My Immortal escrita por Satine


Capítulo 9
Baile de Natal e lembranças do passado


Notas iniciais do capítulo

Olá amores...
Bom, eu particularmente amei escrever este capitulo, em especial a lembrança da Liz com o professor Riddle
Eu espero que gostem



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Era fim de tarde, todas as garotas estavam nos dormitórios se arrumando para o baile de natal, uma tradição da antiga Hogwarts, diferente do futuro, onde tais bailes só aconteciam em comemorações especiais como o Torneio Tribruxo.

Por não ter um vestido compatível para a época em que eu estava vivendo, pedi a Druella que me emprestasse um. Druella me emprestou um vestido branco que combinou com um bracelete de prata que Ângela me emprestou.

– Não devíamos perder nosso tempo te ajudando a se arrumar, Liz. - diz Druella.

– Por quê? - perguntei franzindo a testa, Ângela compartilhava da mesma duvida que eu, Druella revirou os olhos.

– Vai acompanhada de Charlus Potter, aliás, saiba que Dorea Black ficou bem irritadinha por isto. E eu ainda não acredito que vai entregar Tom de bandeja para Olivia.

– Era essa a ideia, fazer ciúmes para Dorea, está dando certo então. - digo feliz por Charlus e ignorando a ultima parte do que Ella disse. - Fico feliz por Charlus gostar de alguém que não seja um poço de frieza ambulante.

Mordo o canto da boca irritada, batendo o pé, enfurecida só de pensar em Riddle e Hornby.

Já escureceu quando todas nós já estamos prontas, dei uma forcinha a Angel para que esta fosse com Abraxas para o baile. Walburga foi uma das primeiras a descer e minha amiga Druella estava ansiosa como nunca a tinha visto antes.

Quando cheguei ao grande salão com Druella, não demorei a encontrar Charlus. Potter parecia ter se esforçado para não deixar os fios castanhos rebeldes e estava muito bonito, ele estava com Minerva e Bilius (que foram juntos como amigos) e eu fui até eles, aquele trio até lembrava meu irmão e seus melhores amigos.

– Está fabulosa. - diz o Potter e me entrega uma bebida, hidromel. Eu agradeço com um sorriso, mas no mesmo momento vejo-o do outro lado do grande salão, Tom está deslumbrante em seu traje a rigor e por um momento sinto falta do meu ex-professor de DCAT.

Eu estava no terceiro ano, Harry estava no quarto, não foi escolhido para o Torneio Tribruxo, mas participou do baile de natal por já ser do 4º Ano, garotas do 3º Ano só poderiam ir se fossem convidadas. Eu esperava que Draco Malfoy me convidasse, mas ele convidou Pansy Parkinson, o que me deixou arrasada, primeira desilusão amorosa.

Na calada da noite, usando apenas meu uniforme, fui escondida até o grande salão, espiei cuidadosamente, Draco dançava com Pansy, fiquei chateada e deixei uma lágrima descer quente pelo meu rosto.

– Srta. Snape. - ouço uma voz atrás de mim, neste momento, eu penso que deveria ter usado a capa da invisibilidade de Harry. Viro-me e encaro o professor Riddle, seus fios negros, muitos já grisalhos, mas que tinham seu charme, as feições severas, os olhos azuis encantadores. - O que faz aqui?

– D-desculpe senhor, eu vou para meu quarto.

– Vai deixar que um mero garoto a deixe assim, Elizabeth? Esperava mais de você.

– O que disse professor?

– Draco Malfoy não te merece, ele é só um filhinho de papai babaca, mas você? Você sim tem potencial. - eu não sabia se um professor podia falar assim de um aluno, mas ele me fez sorrir, secou a lagrima em meu rosto e beijou minha testa. - O que acha de ser minha convidada?

– Não tenho um vestido, senhor.

– Quem liga para vestidos.

– Eu não.

Passar o baile de natal com um professor foi bem mais divertido do que eu esperava. Aquele também não estava sendo ruim, gostava de observar a forma como as pessoas dançavam em 1944, era bem diferente de 1998 e aos poucos eu fui aprendendo.

