Um lobo solitário pode amar? escrita por Val-sensei


Capítulo 1
o amor desabrocha onde menos se espera.




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Suit Minamino, ou Kurama Youko para os mais íntimos que sabem do seu poder e que ele é um Yokai.

Ele voltou do Mekai um ano antes de Yusuke. Agora ele estava terminando o ensino médio em uma vida feliz com a sua nova família, pois a sua mãe havia se casado novamente e ele havia ganhado um irmão que por coincidência tinha o mesmo nome dele, era até difícil saber quando o chamavam ou chamavam o seu irmão de coração.

Suit estava no ultimo ano do ensino médio, sempre fora dedicado como humano, ganhou o amor de uma humana que era a sua mãe, além de ganhar muitos amigos durante esse tempo, mas nunca se aproximou de uma garota sequer. Ele era um lobo solitário que se escondia nos livros, nas suas plantas e na sua vida, mas um dia sua mãe viu que ele só estudava e ficava com a família e algumas vezes ele saia com os seus amigos.

Suit Minamino estava em seu quarto lendo mais um livro, pois ele tinha que passar no vestibular para biologia, afinal ele mexia com as plantas e queria viver ao lado delas, ser um botânico quando ouviu algumas batidas na porta.

- Pode entrar - ele olhou para trás e viu a sua mãe com uma bandeja de biscoitos e um copo de leite.

- Meu filho, você só estuda, vai ao colégio e às vezes sai com os seus amigos, não pensa em arrumar uma namorada, ter uma família?

Ele sorriu para mãe, há viu colocando a bandeja sobre a mesa e respondeu meigo:

- Não tenho tempo para isso mamãe, eu preciso me dedicar e passar no vestibular - ele voltou para o livro a sua frente e ouviu a sua mãe.

- Devia arrumar tempo, pois não terá a mim para sempre - ela puxou a porta e Kurama deixou o lápis de lado suspirando fundo.

- Mamãe, eu estou empenhado em passar no vestibular, além do mais nenhuma garota me interessa.

- Você prefere garotos é isso?

- Nãoooooooo! - ele ficou rubro. - E que nenhuma garota me atrai de momento, mãe, mesmo com algumas garotas em minha volta.

- Você só não encontrou a garota certa - ela sorriu. - Espero que encontre logo - ela deu um tchau e saiu fechando a porta.

Suit colocou a caneta entre o lábio superior e o nariz a equilibrando, forçou a cadeira um pouco para trás e começou a pensar no que a sua mãe disse.

Até aquele momento ele era conformado em ser só, afinal ele era um Yokai, um lobo solitário em pele de cordeiro.

Olhou os biscoitos e o leite, mas deixou de lado.

"Será que terá alguma chance com alguma humana"? Perguntou-se em pensamento.

Suspirou fundo voltando ao normal, pegou a caneta com a mão e abaixou a cabeça, pois já havia se conformado em ser um lobo solitário. Mesmo ele sabendo o quanto era bom ter uma mulher, mesmo que fosse por um momento, pois quando era Kurama Youko tivera varias mulheres, mas nenhuma havia agarrado o seu coração, mesmo tento lhe dado todo o tipo de prazer e fazendo-o desejar cada uma delas de forma profunda, mas nenhuma agarrou o seu coração. Porém tudo isso havia ficado no passado.

Agora ele era Suit Minamino e ele não queria se envolver com ninguém, por que era uma nova vida, uma nova identidade e ele não queria revelar seus poderes espirituais, não poderia mentir para a pessoa que estivesse ao seu lado quando aparecesse alguma ameaça que poderia prejudicar o mundo dos homens, ou algo relacionado ao mesmo, ao mundo espiritual e ao mundo dos monstros.

Tudo estava tão confuso em sua cabeça, pois as palavras de sua mãe o fez pensar em muitas coisas que poderiam lhe dar uma nova chance, mas não como um yokai e sim como humano.

Suspirou fundo novamente, colocou a caneta na mesinha, se levantou pegou a bandeja com o seu lanche e foi para a cozinha, assim que chegou dentro da mesma ele disse:

- Mamãe eu vou dar uma volta.

- Você nem comeu o seu lanche filho - ela viu a bandeja na mão dele intacto.

- Estava sem fome - ele colocou o abandeja sobre a mesa.

- Aonde vai?

- Dar uma volta, refrescar as ideias um pouco.

- Está bem, mas não demora, pois já, já eu vou servir a janta - ela destampava a panela de carne e experimentava o caldo.

- Prometo não demorar - ele deu um beijo em seu rosto e saiu.

- Senhor, ajude o meu filho a arrumar uma namorada - ela orou em silêncio, depois que ele saiu.

