The hero of the world escrita por Ismar


Capítulo 7
Capítulo Especial: Parte IV


Notas iniciais do capítulo

Oi, demorei para a parecer né? Sorry, de vdd. Vários fatores causaram isso, alguns deles são: Bloqueio criativo, problemas na família, fim de ano e começo corridos, vício em Supernatural... Mas agora estou aqui, novamente na ativa. Palmas pra mim HSAUSAHSA
Quero agradecer aos comentários dessas pessoas aqui: Naruto senpai, Otonashi Tachibana, Eu sou a Lenda, Diogo(Meu parça.), LorenaMarceli, Tamires(Diva das fics com o Itachi HSUAHSA), Capitã Sparrow(Minha querida Aline.), Bel(Minha esposa.), Lucas Mazakenji(Gente fina pra krl!!), yin-yang(Thati, japinha da meu coração.), Drica(Minha outra esposa.), Singed, Mine(Da FAF.), Takaki Yuki, Vah(Mestre, mito, godjj da Nyah). E peço perdão pela demora pra responder alguns comentários. Inclusive existem dois que eu simplesmente não consigo responder que a página buga quando eu manda a resposta(Do Vah e da Takaki). Sorry ;-; Vou continuar tentando.
E quero oferecer esse capítulo a duas pessoas muito especiais. Ao Diogo e a Drica, que recomendaram a fic *--* Já são 6, e isso me deixa muito feliz.
Ah, vocês devem ter percebido que esse capítulo ficou um pouco menor(Eu acho). Na vdd eu diminui ele pra não demorar tanto para postar, mas isso deve fazer com que o próximo venha logo xD
Well... ENJOY!!



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Admirei a vila lá de cima, não era um cenário bonito. Talvez fosse em uma outra ocasião, mas agora tudo que eu via de lá era uma enorme destruição. A situação era de dar pena e isso me incentivava ainda mais a salvar aquelas pessoas e principalmente aquela garotinha. Encontrei uma clareira ali por perto e decidi por montar um acampamento ali, eu não acho que eu poderia chegar quebrando tudo e por isso o melhor seria montar um acampamento, tentar arrumar algumas informações e depois voltar para decidir um plano de invasão... Eu aprendi a pensar um pouco graças a Kurama e tudo aquilo que ocorreu.

Era noite quando eu entrei na vila. Pude ver diversos nukennins, alguns bem conhecidos enquanto outros nem tanto, mas nenhum sinal das pessoas da vila... Totalmente suspeito. Eu poderia lidar muito bem com os ninjas, mas o fato de não saber onde estavam as pessoas me deixa meio perturbado, se eu fizesse um único movimento errado poderia colocar em risco a vida de pessoas inocentes. O tempo parecia passar cada vez mais rápido, mas eu ainda não conseguia encontrar ninguém. Mesmo usando o chakra da Kurama para tentar rastrear as pessoas parecia uma busca inútil.

Somente duas opções passavam por minha cabeça. Eles tiraram as pessoas da vila, coisa que parece meio difícil, ou estão usando algum tipo de jutsu para impedir que eu consiga rastrear o chakra dessas pessoas, e isso parecia ainda mais improvável. Meus devaneios foram interrompidos por um grito vindo de algum lugar ali perto, era a minha melhor pista até agora. Quando localizei de onde veio o grito cheguei a ficar estático por alguns segundos... era ela.

Era a garota do meu sonho. Ela estava sendo perseguido por dois ninjas até que foi encurralada, mas apesar disso ela estava... sorrindo? Os ninjas avançaram contra ela e eu até pensei em interromper aquilo, mas ela não me deu chances e derrubou ambos antes de qualquer reação minha. Certamente não era uma garotinha normal, porém estavam chegando mais ninjas e agora eu teria que agir. Com um shushin apareci ao seu lado, dando um golpe em sua nunca logo após, nada muito forte, somente para desmaiar ela. Ali não era um lugar segure por isso usei o hiraishin para levar nos dois para o meu acampamento.

– Ela apareceu mais rápido do que esperado. Então como vai fazer? Amarrar ela em uma árvore e só deixar sair quando acabar a missão? Ou que tal fazer ela ficar desmaiada uns três dias com uma única porra? Acho que são boas opções... – Kurama disse e ela não parecia estar brincando...

– Que coisa bruta Kurama!! - Repreendeu Kokuo, ela pelo menos era um pouco menos drástica que a irmã. É bem mais fácil somente colocar um genjutsu na garota, apesar de que isso poderia afetar um pouco a mente dela... – Retiro o que disse, bijuus são todas psicopatas.

