It's Possible to Love Again escrita por Alessia


Capítulo 21
"The Truth Appears"


Notas iniciais do capítulo

Heey gente! Tudo bem com vocês?
Desculpa pela demora, isso já está virando clichê kkkk
Quero agradecer a Mary Andrade (linda !!!!), Gi, CaptainSwan, EstéphanyQueen, Lanna Donoghue e Rhasnah SwanJonesMills por comentarem.
Gente!! PARA TUDO!! 4 pessoas favoritaram a minha fic !!! Muita obrigada a Clara Gomes, lovefanfic, Senhora Rajaram M Lancaster e FairyDust!!
Boa leitura!!



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P.O.V. Emma Swan

Acordei e rapidamente fui para o banheiro. Tomei banho e vesti uma regata vermelha, calça e botas de cor preta. Coloquei meu casaco azul escuro e dirigi até o Granny’s. Pedi um cappuccino com canela para Ruby, que ainda estava com vergonha da manhã anterior, então não conversou muito comigo.

Estava saindo da lanchonete quando Regina abriu a porta e andou em minha direção. Seu rosto demonstrava raiva e impaciência.

– Na prefeitura, agora! – afirmou e rapidamente saiu.

Não tive a oportunidade de responder, afinal ela virou as costas e andou até a prefeitura. Não tinha muitas escolhas, afinal ela era a prefeita e eu era xerife, então tecnicamente era sua funcionária. Atravessei a rua com os punhos cerrados de raiva e andei até o prédio.

– Nem para chegar aqui você é rápida hein?!
– O que foi Regina? – disse impaciente.
– Sabe, eu até podia te corrigir, afinal é prefeita – disse com um sorriso vitorioso – mas você não tem educação mesmo.
– O que foi Senhora Prefeita? – disse cerrando os dentes de raiva.
– Bem melhor – disse – enfim, eu quero saber o progresso do caso das drogas.
– E do Graham – completei.
– Isso – disse com raiva.
– Estou investigando.
– Então você ainda não prendeu ninguém? – disse surpresa.
– Não, mas estou procurando uma.
– Ainda? Eu já devia saber.
– Como assim?
– Eu sei que você está tendo um caso com o Killian.
– E o que a minha vida pessoal tem haver com a profissional?
– Nada, a não ser que atrase você – disse com um olhar desafiador.
– Era só isso? – disse impaciente e cerrando os pulsos de raiva.
– É, pensando bem é melhor você ir, afinal você precisa procurar alguém – disse irônica.

Estava andando até a porta, porém dei meia-volta e me andei até a mesa de Regina. Ela teria de me ouvir, por bem ou por mal.

– Sabe, até quando você vai me culpar pela morte dele? – disse com firmeza.
– Como assim? – disse se fazendo de desentendida.
– Você sabe muito bem. Você tem raiva de mim, porque o Daniel foi morto.
– Você não tem o direito de me acusar assim!
– A culpa não é minha que o filho da mãe do seu amante era um viciado! – gritei.
– Robin... – disse olhando para porta.
– O que?! – disse me virando e vendo Robin, pálido e surpreso.
– Saía daqui agora! – disse.
– Regina... – disse calmamente.
– Agora! – disse gritando.

Saí da prefeitura e me encostei na parede do edifício. “O que eu tinha acabado de fazer?!”. Eu estava em estado de choque, afinal muitas coisas podiam acontecer naquele escritório. Abaixei minha cabeça e escondi meu rosto com as mãos. Fiquei assim por alguns segundos, tentando normalizar minha respiração, até que alguém esbarrou em mim e eu fui obrigada a olhar para o rosto do sujeito.

Meu corpo paralisou quando vi a cara do sujeito. Era Greg. Era o filho da mãe que matou Graham. Assim que olhou para o meu rosto e me reconheceu, saiu correndo em direção ao outro lado da rua. Depois de alguns segundos acordei de meus pensamentos e comecei a correr atrás do homem. Parei alguns carros e deslizei no capô de outros enquanto atravessava a rua.

Assim que atravessei a rua, entrei em um galpão que parecia abandonado, afinal boa parte de sua estrutura já estava gasta. Assim que me acostumei com a baixa iluminação do local, senti meu corpo ser derrubado por alguém. Greg colocou uma faca em meu pescoço, fazendo com que meus pelos se arrepiassem em contato com o metal gelado.

– Olha se não é a vadia do Jefferson – disse pressionando a faca – sabe, até que você é bonitinha, mesmo sendo uma vadia.

