My Immortal escrita por Satine


Capítulo 6
Sou trocada por uma sem cérebro


Notas iniciais do capítulo

Heey amores, eu espero que gostem do capitulo o/



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– Elizabeth. - ouço batidas na porta do quarto e a voz suave de Tom do outro lado. - Quer abrir esta porta?

Depois de deixá-lo esperando alguns minutos e sabendo que ele não vai desistir, eu vou até a porta do quarto e a abro.

– O que você quer?

– Agora que você já saciou sua curiosidade desmedida, nós podemos esquecer o que vimos em Summerland? - eu coloco a mão na cintura e entorto a boca pensando no assunto. - Estou propondo uma trégua.

–Você não vai voltar a ser como... Como era antes, vai? - pergunto semicerrando os olhos, tentando esconder o medo que eu tinha de ele voltar a ser tão cruel e ameaçador. Tom me beija os lábios de um jeito sedutor e acho que estou com febre quando penso que o fato de ele ter sido o bruxo influente e perigoso que era antes, o deixa mais misterioso e atraente, o que me traz de volta aquela sensação de medo e frio na barriga.

– Confie em mim. - ele diz enigmático.

O que restava das férias correu bem, Tom e eu destruímos o vira-tempo e queimamos a carta, deixando tudo isto para trás. Mérope nos levou até a estação de King’s Cross. Começava o nosso 7º ano.

Avistamos nossos amigos na plataforma nove e meia.

– Olha aí estão eles. - disse Druella acenando.

Cumprimentei nossos amigos e notei um olhar hostil de Tom para Abraxas, sabia que isso era devido à vida passada onde tive um pequeno caso de alguns anos com o Abrax e anotei mentalmente “ficar longe do Malfoy evita problemas”, embora a pequena demonstração de ciúme tenha sido fofo.

A primeira noite no castelo foi tranquila, na manhã seguinte já tivemos aulas com muitos conteúdos difíceis, o que significava que teríamos um ano complicado por causa das N.I.E.M.s.

Na segunda noite, porém, Tom marcou uma reunião com os Cavaleiros de Walpurgis na sala precisa. A professora Merrythought continuava a dar aulas para nós, então era natural que continuássemos a aprender mais sobre Defesas Contra as Artes das Trevas com Riddle, porém naquela noite ele alertou para que levássemos algum animal ou bicho de estimação.

Druella e eu saímos do dormitório juntas depois do toque de recolher.

– Sabe o que o Riddle tem na cabeça para hoje? - perguntou minha amiga tentando segurar no colo o gato preto que a arranhava e miava. - Cala a boca seu gato maldito.

– Sei tanto quanto você.

Nós chegamos à sala precisa e os outros já estavam lá.

– Estão atrasadas. - diz Avery.

– Perdemos alguma coisa? - pergunto.

– Tom quer que o chamemos de Valdemor ou algo assim. - diz Mulciber.

– Lord Voldemort seu imbecil. - diz Abraxas. - Ele disse que agora somos comensais da morte e não cavaleiros de walpurgis e que esperaria vocês para continuar.

– Ah ele disse isso é? - digo e é possível notar a irritação em meu tom de voz.

Tom estava mais afastado de nós, de costas, girando a varinha entre os dedos.

– Lord Voldemort, as garotas chegaram. - anuncia Cygnus Black.

– Ah ótimo. Agora podemos começar. - ele diz e seu olhar se cruza com o meu apenas por breves instantes.

– Por que trazer os animais Tom? Vamos fazer algum tipo de transfiguração? - perguntou Druella e ao receber um olhar frio de Tom, ela corrigiu. - Ér... Milorde?

– Tudo há seu tempo, Rosier. Estamos em nosso ultimo ano, meus amigos. Aprendemos muito, não graças à Merrythought, aquela velha gagá não nos ensinou nada, então pensei, porque não ousarmos um pouco? E aprendermos algo mais audacioso?

– Feitiços não verbais? - sugere Mulciber empolgado. - Legillimens?

– Era de se esperar que já soubesse estes feitiços Mulciber, mas não, melhor que isto, muito melhor. Uma das maldições imperdoáveis, quantos alunos do sétimo ano, são capazes de torturar um inimigo?

– A maldição cruciatus? - perguntou Druella com um sorriso travesso e os olhos brilhando.

– Começaremos em seus animais, a menos que algum de vocês queiram se oferecer como cobaia. - eles riram embora eu não tenha achado a mínima graça.

