Babá de Cachorro?! escrita por Yoko Dailandyn


Capítulo 11
Te protegerei dele


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo um pouco atrasada kkk.
Então e isso pessoal, ai esta o novo cap. Ficou muito grande e eu não consegui separar em parte.

Boa Leitura!



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Pov - Autora On

Flash Back On

Depois de Mayra ter se retirado da sala da diretora, após as suas ordens, os olhos da mesma se volta novamente para os dois problemas que a sua frente estavam sentados. Naquela ocasião a única coisa que podia fazer para aqueles dois pararem de criancisse e crescerem é fazer com que os dois possam conversar.

A diretora já deu tantas suspensões e advertências para Castiel que já não sobra mais folhas para dar mais algumas, já Nathaniel é outra historia, ele é um dos melhores alunos da escola, suspender ele ou adverte-lo vai queimar o seu filme, não seria uma boa ideia fazer tal ato.

Depois de pensar um bocado, finalmente o silencio que emanava aquela sala foi quebrado com um alto suspiro da diretora.

— Muito bem, eu não tenho outra opção, ou vocês se entendem conversando ou terei que tomar medidas drásticas. — por fim a diretora começou a dizer tais palavras sempre olhando para os dois. Seu olhar dizia que o que ela dizia era serio, ou era isso ou era coisa pior. — Parem para pensar um pouco, quantos anos vocês tem? 17, 18 anos? Vocês não são mais crianças sabiam, não estão mais no jardim da infância. Já esta na hora de vocês dois crescerem e se entenderem!

— Claro, no dia em que me entender com Nathaniel vai ser quando só houver ele e eu no mundo. — o avermelhado disse num tom de raiva com seus braços cruzados. Aquelas palavras de Castiel se ecoaram sobre a cabeça da diretora.

"No dia em que me entender com Nathaniel vai ser quando só houver ele e eu no mundo!"

"Ele e eu no mundo!"

Isso! Era disso que a diretora precisava para fazer com que esses dois se acertassem juntos. Uma lampada de ideia logo se acende sobre a cabeça da mesma. Não era uma má ideia, e também nenhum dois dois iam se matar... Talvez...

— Muito bem... — já decidida, a diretora levanta de sua cadeira confortável apoiando suas maos sobre sua mesa olhando em seguida para os dois indivíduos que apresentavam estar confusos naquela sala. — Se é assim que quer, assim será!

Flash Back Off

— Da próxima vez ficarei de bico fechado. — Castiel dizia num tom de resmungo com seus braços cruzados sentado confortavelmente no sofá da sala da diretora. Para fazer com que os dois se "reconciliassem" o único jeito seria deixa-los sozinhos para se entenderem, foi o que a diretora disse. E, obviamente, os dois odiaram essa ideia.

— Surpreendente essa sua ideia, Castiel. — Nathaniel dizia revirando os seus olhos.

— Você fala como se eu quisesse passar o resto do tempo da escola com você. — num tom alto o avermelhado dizia quase querendo voar no pescoço do loiro.

Os dois permaneceram em silencio naquela sala, não trocando nem sequer os seus olhares. Nathaniel percebe que havia uma estante de livros naquela sala e resolveu conferir, enquanto Castiel continuava jogado no sofá ruendo unha. Nathaniel acabou não encontrando o que queria encontrar e com um suspiro pesado resolveu sentar-se novamente. O silêncio reinou sobre o lugar de uma tal forma que incomodava os dois.

— Você e Mayra tem alguma relaçao a mais? — por fim, depois de longos minutos de silêncio que parecia uma eternidade, foi quebrado com tais palavras do loiro. Castiel se surpreendeu em ver que o mesmo estava tentando puxar assunto, sua vontade dizia para não responder sua pergunta, mas sua mente, cansada do silêncio, dizia ao contrario.

— Ela foi uma antiga amiga minha quando eramos crianças. — lutando com sua vontade Castiel respondeu olhando em seguida para o teto da sala. — E ela nunca muda. — um leve sorriso se abre sobre os labios do avermelhado, aquilo surpreende Nathaniel, pois o mesmo nunca mais viu aquele leve sorriso de canto no rosto do avermelhado depois daquele incidente com Deborah, mais conhecida por todos como Debrah..

