Is Only Love And Nothing Else! escrita por Clarinha


Capítulo 37
Capitulo 37


Notas iniciais do capítulo

MIL E UMA DESCULPAS!!!!
Eu sei que demorei. Fiquei muito mal por deixar vocês esperando mas foi preciso.
Bom, alguns que conversam comigo nas redes sociais perceberam que sumi, não? É que eu estou com infecção alimentar, já melhorei bastante, mas meu estômago ainda dói.
Eu não podia deixa-los na mão, então cá estou. Me perdoem se o capitulo estiver uma bosta, ok?
Amo vocês.
BOA LEITURA.



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Capitulo 37

POV Karina.

Jade ficou comigo em seu quarto conversando, ela puxava assunto toda vez que o anterior acabava, acho que era pra eu não me lembrar do ocorrido com Marcos, mas nem era isso que me prendia em pensamentos, eu estava pensando em Pedro, queria conversar com ele, mas eu ainda estava chateada, será que eu podia abraça-lo e depois dar-lhe um soco? Ou dar-lhe um soco e depois abraça-lo? Porque eu estava precisando.

– K? - Jade me chamou, estalando os dedos para chamar minha atenção. - Em que esta pensando?

– No Pedro. - Respondi a encarando, Jade podia ser legal quando queria. Pena que ela não queira sempre. - Estou chateada com ele, mas eu o queria por perto.

– Quer que eu chame ele? - Ela perguntou prestativa. Sorri negando.

– Obrig... - Fui interrompida por Cobra que entrava no quarto.

– Como você está? - Perguntou preocupado, se sentando ao meu lado. [rimas]

– Inteira e intocada. - Sorri.

– Humor negro? É, você já esta ótima. - Ele riu também, afagando meu joelho. - O Pedro esta procurando por você.

– Não sei se quero falar com ele.

– Vocês precisam se acertar. Demoraram tanto pra namorar e agora vão ficar brigando por besteiras? - Cobra conselheiro mode On.

– Não é besteira, ele mentiu pra mim! Eu odeio mentiras. - Falei um pouco irritada.

– Ok. Ok. Não vou me meter mais. - Ele levantou os braços em rendição.

– O que você fez com o Marcos? Espero que ja tenha chamado o pessoal do IML. Não queremos que a Jade vá presa por ter um cadáver em seu quintal. - Sorri imaginando a cena.

– Eu não o matei. - Cobra explicou rindo da minha cara. - Confesso que tive vontade naquela hora, mas eu não bati...

– O QUÊ? PORQUE NÃO BATEU NELE? - Me levantei revoltada. Bianca/Tomtom mode On. - ELE TENTOU ME AGARRAR. SÓ DEUS SABE O QUE ELE FARIA SE VOCÊS NÃO TIVESSEM CHEGADO LÁ.

– Dessa vez eu tenho que concordar com a K, Vagabundo. - Jade falou, recebendo um olhar de reprovação de Cobra.

– Ei!! Vocês podem deixar eu terminar? - Cobra perguntou, eu e Jade assentimos. - Eu ia dizer, antes de ser interrompido, que não bati MUITO nele.

– Então você bateu? Ao menos uma noticia boa. - Sorri e Cobra me imitou.

– K, senta aqui. - Ele me puxou pelo braço me abrigando a sentar ao seu lado. - Eu conversei com o cara, depois que eu o joguei na piscina, sim, eu o joguei, pra ele sarar o porre, nós conversamos e ele esta arrependido. De verdade.

– Que ele morra. - Praguejei.

– Eu sei que você não é rancorosa, só esta com raiva, mas nem sei se é do Marcos. - Cara, como eu queria bater em Cobra. Porque ele tinha que me conhecer tão bem? Af.

– Cala a boca. - Pedi virando a cara.

– Você vai contar para Pedro? - Jade perguntou-me.

– Não sei. O que mudaria? O Cobra já resolveu. - Falei com desdém.

– Vai mentir pra ele? - Cobra questionou puxando meu ombro para que eu o encarasse.

– Não. Mentir é quando alguém lhe pergunta algo e você não conta a verdade. Ele não vai me perguntar. - Eu disse o encarando. - Além do mais, se eu contasse Pedro iria querer, mesmo não conseguindo, bater em Marcos. Se nem eu consegui, imagina meu namorado frouxo.