– Pessoal, que tal vocês pararem de tentar matar a garota e escutarem a MINHA ideia? Disse Matatabi tentando apartar um possível briga entre as outras duas. Eu já estava me preparando para mais um ideia psicopata. - Talvez o Naruto somente pudesse esperar a garota acordar e depois pedir informações para ela, tenho certeza que ele pode conseguir algo bom com isso. - Completou ela, era primeira ideia normal que eu escutava no dia.

– Eu concordo com a Matatabi, vocês duas são muito... radicais. Que tal somente pedir informações, descobrir tudo que ela sabe e sem traumatizar a garota? – Deu pra perceber que as duas não gostaram muito da ideia, mas não questionaram ela.

– Moleque chato, nunca deixa eu me divertir. Tudo bem, mas acho bom você se apressar. A garota acordou e posso sentir que ela está pensando em fugir...– Alertou Kurama ainda um pouco inconformada por não poder traumatizar a garota.

Me virei e vi que ela já estava de pé se preparando para tentar fugir, a garota parecia assustada. Algo compreensível, ela deve ter passado por muita coisa naquele vilarejo... Ao me perceber ela assumiu uma posição de luta, mas eu sabia que ela quase não conseguia se manter de pé ali.

– Quem é você? Outro daqueles bastardos? Saia de perto de mim, seu mascarado retardado!! - Gritou tentando se fazer de durona, mas ela não tinha muita força pra isso.

– Que tal você se acalmar? Eu não estou aqui pra fazer nada com você, meu único objetivo é ajudar. - Tentei explicar, mas era o mesmo que nada.

– Então por que você está mascarado? Ninjas não usam máscaras, vilões sim. Diga logo quem é você!! - Exigiu ela.

– Olha, vamos fazer assim. Eu tiro a máscara e você se acalma, tá legal? - Ela somente acenou positivamente em resposta. Após tirar a máscara ela ficou me rodeando e me olhando até um bom tempo, e depois sorriu.

– Você não é mal, está confuso, mas não tem intenções malignas. Meu nome é Makita, Uzumaki Makita. Pode me chamar de Maki, e você, como se chama?

Eu não sabia o que tinha me deixado mais surpreso. O fato de que a garota me "leu" em tão pouco tempo ou saber que ela é uma Uzumaki, acho que era muita coisa pra processar em um único dia... Eu acho que travei um pouco ali, já que a Makita me deu um soco sem nenhum motivo aparente.

– Caraca, você tá pirando? Por que me deu um soco? - Disse enquanto acariciava o local onde fui acertado, podia até não parecer, mas ela era mais forte do que realmente aparentava.

– Você ficou parado como se tivesse vendo um fantasmas e como eu chamei você achei que essa seria uma boa forma de acordar você... Então, eu já disse meu nome e agora é sua vez.

– Tudo bem... Eu sou Uzumaki Naruto, um ninja de Konoha. - Ela pareceu bastante surpresa ao saber que eu também era um Uzumaki, mas em uma escala menor que a minha.

– Você só pode estar brincando... Papai disse que quando eu encontrasse com outro Uzumaki ele seria o escolhido, então... VOCÊ É ESCOLHIDO? - Agora sim, ela parecia muito surpresa. Apesar de estar falando umas coisas bem estranhas.

– Escolhido? Garota, você é meio pirada né? Espero que não seja de família...

– Certamente é de família. Só é olhar pra você e pra Kushina, e ainda tem Mito e Nagato, até mesmo aquela garota chamada Karin que anda com o seu amiguinho problemático... Nenhum Uzumaki que eu conheci é normal, cuidado pra não enlouquecer também, moleque idiota.– Zombou Kurama, raposa maldita...

– O escolhido é aquele que vai juntar o Clã Uzumaki e reerguer o Redemoinho. Papai disse que teve uma visão quando eu nasci e eu encontraria esse escolhido, ela disse que “O Príncipe Uzumaki vai ser aquele responsável por reerguer o redemoinho”... E agora você está a minha frente, como eu queria ele aqui pra ver isso.

– Olha, eu não sou escolhido nenhum, muito menos um “Príncipe Uzumaki”. O destino não é algo traçado tão facilmente, ninguém está destinado a nada. Certamente isso é só algo tipo de coincidência, então... você me diz tudo que sabe sobre aqueles ninjas lá e eu vou embora, tudo bem?

Eu estava feliz em encontrar um outro membro do Clã Uzumaki. Sempre tive curiosidade sobre meu Clã e mesmo já tendo visitado Uzushio, e visto ela totalmente destruída, ainda restavam alguns questões sobre a real extinção deles. Depois eu iria sanar tais dúvidas, mas por hora eu tinha um objetivo, que é destroçar todo e qualquer nukennin existente naquele vilarejo.

