Is Only Love And Nothing Else! escrita por Clarinha


Capítulo 14
Capitulo 14


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Não né haha
Resolvi postar mais um essa semana pq vcs merecem.
Sem mais enrolaçao.
Boa Leitura amorecos



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POV Narradora

Pedro acordou com o som de seu despertador, que droga pensa ele, o guitarrista se levanta e vai direto para o banheiro fazer sua higiene matinal, se veste e logo em seguida vai para a cozinha onde sua mãe e seu pai já estavam a mesa tomando o café.
– Bom dia, filhão! - Marcelo o salda.
– Não tão bom. - Resmunga se sentando a mesa.
– Já se arrependeu de trocar de turno? - Pergunta Delma.
– Não, é só falta de costume, já já me acostumo e vocês vão ver. - Explica esfregando as mãos no rosto.
– Ta bom. - Diz o Pai do garoto.
Quando Pedro terminou de tomar seu cafe, pegou sua mochila e foi para a praça esperar seu amigo. Depois que alguns minutos João sai de casa acompanhado de Karina. O nerd estava ajudando a lutadora a andar.
– Achei que não vinha mais. - Reclama Pedro ignorando Karina, que esta ao lado de João. Mas ao mesmo tempo com vontade de abraça-la e falar "Bom dia amor".
– E não vinha mesmo, mas minha mãe me ameaçou. - Explica o Nerd. Pedro ri olhando para Karina. A lutadora disfarça, mas ficou mexida com o sorriso bobo do guitarrista.
– Então vamos? Estamos atrasados. - Diz Pedro desviando o olhar.
– Tenho que levar a K pra academia, espera ai. Ja volto.
– Ok. - Diz Pedro vendo o amigo levar a sua paixão embora. João ajudou Karina chegar ate a academia e voltou para encontrar o amigo.
– Por que ela não esta usando as bengalas? - Pergunta o guitarrista.
– Ela disse que não gosta delas e que já esta quase curada. E então o professor de briga me pediu para ajuda-la. Pediu não, ordenou.
– Mas não esta curada né?
– Não, mas sabe como a esquentadinha é, quando ela não quer ela não faz. - Eles riem.
– Vamos logo mané, o busão já deve estar passando.

Quando os amigos chegaram na escola foram procurar suas salas e que por ironia do destino era a mesma.
– É essa Johnny. - Falou Pedro quando chegaram na porta da sala.
– Seja o que deus quiser - Brinca o nerd.
Pedro bateu na porta e um professor veio atende-los. Eles disseram que eram novos e o professor deixou eles entrarem, os apresentou e depois os amigos sentaram. A primeira aula ja estava na metade então não demorou acabar. No intervalo de uma aula para outra umas garotas foram falar com os novatos.
– Oi, meu nome é Maria e essa é a Juh. - Se apresentou, Maria era loira com cabelos longos, bem magra, quase um graveto, seus olhos eram pretos e tinha cara de esnobe. Juh era bem pálida e tinha cabelos pretos longos e cacheados, também e era magra, mas nao tanto como Maria e seus olhos eram verdes.
To no céu pensa João olhando para as garotas.
– Oi, sou Pedro e esse babão ai é o João. - Zoa o amigo. As Garotas sorriem.
– Prazer Pedro. - Diz Maria. - Vocês vieram de qual escola?
– Eu ja estudava aqui, so mudei de turno. - Explicou Pedro.
– Ata, e você? - A loira pergunta para João.
– An?... Ah eu vim do Colegio Mário Quintana.
– Entendi. Bom, eu vim perguntar se vocês querem sentar com a gente no intervalo?
– Claro, vamos adorar - Respondeu o nerd sorridente.
– Por mim tudo bem. - Disse Pedro.
– Ótimo, ate então.
– Até. - Disse João babando. Pedro ficou rindo da cara do amigo.
A professora de Matemática chegou e ja começou a passar matéria no quadro. João nem prestava atenção na aula, so queria que o intervalo chegasse logo. Depois da aula de matemática foi a aula de Química. O tempo se arrasta quando a aula é chata, pensa Pedro. Depois de muito tempo a aula chega ao fim.
– Vamos? - Pergunta Juh.
– Podem ir na frente, vamos em seguida. - Disse Pedro.
– Ta bom, não demorem. - Fala Maria. As garotas saem deixando os amigos sozinhos.
– Por que você não quis ir com elas? - Pergunta João
– Nós já vamos cara, calma. So quero te falar uma coisa.
– Desembucha, por que eu quero ficar com as gatas. - Pedro ri do desespero do amigo.
– O que você acha da gente convidar as garotas pra sair?
– Tipo encontro? - Pedro assenti.
– Otima ideia. - Fala João, mas logo em seguida lembra da operação cupido. - Quer dizer, péssima ideia.
– Por que? - Pedro não estava entendendo nada. - Você estava quase babando pela Maria.
– Nem estava! Você gostou da Juh? Ja esqueceu a K?
– Sim e não. Mas se eu não sair com outras garotas nunca vou esquecer.
– Depois pensamos nisso. Vamos comer. - João desconversa.
– Vamos, to azul de fome.
Quando chegaram ao refeitório correram os olhos a procura das garotas, Pedro as encontrou e sorriu. Os amigos pegaram suas bandejas e foram se sentar.
– E então o que você esta achando da escola João? - Pergunta Maria que esta sentada em frente ao nerd.
– A cada minuto eu gosto mais. - Responde. Maria sorri com malícia.
– Então... - Começa Juh - Vocês são amigos a muito tempo?
– Desde que nascemos - Fala Pedro.
– Legal! - A morena Sorri. João percebe o "clima" e resolve atrapalhar.
– Vocês tem namorados? - O nerd pergunta. Pedro sorri, pensando que o amigo havia mudado de ideia sobre o encontro.
– Não - Responde Maria sorrindo e enrolando os cabelos com os dedos.
– Eu também não - Diz Juh com Malícia. - E vocês?
– Eu Nã...
– Eu não, mas o Pedro tem. - João interrompe o amigo.
– O que? Não tenho nada, ele ta brincando.
– To nada!
– Você tem ou não tem Pedro? - Pergunta Juh.
– Não! - Pedro responde ja se irritando com o amigo.
– Tem! - João o desmente.
– Aff - Diz Juh se levantando. - Vem Mah.
– Tchau João - Maria manda um beijo em direção ao viciado. Juh sai pisando duro e Maria a segue.
– O que deu em você Johnny? Por que fez isso?
– So estava te protegendo. - Explica-se
– Ah, muito obrigado - Pedro ironiza. - Me protegendo de que? Posso saber?
– De você mesmo e da sua consciência. Cara, pensa comigo, se tu ficasse com a Juh tu ia se arrepender tenho certeza, tu gosta é da esquentadinha.
– Com a minha consciência eu me entendo, não preciso de ninguem me ajudando. - Fala irritado. Pedro se levanta e sai, deixando João sozinho.
– Tu ainda vai me agradecer mané. - Resmunga João.