****

Suit Caminhava olhando o céu que estava pintando de dourado pelas estrelas e a escuridão já tomava conta da cidade, a leve brisa balançava o seus cabelos ruivos e longos enquanto o seus pensamentos plainavam em sua mente.

Estava tentando harmonizar a sua mente, tão distraído que mal ouviu o seu nome:

- Kurama! - Yusuke o chamou enquanto passava ao lado dele, mas o rapaz nem olhou e continuou a caminhar preso nos seus pensamentos.

- Ei Kurama! Que planeta você está? - o enfezadinho já estava em sua frente e o fez parar antes de trombar com o rapaz.

Kurama viu Yusuke de mãos dadas com a Keiko e o yokai sorriu e disse:

- Olá Yusuke! Tudo bem? - ele olhou para a moça. - Keiko, está cada dia mais linda.

- Vê lá como fala com a minha namorada, Kurama. Está procurando briga? - Yusuke já levantava o punho para ele e cuspia saliva.

- Obrigada Kurama - ela sorriu a ele sabendo que ele só estava provocando o seu namorado.

- Só foi um elogio Yusuke - ele riu, pois adorava ver o amigo enfezado. - De nada Keiko - ele respondeu meigo.

- Achei que não ia me ver criatura - ele desarmou e sorriu, pois sabia que a raposa só estava o provocando.

- Desculpe! Eu estava pensativo - ele enfiou as mãos no bolso da calça e desviou o olhar do casal.

- Você está com algum problema, Kurama? Podemos ajudar? - Yusuke era um amigo que sempre estava ali, mesmo sendo esquentado, rebelde e marrento.

- Não! Eu só estava distraído mesmo - ele abaixou a cabeça, tentando esconder o seu conflito interno.

- Você não me engana, Kurama, então pode ir desembuchando. - Yusuke o encarou com aquele jeito debochado dele.

Kurama se deu por vencido e suspirou fundo:

- Só estou um pouco confuso com uma conversa da mamãe.

- Sobre?

Kurama olhou para Keiko ao lado do amigo e ficou meio rubro, desviou o olhar do dele e apontou para a garota.

- Sua mãe falou o que sobre a Keiko? - ele já ficou um pouco mais enfezado.

Kurama suspirou fundo de novo, olhou o céu e disse sentindo a brisa tocar o seu rosto balançando levemente os seus cabelos ruivos.

- Não Yusuke, minha mãe estava falando sobre eu arrumar uma namorada.

- Ufa! - ele suspirou aliviado. - Achei que era alguma coisa relacionada à Keiko. - ele o olhou e viu ele pensativo. - Qual o problema em arrumar uma namorada, Kurama?

- Eu sou um Yokai, tenho poderes espirituais, nenhuma garota iria aceitar isso.

- A Keiko aceitou, assim como a Yukina aceitou o Kuwabara, então você encontrará alguém você vai ver.

- Melhor não. - ele passou o pé no chão olhando as pequenas pedras no asfalto. - Além do mais a Yukina também tem poderes espirituais. - ele contestou.

- Mas a Keiko não - ele virou meio grilado.

- Yusuke, por que você não apresenta aquela menina que adora as plantas?

- Quem? - Yusuke pensou até bater uma mão na outra. - É mesmo! - ele se lembrou. - Uma conhecida da Keiko que adora plantas, ela quer fazer curso superior de biologia como você, estuda na escola da Keiko.

Keiko concordou com a cabeça afirmando as informações que Yusuke, pois ela conhecia a garota e iria apresentá-la junto com o seu namorado.

- Ela só é um pouco tímida - Keiko sorriu ao rapaz. - Vamos marcas de nos encontrarmos amanhã, nós quatro, para eu te apresentar ela - Keiko estava animada em bancar a cupido.

- Está bem - ele deu um sorriso ao casal e combinou tudo certinho para o dia seguinte.

Kurama se despediu do casal e saiu andando. Ainda pensativo, mas agora com pensamentos diferentes.

- Até que não será má ideia conhecer alguém, pois talvez eu consiga não ser mais um lobo tão solitário. - ele pensava consigo mesmo.

Ele foi andando mais um pouco e viajando naquela natureza, misturada à cor da noite, com as folhas das árvores balançando e algumas pétalas de sakura caindo no chão.

Ah! Como ele gostava de sakuras, tanto que até utilizou as sementes para vencer o torneio do Mekai. Ele deu um sorriso terno limpando a mente e quando olhou viu uma garota agachada perante uma planta morta no meio de uma praça pequena e meio isolada.

Ele a olhava olhando a planta e conversando com a mesma, alisando com carinho para depois colocar as mãos em volta da planta e usar a sua energia para ressuscitar ela.

