That Woman escrita por Rafa


Capítulo 2
Capítulo 2 - Apenas mais uma noite de Trabalho


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Tudo bem?
Desculpe a demora em atualizar essa fic.
Agradeço a todos que leram, comentaram e favoritaram a fic.
Obrigada e Boa leitura
:3



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Um noite bela e movimentava pairava sobre Tóquio. Pessoas e mais pessoas de todas as partes do mundo se reuniam ali para conhecer os belos e tradicionais costumes japoneses. O centro era um dos lugares mais procurados por suas incontáveis lojas, restaurantes e hotéis de luxo, mas infelizmente, Kuchiki Byakuya não sabia o caminho e era por isso que acabará perdido em meio a um dos bairros mais perigosos do país, mas por incrível que pareça não era esse fato que lhe preocupava.

Não conseguia desviar os olhos da pequena e sedutora mulher, que o observava sorrindo pela janela aberta do carro esportivo. Tudo nela parecia tão familiar e irreal que lhe tirava o folego.

— Então? — Perguntou ela despertando-o. — Vai querer a informação ou não? — Completou sem deixar de olha-lo em nenhum momento. Não havia como negar, aquele homem era um dos mais belos que já tinha visto.

— Certo. — Respondeu depois de alguns instantes, estava abalado demais para pensar, a semelhança dela com Hisana era gritante. — Tem troco? — Perguntou mostrando-lhe uma nota de grande valor, semelhante as outras varias que ele tinha na carteira.

— Por esse valor eu mesma te levo até a porta do hotel. — Respondeu Rukia, adentrando o veículo sem ser convidada, algo que foi ignorado por Byakuya, que estava necessitado de saber mais sobre a moça. — Hotel Central de Tóquio, certo? — Perguntou vendo o homem assentir de maneira positiva. — Okay. Apenas siga em frente nessa mesma avenida. — Mandou sorrindo divertida com a situação inusitada a qual se encontrava.

— Qual seu nome, garota? — Perguntou Byakuya sucumbindo a curiosidade depois de instantes de silencio.

— Já lhe disse que pode me chamar do que quiser essa noite. — Respondeu sentindo a brisa da noite entrar pela janela aberta, bagunçando os fios negros de seu cabelo.

— Não irei perguntar novamente. — Respondeu imponente, sem dar precha para ser contrariado.

— Okay. — Respondeu revirando os olhos pelas palavras de Byakuya. — Me chamo Rukia. — Disparou sem olha-lo. — E você? — Revidou sorrindo.

— Sobrenome? — Insistiu Byakuya ignorando a pergunta da morena.

— É só isso que irei lhe contar. — Rebateu Rukia impaciente por ter sua pergunta ignorada.

Contrariado, Byakuya manteve-se calado, mesmo com a curiosidade queimando seu interior.

— Byakuya. — Declarou enfim, quebrando o silencio.

— O que disse? — Perguntou ela confusa, pensado que sua pergunta não seria respondida.

— Meu nome. — Respondeu friamente. Odiava ter que se repetir, estava acostumado a falar somente o essencial.

— Ah sim. — Falou ela desconcertada pelo tom frio do homem sentado ao seu lado. — Belo nome, Byakuya-sama. — Falou sorrindo pelo sufixo que usara. Não ligava muito para formalidades, mas aquele homem exalava um ar de superioridade que tornava essa linguagem formal característico de sua imagem.

O silencio voltou a reinar mais uma vezes entre eles, sendo corta apenas por Rukia que ditava as coordenadas do caminho.

— A quanto tempo você está nessa vida? — Indagou o jovem bilionário, que reconhecia estar mais falante do que de costume.

— Pouco tempo. — Respondeu ela brevemente.

— Quanto ganha com esse "trabalho"? — Questionou mais uma vez.

— Cinco mil Ienes. — Falou suspirando, já estava cansada de todo aquele interrogatório.