– Tudo bem, mas isso não termina aqui. Não termina mesmo, algo assim não acontece por acaso. Mas tudo bem, depois vamos resolver isso. Então, o que você quer saber? – Perguntou mostrando que ainda não tinha se dado como satisfeita, criança problemática.

– Quero saber tudo, eu vim pra esse missão sem saber quase nada sobre os meus inimigos e por isso que me conte tudo que você sabe, sem exceções. - Exigi. Qualquer informação que ela pudesse ter com toda certeza era bem mais do que eu tenha atualmente.

– Certo. Eles chegaram na vila faz pelo menos um mês, eram somente dez deles no começo. Meu Pai, como único shinobi na tentou lutar e defender o povo, mas ele não conseguiu. Eu tentei lutar também, porém ele não deixou que eu lutasse e graças a minha fraqueza... eu tive que ver meu Pai morrer nas mãos daqueles malditos. – Disse mostrando um enorme ódio. Um ódio que nenhuma criança deveria nutrir.

– Você não deve se culpar. Pais nunca pensam duas vezes antes de se sacrificar por seus filhos, e tenho certeza que seu Pai deve estar orgulhoso de você agora... ainda mais depois de derrubar aqueles dois nukennins de forma tão fácil. Existe algo mais? Ou eles somente começaram a recrutar mais e mais nukennins sem nenhum motivo?

– Tem uma outra coisa sim. As outras crianças da vila estão todas sendo levadas por eles, estão aplicando um tipo de lavagem cerebral. Enquanto os adultos estão todos desaparecendo aos poucos. Isso é útil?

– Bastante, mas ainda tenho uma pequena dúvida. Se eles estavam fazendo lavagem cerebral em todas as crianças, como você conseguiu se soltar?

– Eles cometeram o erro básico de tentar usar um selo Uzumaki em uma especialista em selos, que por acaso também é Uzumaki. Sou incrível né? – Perguntou estufando o peito em orgulho e fazendo a maior pose convencida possível.

– Então você é um tipo de prodígio? Impressionante... Agora me diga, você sabe onde fica a “base” deles? – Eu não tinha lá muitas esperanças que ela soubesse me informar isso, mas tentar não custa nada.

– Bem... eles não tem uma “base”, eles se dividem em dois grupos. Os peixes pequenos ficam na parte mais pobre da cidade, que era a que eu estava. Enquanto os peixes grandes ficam na parte mais elitizada, na parte rica da cidade.

– Isso me dá uma direção, você está realmente me ajudando. Porém isso me traz outra dúvida, como você sabe tanto? Até onde sei você é somente uma criança e não deveria saber tanto sobre os inimigos, então como? – Pedi para ela me explicar, era realmente algo que me intrigava.

Aquela garota devia ter uns sete e mesmo assim tinha o nível de um jouunin recém-formado... gênios assim eram raros de aparece. O último que apareceu foi Itachi, e se aquela garota tinha potencial para chegar no nível de Itachi... me dava vontade de levar ela pra Konoha e dar o treinamento certo pra ela, mas esse pensamento sumiu rapidamente, não seria bom adquirir uma aluna... minha vida já era problemática demais.

– Meu Pai. Ele me treinou desde cedo, eu sempre enchia o saco dele pra ele fazer isso. E quando ele viu que eu tinha potencial me mostrou tudo sobre o Clã Uzumaki. Apesar disso ele nunca exigia muito de mim... ele foi o melhor Pai que eu poderia ter. – Disse enquanto algumas lágrimas ameaçavam começar a rolar por sua face, eu sentia pena da garota. Uma criança não deveria ter que ver o Pai sendo morto em sua frente. – Eu usei alguns selos do nosso Clã para arrancar informações dos ninjas, depois mostro alguns deles pra você... Onii-chan.

– Não me chame assim!! – Ela se assustou um pouco com minha reação, mas logo tratei de explicar – Homens são bastante afetados quando alguém chama eles de Onii-chan, não importa qual seja a situação, é um tipo... de palavra proibida, entendeu? – Perguntei pra ela. Irmãzinhas são a fraqueza de qualquer homem.

– Homens são nojentos. E você disse que eu sou uma criança, pois fique sabendo que eu já tenho nove anos e meio. – Respondeu ela tentando provar ser “adulta”. – Ok, onii-chan? – Perguntou somente pra zoar comigo, essa piveta é realmente problemática.

