Our Secret! escrita por Ponyo, Nemarun


Capítulo 10
Dezessete anos, Ponyo: Eu sou sua garota.




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Dezessete ano - Eu sou sua garota.

Querido diário

Eu não sei que dia é hoje...

Acho que estou desesperada!

Anastasya cumpriu o que prometeu e minha vida está se tornando um inferno. Ela me vigiou durante várias semanas, e descobriu T-U-D-O sobre mim! Inclusive sobre Marie e meu pai!

Se eu não terminar com Lys e me mudar para longe, ela vai dedurar tudo para a policia e vão separar Ambre e Andrea de mim! Eu não sei o que fazer, não sei o que fazer...

Eu demore tanto para conseguir ser feliz, eu demorei tanto para fazer Lys me amar novamente e ficarmos juntos!

Não é justo... O pior é que não posso falar isso para ninguém e nem posso levá-la a policia.

Acho que não vou ter escolha, vou ter que terminar com ele e fugir para frança. Lys descobriu onde meus avós estão faz quatro dias...

Obrigada por me ouvir diário.

(...)

Atravesso a passagem e me surpreendo, pois esperava Lys sentado na cama de short e alguma camisa de banda como eu sempre o encontro, mas no lugar tinha um quarto vazio e saia do banheiro um cheiro suave de hortelã e o chuveiro ligado. Céus, Lys estava tomando banho. LYSANDRE, O MEU NAMORADO A QUAL TENHO VERGONHA DE VER SEM CAMISA, ESTAVA BEM ALI ATRÁS DE UMA PORTA, TOTALMENTE NU.

Sempre fui uma mulher sensata, mas acho que se tivesse qualquer outra pessoa do sexo feminino no meu lugar faria a mesma coisa. Que é obviamente ir em direção a porta do banheiro que estava entreaberta.

Fico próxima a porta e coloco minha orelha encostada nela , dava pra sentir o cheiro de hortelã do shampoo, comecei a imaginar as gotas de água passando por cada milímetro do seu corpo, indo do pescoço até o peito, e depois seu abdômen bem definido e indo para o “caminho da felicidade”. Espere o que eu estou pensando? Tudo bem que ele é meu namorado, mas acho que eu não devia estar fazendo isso.

Que se foda, eu nunca mais vou ter uma oportunidade dessas. Olho pelo pequeno espaço aberto da porta.

Lá estava Apoll.. Lysandre virado para a parede. eu podia ver toda suas costas. Pela primeira vez vi sua tatuagem, era linda, tinha uma mistura de assas incrível, também vi sua bunda, e tenho que falar que é melhor que muitas garotas na escola, cada gota descia deliciosamente até o pé, seus cabelos estavam todos penteados para traz. Cara, eu não imaginava que meu namorado era tão sexy. Acho que deve ser pelo fato de termos crescidos juntos...

Sentia cada vez mais calor, cada músculo perfeitamente talhado, me fazia ter vontade ainda de tocar, mas não podia, ele acabaria o banho a qualquer hora e eu teria que estar esperando em cima da cama, como uma garota normal que não o espiou. Foi ai que meus problemas se multiplicaram rapidamente, Lysandre virou para frente, eu podia ver TUDO.

E ele também.

Lys ficou me encarando durante dois segundo e pegou sua toalha verde felpuda e se cobriu. O que eu fiz? Sentei na cama como uma garota normal que não o espiou. Ele saiu do banheiro depois de alguns segundos, com calça mas sem camisa.

–Desculpe Ponyo, eu devia ter trancado a porta. Sei que você não se sente a vontade com isso, só vou colocar minha camisa e já conversamos.

–Espere um momento, você está me pedindo desculpas por EU ter espiado tomando banho? E ainda por cima não dá a minima para isso? -Cara, eu realmente não devo ser muito Atraente ou sexy. Acho que qualquer namorado teria agarrado ao outro ali mesmo no box .- Mas o que eu tenho de errado? Olha, eu sei que não sou do tipo que tem muitas curvas e que ainda sou virgem, mas muitos homens que conheço não ligariam para isso! Mas se você é tão fútil assim devia... Sei lá, fechar os olhos enquanto nossos corpos se...

–Deixa eu vê se entendi. Você está brigando comigo porque eu resolvi te respeitar e não te atacar?

–Exatamente.

Lys suspirou e fui em direção a cama e me empurrou, para que eu deitasse e ele ficasse por cima. Ele começou a beijar meus pescoço e dar leves mordidas e chupadas e simplesmente parou.

–Feliz?

–Espere, só isso?

–Esperava que eu continuasse? Eu não vou fazer sexo com você Ponyo.

–E-eu sou.. Tão feia assim?