— Cinco mil por noite?! — Falou descrente mesmo estando impressionado, afinal estava acostumado a trabalha com dinheiro e reconhecia que aquela era uma boa quantia para se receber quando se trabalha como prostituta.

— Não é por noite e sim por hora. — Corrigiu vendo-o arregalar os belos olhos acinzentados.

— Hm. — Resmungou ele voltando a permanecer em silencio o resto do caminho.

Finalmente o luxuoso carro esportivo estacionava em frente a sinuosa construção onde o Kuchiki estava hospedado, ainda tinha muitas perguntas que gostaria de fazer, mas não se sentia a vontade. A pequena mulher parecia esconder muitos mistérios e não parecia com muita vontade de falar sobre si.

— Esta entregue. — Ela falou ao descer do carro acompanhando-o até a entrada.

— Obrigado. — Agradeceu ele, algo que não estava muito acostumado a fazer, ignorando todos os olhares que queimavam em suas costas.

— Disponha. — Rebateu sorrindo. — Então, já vou indo. — Declarou ela. — Boa noite, Byakuya-sama. — Despediu-se caminhando lentamente ao ponto de ônibus que ficava em frente ao hotel.

Byakuya vivia um impasse interior, não queria deixa-la ir antes de desvenda-la, mas também não estava confortável em passar uma noite com uma prostituta que acabará de conhecer. Nunca precisará pagar para uma mulher para passar uma noite com ele, pelo menos, não diretamente. Afinal todas saiam ganhando de alguma maneira. Mas sentia que ela era diferente, Rukia não mascarava suas verdadeiras intensões. E foi por esse razão sem muita logica que caminhou até ela.

— Cinco mil Ienes, né? — Indagou vendo-a olha-lo de maneira surpresa.

— Ainda ai?! — Rebateu sorrindo sem graça. — Pois é. Foi isso que eu falei. — Completou ainda sentada no ponto de ônibus.

— Venha comigo. — Falou ele em tom autoritário caminhando a frente de Rukia, que o seguia sorrindo.

— Coloque isso. — Mandou Byakuya cobrindo os ombros magros da moça com seu quente e sofisticado sobretudo. — Suas vestes não são apropriadas. — Resmungou baixo ao ver a confusão nos belos olhos violáceos de Rukia.

— Ah tá. — Balbuciou Rukia vestindo rapidamente a peça de roupa, não estava a fim de discutir com o homem que lhe renderia o dinheiro do aluguei.

Rukia estava deslumbrada, nunca havia entrado em um lugar tão bonito em toda sua vida e isso a fascina e deixava em êxtase.

Cochichos e mais cochichos eram ouvidos pelo jovem empresario que mantinha a mesma mascara indiferente, que aprendera a usar desde pequeno. Ignorando-os assim como Rukia também fazia.

— Boa noite, Kuchiki-sama, senhorita. — Saldou o grande homem que coordenar o elevador.

— Boa noite. — Respondeu Rukia sorrindo fazendo o homem corar. Não havia quase ninguém que resistisse ao sorriso contagiante da bela mulher de aparência inocente.

Byakuya não tinha como negar. Rukia era uma bela mulher e isso atrairá vários olhares maliciosos desde que adentrará o hotel e isso o deixará irritado. Não sabia se era por ela ser tão parecida com Hisana, mas sentia o ciumes queimar em seu interior.

O percurso dentro do elevador passou rápido e Rukia encontrava-se animada com a situação.

— Tenham uma boa noite. — Falou o empregado logo após Byakuya e Rukia deixarem o elevador parando em frente a porta da suite presidencial do lugar.

— Boa noite, Tessai-san. — Despediu-se Byakuya empurrando Rukia para dentro da suite para logo fechar a porta com violência. Os olhares maliciosos que Tessai lançava em direção da pequena o deixaram ainda mais raivoso.

— Belo quarto. — Elogiou Rukia andando de maneira acanhada pelo lugar.

— Hm. — Resmungou ele em reposta.