– Ora sua... Você realmente é uma Uzumaki, até mesmo chega a lembra eu mesmo quando criança. Apesar de que eu um bosta quando se falava em artes ninjas. De qualquer forma, acho que está na hora de ir cumprir minha missão.

– Você não está esquecendo de nada? – Perguntou Kurama.

– Acho que não. Eu sei onde eles estão e sei o que devo fazer. Além de que já tirei a garota do perigo, o que eu poderia estar esquecendo? – Respondi. Kurama bufou em irritação e os outros bijuus ficaram com cara de tacho após minha resposta.

– Garoto, os anos passam, mas você continua burro como uma porta. Eu estou falando da garota, ou você por acaso planejava deixar ela aqui sozinha? Tentei fingir que não, mas nada passava pelo olhar de Kurama. E olha que ela sequer olhou minha mente. – Você não entende os riscos? Quando um Jinchuuriki tem uma visão é porque algo importante vai acontecer e dificilmente você consegue impedir ela. Você viu essa garota morrer, acha seguro deixar ela sozinha numa floresta depois disso? E se você falar que sim juro que arrebento sua cara.

– Tudo bem, mas o que você quer que eu faça? Leve ela comigo? Deixa ela aqui com um bushin? Não tem nada que eu possa fazer Kurama!! – Kurama me olhou risonha e isso me fez entender na hora, raposa travessa. – Você não tá querendo que eu faça isso né? Ela não vai gostar nada... Isso só fez ela rir mais ainda, as vezes ainda me surpreende com o quão cruel ela pode ser.

– Sobre o que vocês estão falando? - Questionou Kokuo, talvez sentindo nossas “intenções malignas” – Vocês não estão pensando em fazer isso né? – Começamos a rir em resposta, acho que aquilo poderia ser engraçado. Por hora somente ignorei ela.

– Maki, eu vou ir cumprir minha missão agora, tudo bem?

– Me leva com você, por favor. Eu quero acabar com aqueles malditos também!! Prometo que não atrapalho você, por favor!! – Implorou se ajoelhando, a garota estava obstinada a ir comigo. Se eu não tivesse com uma ideia melhor talvez até pudesse acontecer.

– Olha, eu sei que você é capaz de derrotar eles. Você é uma garota forte, mas infelizmente não posso. Existem assuntos que somente adultos podem resolver, tá legal? – Passei a mão em seus cabelos ruivos, lembravam bastante os da minha Mãe quando criança. Ela somente corou com o gesto, e seus olhinhos cheios de lágrimas a tornaram imensamente fofa. – Eu prometo que vou destroçar cada um dos desgraçados, ok? – Ela acenou em resposta, se conformando um pouco. – Eu vou deixar uma amiga cuidando de você, tenho certeza que você vai adorar ela.

– Uzumaki Naruto!! Pare com isso agora ou eu juro que eu mato você. – Berrava Kokuo em minha mente. Seus gritos me davam dor de cabeça, mas aquilo certamente iria me render boas risadas, então somente continuei a ignorar e comecei a fazer os selos de mão. – Kurama, pare esse moleque!!

– Eu? Por que eu faria isso? Além do mais, isso está sendo muito engraçado.
– Kurama e os outros bijuus riam descaradamente da irmã, que somente se irritava mais a cada segundo. Logo eu terminei de fazer os selos.

– Senpou: Kuchiyose bijuu no jutsu!! – Exclamei e logo em seguida ela apareceu. Eu mal tinha palavras para expressar o quão maravilhado eu fiquei naquele momento.

Eu não tenho muitos anos de vida, mas acho que mesmo que eu vivesse por mais mil anos não chegaria a ver uma mulher tão bela quanto Kokuo. Seus cabelos platinados e seus olhos vermelhos tinham uma beleza de outro muito, literalmente. Seu corpo era bem modelado, dava pra perceber mesmo com aquela traje de sacerdotisa escondendo seu corpo. Sua pele era extremamente branca e seus lábios estavam naturalmente avermelhados. Eu acho até que estava babando somente de olhar pra ela.

Se Kokuo era tão bela em sua forma humana, como será que Kurama era? Apesar de que ela possivelmente vai me matar caso eu comente algo do tipo, a raposinha é bastante irritadiça. Era capaz de Kurama me matar enquanto eu durmo caso eu fale sobre a forma humana dela, é um tipo de tabu.

– Garoto... até hoje eu não consigo entender se você é burro ou se faz. Você sabe que escutamos tudo que você pensa, então por que continua pensando? Bem, eu não chamo isso exatamente de pensar, mas ainda assim...
– Ela parecia refletir sobre tudo o que disse, como se criasse uma teoria sobre minha mentalidade. Acho que consegui irritar ela um pouco.

