QUARTO DE PEDRO

P: Vem Esquentadinha...

K: Bobo, chega pra lá.

P: Mas que bobagem, até parece que eu ia te agarrar... quer dizer ia mesmo.

K: Pê, por que você não me contou que devolveu o dinheiro?

P: Quem te falou? Foi o Cobra né? O minhoca metida viu!

K: Não foi ele não. Aliás, ele sabia? Pq?

P: Deixa quieto, quem te falou?

K: Foi a Bianca, meu pai deu o dinheiro pra ela, mas ela decidiu me contar. Então nem briga com ninguém.

P: Não era pra você saber. Eu não queria mexer mais nessa história e nem que você se sentisse na obrigação de me perdoar.

K: Mas quem disse que precisava disso pra eu te perdoar?

P: Eu precisava. E outra eu queria te merecer...

K: Mais? Pê! Eu te perdoei no momento em que você decidiu me contar a verdade. "Doa a quem doer." Lembra?

P: Lembro. Eu juro Esquentadinha, que agora eu só vou andar na linha! Só quero ser feliz com vc!

K: Ai que namorado meloso que eu tenho!

P: Que saudade de você me chamar de namorado, NAMORADA!!!!!

Pedro puxou Karina para um beijo, pedindo passagem para as suas línguas passearem na boca um do outro! Karina estava morrendo de saudades do toque do namorado. Ele já estava sem camisa, Karina, subiu em cima do namorado, uma perna de cada lado do corpo do seu amor, tornando mais próximo o contato entre a ereção e região íntima da menina. Continuaram se beijando e se provocando, a cada beijo, o garoto ficava mais excitado, tirou a blusa da menina jogando longe, assim ela ficando apenas de top branco, o que deixava ainda mais bela...

Karina começou a provocar e dar beijinhos em todo o rosto do namorado, descendo pelo seu pescoço, alisando seu dorso descoberto, Pedro apesar de não ser lutador, tinha os músculos e a barriga definidos, chegou ao cós da bermuda do garoto. E beijou toda a extensão de um lado ao outro. Depois de tantas vezes ele fazendo de tudo para agradar a menina, ela também, queria fazer algo pra ele, apesar de nunca ter feito nada nem parecido... Ele retirou a bermuda e a cueca com a ajuda da menina, libertando sua ereção, ele se deitou e evitou ficar encarando-a, sabia que ela devia estar morrendo de vergonha, mas também estava adorando a surpresa que a menina estava fazendo. Karina aproximou os lábios do membro ereto do namorado, começou a passar a língua na cabeça, apenas com esse primeiro contato Pedro, já sentiu uma sensação incrível. Os movimentos da menina foram lentos, e ela começou a masturbar com as mãos e dar beijos em toda a extensão do pênis do namorado, depois passou a chupar ele devagar, e tentando colocar o máximo possível dentro da sua boca o ritmo foi aumentando e ela estava se mostrando muito boa com a habilidade oral. Pedro gemia de tempos em tempos “Karina...”, “vai, K...” entre sussurros ele falou “ K, eu vou gozar.”, ela continuou intensificando os movimentos, Pedro, não conseguiu evitar e acabou gozando na boca da namorada, que em uma primeiro momento estranhou e achou ruim o gosto do esperma, mas acabou engolindo. Pedro puxou a namorada para cima, abraçou a menina, deu um beijo demorado tentando acalmar e sincronizar as respirações. Agora ele estava trocando de posição com ela, passou a ficar por cima dela, que ainda estava com um short jeans e top branco, ele estava encantado com o que acabará de acontecer, arrancou o top, da garota com os dentes, libertando os seios da namorada, que agora estava conhecendo uma outra versão do namorado, mais ousado, a tensão sexual entre eles não diminuiu, ele desceu e com pressa retirou short e calcinha da namorada, ela estava adorando essa nova experiência, Pedro a dominava como se o corpo dela fosse propriedade dele, ele não se conteve e começou a beijar toda a região íntima de K, toda lisinha livre de pelos, sua língua estava ávida pelo calor e sabor do sexo da menina, ele alternava entre chupadas longas e investidas mais profundas com a língua, massageou o clitóris de Karina com os dedos e começou a introduzir um dedo dentro dela, enquanto fazia isso retornou para beija-la, Karina estava de olhos fechados aproveitando os arrepios, que estava tendo quando Pedro pediu “K, quando tiver perto de gozar, olha pra mim.”, com a voz tremula, K apenas disse “Tá, Pê...” os beijos continuaram a esquentar e Pedro introduziu mais um dedo aumentando o ritmo, fazendo a menina se contorcer sob suas mão. Karina abriu os olhos e Pedro sabia que estava próximo, retirou os dedos voltando a chupar a menina nessa hora Karina, estava apoiada nos cotovelos e olhava para o namorado como ele havia pedido. E não demorou muito e a garota teve um orgasmo na boca do namorado que vibrou ao ver a cara de satisfação e os olhinhos brilhando da namorada. Ambos desabaram na cama, estavam cansados, mas satisfeitos um com o outro, enroscados um no outro, não tinham mais vergonha de ficarem nus um na frente do outro, havia se tornado algo tranquilo, eles estavam cada vez mais próximos. Ficaram ali agarradinhos, ate que Pedro falou:

P: Tá com fome, amor?

K: Uhumm, mas quero tomar um banho antes.

P: Quer companhia?

K: Pro banho? Quero. Nem vem me agarrar viu.

Eles se encaminharam pro banheiro, durante o banho trocaram carícias, um banho que seria rápido acabou virando mais uma brincadeira, Pedro provocava K, encurralava a namorada, tentando conseguir mais. Mas não passaram de brincadeiras, quando estavam terminando o banho, eles estavam conversando de como fariam para ficar mais vezes sozinhos, Karina disse que iria conseguir dormir com ele naquela noite. Pedro pediu um presente para a namorada.

P: K? Queria saber o que você acha de ir ao médico e pedir pra ele te dar um anticoncepcional.

K: Vou sim! Mas por que a preocupação agora?

P: Sabe o que é? É que eu queria fazer amor com você sem camisinha. Quero sentir seu corpo todo e... (falou no ouvido da menina baixinho)... Quero gozar dentro de você sempre.

K: Tarado! (Deu uma risadinha e puxou ele para um beijo)

P: Vai K? Por favor.

K: Tá certo!

Eles se arrumaram e desceram para o Perfeitão, pediram um lanche cada com suco. Delma sabia que aquela fome deveria ser fruto de algo mais, mas não falou nada sobre.

P: Mãe, tava sucesso o lanche valeu! Vou levar a minha namorada em casa e volto pra te ajudar até a hora do show.

D: Tá meu amor, aproveita e na volta pega a Tomtom na escola? Seu pai saiu e não disse se voltava.

K: Beijo Don... Beijo Tia Delma!

Disse K, saindo de mãos dadas com o namorado em direção a sua casa. Deixando a sogra feliz com a cena.

Eles iam pela praça brincando de pega-pega, a toda hora de Pedro alcançava a menina a enchia de beijos. O que eles não repararam foi em Lobão, que estava dentro de um carro observando os dois.

Quando estavam quase chegando em casa, o crápula se aproximou:

L: Karina?

A menina se assustou com aquela voz e na mesma hora começou a tremer lembrando-se de toda a conversa que tinha tido com a família na noite anterior. Pedro percebeu o estado da namorada e mesmo não sabendo de detalhes sabia que aquela era última pessoa que a namorada queria ver e que se o sogro o visse conversando com a menina daria merda, se adiantou e falou:

P: Ai, Seu Leão, a minha namorada não tem nada pra falar com você.

L: É Lobão, imbecil, minha conversa é com a Karina e não com você.

P: Mas ela não tem nada pra falar com você. Se você não sair daqui agora eu vou chamar o Mestre.

K: SAI SEU VERME! SOME

Disse Karina aos berros chamando a atenção de toda a praça. Dona Dalva saiu da Banca, e quando viu o lutador perto de Karina, falou:

D.D: Corre Sol, chama o Gael.

Sol saiu correndo e entrou na academia toda agoniada, chamando a atenção de todos e disse para o Mestre Gael que Lobão estava conversando com Karina, o pai saiu correndo sendo seguido por Duca, Zé, Wallace e Marcão. Bianca correu na direção da ribalta foi chamar por Dandara, que estava dando aula. Que largou tudo e correu para a praça com a enteada. E na praça a confusão estava armada.

G: SAI DE PERTO DA MINHA FILHA. (gritou Gael, chamando a atenção de todos para si, inclusive de Cobra que saiu do QG, estava indo, mas o olhar do mestre o impediu, afinal ele tinha que continuar fingindo).

L: Mestre Papai! (Falou Lobão em um tom irônico e rindo)

Gael seguido pelos seus alunos chegou perto dos três e se dirigiu a Pedro.

G: Leva a K, pra cima Pedro. Agora e sem discussão Karina.

Os dois entraram a menina ainda estava tremula e sentou-se no sofá com o namorado e ficaram abraçados, tentando ouvir alguma coisa.