– É isso? Faça o que digo, mas não faça o que faço? - Cobra perguntou.

– Hãn? - Perguntei confusa.

– Você aí fazendo apologia a contar a verdade, mas não a pratica, né? - Será que eu posso matar o Cobra?

– Só por que não quero contar que o Marcos estava bêbado e tentou me agarrar? Eu apenas, APENAS, estou tentando evitar uma briga futura. - Expliquei.

– Ele também estava quando OMITIU que a Luara gostava dele. - Serio, eu vou dar uns tapas no Cobra. Eu odeio quando ele tem razão. - Mas mesmo assim você brigou com ele. - Cobra finalizou.

– OK! Eu vou contar, droga. - Me dei por vencida, Cobra sorriu, aí como eu odeio aquele sorriso dele dizendo eu-estou-certo-e-você-sabe.

– Quer ir pra casa? - Jade questionou olhando-me carinhosa.

– Acho que sim, estou morta de cansaço. - Falei.

– Bom, então vamos. - Cobra sorriu. - Vai descendo K, só vou me despedir da minha Dama. - Ele me jogou a chave de seu carro, apenas assenti, andei ate a porta, sorri com malícia para o casal e fechei a porta do quarto atrás de mim.
Desci as escadas com cautela, olhei para todos os lados para ver se alguém me veria, não queria que ninguém [Pedro] me visse indo embora, havia apenas algumas pessoas bebendo o dançando, a grande maioria devia estar no quintal perto da piscina. Quando sai da casa de Jade, abri o portão tentando não chamar a atenção de algumas pessoas que ali perto estavam e sai. O carro de Cobra não estava muito longe, rapidinho cheguei nele, peguei as chaves, desliguei o alarme, entrei e me sentei no banco do carona. Alguns, poucos, minutos depois vi Cobra abrir a porta do motorista sorrindo, um sorriso esquisito. Logo a porta de trás do lado direito também se abriu, respirei fundo antes de olhar quem era, e obvio, era Pedro. Com o Cobra de amigo, quem precisa de inimigos?
Eu o olhei mas logo virei a cara, Cobra me olhou com reprovação, mas nem liguei, quer dizer, liguei sim, mas foi o som do carro. Coloquei na pasta dos Beatles e comecei a cantarolar, logo Cobra ligou o carro e acelerou rumando o catete. Fomos o caminho todo em silencio, deixando apenas os Beatles cantando. Pouco tempo depois Cobra estacionou em frente a praça, desligou o carro e me encarou. Eu sabia exatamente o que aquele olhar queria me dizer: "vai contar agora ou quer que eu conte?".

– Não vai embora, ok? - Falei para ele respondendo seu olhar, Cobra assentiu com a cabeça sorrindo. Me soltei do cinto de segurança e abri a porta saindo [mais rimas kkkk]. Como eu esperava, Pedro e Cobra me seguiram, me sentei num banco perto da fonte, e logo os dois se sentaram também, um de cada lado.

– Dá pra vocês me explicarem, que caras são essas? - Pedro perguntou nitidamente confuso e curioso.

– A K quer te contar uma coisa. - Cobra respondeu afagando meu ombro como incentivo para que eu seguisse com o assunto.

– Pode falar, amor. - Pedro falou, também afagando meu outro ombro. Eu não estava com medo de contar, eu estava com medo da reação dele. Sei que Pedro é contra a violência, mas nunca se sabe. E meu medo também era dele se machucar, sei que eu e Cobra nunca deixaríamos ele brigar/apanhar do Marcos. Mas sei lá.

– Bom, antes de falar, eu queria que você me prometesse que não vai querer/tentar bater no Marcos. - Falei meio apreensiva.

– Eu bater no Marcos? Mas porq... O que ele fez? - Meu namorado perguntou.

– Calma, tá?! Ele tentou me agarrar. - Falei somente, não queria contar os detalhes. Não era necessário.

– ELE O QUÊ? QUANDO? - Pedro se exaltou um pouco.

– Calma cara. - Cobra pediu. - Foi hoje, logo depois da briga de vocês dois. - Eu respirei fundo e comecei.