– Ei!! Onii-chan, para de babar enquanto olha pra moça. Ela está quase vindo aqui matar você, então acho melhor você para se tem amor a vida, Onii-chan. – Alertou Maki aproveitando para me provocar. Essa menina é do capeta, só pode.

– Maki, você tem uma mente bem diabólica. As Uzumakis mulheres são assim mesmo ou só você? – Eu acho que todas são assim, eu não conheci nenhuma totalmente normal... espero que eu não tenha filhas.

– Ora, não precisa me elogiar tanto. Mas sério, acho melhor você ir logo falar com a moça. Tá dando pra sentir o ódio dela daqui. – Acho que está na hora do meu plano pra acalmar Kokuo.

– Caramba em Kokuo, você está... – Fui cortado por ela.

– Linda? Maravilhosa? Perfeita? Eu sei, mas sou muita areia pra essa sua carroça amarela. – Fui o primeiro ser humano do século a levar um fora de uma bijuu, acho que isso não é algo que eu deva me gabar. Bem, acho que o plano não funcionou, vou ter que partir para plano B.

– Olha, eu não gosto disso tanto quando você, mas é preciso Kokuo. Eu prometo retribuir o favor um dia, então, poderia por me ajudar nisso? – Implorei torcendo para que ela aceitasse, ou eu teria que usar minha última cartada.

– E o que eu ganharia com isso? Dependendo da proposta, eu posso aceitar e cuidar da piveta.

– Ei!! Não fale como se eu não estivesse aqui. – Reclamou Maki.

– Eu ofereço Takoyaki...* – Kokuo me cortou novamente.

– Você acha mesmo que comprar com comida? Isso nunca – Agora eu que cortei ela, era hora da minha última cartada.

– E todo Anpan* também. - Completei minha oferta

– A-Anpan?

– Tudo que você puder comer.

– O que foi que Kurama falou pra você? - Ela parecia bastante desconcertada com isso- Droga, você ganhou garoto. Eu cuido da garota, mas você vai ter que pagar muito caro por isso, literalmente. – Avisou. Isso seria um belo prejuízo por meu bolso, mas eu sou rico agora então não seria um problema muito grande.

– Não se preocupe com os gastos. - Eu devia uma a Kurama, se não fosse por ela ter me contada da paixão de Kokuo por Anpan, provavelmente ela não aceitaria. - Agora é hora de ir, já perdi tempo demais aqui.

– Onii-chan, posso pedir algo pra você? - Perguntou Maki.

– Claro, contanto que não seja nada muito complicado.

– Faça com que sofram antes de morrer. - Me surpreendi um pouco com isso, mas não cheguei a esboçar. Era normal que ela desejasse isso depois do que fizeram com ela e com seu pai.

– Não precisava nem pedir. Cuide - se e não irrite a Kokuo, ela pode ser bem malvada quando quer...

– Tudo bem. A moça bonita com caudas parece ser legal, apesar de que meio irritada. - Uma veia saltava na testa da bijuu de cinco caudas. - Tome cuidado, e volte logo.

– Vocês falam como se eu não estivesse aqui. Vai logo fazer isso moleque, não quero ficar cuidando dessa piveta pra sempre... e se ela tem mesmo seu sangue tenho certeza de que é tão irritante, convencido e problemática quanto você. - Disse Kokuo enquanto me apressava.

– Ei!! Eu não sou irritante, convencida e problemática ... - Rebateu a pequena Uzumaki fazendo um muxoxo.

– Tudo bem, voltarei antes que você perceba. - Antes que eu começasse a correr em direção a vila, uma pequena mãozinha me impediu e logo depois me a dona da pequena mão me abraçou.

– Volte bem, Onii-chan. E obrigado por ajudar minha vila, você salvou minha vida e eu não sei como agradecer. - Disse Maki ainda me abraçando. Aquilo me fez sorrir, um sorriso verdadeiro que a muito já não aparecia em minha face.

– Esse é somente o meu trabalho. Até logo, pequena. - E assim parti, mas não antes de escutar aquilo que Kokuo nunca falaria se soubesse que eu ainda a escutava.

– Fique vivo, moleque idiota. - Provalmente ela achou que eu não escutava ela mais.

Agora era a hora de me concentrar. Eu destruiria cada Nukennin que eu encontrasse e limparia o mundo desse tipo maldito. Eu amo meu trabalho!

Fim do capítulo especial 4...














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Notas finais do capítulo

Espero que tenha curtido. Deixem seus comentários, eles me deixam muito feliz... Eu amo vocês leitores queridos, espero aparecer em breve.
Até mais