–Que? Claro que não! É que caso continuemos, seria sua primeira vez e eu sei que você não quer isso. Eu sei que você quer perder com um cara especial que você realmente ame.

–Mas você é o cara especial, eu realmente de amo. EU sinto que estou pronta Lys!

–Ponyo, tem certeza? Se continuarmos eu não sei se vou conseguir parar e pode doe...

Puxe Lys pelo pescoço e o beijei intensamente com toda vontade e prazer que se acumularam durante todos esses anos, não deu nem um segundo sequer, e Lysandre começou a corresponder ainda mais quente, me prensando contra ele, me fazendo arrepiar. Não havia mais espaço para delicadeza, estávamos indo com todas nossas forças, como se o mundo dependesse disso, estávamos envolvidos em gemidos, chupões no pescoço e gemidos abafados.

Lysandre levantou minha blusa até tira-la por completo, revelando meus seios, meus mamilos já estavam duros por tamanho prazer que ele me proporcionava a cada segundo, os chupões que estavam em meu pescoço desceram para meus seios, era impossível parar de gemer, ele mordia e lambia me fazendo ir ao céus.

Suas mãos experientes passaram por minha intimidade, me fazendo morder seu ombro, para abafar o gemido. Lys tirou a calça, que já estava incomodando muito e revelou seu pênis, totalmente duro, e por mais incrível que parecesse, maior que eu tinha visto antes no banheiro. Paramos com as caricias e fitamos um ao outro.

O mundo não importa mais, Anastasya e todos os nossos problemas desapareceram.

As estrelas faziam amor com o universo, nos livramos de todos os nossos pecados, como se todos os impérios do mundo se unissem.
Eu sou sua garota Lys.

(...)

Escuro.

Esta tudo tão escuro... A unica coisa que vejo é Anastasya segurando um a vela acessa, pingando a cera que escorria quente nos meus pés, aonde já existia machucados. Já estava em carne viva.

Doía muito.

A quanto tempo estou aqui? Alguém notou que eu sumi? Lys está me procurando?

A corda que está prendendo meus pulsos e pés a cadeira esta muito apertada.

–Desistiu de gritar? Que pena, estava divertido. - Ela pegou uma faca longa e afiada e começou a move-la de um lado para o outro, como se tivesse fascinada por seu brilho- Recusar minha proposta passiva de ir embora eu aceitava, mas apontar uma arma para minha cabeça e me ameaçar? Fui muita idiotice.

Ela passou a faca fundo por minha barriga, gritei de dor mas só a fez rir e passar a faca novamente, pelo mesmo local.

–Eu não vou te matar, mas garanto que vou te deixar bem perto disso... Depois vou te abandonar bem longe daqui, quando voltar todos já terão ido embora. Eu, Lysandre e suas irmãs. Até lá eu estarei bem famosa, ai ninguém iria acreditar em você, não é um ótimo plano? - Anastasya pegou a vela e começou a passar a chama por todo o corte, a dor era insuportável, quis gritar muito mas o lenço na minha boca estava me impedindo.- Olha, sinceramente eu podia apenas te deixar trancada aqui até eu conseguir fazer tudo, mas te machucar é bem mais legal!

Ela pegou um grande pedaço de metal e bateu com toda a força possível em cima do meu joelho, quebrando ele.

Como eu queria estar morta.

–Desculpa, eu não te ouvi.-Ela arrancou o pano na minha boca e sussurrou em meu ouvido. -Você está presa e não pode fazer nada.. Não é uma pe...

Mordi sua orelha com toda força que consegui e arranquei, ouço Anastasya cair no chão e se contorcer em dor, com a poça de sangue se formando em sua volta.

Levanto com a cadeira colada ao meu corpo com dificuldade e pulo com toda força que consigo em sua direção, fazendo com que um dos "Pés" dela atravessarem ambas as pernas de Anastasya. Ela começou a gritar de dor com toda força que tinha.

–Desculpa, eu não te ouvi. Você não pode andar com esses ferimentos e não pode fazer nada, não é uma pena?

Levantei da cadeira e consegui desfazer os nós dos pés. Sai correndo em direção a um feixe de luz que era a saída. Quando sai, vi que estávamos em uma cabana velha abandonada no meio de um floresta.

Comecei a correr desesperadamente, mas os ferimentos que estava estavam dificultando. Me senti muito franca e estava difícil respirar com o ferimento no peito que ela tinha feito a algum tempo atrás. Está frio e estou completamente nua, em breve vou desmaiar.

Cai no chão sem conseguir dar mais um passo e olhei para cima. Não tinha nenhum pássaro e as folhas das árvores estavam caiando em cima de mim.

Hoje era dia 20 de março, o primeiro dia de outono. Era ironicamente o meu aniversário, quando todas a flores morrem.

E tudo ficou escuro novamente.


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