– Eu fui para o jardim dos fundos respirar um pouco, eu 'tava com a cabeça quente, lá tinha algumas árvores e então eu me recostei em uma, de repente Marcos chegou, falou algumas coisa, mas quando eu quis ir embora ele não deixou e segurou meu braço. Depois ele tentou me beijar, eu consegui me soltar, mas ele foi mais rápido e me segurou de novo, e logo o Cobra chegou e deu-lhe um soco na cara. - Resumi tudo, suspirei ao terminar. Jesus, isso foi bom. Libertador. Sei que se eu guardasse isso pra mim, eu iria me sentir péssima depois.

– Ele te machucou? - Pedro perguntou me analisando preocupado.

– Não. Como eu disse, Cobra chegou e deu um murro nele. - Sorri.

– EU ESTOU COM VONTADE DE MATA-LO. - Pedro se exaltou novamente. - CARA PORCO, IMUNDO, DESGRAÇADO.

– Eu disse que era pra você ficar calmo. - Falei o encarando.

– COMO VOCÊ QUER QUE EU FIQUE CALMO? ELE TENTOU AGARRAR MINHA NAMORADA!

– TALVEZ ISSO NÃO TIVESSE ACONTECIDO SE VOCÊ NÃO TIVESSE MENTIDO! - Também me exaltei. Isso estava preso na minha garganta. Mas eu não queria ter dito, eu estava com raiva de Luara, não do meu namorado. Bom, talvez um pouquinho de raiva dele também.

– EU NÃO MENTI! EU OMITI, É TOTALMENTE DIFERENTE. - Pedro se defendeu. A essa hora nos dois já estávamos de pé, nos encarando, gritando e gesticulando como loucos.

– TANTO FAZ! E TAMBÉM, SE VOCÊ NÃO TIVESSE FICADO COM A VAGABUNDA DA SUA AMIGUINHA, E TIVESSE IDO ATRAS DE MIM, O MARCOS NÃO TERIA TENTADO NADA! - Cuspi aquelas palavras. Se ele estava com raiva, eu também estava.

– EU FIQUEI A AJUDANDO, PORQUE VOCÊ BATEU NELA.

– VAI DEFENDER? SE EU PUDESSE TERIA ARRANCADO AQUELE MEGA-HAIR QUE ELA CHAMA DE CABELO, FIO POR FIO, E DEPOIS QUEBRADO SEUS DENTES.

– VOCÊ É MUITO BRUTA. - Pedro berrou. Eu quis bater nele, mas eu sei que me arrependeria amargamente depois, então me segurei.

– AH, CALA A BOCA PEDRO. VAI LÁ CUIDAR DA SUA AMIGUINHA QUE TE AMA. - Gritei.

– CHEGA!! - Cobra pediu. - Vocês vão acordar toda a vizinhança.

– Eu vou pra casa mesmo. Bom, minha parte eu já fiz. Te contei a verdade Pedro, coisa que você não faz né? - Falei com um pouco de raiva ainda em minha voz, sai correndo rumando a porta da minha casa.


POV Pedro


– Obrigado, cara. - Agradeci a Cobra, depois que a K foi embora, bufando de raiva de mim.

– Que isso. Eu nunca deixaria ninguém machucar a K. - Ele respondeu, me sentei ao seu lado o encarando.

– Como você encontro a K lá no jardim? - Eu quis saber.

– Bom, depois que a Jade ajudou a Luara, nos fomos procurar a K, mas não a encontrávamos em lugar algum, e como eu sei que ela gosta de ficar sozinha quando esta com raiva, o jardim me pareceu o lugar ideal, eu e Jade fomos andando, e quando chegávamos perto, começamos a escutar os gritos da K. Fui correndo até lá, vi Marcos a prendendo contra uma árvore e já cheguei lhe dando um soco. Quando eu vi que ela chorava fiquei com muito ódio, pedi para que Jade a levasse para seu quarto e fiquei sozinho com Marcos.

– Que filho da puta. - Xinguei. - Mas e aí? O que você fez?

– Depois que elas sumiram, levantei Marcos do chão pela camisa o o coloquei contra a árvore, gritei um pouco com ele, e depois dei-lhe uns socos, mas eu não gosto de bater nas pessoas fora do ringue, então eu parei e o puxei até a área da piscina, havia muitas pessoas mas a maioria bêbada que nem prestava a atenção no que estava ao seu redor, o joguei na piscina, na parte rasa, porque não sou mau - Cobra riu. - Afundei sua cabeça na água gélida, e depois o ergui, tirando-o da piscina. Puxei Marcos para uma mesa que havia ali perto e o sentei na cadeira, me sentei ao seu lado e conversamos. - Cobra explicou tudo, ele parecia calmo falando, mas pude imaginar as cenas.

