Problem Girl escrita por Tina


Capítulo 15
Posso ir para baixo de uma ponte agora?


Notas iniciais do capítulo

Três coisas:
1: Eu recebi DUAS RECOMENDAÇÕES!!!!!!! U.U to pulando aqui... Obrigada "Garota Desastrada e Angel" Vcs são demais... (esse é aquele momento que vcs pensam assim: "Ela ficou tão feliz, vou fazer ela mais feliz ainda, recomendando também" (indireta, indireta, indireta)

2: Desculpe, mesmo, a demora para postar esse capitulo, acontece que eu sou burra e só. (meio sem sentido isso.)

3: Na verdade são só duas coisas mesmo rsrsrs
Enjoy



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A penúltima coisa que eu esperava encontrar quando voltasse para casa, era um cara sem camisa abrindo a porta... Qual a última?

Bem, a última coisa que eu esperava encontrar quando voltasse para casa, era um cara sem camisa abrindo a porta, e escutar a minha mãe gritar “Amor? Quem é? ” Okay... Acho que eu passei bem mais do que alguns meses fora de casa... Ou melhor, acho que eu bati na porta errada.

Isso sim é a definição de estranho.

–Posso ajudar? –pergunta o cara para mim, ele era alto, musculoso, loiro de olhos claros, ele devia ter uns quarenta anos, mas era bem conservado para a sua idade...

–A minha mãe tá? –pergunto eu, mesmo já sabendo a resposta.

–Você é a famosa Alice? –diz ele sorri para mim e me abraça... Okay, e esse foi o ponto alto do meu dia (ironia detectada) ser abraçada por um vovô sem camisa... Tudo incrível.

–Amor?! É a Alice! –grita ele para cima, e me minha mãe aparece enrolada em um lençol. Acredite, não era isso que eu esperava encontrar quando voltasse... Nem de perto...

–Filha? O... O que você faz aqui? –disse ela descendo as escadas visivelmente sem graça, e é para estar mesmo, imagina chegar e dar de cara com a sua filha que não via a meses, e com o seu ‘namoradinho” sem camisa abrindo a porta para ela?

–Olá para você também mamãe. –disse eu irônica, e antes que ela pudesse falar algo, eu interrompi. –Nossa, eu fico de férias e quando volto para casa é isso que encontro? Legal... –Minha mãe fica boquiaberta e o cara que abriu a porta fica vermelho.

–Hum... Oi, eu sou Landon, o namorado da sua mãe... –ele diz e me estende a mão, eu comprimento ele meio desconfiada e sigo para o meu quarto, mas quando estou quase abrindo, minha mãe me interrompe.

–Alice, espere! –mas eu abro a porta mesmo assim, e o que encontro não é nada legal.

O meu quarto, não era mais “meu”. Minhas coisas estavam empilhadas em um canto, as paredes estavam cheias de cartazes e pôsteres, no chão havia dezenas de roupas, e na cama, havia um garoto dormindo.

–Mas o que Diabos é isso?! –gritei eu, e o garoto caiu da cama, da MINHA cama. Ele tinha cabelos loiros e olhos castanhos, o típico tipo de cara que se acha o gostosão.

–Alice! Mas que jeito de falar é esse? Seja educada! –gritou a minha mãe, parando ao meu lado.

–Ah... Desculpa mamãe, mas é que eu me assustei com o tempo que você precisa para mudar totalmente de vida e se esquecer de mim. –retruquei eu. Qual é! Como ela quer que eu fale quando vejo que ela tem uma vida nova? E um garoto dormindo no MEU quarto?! Me poupe...

–Alice! –Minha mãe me repreendeu e o garoto levantou do chão, ele estava com uma cara confusa, e primeira coisa (e mais inteligente) que ele disse, foi:

–Hãã? –palmas para o nosso pequeno gênio.

–Okay... Será que alguém vai me explicar o que ele está fazendo no meu quarto? –disse eu e Landon coçou a cabeça.

–Bom... Ele é o meu filho e como eu estou morando aqui... –ele começou, mas como sempre, eu não deixei ele terminar.

–Você está morando aqui?! –E então olhei para a minha mãe. –Eu saio por alguns meses e você até convida um cara para morar com você? E se foi um ladrão? Um assassino? –Disse eu e a minha mãe perdeu a paciência... Se eu dissesse mais alguma coisa, não duvidava que ela iria me chutar para fora da casa... Acho melhor eu calar a boca, já que não quero passar essa uma semana de férias em baixo da ponte... Não vai ser muito legal.

–Chega Alice! Quem eu boto ou não dentro dessa casa é problema meu! Da última vez que chequei ela ainda era minha! Será que mudou?! Se mudou me avise que eu faço as malas! –disse ela, e como uma adolescente rebelde subiu as escadas batendo os pés.

Landon olhou para mim com uma cara de cachorro abandonado e subiu as escadas, atrás dela, e o garoto, que estava sentado no chão com os cotovelos em cima da cama, assoviou e ficou me encarando.

–O que? Quer um autografo? –Okay, tenho que admitir, eu estava um pouco brava, e chata, e sem paciência alguma, mas... Eu tenho motivos, certo?

–Não obrigado. –disse ele irônico. –Sou Paul. –disse ele e se levantou do chão, estendendo a mão para mim.

–Bom para você. –disse e sai, ignorando sua mão, fui para a cozinha e vi que, aquela, definitivamente, não era mais a minha casa. A cozinha estava com móveis novos e na geladeira havia uma foto deles... Landon, Paul e minha mãe, até parecia que eu havia saído por anos. A minha vontade era pegar a minha mala e sair dessa casa, mas, eu iria ir para onde? Para a casa do Jake? (Meu melhor amigo, enquanto eu ainda morava aqui) É.... Quer dizer, ele vai me receber, certo?

Pequei o telefone e comecei a procurar o número dele nos meus contatos, e quando fui colocar na orelha, alguém arrancou ele da minha mão... Ah! Qual é! Me virei para trás e dei de cara com Landon, agora de camisa.

–Vai ligar para alguém? –disse ele, quem ele pensa que é? Meu pai?

–Para meu amigo, ver se posso ficar na casa dele, já que parece que aqui não tem lugar para mim. –Sim, eu estava fazendo drama, mas qual adolescente não faz?

–Ei, de um tempo para ela, ela só está... Sei lá, você conhece a sua mãe. –Okay... Esse cara deve ter algum problema.

–É, ta... –eu disse, mas a minha real vontade era gritar com ele e sair porta afora, talvez eu poderia ir para a casa do primo do Scott, talvez ele me recebesse, ou talvez eu poderia invadir a escola e ficar lá até começar as aulas de novo... Nunca pensei que eu fosse querer voltar para lá.

Landon foi para cima e eu olhei para o corredor, bem a tempo de ver Paul carregando um colchão para dentro do quarto. Acho bom que aquele colchão seja para ele, por que nem morta que eu vou dormir no chão! Bom...

Quero só ver o inferno que vai ser essas “férias”.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Odiaram? Comentem! Acompanhem! Favoritem! Recomendem (não custa nada tentar)! Bjokas



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