— Como ela era, quando pequena? — Nathaniel resolveu continuar com a conversa olhando pro chão em seguida.

— Normal para pessoas como você. — Castiel respondeu olhando pro loiro. Rapidamente, o loiro o olha nervoso já pronto para dar uma bela resposta para o avermelhado, mas é logo interrompido pelo mesmo. — Mas especial para mim. — incrivelmente para Nathaniel, os olhos de Castiel parecia ter mudado, de cor e de forma. Antes, que era olhos totalmente cinzento e sem cor passou a ser castanho escuro seguido de um leve brilho. Antes, que os seus olhos eram ônix, ficaram mais calmos. Nathaniel nunca tinha o visto assim antes, era estranho, para ele.

— Tao especial, que você não sabia quem realmente era ela. — para espantar os seus pensamente, o loiro disse olhando ferozmente para o avermelhado.

— Para a sua informação, quando eu era pequeno eu sofri uma grande perda de memoria. — do mesmo modo, Castiel o olhava ferozmente num tom de voz mais alto. — Não me lembrava de nada, nem mesmo de quem antes eu amava. — a tonalidade de sua voz foi abaixando assim como sua expressão foi mudando para uma mais disconfortavel.

— Sinto muito. — Nathaniel, sentindo na obrigação de se desculpar, disse num tom baixo para o avermelhado não ouvir, porem ele ouviu, mas ignorando completamente o que o loiro disse.

— Mayra era especial, ela tinha algo que nenhuma outra menina tinha. — ignorando suas desculpas o avermelhado dizia voltando a olhar para o teto. — Um doce sorriso. — novamente aquele estranho sorriso leve de canteiro apareceu em seus labios fazendo com que ate Nathaniel sorria com o que o avermelhado disse. — E agora que eu me lembro mais ou menos dela não quero nunca mais perde-la, quero conviver sempre ao seu lado e recompensar o tempo que eu perdi com Mayra.

No mesmo momento o sinal do colégio sooa de forma alto chamando a atenção dos dois que olhavam atentamente para a porta esperando que possa ser aberta.

— Sabe de uma coisa, Castiel, foi bom a diretora ter nos trancado aqui. — o loiro disse voltando a olhar para Castiel, que o mesmo estava a confuso não entendendo o que o loiro quis dizer com aquilo. — Pois pude conhecer melhor os sentimentos do garoto que eu mais odeio nessa escola. E vou te dar um pequeno conselho: corra atras, pois essa deve ser a ultima chance que você vai encontrar para estar ao lado dela, não desperdice essa chance de ouro. — um leve sorriso se abriu ao labios do loiro. Castiel poderia estar gritando com ele dizendo para não se meter em sua vida, ou dizendo que não precisa de conselhos de um babaca, mas ao invés disso, o avermelhado sorriu da mesma forma que o loiro fez.

— Tentarei seguir o seu conselho. — o avermelhado, por fim disse. A porta em seguida é aberta e a diretora sai entrando de uma forma rápida.

— E então? Conseguiram se entender? — a diretora perguntou com suas duas maos elevadas a sua cintura.

— Que nada, até parece que um dia eu vou me entender com esse verme. — Nathaniel dizia pronto para sair da sala, antes de dar o ultimo passo voltou a olhar para o Castiel que a qual o mesmo resolveu disfazer o seu sorriso olhando ferozmente para o loiro. — Quem sabe no dia 31 de fevereiro eu possa compreender o que esse cara pensa. — apos dizer isso o loiro saiu da sala deixando apenas a diretora e o avermelhado ali.

— O que aconteceu aqui?

— Não posso dizer agora, tenho um compromisso nesse exato momento, tenho que seguir o conselho da cabeça de mostarda. — Castiel disse levantando-se do sofá em seguida pegando seu celular discando um estranho numero. — Alo? Sim, sou eu, Castiel... Mudei de ideia, eu aceito a sua oferta, estarei ai ás duas horas... Ate mais...

O avermelhado desligou o celular saindo da sala em seguida deixando uma diretora confusa.

Por mais que odeie o loiro, e odeie todos os seus conselhos, ele estava certo, chances assim não se encontra todo dia. É pegar ou largar, e a escolha do avermelhado é pegar e nunca mais largar.

