My Immortal escrita por Satine


Capítulo 22
O resgate de Elizabeth


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas!!!
Bom, mas um capitulo fresquinho, eu espero que gostem
Está mais compricado escrever agora que eu comecei a facul 0/.. mas darei um jeitinho, parar de escrever eu não vou, fico de dp, mas não paro de escrever (ta, não exagere u.u shausha)
Ah só um p.s, tem uma personagem nova no capitulo, eu espero que gostem dela, explicarei melhor sobre ela no próximo cap.
Enjoy



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Meu braço ainda doía, estava quebrado e eu mal conseguia mexê-lo sem sentir uma dor angustiante. Eu estava em uma cela escura, presa pelos tornozelos.

Através das grades que me prendiam, eu podia ver as outras celas, com pessoas fracas e pálidas, com os olhos opacos e sem vida, era horrível.

– Onde eu estou? - consegui balbuciar mesmo que estivesse com tanta dor que meu cabelo colasse no rosto por causa do suor.

– Você não sabe? Na casa deles. O Lorde e a Lady das Trevas. Mas tem alguma coisa acontecendo aqui. - disse o homem que estava na cela à minha frente, cabelos brancos ralos, ele falava com medo, olhando para os lados sem parar, o que me fez pensar "há quanto tempo ele estava ali?". - Ela está pior do que antes, pior do que ele. - dizia na voz sussurrada. - E ele... E ele sumiu há algum tempo.

– Por que o senhor está aqui?

– Sou o representando da Comissão de Magia Francesa, seria o equivalente ao seu ministro da magia aqui. - ele diz num inglês enrolado. - E sou nascido trouxa, tenho sorte de ainda estar vivo.

– Chega de papo, cale-se você. - ouço a voz fria e arrogante de Olivia Hornby anunciando sua presença, ela surge do corredor estreito e escuro, com a varinha empunhada, aponta para o senhor na cela à minha frente e com um clarão verde o mata sem nenhum remorso. Estreitei os olhos raivosa e ela apenas riu. - Esse daí não vai mais ficar falando pelos cotovelos.

– Se vai me matar ande logo com isso. - digo feroz.

– Não vou te matar ainda querida. - ela volta ao seu tom de voz doce e enjoativo. - Só quero que o Tom entenda que o lugar dele é ao meu lado e mais do que isto, quero lembrar a ele quem ele é de verdade.

– Do que você está falando? - pergunto aborrecida, desde que a conheci ela estava falando coisas que não fazia o menor sentido para mim.

– Você não sabe? - ela perguntou chocada. - Francamente Elizabeth! E eu que sempre pensei que você era inteligente. Ele é Lord Voldemort sua estúpida ou acha que foi pura coincidência Voldemort sumir e Riddle se tornar seu professor.

Eu olhava para ela tentando identificar algum sinal de mentira, qualquer coisa que insinuasse que aquilo fosse uma brincadeira, mas mesmo que eu não quisesse acreditar, fazia sentido, afinal os boatos era de que Voldemort era ofidioglota, e o animal de estimação do meu professor é uma serpente enorme. Acabo por me lembrar de pequenas indiretas suas e sua voz ecoava em minha mente:

– Não, ainda não. Você poderia se assustar.– disse quando pedi que me contasse algo sobre ele.

– Se afaste de mim, eu posso ser um pouco... Perigoso, não quero te machucar. - disse naquele dia em Hogsmeade.

– Agora vamos nos divertir Elizabeth. E o que poderia ser mais divertido... - ela diz tirando um frasco pequeno com uma poção cinzenta de um bolso do casaco grosso. - Do que torturar a princesa das poções, com uma poção?

Ela me forçou a tomar aquela poção cinzenta que me fez reviver os piores sentimentos e os piores momentos de minha vida, além de que parecia queimar minhas entranhas. Eu só rezava para aquilo acabar logo.

[...]

POV Tom

Bellatrix acabara de sair de minha sala com uma notícia péssima que me deixou furioso. Olivia estava com Elizabeth e isto não podia significar boa coisa, ela novamente estava correndo perigo por minha causa. Soquei a mesa com força, eu ia acabar com a Hornby se ela tocasse em Elizabeth.

Ordenei a Bellatrix que reunisse apenas os servos que fossem leais à mim e não à Olivia, o que lhe causaria algum problema, uma vez que sei que seu marido Rodolphus é muito fiel a Olivia, mas confio nela e a considero minha melhor comensal.

Arrumava minhas coisas para sair do castelo, não voltaria mais à França, voltaria para um lugar do qual não visitava há algum tempo, minha antiga casa em Little Hangleton.

Já estava pronto para sair quando ouvi batidas na porta e após meu consentimento, ninguém menos que Harry Potter entrou na sala.

– O que faz aqui Potter? Não devia estar de férias?
Potter estava sério e tinha um olhar desafiador, veio até a minha mesa onde jogou um pergaminho antigo.

– Você deve saber que Liz está desaparecida, minha mãe e eu viemos falar com o diretor.