Na porta da casa Gael e Lobão se olhavam com fúria. O Mestre estava tentando se conter, por que sabia que qualquer passo errado atrapalharia seus planos e que ele devia dar exemplo aos seus alunos que estavam ali. Dandara chegou chamando a atenção dos dois.

D: O que ta acontecendo aqui?

G: Esse escroto, que veio perturbar a MINHA FILHA!

L: Eu não fiz nada, só vim conversar com o meu atleta, o Cobra e vi a Karina, resolvi oferecer à menina a chance que você, nega, MESTRE. A Karina merece a chance de lutar e ser campeã.

G: A Karina, só vai lutar se eu deixar e SE ela lutar nunca vai ser pela escória da sua academia de quinta.

D: Vai embora Lobão! Você já fez estrago demais por aqui.

L: Eu vou. Mas fica ligado hein. Gael, eu ainda vou roubar a K, pra Khan. Lá ela vai ser uma campeã.

G: Fora daqui.

Lobão foi em direção ao QG e Gael, Dandara e seus alunos voltaram para academia, Gael estava nervoso e foi direto para o escritório com a Dandara.

G: Morena, esse maldito, tá atrás da K.

D: Para Gael! Ele não vai chegar perto da nossa K. Eu não vou deixar.

G: Nossa?

D: É! A K e a Bi, já são minhas.

Ela abraçou o namorado e ficaram juntos por um tempo. Sendo separados, apenas pelos compromissos, Dandara tinha que terminar a aula mais cedo e arrumar as coisas para a festa.

D: Amor, vamos à festa juntos né?

G: Você venceu! Vamos todos. E Antes da festa vamos conversar com as crianças quero que eles saibam que vamos nos casar.

D: Ah, vamos? Quando foi que eu aceitei?

G: Não morena você que me pediu. Agora não tem volta. TE AMO.

Despediram-se. Gael foi terminar a aula e liberou os alunos mais cedo assim como a cantora. Todos os alunos. E foram para casa se arrumar. Ao chegarem em casa encontraram Pedro e K, conversando, a garota aproveitou e contou ao namorado, tudo que Gael, havia contado a ela, sobre Ana. O menino ficou mal em ver quanto a namorada estava sofrendo. Mas deu apoio a ela, e disse “K, eu não sei como é ta na sua pele, muita coisa em uma semana, mas eu to aqui. Mas amor, não existe a chance de você ser filha mesmo do Mestre? Faz o teste, tira essa dúvida eu acho que esse resultado vai deixar vocês mais tranquilos, melhor saber do que viver com a dúvida e sabe o que eu acho, Esquentadinha, eu realmente acho que você é filha do Mestre Cruel...” Karina riu, mas começou a considerar aquela possibilidade. Pelo menos existia uma chance de nem tudo isso ser de fato verdade.

Quando Gael chegou com Dandara, João e Bianca. Pedro se despediu de todos e foi pra casa se arrumar, combinaram de se encontrar na ribalta, pois Gael queria chegar com a família toda na festa.

Todos estavam vestidos com roupas dos anos 60 e Gael fazia uma dancinha para as filhas, João entrou na sala e falou:

J: Eu não mereço, nunca mais vou dormir depois dessa visão!

G: Deixa de ser chato moleque.

Puxou João, para dançar, arrancando risos de todos. Dandara entrou na sala, estava mais linda do que nunca, ficou parada observando aquela cena, a cena que sempre tinha sonhado de uma família feliz. E se emocionou. Quando os quatro perceberam a cantora na sala todos suspiraram como ela estava radiante.

G: Meu deus! Minha mulher ta linda.

J: Calma, ai Seu Gael, ela não é sua mulher.

(as meninas riram, do ciúmes do menino)

G: Então... FILHOS. Pedi pra que fossemos todos juntos, a essa festa, por que antes de irmos, eu queria falar com vocês. Agora que não existem mais segredos, eu e a Dandara, conversamos e decidimos nos casar. Vamos nos mudar pra casa aqui do lado, que é maior, já to vendo tudo para comprarmos, ai cada um de vocês vai ter um quarto. O que acharam?

Os três estavam mudos. Karina foi a primeira a falar:

K: Eu amei! Parabéns! (abraçou os dois)

J: É se não tem jeito, agora nem vem me obrigar a lutar, viu padrasto. (Se juntou ao abraço)

B: Antes eu preciso me desculpar com você, né Dandara! Me perdoa por tudo.

D: Flor, eu não tenho que te perdoar, eu te amo. E agora vamos nos apoiar sempre, conta comigo princesa.

Abraçaram-se e depois seguiram para a festa...