Em passos rápidos o avermelhado seguia ao corredor principal com a intenção de chegar a tempo antes que Mayra possa ir embora. O sorriso de Castiel se abria a cada minuto que imaginava Mayra voltando a sorrir docemente como antes.

Mas logo esse sorriso desaparece após dar de cara com o seu melhor amigo abraçado com ela.

O sangue fervente de Castiel voltou a subir pela cabeça se segurando para não voar em cima dos dois e separá-los imediatamente. Por fim, para se controlar, o avermelhado respira fundo soltando o ar pesado em seguida.

— Posso saber o que esta acontecendo aqui? — Castiel tentou ao maximo não dizer num tom ruge, mas foi em vão, pois sua voz, alem de sair grossa, saiu alta assustando aos dois.

— Castiel, eu posso explicar. — Lysandre foi o primeiro a falar dando um passo a frente de seu amigo. O avermelhado fez uma expressão que facilmente poderia ser lida imaginando que ele possa estar pensando : Não vejo a hora de ouvir sua explicação.

Uma leve mao pousa sobre o ombro do heterocromico chamando então sua atenção.

— Não devo explicação a ninguém. — por fim Mayra disse olhando ferozmente para o avermelhado. A garota sai de sua presença com passos pesados sendo seguida pelo olhar pesado do Castiel.

— Vai ficar parado e deixá-la sair assim?! — logo o heterocromico disse num tom de voz um pouco alto cruzando seus braços em seguida chamando a atenção do avermelhado libertando-o de seus pensamentos. — Se você ainda não percebeu, Mayra esta precisando de um ombro pra sustentar as suas lagrimas, vá atras dela! — por fim Castiel se assustou com o tom de voz de seu amigo, pois ele nunca foi de falar rugemente ou então alto, mas deu de ombro e fez o que o heterocromico disse. O avermelhado começou a correr na direção do patio, porem a loira já tinha ido embora.

Em passos apressados, seguiu ele em direção a sua moto ligando-a em seguida.

Começou a dirigir a moto com a esperança de encontrar Mayra o mais rápido possível. Seus apelos foram atendidos, logo a frente estava Mayra que andava em passos lento de cabeça baixa. Castiel aproximouu-se ficando ao seu lado chamando a atenção da loira. Logo o avermelhado joga nas maos da loira o capacete da moto.

— Sobe ai, vou te levar para casa. — Castiel ofereceu-se esperando um breve "sim" da loira, porem foi ao contrario.

— Recuso a sua oferta. — rapidamente a loira volta a jogar o capacete de voltapro avermelhado que em um movimento rápido o mesmo consegue pegá-lo.

— Mayra, deixa de teimosia, sobe logo. — Castiel voltou a dirigir a moto acompanhando lentamente os passos da loira.

— Não. — sua resposta saiu num tom seco fazendo com que o avermelhado dê um leve suspiro.

— Por favor, Mayra. — o tom de voz dele saiu num único apelo. Mayra se virou para Castiel a qual o mesmo com o seu olhar suplicava para ela subir na moto. Por fim, depois de um leve suspiro Mayra pega o capacete botando-o e subindo em seguida na moto. — Segura firme. — por fim Castiel disse com um leve sorriso voltando a dirigir a moto numa velocidade rápida, que fez com que Mayra o abraçasse fortemente para a mesma não cair.

Passaram-se horas e finalmente Castiel saiu da cidade junto com Mayra.

— Eu não me lembro de minha casa ser por aqui. — Mayra por fim, disse alto para que o avermelhado possa ouvir.

— Eu sei, mas não estou te levando pra casa. — do mesmo modo, Castiel respondeu alto para a loira ouvir.

— Onde está me levando?

— S-E-G-R-E-D-O. — Castiel, respondeu em meio as suas risadas deixando uma Mayra confusa. — Você vera quando chegarmos. — por fim, o avermelhado completou acelerando mais a moto fazendo com que Mayra o abraçasse mais forte.

Aquele sentimento lhe fazia bem, ver Mayra o abraçando desse jeito sobre suas costas o fazia querer cada vez mais faze-la sorrir. E ve-la sorrir é um troféu que ele nunca vai querer vender.