A planta voltou a ficar viçosa e balançando com a brisa como estivesse agradecendo.

Kurama ficou imóvel, pois aquela garota de cabelos castanhos, saia jeans, sandálias baixas, uma bata conseguiu ressuscitar uma plantinha.

Ela se levantou sorrido e olhou para o lado e o viu, se assustou, pois estava muito distraída com a planta.

- Tem muito tempo que está ai? - ela perguntou juntando as mãos ainda assustadas.

- Não, acabei de chegar - ele mentiu, pois sabia que ela queria esconder o seu pequeno poder.

Ela suspirou em alivio e o ouviu.

- Gosta de plantas?

- Adoro - ela sorriu a ele e seus olhos cintilavam como as estrelas daquela noite.

- Eu também adoro plantas - ele estava meio tímido.

- É mesmo? - ela deu um passo ficando mais próximo dele.

- Sim, pretendo fazer biologia - Suit estava animado.

- Ual - ela estava mais alegre. - Eu também quero estudar biologia.

- Isso é ótimo - ele olhou bem nos olhos dela sentindo o seu coração bater mais rápido. - Qual o seu nome? - ele estava empolgado por que notou que ela tinha algum tipo de poder.

- Luia, e o seu?

- Minamino - ele estendeu a mão a ela e olhou penetrantemente

- Bom, eu preciso ir, espero nos ver novamente Minamino. - ela apertou a mão e ficou meio rubra, soltou sentindo falta do calor da mão dele.

- Eu também - ela deu um thau a ele e foi caminhando lentamente.

Kurama foi para casa, animado, pois percebera que poderia não ser mais solitário e talvez ela o aceitasse com os seus poderes espirituais, ainda mais que ela gostava de planta.

****

Kurama chegou em casa com um sorriso enorme do rosto o que não passou despercebido pela sua mãe.

- Viu um passarinho verde? - ela colocou uma panela na mesa.

- Sim mamãe e espero ver de novo - ele sorriu e sentou-se a mesa.

A janta foi tranquila, depois ele voltou para o seu quarto para estudar um pouco e pensava em encontrar aquela garota novamente.

****

No dia seguinte, já de tardezinha Suit se arrumou bem e foi ao encontro de Yusuke, Keiko e a conhecida dela, apesar de pensar na moça de cabelos castanhos com o pequeno dom de ressuscitar as plantas.

Ele tinha marcado um compromisso com eles então ele deveria cumprir.

Avisou a mãe que ia sair e foi ao encontro deles com uma calça bege meio social, uma camiseta gola v branca e meio colada no seu corpo, seus cabelos ruivos e grandes soltos e um sapato muito bem engraxado na cor preta, sem falar o seu perfume que cheirava ao longe.

Logo ele chegou ao local, era um shooping e eles o aguardavam na praça de alimentação e assim que Kurama entrou no local circunvagagou com os olhos todos os lados procurando o trieto e quando a visão dos três entrou em seu cérebro, ele não pode acreditar que era aquela garota da praça. Sim era Luia.

Sorriu e aproximou-se da mesa.

- Está atrasado Kurama - Yusuke o encarou de cara feia.

- Desculpe Yusuke - ele sentou-se ao lado da moça.

- Tudo bem Keiko, Luia?

- Sim - elas sorriram.

- Mas você já a conhece Kurama? - Keiko perguntou erguendo uma sobrancelha.

- Nos conhecemos ontem por acaso - ele nem tinha percebido a questão do nome.

- Mas você me disse que chama Minamino, então por que os dois estão te chamando de Kurama?

Ele engoliu seco e respirou fundo.

- É um apelido que os meus amigos me chamam - ele tentava conquistar ela. - Mas meu nome é Suit Minamino. - Eles me deram esse apelido por causa do meu irmão adotivo que tem o mesmo nome que o meu.

- Ah! Então posso te chamar assim também?

- Claro - ele estava muito feliz de saber que era ela a garota que tem um pequeno poder e pode ser a sua chance.

A conversa ia animada enquanto eles lanchavam entre os quatro, tudo ia bem e Kurama adorou a menina, pois com o tempo tinha certeza que ela seria sua e ele deixaria de ser um lobo solitário.

As risadas alegres e as zueiras de Yusuke eram imperdíveis, tudo estava indo bem quando o casal disse:

- Nós temos que ir Kurama, Keiko e eu ainda vamos dar uma volta - ele deu uma piscadela para o amigo que entendeu muito bem e disse:

- Nós vemos depois então - ele os viu saindo e olhou para moça.

- Eu percebi a jogada deles - ela olhou carinhosamente.

- Eles são assim mesmo - comentou o rapaz suavemente e terminou de comer. - Gostaria de ir a outro lugar.