– Sim, eu sei e lamento muito, mas não posso fazer nada pela garota.

– Mentiroso! Eu sei quem você é. - ele disse e eu estreitei os olhos.

Eu peguei a carta e a li, era sem dúvida de Elizabeth do passado.

– Ela escreveu um monte delas, explicando tudo, Voldemort. Onde ela está?

Eu apenas ri, quem aquele garoto pensava que era?

– Ah é mesmo? Então você sabe, e o que vai fazer Potter? - eu o provoquei arqueando uma sobrancelha, mas deixei de lado o tom de voz hostil ao continuar. - Eu sinto muito por Elizabeth, me importo com ela.

– Eu duvido. - ele rebateu. - E Riddle, se minha irmã não aparecer e não estiver bem... Acredite, eu ainda posso ser o garoto da profecia.

Com isto o garoto petulante saiu da sala e eu apenas fiquei mais furioso, como se me preocupar com Elizabeth não fosse o suficiente, ainda tinha aquele garoto me ameaçando, mas não deveria me preocupar com isto agora, tinha que voltar para casa e encontrar alguém que não via há algum tempo.

[...]

POV Elizabeth

Não sei quanto tempo fiquei ali, aquela poção me deixava fraca e me tirava a noção do tempo, mas sei que já tinham se passado dias. Tudo o que levavam para que eu me alimentasse era leite frio e pão duro, às vezes eu desmaiava. E Olivia costumava remendar meus ossos com magia para depois quebrá-los com sua força desumana.

Eu estava encolhida em um canto quando vi uma sombra se aproximar da cela, imaginei que fosse Olivia ou algum comensal, mas uma mulher que aparentava ter a idade do meu pai e que eu ainda não tinha visto ali, abriu a cela com um feitiço.

– Elizabeth não é? - ela sorriu. - Siga-me, consegue andar?

Olhei assustada e desconfiada para ela, para onde ela queria me levar?

– Pode confiar em mim. - ela disse levantando a manga esquerda do vestido comprido, não havia a marca negra nele. - Eu não sou uma deles, Tom nunca permitiu. - e revirou os olhos.

– Minha perna está quebrada. - digo tentando me levantar, ela faz um feitiço que remenda ossos quebrados, embora não me deixe cem porcento, ainda estou mancando.

Subimos as escadas em espiral e ela tenta me apressar.

– O que está havendo lá fora? - perguntei ao ouvir um barulho de coisas se quebrando e a garota que eu ainda não fazia ideia de quem era, me respondeu com sinceridade.

– Há esta hora já deve saber de com quem está lidando. Isso é uma missão de resgate Elizabeth e comensais da morte leais ao Lorde das Trevas estão distraindo os leais à Olivia, o próprio Tom está duelando com a Hornby.

Assenti e não falei mais nada, quando saímos da grande mansão minha 'salvadora' usava feitiços escudos para que não fossemos atingidas e eu desviava sempre que podia. Quando vi Tom duelando com Olivia, entretanto, baixei a guarda, o duelo dos dois era acirrado, embora ele fosse mais poderoso do que ela e a derrotaria em pouco tempo, infelizmente não tive tempo de ver, pois fui atingida por um feitiço estuporante e tudo escureceu.

[...]

Ela gritou ao ver que Elizabeth tinha sido atingida, não podia deixar nada acontecer à única pessoa que conseguia fazer Tom, sua única família, se tornar menos frio, a ponto de voltar para casa.

Um comensal da morte segurou a Snape para que esta não caísse desacordada e outro aproveitou para tomar a sua varinha e segurá-la com força.

Ver as duas como reféns, foi o suficiente para Tom parar seu duelo com Olívia que sorriu vitoriosa.

– Parece que eu ganhei. - disse a loira com as sobrancelhas erguidas e Tom a fitou com ódio. - Você me ensinou bem, Tom. O amor é uma fraqueza. Engraçado que você é imortal, mas as duas pessoas mais importantes para você não são. Mas é claro, não toco em sua irmã se me provar que ainda é o mesmo e matar Elizabeth, aqui e agora.

– Não ouça ela, Tom. - graniu a bruxa e os dois Riddle trocaram olhares significantes.

– Você me subestima, Olivia, mon amour.

Olivia sorriu ainda mais vitoriosa ao ver Riddle erguer a varinha para Elizabeth, mas chocou-se ao ver que o feitiço lançado por ele, atingiu o comensal que segurava Snape, ao mesmo tempo em que sua irmã, deu uma cotovelada na costela do bruxo que a capturara e puxou sua varinha de volta, correu para Elizabeth, e os três, Snape e os dois Riddle, aparataram deixando uma Olivia furiosa.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Mereço reviews?
Bem, primeiro, a poção que a Olivia dá a Liz, eu imaginei a poção que o Dumbledore teve que tomar para ele e o Harry conseguirem o medalhão no sexto filme sabe
E desculpeeem se a cena final ficou meio confusa, melhores explicações no próximo cap hihi.
Até o próximo capitulo.
Beijoks



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