Mesmo depois daquela discuçao com Iris, Mayra ainda se sentia um pouco triste com o fato de Iris a imaginar sendo puta, vadia, piranha e todas as denominações que dão a uma mulher atirada. Aquilo magoou muito Mayra, pois ser comparada a essa classe foi terrível para ela, mas a mesma resolveu esquecer o que Iris havia lhe dito e se aprofundando mais no Castiel que ainda a levava para bem longe de Sweet City.

Depois de longos silêncios, finalmente Castiel diminui a velocidade da moto chegando a pará-la. Mayra se sentiu encomodada por ter chegado, pois não queria deixar de abraça-lo, aquele sentimento era tao bom que a mesma queria estar eternamente naquela posição. Num suspiro pesado a mesma desce da moto dando de cara com o local surpreendendo-se imediatamente.

Era imenso, tinha diversas variedades e atrações, não era todo dia que se via um parque de dirversao daquele tamanho. A cada olhada que a loira dava mais ela concluía que aquele lugar não tinha fim e que o numero de brinquedos que havia naquele local nem dava para se contar.

— E então? O que achou? — por fim, seus pensamentos são bloqueados pela simples pergunta que Castiel lhe havia feito. Ela não sabia o que responder, pois era realmente incrivel o parque. Já sua expressão respondia a pergunta de Castiel a qual o mesmo dava leves gargalhadas. — Este parque acabou de ser inaugurado e esta tendo uma promoção nele pra festejar a inauguração. — confusa, Mayra o olhou esperando uma resposta do avermelhado. — O dono do parque anunciou que quando os portões do parque se abrirem, o primeiro a botar os pés para dentro do parque ganhara entradas grátis em todos os brinquedos, não é um maximo?! — Castiel continuou a dizer com um grande sorriso no rosto.

Isso quer dizer que se eles forem os primeiros a entrarem no parque teriam acesso para brincarem em todos os brinquedos? Isso é ótimo! Mayra começou a ficar animada até finalmente olhar para a multidão de pessoas que ali estavam esperando que o portão fosse aberto.

— Bem, então creio que não seremos os primeiros. — por fim a mesma disse com uma gota da cabeça olhando todas aquelas pessoas ansiosas para o portão se abrir. Umas dormiam em suas barracas e outras lixavam a unha. Alguns fizeram ate amizades ali. Era muita gente, dava ate para concluir que todas essas pessoas vieram de Sweet City.

— Não se preocupe com isso, o dono do parque é meu amigo e ele pediu para deixarem nós entrarmos primeiro. — Castiel disse olhando para a loira com um leve sorriso.

— Isso é injusto para todas essas pessoas que chegaram primeiro. — o tom de voz da loira aumentou assustando ao avermelhado.

— Não se preocupe com isso, nós seremos os primeiros a entrar, mas a promoção continuara de pé para essas pessoas. — Castiel explicou voltando a sorrir para a loira a qual a mesma sem querer acabou dando uma leve corada. — Agora vem, vamos entrar. — Castiel disse pegando nas maos de Mayra a puxando em direção em portão do parque. — Sou Castiel Dilenna, amigo do dono do parque. — apos chegar ao portão, Castiel disse para um dos seguranças que ficava no portão. Apos ele dizer isso o mesmo abre o portão fazendo com que o avermelhado e Mayra entrassem.

Logo pôde ouvir os resmungos e reclamações da multidão apos os dois entrarem. Começaram a discutir com o segurança fazendo com que o mesmo explica a situação e deixasse claro que a promoção ainda estava de pe acalmando o povo em seguida.

Mayra da uma leve suspirada seguindo Castiel em seguida chegando a um homem loiro, alto e musculoso a qual o mesmo segurava uma rosa vermelha em sua mão direita.

— Boris, quero lhe apresentar Mayra Yandra. — Castiel disse chamando a atenção do loiro apos ele ter dito o nome de Mayra para ele.

— Oh, então é você a famosa Mayra Yandra. Prazer em conhece-la. — Boris disse pegando sua mao levemente beijando-a em seguida deixando uma Mayra totalmente corada. — Sou Boris Marcedas, eu era um antigo segurança da casa dos Dilennas e amigo do Castiel. — num movimento rápido, Boris pega Castiel distraido pelo pescoço desarrumando seu cabelo em seguida.