Eu me odiava por isto, mas em algum momento do baile, me peguei dançando e beijando Charlus Potter para provocar Riddle, ele revidava com Hornby, eu já devia ter tomado muita cerveja amanteigada, sou um pouco fraca com bebidas.

O fim da festa chegou tão rápido que eu mal tinha percebido, poucos ainda estavam no grande salão, Charlus tinha dado um jeito de fugir de mim. Eu me sentei na escadaria apenas para descansar um pouco antes de ir para meu dormitório, mas algo me deixou intrigada.

Notei um vulto deixando o grande salão. Semicerrei os olhos e decidi ir ver o que era. Segui o vulto que ia para fora do castelo. Saí escondida e vi uma mulher indo em direção à floresta proibida.

– Hey! Você não pode ir aí. - eu disse enquanto a seguia para a floresta proibida, não me lembrava de tê-la visto no castelo antes, mas se era uma aluna, estava bem encrencada, já que sou monitora.

A mulher de longo cabelo vermelho escuro e deslumbrante vestido preto olhou para trás, tinha olhos verdes, mas continuou seguindo para a floresta, agora em passos lentos, para que eu pudesse alcançá-la, o que me levou a deduzir que ela queria que eu a seguisse. Peguei minha varinha antes presa à sapatilha.

– Quem é você? - perguntei com a testa franzida quando já estávamos um tanto próximas, ela sorriu, meiga, simpática e falsa, com certeza.

– Damen não falou de mim para você? Drina Auguste, muito prazer, há muito queria te conhecer Elizabeth Snape, Tom me falou de você.

– O que quer de mim, Drina? - perguntei sem baixar a guarda, sabia que ela podia muito bem ser perigosa.

– Esperta Elizabeth, deve mesmo ter cuidado, mas você não é páreo para mim. - ela diz vindo até mim, aponto a varinha para ela, mas antes que eu possa ver, ela me desarma e me segura pelo pescoço, a ponto de meus pés não encostarem mais no chão, sua força é desumana, eu arregalo os olhos e tento desesperadamente respirar. - Agora que já dei um jeito em Claire, é sua vez. Sem uma varinha querida, você não é nada.

Drina me empurrou com tamanha força que eu bati as costas em uma árvore e caí no chão sentindo uma dor aguda nas costas.

– Você matou Claire? - pergunto indignada e lamentando por Damen, ele devia estar arrasado. - E... E por que me odeia tanto? Por que matar a mim?

Drina vem até mim, me levantando pelo vestido, virando-me e quase me enforcando com os braços, enquanto falava perto de meu ouvido.

– Ah claro que matei queridinha, você tinha que ver. - ela riu cruel. - Ela correu, gritou, pediu desesperada que eu não a matasse, mas Damen é meu.

– Você é louca. - digo incrédula, ela podia me matar, mas eu não faria parte do seu showzinho.

– Quanto a você Elizabeth Snape, vou matá-la apenas para me entreter, sabe... Quando se tem 600 anos, você começa a ficar meio entediada. E... - ela ficou séria e irritada, a ponto de apertar meu pescoço com as unhas cravadas em minha pele. - Eu a invejo. É injusto que Damen nunca vá me amar como Tom Riddle ama você.

Meu vestido estava todo rasgado e sujo, minha pele arranhada pelos galhos das árvores e pelas unhas afiadas de Drina, aquela mulher deslumbrante que por dentro era tão vazia e cruel. Eu podia notar porque Damen havia se separado dela. Damen havia me falado sobre Drina, Poverina era seu nome real e nem sempre tinha sido assim. Eu me senti mal por ela, eu e minha mania de simpatizar com os vilões.

– Não importa quantas vezes você mate Claire em suas outras encarnações, você nunca será o amor verdadeiro de Damen. Se o ama, deixe-o ir e encontre a pessoa certa pra você. - dizia com dificuldade, por ela apertar meu pescoço com força.

Drina apertou com mais força, seu olhar era repleto de ódio, eu estava perdendo os sentidos, quando ouvi uma voz conhecida que fez meu coração disparar.

– Drina, solte-a. - era a voz de Tom. - Você não machucará ela, Elizabeth não. - ele alertou como uma ameaça, mas era tarde demais.

Tudo escureceu.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?
Beijoos



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