— Então, o que você vai querer? — Perguntou Rukia sentando-se a beira da grande cama de casal. — Faço de tudo menos beijar na boca. — Completou vendo o Kuchiki olha-la de maneira curiosa.

— Por quê? — Indagou puxando o telefone fixo para discar o numero do serviço de quarto.

— Minha amiga disse que beijos demostram muitos sentimentos e isso aqui é "trabalho". — Respondeu fazendo aspas no ar. — Sou muito profissional. — Declarou sorrindo de maneira sarcástica.

— Hm. — Murmurou antes de começar a falar ao telefone.

Rukia estava feliz de certa forma. Nunca adorou fazer o que fazia, mas a vida não tinha lhe dado outra escolha. Nunca imaginou que deixar a pequena cidade natal fosse ser algo tão ruim, mas havia se enganado completamente e acabará nessa vida sem volta. Mas havia algo em Byakuya que a fazia desejar estar rapidamente em seus braços.

— Então? — Falou deixando aqueles estranhos pensamentos de lado. — O que vai ser? — Insistiu vendo-o olha-lá curioso.

— Acabei de pedir Champanhe e Morangos, vamos apenas relaxar no momento. — Declarou vendo-a encarra-lo seriamente.

— Certo, mas devo lhe lembrar que temos apenas uma hora. — Declarou Rukia em tom serio, tinha que ser profissional.

— Vejo que o tempo lhe incomoda, então fique comigo a noite toda. — Disparou ele sem se importar com a quantia. — Posso te pagar cada centavo. — Completou vendo-a arregalar os belos olhos pela surpresa.

— J-Já que é assim não vejo porque negar. — Respondeu hesitante, nunca conhecerá ninguém como ele e sentia-se a mulher mais sortuda do mundo por estar com ele por pelo menos uma noite e ainda receber por isso.

Rukia, pela primeira vez em uma noite de trabalho, não sabia o que fazer. Nunca ficará uma noite toda com um cliente. Sentia-se insegura, então decidiu afastar-se um pouco indo ao banheiro. Precisava pensar em uma maneira para se portar adequadamente perante aquele homem e principalmente, queria agrada-lo.

— Rukia. — Chamou o homem batendo a porta do banheiro.

— Já estou saindo. — Respondeu ela respirando fundo para logo abrir a porta.

Um frio na barriga a fez estremecer ao ver a imagem de Byakuya estendendo um taça de champanhe em sua direção. Ele estava extremamente sexy com a camisa social branca aberta, exibindo os músculos bem definidos de seu peitoral. Rukia já sabia mais como respirar, aquele homem era realmente de tirar o folego.

— Obrigada. — Sussurrou ela desviando o olhar. Agora que estava ali sentia-se acanhada perante ele e sabia que não deveria agir assim.

— Os morangos estão ali. — Falou mostrar um travessa cheia das pequenas frutas vermelhas.

— Adoro morangos. — Declarou a fim de quebrar a tensão que crescia aos poucos.

Byakuya apenas observava a moça, que mesmo tentando demostra experiencia acabava por revelar o contrario com suas atitudes e gestos ao assistir desenhos animados enquanto comia os morangos silenciosamente respondendo e resmungando vez ou outra, assim o clima ia se tornando leve aos poucos, tanto que Rukia já se mostrava mais a vontade.

— Quer um? — Perguntou ela segurando um pedaço de morango entre os dedos.

— Sim. — Respondeu ele assentido olhando de uma maneira enigmática.

Com genuína inocência a jovem mulher levantou-se estendendo a fruta ao homem, que surpreendendo-a, lambeu-lhe cada um de seus dedos após comer o morango.

O pequeno corpo de Rukia arrepiou-se por completo. Aquele era o sinal do qual precisava para saber o que finalmente ele queria dela. Afinal aquela era apenas mais uma noite de trabalho e era sexo o que ele desejava a final.


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Notas finais do capítulo

Então? Comentem suas opiniões e criticas.
Até a próxima
Bjos



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