Atração Perigosa escrita por BTrancafiada


Capítulo 10
Capítulo IX – Tom


Notas iniciais do capítulo

Para lerem este capítulo tem que reler o 8 e o 9!

Booa leitura :))



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Acordei um pouco mais irritado do que o habitual, respondi alguns e-mails, paguei as faturas do cartão e fiquei o tempo todo na escrivania lendo.

Passei a manhã inteira lendo só parei quando percebi que estava lendo a mesma frase pela quinta vez. Alison estava atrasada e considerei o fato de que esta manhã estava um pouco chuvosa.

Peguei um suco na geladeira e meu café da manhã foi aquilo.

LOOK DA ALISON

Ela chegou com meia-hora de atraso e eu quase engasguei com o líquido adocicado quando ela entrou na cozinha. Ela estava apenas com um vestido que mal chegava aos joelhos, estava aquecida com um casaco vermelho e usava pequenos saltos do mesmo estilo de ontem à noite. Sua franja estava sendo escondida por uma touca rosa em que se lia “Eu sou fabulosa.”

– O gatinho é adorável. – brinquei apontando para o animal espantando no vestido branco.

– Obrigada. – Ela fez uma voz manhosa e depois miou, o efeito que aquilo causou sobre mim foi assustador. Continuei de costas para ela enquanto ela lavava a louça do dia anterior e depois meu copo.

Parecia bem animada porque sentou à minha frente e ficou pigarreando até eu falar algo.

– Alison, acho que devia vir mais... Coberta. – eu aconselhei quando me vi olhando para os seios dela. – Ontem os diretores falaram algumas coisas...

– Eu ouvi tudo. – ela me cortou com um tom meio bravo. Inspirei o ar, não queria machucá-la ou ofendê-la, mas acho que o fiz. Quando soltei o ar percebi que estava pesado, não por ter inspirado, mas sim por estar guardando tanto sentimentos e pensamentos. Desejos.

– Sério? Escute, se ficou magoada, eu posso socar a cara deles quando eu estiver sem gesso e pronto pra correr. – brinquei mexendo os braços socando o ar. Ela segurou minha mão e me olhou nos olhos rindo.

– Tom...

– Alison...

– Este modo que estamos agindo. Estas coisas que estamos fingindo não fazer. Isso não é bom. – Ela abaixou a cabeça brincando com meus dedos e me senti um idiota.

– Desculpe. É que eu achava divertido ver você corada. – Me curvei sobre a mesa e toquei suas bochechas. – Vamos esquecer isso? – Ela não olhou pra mim, mas assentiu.

Apesar de ter prometido esquecer aquela pequena bola de neve e tentar controlá-la, eu fiquei admirando e pensando em Alison o tempo todo que lia Nicholas Sparks no sofá.

Ela estava toda enrolada no sofá, pés no mesmo e logo imaginei Isabel brigando com ela por estar sujando o móvel favorito dela. Minha esposa. Não falava com ela há dias. Pensei em ligar, mas quando Alison me chamou para sentar ao lado dela, desisti.

Depois de dar alguns pulinhos até o sofá, percebi que ela chorava compulsivamente e quando perguntei o motivo, ela me mostrou o livro e depois começou a explicar a história.

Eu simplesmente a abracei e percebi naquele momento que foi o contato mais direto que tivemos. Seu corpo quente contra o meu, seu rosto molhando meus ombros e seus braços em minha cintura foram... Reais. E por mais que ela tenha dito antes que não era, posso definir aquilo como bom.

Afastei seu rosto de meu corpo e o coloquei diante do meu, minhas mão contraíram com o molhado de sua face, mas depois relaxaram e eu sequei suas lágrimas. Ela parou de soluçar e levantou os olhos e me encarou.

Inclinei meu rosto para direita e puxei o seu para mais perto. Quando tentei beijá-la, ela tocou meu ombro sobre a camisa branca e me afastou.

– Acho que chorei tanto que desidratei. – Ela ficou mais longe de mim no sofá e saiu de perto tentando não tocar meu gesso. – O que o meu patrão sabe fazer?

Minutos depois voltei com duas xícaras de chá gelado e nós assistimos enquanto vimos Chuck, como o combinado. Ela assistiu o primeiro rindo algumas vezes, xingando e dando instruções aos personagens como se eles fossem ouvi-la.

No segundo filme ela chegou mais perto de mim e começou a tapar o rosto, a abracei quando o fiz ela tapou os olhos assustada e soltou um gritinho.

Os braços dela apertaram os peitos e passei meu braço por cima de seu ombro, ela deitou a cabeça em meu peito e seus cabelos pinicaram meu braço.

No fim do filme, ela se afastou e ficou rindo de cabeça baixa envergonhada. Eu a puxei para mais perto e a consolei.

– Você foi ótima. – elogiei e ela me abraçou rindo e eu ri junto.

– Eu tapei o rosto na maioria das partes...

– Isso não é uma coisa ruim, no meu ponto de visto.

E não estava mentindo.

Concordei com Marl – ela tem seios lindos.


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Notas finais do capítulo

Posto o próximo com 1 comentário!


Beijos!