– Podemos usar o Mulciber, ele não tem cérebro mesmo. - sugeriu Cygnus Black.

– O que disse Black? - perguntou Mulciber que apesar de realmente não ter cérebro e ser tão burro quanto o meu primo e o de Harry, Duda Dursley, era bem grandalhão.

Todos riram ainda mais, mas indignada, eu não quis continuar ali, saí da sala precisa batendo a porta. Voltaria para meu dormitório, mas não tive tempo nem de descer o primeiro ramo de escadas, quando ele veio atrás de mim.

– O que está fazendo?

– Indo para o meu dormitório, não estou interessada em magia negra, milorde. - digo sarcástica e fazendo uma reverencia exagerada e desafiadora. Tom cobre minha boca e olha para os lados.

– Não tão alto, Elizabeth. - ele alerta. - Eu sinto muito, mas tenho que fazer isto. Eu sou Lord Voldemort, não posso fugir disso.

– Então a trégua acabou. Acabou. - enfatizo e me distancio em passos pequenos e hesitantes. - Fique longe de mim, Riddle.

Volto para o dormitório, onde não consigo pregar os olhos. Eu sou Lord Voldemort, não posso fugir disso, ele disse. Talvez tenha razão, talvez mesmo que não seja mais fruto de uma poção do amor, mesmo que tenha uma família que o ame e que ele ama também, talvez Voldemort seja quem ele realmente é e não tenha como evitar isto.

De qualquer maneira, o plano agora era ficar longe, eu não teria o mesmo fim que tive em minha vida passada, não me sacrificaria por nada, não seria uma arma.

Sem conseguir dormir, escrevi mais uma ou duas cartas ao Harry, tinha tanta coisa para contar a ele. E ainda estava acordada quando Druella chegou.

– Ainda acordada. - ela diz se preparando para dormir. - Você perdeu Liz, hoje foi simplesmente maravilhoso, eu levo jeito pra coisa e foi ótimo torturar aquele gato maldito, agora ele não vai me arranhar mais.

– Você é louca. - eu digo apenas. - E há um motivo para as maldições serem proibidas.

Já deitada, Druella olha para mim preocupada.

– O que aconteceu hein? Pra você sair de lá daquele jeito.

– Eu acho que eu não tenho mais um namorado. - digo olhando para o teto.

[...]

Uma semana mais tarde e eu já mal o reconhecia, Tom passava muito tempo na biblioteca, não ia mais com os amigos assistir aos treinos de quadribol, alguns de seus amigos pareciam um pouco assustados, amedrontados.

De qualquer forma eu fingia não ver, passava a maior parte do tempo com Walburga e Ângela e não era assim tão ruim, as duas eram legais, jogávamos snap explosivos quando não tínhamos nada para fazer, o que era raro, já que mesmo sendo começo de ano, os professores não davam um descanso.

Naquela manhã, Walburga e eu tomávamos café da manhã, Druella se juntou a nós e por ultimo chegou Ângela, batendo as mãos abertas na mesa com cara de choque.

– Vocês não sabem o que eu vi. - disse num tom de voz teatral. - Olivia Hornby e Tom Riddle juntos. Sim, Hornby e Riddle, de beijos e meiguices para quem quisesse ver.

Walburga e Druella faziam caretas para Ângela parar de falar e acenavam para mim até que a loira se tocou e levou as duas mãos à boca.

– De-desculpe-me Liz. Não era minha intenção te... Eu...

– Tudo bem Angel. - eu digo dando de ombros, aliás, podia se tratar apenas de fofocas ou talvez Angel tivesse se enganado.

Alguns minutos depois, Hornby e Riddle realmente entraram juntos no grande salão, se sentaram com os garotos que pareceram tão surpresos quanto nós.

Não consegui desgrudar os olhos daqueles dois imbecis, sentindo uma raiva que não me pertencia.

– É melhor não ficar encarando. - sugeriu Druella.

E ela estava certa, pois Tom notou que eu os olhava e para me provocar, beijou-a sem tirar os olhos gélidos dos meus.

– Cretino. - sussurrei. - Perdi a fome. Vejo vocês na aula.


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Notas finais do capítulo

gostaram? Mereço reviews?
Desculpem a demora em postar, mas... Enem ¬¬', estou morta e deprimida com minha quantidade de certos, então deixem uma autora feliz e comentem o/
Até o próximo cap
Beijos ;D



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