— Pare com isso. — Castiel o empurra arrumando seus cabelos em seguida tirando risadas abafadas dos labios da loira. — I-Isso não tem graça. — corado, o avermelhado se vira com a intensão de que ela não visse seu rosto.

— Bom, eu resolvi largar o emprego de segurança e realizar o meu grande sonho... — o mesmo abre seus braços girando-se em seguida. — Ser dono de um imenso parque de diversões e fazer com que ele seja conhecido pelo mundo todo!

— É um grande sonho, Sr. Marcedas. — Mayra dizia com um leve sorriso a enfeitar o seu rosto.

— Ah, deixa disso, me chame de Boris. Todos os amigos de Castiel são meus amigos... — Boris disse colocando suas duas maos em sua cintura. — E namoradas também. — pra terminar deu uma breve piscadela fazendo com que Mayra corrasse violentamente. Antes da mesma dizer que não era namorada do avermelhado ela é interrompida de uma forma rápida por Boris. — Muito bem, o parque vai abrir em três... — a multidão começaram a se reunir, um expremendo o outro sem contar que alguns se empurravam. — dois... — chingamentos saido da boca da multidão podia-se ouvir assustando ate mesmo Mayra. — um... — todos começaram a se desesperar. — ABRIR PORTOES! — logo os portões foram abertos e a multidão começaram a correr em direção ao parque entrando em seguida. Um foi empurrando o outro, outros jogaram seus "inimigos" no chão fazendo com que os mesmos sejam pisoteados, por fim todos entraram no parque parando de frente a Boris dizendo que foram os primeiros. Mayra e Castiel observava aquilo com uma enorme gota na cabeças, as pessoas eram capazes de se matar só pra ter um dia grátis em todos os brinquedos do parque? Que coisa horrível, era o que eles pensavam.

— Muito bem, vamos ver nos telões quem entrou primeiro... — Boris disse em alto tom de voz para que todos o possam ouvir. Um grande telão logo desce automaticamente de uma parede o ligando em seguida aparecendo o video lentamente de quem pisou dentro do parque primeiro.

O vencedor foi uma familia que estavam de maos dadas e entraram juntos no parque. Boris deu um ingresso de ouro para cada um deles. Todo mundo que não venceu resolveu comprar os ingressos.

— Isso foi uma tremendo de uma bagunça. — Mayra dizia dando um leve suspiro.

— Tomem. — Boris chegou entregando nas maos de Mayra e Castiel um ingresso de ouro. — Pra vocês também terem acesso grátis nos brinquedos, por minha conta. — por fim Boris deu uma leve piscadela saindo de suas presenças em seguida.

Pov - Autora Off

Pov - Rafael Dilenna On

Nunca imaginei que essa viajem demoraria duas semanas. É horrível isso, ficar fora do pais de onde eu vivo só para cumprir as minhas responsabilidades empresais. Mas agora, finalmente cheguei e espero que tudo la em casa esteja do mesmo jeito que deixei quando fui viajar.

Confesso que senti um pingo de saudades do idiota do Castiel, claro, que pai não ia sentir saudades de seu próprio filho depois de duas semanas perdida na viajem de trabalho?

Dei um leve suspiro ao perceber que o avião a qual estava havia acabado de pousar sobre a plataforma de vôo no aeroporto.

— Sr. Dilenna... — um dos meus empregados me chamou avisando que já havíamos chegado. Levantei e caminhei na direção da saída e logo atras estava o meu empregado levando as minhas malas consigo.

Lentamente, começo a descer as escadas ate sair por completo do avião. Dou um leve suspiro e olho logo a minha frente dando de cara com ele.

— Ha quanto tempo, Rafael. — sua voz saiu num tom leve e suave. Mas ele em si não era isso, o que ele faz aqui? Eu pensei que ele havia sido preso, não é possível, sera que... Não, ele não deve estar atras de Mayra... Ele nem deve imaginar que ela esta de volta. Espantei esse pensamento olhando ferozmente para o ser que a minha frente estava com um sorriso nada agradável.

— Desculpe, mas já nos conhecemos? — me fiz de desentendido, não quero que as pessoas olhem pra mim com o ar de que conheço esse bandido. Tenho que voltar com a minha postura.