Aquelas palavras me machucaram, isso eu tinha que admitir, porém isso era o que menos importava, afinal eu tinha que me livrar daquela faca. Olhei rapidamente pelo espaço, e por sorte vi um cano de ferro no canto do galpão. Senti uma pontada de dor na minha garganta, o filho da mãe estava me cortando.

Rapidamente chutei suas partes íntimas e empurrei-o para longe. Corri até o cano, mas antes de alcançá-lo, senti meu pé ser puxado por Greg. Chutei desesperadamente até acertar seu corpo, fazendo com que ele se desequilibrasse. Corri até o cano e assim que o peguei me virei e acertei seu rosto, fazendo com que ele se desequilibrasse e caísse de joelhos no chão. Peguei as algemas e coloquei em seus pulsos. Aquele filho da mãe estava ferrado.

Levei-o até o meu carro que estava estacionado em frente ao Granny’s. Por sorte David estava do lado de fora da lanchonete, então pedi ajuda a ele. Levamos Greg até a delegacia, onde o tranquei.

– Você vai ficar bem? – disse fazendo um curativo no corte.
– Uhum, sem problemas.
– Ok – disse sorrindo – ah, a Mary mandou te lembrar sobre a nossa festa de noivado.
– Não se preocupe, com certeza vou estar lá – disse sorrindo.
– Estou te esperando, até!
– Ok, até!

Peguei uma cadeira e me sentei de frente para Greg. Peguei uma bloco de notas e uma cadeira antes de começar a interrogá-lo.

– Então Greg, o que você acha de começar a abrir a boca? – disse levantando a sobrancelha.
– Prefiro ficar calado.
– Bom, infelizmente essa não é uma opção – disse ironicamente – então vamos começar, por que você matou Graham?
– Primeiramente quem matou foi a bala, assim como aconteceu com Jefferson – disse sorrindo.
– Oi? – disse confusa.
– Você escutou muito bem. O Jefferson morreu.
– E o que isso importa? – disse apesar da curiosidade.
– Nossa, achei que você tinha sentimentos – disse sarcasticamente.
– Muito engraçado – disse impaciente.
– Enfim, ele estava no meio caminho, a única coisa que eu fiz foi removê-lo.
– E que caminho seria esse?
– Isso é meio óbvio, não acha? – disse com um sorriso desafiador.
– E o seu parceiro?
– Parceiro? Me desculpe, mas eu sou um cara que trabalha sozinho.
– Duvido – disse com um sorriso desafiador.
– Até porque o único parceiro que eu tive está morto.

Jefferson de novo. Aquele cara não sabia falar sobre outra coisa, afinal a cada pergunta ele fazia questão de colocar o nome de Jefferson no meio. Ficamos conversando por horas, sendo que o único intervalo foi para lanchar. Já eram quase sete horas da tarde quando olhei para o relógio.

– Espero que aproveite a prisão – disse antes de sair.

Dirigi até a prefeitura, afinal eu precisava me desculpar com Regina. Por sorte as luzes do prédio ainda estavam ligadas. Entrei em silêncio e lentamente abri a porta do escritório de Regina. Ela estava sentada na cadeira com um copo de uísque na mão.

– Regina... – disse baixo.
– Que merda hein! – gritou – o que foi agora? – disse se levantando – não cansou de estragar a minha vida não?
– Regina, me desculpa mesmo, eu...
– Eu não quero a sua pena Swan – disse olhando para o copo.
– Eu...
– Você nada! Eu não quero saber! – gritou – aliás, eu não quero ver a sua cara nunca mais!
– Calma Regina – disse calmamente, afinal ela estava fora de si.
– Vai embora, vai aproveitar sua vidinha medíocre com Killian – disse com ódio – enquanto ela durar – disse para si mesma, porém escutei.
– Regina...
– VAI EMBORA! – gritou jogando o copo contra a parede.
– Essa conversa ainda não acabou – disse antes de sair.

Entrei no carro e apoiei minha cabeça no banco. A culpa surgiu dentro de mim. Eu não queria acabar com a felicidade de Regina, eu só queria que ela parasse de me culpar e aceitasse a verdade. Olhei para o relógio que ficava no painel do carro, já eram sete horas da noite.

– Merda!

“Merda, merda, merda”. Essa frase não parava de se repetir na minha mente. Eu tinha esquecido completamente que o Henry ia chegar nessa tarde. Dirigi até a escola e rapidamente sai do carro para procurar meu filho.