- Sim - ela riu de orelha a orelha.

- Onde?

- No parque florestal, vamos, por favor, e que eu nunca tive coragem de ir lá sozinha.

- Claro - ele se levantou deixou o dinheiro e saiu acompanhado dela para o parque.

Logo eles estavam em meio a uma espécie de trilha olhando todos os tipos de planta que habitavam ali.

Luia vibrava olhando e sabia até alguns nomes científicos.

Kurama apenas sorria e olhava ela, cada vez mais encantado com o jeito meigo da garota.

Ela olhava algumas flores, muito encantada com tudo em sua volta, então algo inesperado aconteceu.

Ela estava andando pela trilha quando sem querer ela passou o braço em uma planta muito venenosa e ela caiu desmaiada no mesmo minuto no chão.

Kurama viu e tocou o braço dela rapidamente, cheirando, e identificando a planta e a garota que já quase não havia respiração. Então usou os seus poderes e rapidamente fez um antídoto e a fez tomar com calma e aos poucos ela foi melhorando e melhorando e logo ela abriu os olhos e viu o ser de pele branca, de cabelos prateados, orelhas de cachorro, um rabo e uma roupa branca.

Kurama ficou tão desesperado que até se esqueceu de voltar a sua forma de humano.

- Que bom que está bem - ele estava com ela apoiada em seus braços e seu sorriso meigo a cativou mesmo ele estando naquela forma e seus olhos caramelados penetravam os dela.

- Kurama? - ela o encarou tentando o reconhecer.

- Por que está me estranhando Luia?

- E que você está fofo e parecendo um cachorrinho - ela riu.

Ele se olhou e então se lembrou de que usou aquela forma para fazer o antídoto mais rápido e esqueceu-se de voltar ao normal, suspirou fundo e disse:

- Eu sou um Yokai, com poderes espirituais voltado para as plantas, consigo fazer sementes brotarem, sei todos os antídotos e plantas que podem envenenar e meu nome mesmo é Kurama Youko. - ele ficou meio triste. - Eu vi você usando a sua energia para ressuscitar aquela planta, mas eu sabia que não queria que ninguém soubesse. Desculpe se eu te enganei... - ele voltou ao normal, ficando humano e ruivo, se levantou do chão. - Vamos eu vou te acompanhar até em casa - ele abaixou a cabeça e pensou o quanto idiota ele foi, mas ele queria salvar ela, então usou o seus poderes e se transformou para ser agiu, mas estragou tudo com ela.

- Kurama - ela estava de mãos dadas a ele, pois ele a ajudou a levantar.

- Não precisa ficar com medo, apenas vou tirar você daqui e te acompanhar até em casa - ele a puxou delicadamente e ouviu-a dizer:

- Não estou com medo, pelo contrario eu estou maravilhada com você - ele viu os olhos castanhos dela brilhar.

Ele a olhou sem entender nada mesmo.

- Eu nasci com o dom de dar vida às plantas, mesmo depois que elas estiverem mortas, mas eu nunca pude mostrar a ninguém por que eu sabia que as pessoas iriam me criticar, ou até mesmo me usar como pesquisa e você fez o mesmo, se escondeu para não ser descoberto.

- Sim, nem minha mãe sabe - ele tocou o braço dela.

Ela o parou, sorriu para ele e disse:

- O que mais você sabe fazer?

- Posso construir floresta inteiras e conheço muitas, mas muitas plantas que você nem nunca viu na sua vida.

- Ual isso é de mais! - ela pulou nele o abraçando e logo eles se aproximaram em meio ao parque.

As respirações ficaram próximas e mais próximas e então os seus lábios tocaram delicadamente e aos pouco o beijo terno e casto se tornou um pouco mais forte, mas o rapaz a afastou colocou os cabelos delas por detrás da sua orelha:

- Não se importa? - ele passou o dedo no rosto dela, sentiu a delicadeza da pele dela.

- Com você ser um yokai cachorro e ter poderes para lidar com plantas?

- Yokai lobo na verdade - ele riu. - Mas sim esse pequeno detalhe.

- Isso é show - ela deu outro beijo nele cheio de carinho e ternura.

Kurama a levou em casa e foi para a sua pensando o quanto a sua mãe tinha razão, pois ainda não havia aparecido há garota certa para ele e agora ele havia encontrado. Ele não seria mais um lobo solitário, não seria mais um estudioso que só vivia dentro de casa e poderia mostrar a sua nova namorada para todo mundo e ela iria guardar o seu segredo, iria entender a suas aventuras com os seus amigos e ele iria ensinar muito a ela.

Kurama estava muito feliz, pois a vida trás reviravoltas e ele nunca mais ia ser um lobo solitário.


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