— Aah, já esqueceu de seu grande amigo aqui, Rafael? — sua pergunta saiu retorica, mas me senti na obrigação de responde-lo.

— Sinto muito, mas deve estar se confundindo com alguem. — disse ainda mantendo minha postura. Qualquer passo falso e eu acabo matando esse cara para sumir da minha vida, mas se eu fizer isso, bye bye minhas empresas.

— Ah, claro, eu era o seu grande amigo no colegial e agora você finje que não me conhece? — seu tom de voz foi aumentando assim como sua expressão foi mudando de pouquinho a pouquinho. — Que tipo de amigo é esse que finje não me conhecer? — eu ia abrir a boca para responde-lo mas o mesmo foi mais rápido. — Ah, verdade, você ainda deve estar com raiva só por que eu te venci, não é mesmo? — resolvi ficar quieto e deixa-lo falar sozinho, não me importo com o que esse bandido diz ou deixa de me dizer, isso não vai mudar minha vida. — A culpa não é minha que nós dois nos apaixonamos pela mesma mulher. — sua expressão mudou para uma mais diabólica, minha vontade é de voar em seu pescoço, mas preciso me controlar, ou se não, farei besteira. — Como estar o Castiel? Continua te odiando? — o mesmo pergunta em meio as suas gargalhadas, rapidamente fecho os meus punhos com forças já pronto pra voar em cima desse verme.

— Sr. Dilenna... — uma voz masculina atras de mim chama a minha atenção, olho rapidamente para o dono daquela voz, que é do meu empregado que carrega as minhas malas. Ele fazia gestos com as cabeça balançando-a lentamente. Entendi o que ele quis dizer, que não é pra eu fazer besteira, caso contrario eu me daria mal. Respirei fundo e me controlei.

— Isso, Rafael, se controle, não quer que sua vida vá por ralo a baixo neh? — o mesmo dizia em meio as suas risadas. Lentamente caminhei em direção a ele, e meu empregado foi atras de mim ainda segurando minhas malas. Parei logo ao seu lado olhando em seguida para ele.

— Vai pro inferno. — minha voz saiu roca, sem contar que foi num tom ameaçador. — E fique longe da minha familia. — por fim continuei a caminhar reto junto com meu empregado.

— Isso é uma ameaça? — sua voz nojenta soou sobre meus ouvidos ainda deixando-o para trás.

— Entenda como quiser. — disse ainda cominhando na direção do taxi que me esperava.

— Soube que Mayra esta de volta a cidade. — paro imediatamente de andar ainda de costas para ele. Me coração foi a mil com suas palavras, então foi por isso que ele voltou. Ele continua atras de Mayra, maldição, o que ele pensa que vai fazer? — Sem contar que esta trabalhando na sua casa. — queria perguntar de onde ele tirou todas essas informações, mas ai teria confirmado o que ele diz e ele iria atras dela. Dei um leve suspiro pesado virando-me novamente para ele.

— Se você tentar algo contra ela, ou com Castiel ou com qualquer outra pessoa que eu amo, eu juro que mandarei te matar. — disse num olhar ameaçador. Não tinha mais ninguém ali então não me ouviram, os únicos que estavam ali era meu empregado e o taxista, porem o meu empregado é fiel e não contaria sobre isso a ninguém e o taxista nem esta ouvindo, portanto tenho liberdade de dizer tais palavras para esse verme. — Agora, aceite isso como uma ameaça. — por fim, virei-me e entrei no taxi junto com meu empregado, o taxi começou a andar e meus olhos foram seguindo aquele homem ate não puder mais ve-lo. Dei um suspiro pesado.

— Sr. Dilenna... — o empregado me chamou olhando-me assustado.

— Fique tranquilo Fernando, era só pra assusta-lo e deixa-lo longe de mim. — disse, embora eu esteja pronto para cumprir minha promessa de mandar mata-lo. Ignorei isso e voltei o meu olhar para a janela enquanto acabavamos de sair do aeroporto.

Agora preciso mais que tudo dar um jeito de fazer com que Mayra esteja sempre perto de mim ou do Castiel, caso contrario aquele homem vira atras dela.


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Notas finais do capítulo

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