– O que ele disse?

– Que estava arrependido, e que se desculparia com K. Eu o proibi de chegar perto dela, disse que se eu o visse perto da Karina novamente ele precisaria de uma ambulância.

– É isso aí, minhoca. - Eu ri um pouco. - Será que a K vai contar para o Gael?

– Não sei. Ela não gosta de dedurar as pessoas.

– Bem, tomara que sim, e que o Gael dê mais uns socos nele, já que eu não posso. - Falei me levantando. - Acho que vou indo.

– Vai lá. E olha, a K não disse aquelas coisas por mal, ok? Ela passou por muitas coisas hoje, ela só esta com raiva.

– É, eu sei. Quem sabe amanha não nos acertamos? - Sorri esperançoso.

– Vou estar torcendo.

(...)

Entrei em casa pé por pé, para que eu não acordasse ninguém, fui até a geladeira, peguei uma fruta, e fui comendo até chegar no meu quarto, Tomtom já havia dormido, mas também já eram 3:24 da manha. Terminei de comer a fruta, peguei minha toalha e rumei o banheiro do meu quarto, me despi e entrei debaixo da água quente do chuveiro. Minutos mais tarde, sai do banho, vesti uma boxer e me deitei. Meus pensamentos eram destinados a só uma pessoa, K. Eu pensava nas nossas brigas de hoje, fiquei me sentido muito mal, mas não posso voltar no tempo, não? Mas eu ficava pensando, principalmente, no lance com o Marcos. Cara, como ele teve coragem de fazer isso? Eu sei que ele estava bêbado e tal, mas isso não justifica seu ato. E se Cobra não tivesse chegado? Será que a K conseguiria se soltar dele? Céus. É melhor eu parar de pensar nisso. Fechei meus olhos, e cai no sono.

(...)

No sábado, acordei um pouco tarde, minha cabeça doía e eu não parava de pensar em K. Me levantei, tomei uma ducha rápida e rumei a cozinha, não havia ninguém ali, silencio total e absoluto. A mesa do café estava posta, olhei tudo que tinha para comer, então me sentei, comi, comi e comi até minha barriga pedir arrego. Depois tirei a mesa e fui por os pratos na pia, passei pela geladeira e um bilhete me chamou a atenção, parei ali e li:

"Filho, eu, seu pai e Tomtom, fomos fazer compras para o restaurante, chegaremos a noite. Juízo. "

Após ler o bilhete, balbuciei um "ok" e fui lavar a louça que sujei.
Com a louça lavada, eu rumei a sala, me sentei no sofá e liguei a tevê. Zapeei pelos canais, mas não passava nenhum filme bom, sábado sendo sábado ou tevê sendo tevê.
Já eram 14:20 quando fui "preparar" meu almoço, peguei varias coisas na geladeira, joguei na panela e mexi. E tcharam, meu almoço estava pronto. Diz aí, sou um verdadeiro chef, sim ou claro? [o Pê sou eu na cozinha]
Peguei o prato e talheres, me sentei a mesa e comecei a comer. Estava uma delicia, modéstia parte.
Depois de comer, lavei a louça, claro, porque sou um filho maravilhoso e modesto, voltei para a sala, me sentei no sofá, mas quando eu fui ligar a tevê, novamente, a campainha tocou.
Meu coração acelerou, será ela? Me levantei um pouco rápido, averiguei o hálito, estava ok, e fui abrir a porta. Suspirei umas cinco vezes antes de abrir a porta.

– K? - Falei ao abrir a porta. Karina estava com um sorriso tímido nos lábios, me olhando com um buquê de flores em mãos e uma caixa de chocolate. [Karina romântica mode on]


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Notas finais do capítulo

Não me matem, ok? Eu resolvi colocar mais essa "briguinha" por que achei que eles precisavam de uma reconciliação, e nao se reaproximarem por causa do Marcos.
Gostaram? Ja sabem, se sim ou se nao, comentem.
Amo vocês. Beijoooos