entanto, queria deixar um capítulo para vocês no último dia do ano. Dizer que não abandonei a fic!
É só falta de tempo!
— O q-que que-quer dizer?
— Vamos, Rômulo. Você achou que esconderia isso por quanto tempo?
— O que?
Ele parecia exitar em falar, o que a deixava cada vez mais nervosa. O general não blefaria… Blefaria?
— Qualquer pessoa com um pouquinho de experiência notaria isso. - Os músculos de Reyna se enrijeceram ainda mais. - Por quanto tempo achou que ia esconder isso de mim? Cogitou em contar para alguém?
Não houve resposta. Ela abaixou a cabeça, para fitar os pés. E ele continuou.
— Eu só não tenho certeza de qual deus é…
Reyna pareceu confusa.
— Espera… Deus? Estamos falando de deuses?
— Oh, vamos lá! Você é abençoado! Por qual deus?
Ela teve que soltar um suspiro. Só então percebeu que estava prendendo a respiração. Ele descobriu sobre a benção.
A descoberta não deveria ser exatamente um alivio, seu pai sempre a orientara em esconder a “vantagem” que Reyna possuía. No entanto, esse era o menor de seus problemas.
— Desculpe, general. Eu deveria ter contado a você assim que ingressei na Legião.
— Me chame pelo nome. Estamos entre amigos aqui.
Rômulo estranhou o pedido, franziu o cenho.
— … General… Grace?
— Não precisa me chamar de general aqui.
—… Grace?
Ele sorriu.
— É uma melhora. E, voltando ao assunto, sim, você deveria ter me contado. Mas eu posso compreender. Quando os outros descobrem sobre isso, acham que você não é capaz de fazer por si próprio, que a benção faz por você.
— O que não é justo. Quer dizer, se você tem uma benção… Eu não sei, mas talvez os deuses tenham visto potencial em você. Acredito que eles não distribuem esse tipo de coisa.
— Então… - Ele levantou as sobrancelhas e um sorriso maroto brincou em seus lábios. - Você acha que tem potencial, Rômulo?
— E-eu… Não sei? Talvez eu tenha… Quer dizer...Talvez.
Ele deu mais um gole em sua bebida, antes de prosseguir.
— O que me leva a perguntar… Porque declarou empate hoje?
Reyna deu de ombros.
— Na verdade, eu não sei. Só não achei que seria bom para um general ser derrotado pelo soldado que acabou de chegar…
— … E que tem a benção de um deus…
— … Você também tem.
— Eu tenho a benção de Jupiter. Ela me ajuda a liderar, e… algumas outras coisas. Mas, com toda certeza, ele não me ajuda numa luta. A benção de um deus da guerra, você tem. Só não me disse de qual.
— Deusa, na verdade. Belona.
Ele arregalou levemente os olhos.
— Com certeza não é uma benção comum...
— Como se a de Júpiter fosse…
— … Nunca vi alguém com tal benção… Não há alguém assim em toda a história da Roma, com exceção da…
Droga. Talvez ele saiba então. Ele sabe demais. Ela disse demais. Como ele sabe daquilo? Era um segredo. Um segredo muito bem guardado.
— Da…?
Ele parou por algum tempo.
— Da família do Imperador.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bem, eu tenho tantas ideias para o rumo dessa história, mas tenho que decidir o que vai acontecer nessa conversa primeiro. Será que ele descobriu?
O que acham?