– Swan? – disse com a voz rouca que eu tanto amava – está tudo bem?
– Oi am... – parei de falar assim que vi Henry do seu lado – filho!
– Oi mãe – disse abraçando-o.
– Por que você demorou?
– Digamos que o dever me chamou – disse olhando para Killian.
– Entendo.
– Muito obrigada por ficar cuidando dela por mim – disse sorrindo.
– Sem problemas – disse retribuindo o sorriso – o que aconteceu sabe – disse apontando para o curativo no meu pescoço.
– Ah sim, isso foi o dever me chamando – disse com um riso fraco. – então, vamos para casa?
– Ah mãe, bem que a gente podia ir ao Granny’s sabe, estou com saudades da lasanha – disse sorrindo.
– Tudo bem – disse sorrindo – vocês querem ir com a gente? – disse olhando para Killian e Neal.
– Ah, pode ser – disse olhando para o pai.
– Ok.

Antes de tudo, deixei o carro em casa, afinal eu precisava pensar. Enquanto andávamos em direção ao Granny’s, eu conversava com Henry, ou pelo menos escutava, já que ele não parava nem para respirar enquanto contava sobre Nova York. Depois disso ele começou a conversar com Neal, fazendo com que eu andasse mais devagar para alcançar Jones.

– Algo me diz que eles gostaram da viagem – disse rindo.
– É mesmo.
– Acho que o Henry está desconfiado – sussurrei ao notar que ele sempre virava para nos olhar.
– Sobre nós?
– É.
– Bom, se você quiser a gente pode contar agora.

Não respondi, apenas pensei. Eu podia esconder nosso namoro por mais alguns dias ou eu podia contar tudo agora e torcer pelo melhor. Porém qualquer dúvida que eu tinha foi embora assim que senti o leve toque das mãos de Killian nas minhas, eu precisava dele.

– Crianças! Venham aqui – olhei para Killian.
– O que foi mãe?
– É que – disse olhando para Killian – a gente queria contar uma coisa para vocês.
– Vocês estão juntos? – disse com receio.
– É...
– Sim Henry, nós estamos juntos – disse segurando minha mão.

Um silêncio irritante se formou entre nós quatro. Henry sorria enquanto que Neal tinha uma cara confusa, como se não soubesse como reagir. Depois de longos e constrangedores segundos, Henry me abraçou.

– Fico muito feliz por você mãe – disse sorrindo.
– Que bom!
– E Jones, cuida bem da minha mãe viu?! – disse com um tom brincalhão.
– Pode deixar – disse apertando minha mão.
– Neal, está tudo bem? – disse ao perceber que ele não havia se mexido.
– Aham – disse nervoso – então, nós ainda vamos ao Granny’s?
– Claro – disse e andamos em direção à lanchonete.

Chegamos ao Granny’s e pedimos lasanha para todos. Os garotos contaram sobre Nova York em praticamente todo o jantar. Algumas vezes Killian segurava minha mão, fazendo com que eu sorrisse. No final do jantar Henry foi ao banheiro, enquanto que Killian andou em direção ao caixa para pagar a conta.

– Então Neal, você gostou de Nova York?
– Aham – disse tímido.
– Neal, não precisa ter medo e muito menos vergonha de conversar comigo.
– Eu sei, eu só não quero conversar com você – disse com firmeza.
– Tudo bem, mas se você me falasse o motivo, eu poderia ajudar.
– Porque eu sei muito bem o que você quer – disse me acusando.
– Como assim Neal? – disse confusa.
– Você quer substituir minha mãe – acusou – mas saiba que você não vai conseguir.
– Neal... – fui interrompida por Killian e Henry.
– Então, vamos?
– Claro – disse ainda em choque.

Killian me acompanhou até em casa, assim como nossos filhos. Nos despedimos com um selinho, afinal tudo ainda era muito recente para Henry e Neal. Tomei banho e rapidamente me deitei, dando a desculpa que estava muito cansada.

Rolei de um lado para o outro na minha cama. Aquele dia tinha sido intenso. Achar Greg, acabar com o casamento da Regina, contar sobre meu namoro... Sem contar outros milhares de detalhes. Já eram três horas da manhã quando finalmente consegui dormir, pensando em como iria resolver todos aqueles problemas.


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Notas finais do capítulo

Então gente, gostaram?!
Fic nova: He Still Here!! É Outlaw Queen, mas tem alguns momentos Captain Swan!!
Desejo um Feliz Natal a todas as minhas queridas leitoras!!!
Beijos e até o próximo capítulo!!