Chronicles escrita por Getaway6738


Capítulo 11
Capítulo 11 - Onde Estão Os Heróis?


Notas iniciais do capítulo

YO! Recentemente eu me formei no terceiro ano, e fui escolhido pela turma para ser o orador. Esse foi o meu discurso :3

PLAYLOST:
Nome: Teatro Mágico - Quando a fé ruge
Link: https://www.youtube.com/watch?v=iLfAFBOW6Vs



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Onde Estão Os Heróis?

Boa noite diretores, professores, pais e meus queridos colegas de classe. Muito obrigado por nos agraciarem com a sua presença, sua ajuda, seus conselhos, ombros amigos e até puxões de orelha quando mais precisamos nessa longa e inspiradora jornada.

Hoje, vim aqui ter a honra de ser o orador da turma dos formandos de 2014. Então para começar, tenho uma simples pergunta a fazer para todos vocês. Onde estão os heróis? Os seus heróis, os NOSSOS heróis?

Respondo isso com uma simples frase. Eles estão e sempre estiveram dentro de nós. Todos somos nossos próprios heróis, somos aqueles que nos tiram das mais impossíveis situações, como passar de ano em matemática, aqueles que nos fazem seguir nossos corações quando nada mais nos impulsiona a continuar, aqueles que inovam, que criam, que descobrem, que vivem! Somos os futuros empreendedores, arquitetos, professores, médicos e tudo mais que você possa pensar... Somos as pessoas que mudarão o mundo como o conhecemos hoje.

Nessa trajetória, além de nós mesmos, tivemos vários outros heróis. Alguns que enriqueciam nossas aulas de português, que de cada 5 palavras, conseguiam fazer com que 50 fossem Hitler e o resto Stalin, que mesmo nas situações mais difíceis conseguiam sorrir, que tinham motivo para protestar por tudo, e muitos outros. Pessoas essas, que através da convivência no dia-a-dia, de muitos sermões e experiências contagiantes, cresceram juntas, passaram de simples sementes, a arvores que ainda tem muito a crescer.

Quando eu era menor perguntaram-me uma coisa que... Aposto que uma grande maioria aqui provavelmente já deve ter ouvido no mínimo uma vez na vida. Aquela famosa frase: “Você não quer ser alguém na vida não?” e eu com na época, doze ou onze anos, respondi ingenuamente: “Mas eu já sou alguém na vida”.

Isso é uma lição a todos aqueles que como nós, estão vendo o futuro bater, e entrar a nossa porta. Eu lhes dou uma certeza. Todos nós sempre fomos e sempre seremos um alguém na vida, por que apesar das diversidades que com certeza encontraremos pelo caminho, não podemos falar que as estrelas morreram somente pelo fato do céu estar nublado.

Então faço questão de deixar aqui um apelo. Nunca desistam de serem super-heróis! Nunca desistam de seguir seus sonhos! Por que são eles que vão fazer de vocês, os heróis de seus pais, de seus filhos e de vocês mesmos.

Ainda quero encontrar com vocês no futuro e ver em cada um de nós, a mesma felicidade, jovialidade, força de vontade e desanimação para estudar... Ok, talvez não a parte da desanimação, mas quero ver as mesmas pessoas incríveis que tivemos a oportunidade de conhecer nos últimos anos, e com sorte, saber que todos nós realizamos nossas aspirações, realizamos tudo aquilo que fará de nós mesmos, bom... Nós mesmos.

Para finalizar minha participação, deixo aqui um poema que representa muito bem como é a adolescência e a transição para a idade adulta, e que, de certa forma me inspirou a escrever esse discurso. Ele foi escrito por Keaton Henson, um talentoso escritor, cantor, escultor e pintor de Londres.

“Vamos recuperar nossos superpoderes, aqueles que todos nós temos e acabamos perdendo com os nossos dentes de leite. A capacidade não temer constrangimento social, de entrar em pânico quando acabamos trancados no porão... Ainda tenho certeza de que há algo lá em baixo.

E enquanto pegamos cada pena que caiu dos travesseiros, vamos ambos ficar longe da beirada da cama, forçando-nos a ficar mais próximos.

Vamos sentar em público, com sorvete por todo o nosso rosto, mostrar nossas línguas para os pedestres.

Vamos chorar. Vamos nadar. Vamos fazer tudo!

Não vamos achar engraçado ao menos que alguém caia. A música clássica é chata, a poesia nos confunde, nada do que se diz é o que se queria ter dito. Peças de teatro são longas, cansativas, rabugentas e obturadas. Com horas que poderiam ser gastadas rolando abaixo pelas colinas, e ralando nossos joelhos no cimento.

Vamos ouvir histórias e perder nossa inocência. Aprender sobre nossos pais e o perdão, morte e moralidade, bondade e arte, até perdermos os nossos corações inocentes, mas pelo menos, não vamos rasga-lo em pedaços.”

Muito obrigado a todos.


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Notas finais do capítulo

Então! Curtiu? Favorite, comente e se possível recomende que você vai estar me ajudando pra caramba. Eu respondo todos os comentários, então não seja tímida(o) e me escreva alguma coisa :D

Quer sua musica aqui na fic? Mande ela pelos comentários que eu posto aqui :DDD



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