Pedro ignorou João o resto da aula. Mudou de lugar e foi sentar ao lado de Juh, eles conversavam e riam sem parar. João ficou pensando como fazer Juh desistir do amigo, por que ele sabia que o Pedro não iria desistir tão fácil, ainda mais agora que João havia o provocado.

O Pai de João, René, estava esperando os garotos do lado de fora da escola.
– René? O que tu ta fazendo aqui?
– Sua mãe pediu pra eu buscar vocês - Explica e João bufa - Todos os dias.
– Mereço. - Resmunga.
– Anda logo João, entra no carro. - Ordena - Perai, cade o Pedrinho?
– Deve estar saindo, ele ta "boladinho" comigo. - O nerd explica entrando no carro.
– Oh ele ali. Pedrinho! - René acena para Pedro.
– Eai René - O salda.
– Vamos logo Pedrinho, estamos atrasados.

Todos foram em silencio o caminho todo. René parou em frente a ribalta e os garotos desceram.

– Vai ficar me ignorando ate quando? - Pergunta João
– Não sei
– Pedro larga de ser "crianção".
– Não enche Johnny. Vamos logo que a aula da sua mãe já vai começa.
– Vai indo, já já chego lá.
– Onde cê vai?
– Onde cê não vai.
João vai rumo ao QG e Pedro entra na Fábrica dando de cara com Karina.
– Sai da frente moleque. - Diz a lutadora empurrando Pedro e sai mancando rumo a sua casa.
– SEMPRE TÃO DELICADA NÉ ESQUENTADINHA! - Grita o guitarrista. A lutadora o ignora.
Pedro sobe as escadas rumo a ribalta, entra na sala de musica onde os alunos estavam esperando por Dandara.
– Pedro, por que cê não veio ontem? - Perguntou Sol
– Não estava afim, valeu? Perdi algo importante?
– Vem cá. - Sol puxa Pedro pra um canto da sala. - Rominho, Paula e Luiz venham cá também. - Os chama
Os integrantes da Banda vão ate Sol e Pedro desconfiados.
– O que deseja? - Pergunta Paula.
– Temos que decidir que musica vamos cantar no show de talentos, não deu pra conversarmos ontem, porque o "bonitão" aqui não veio. - Fala Sol
– Que Show de Talentos? - Questiona Pedro.
– Esqueci que ele não sabe ainda. O Nando junto com os outros professores estão organizando um Show de Talentos e todos podem participar. - Explica Sol
– Que irado cara. Os ensaios podem ser lá no Perfeitão. - Fala Pedro super animado.
– Perfeito! - Diz Sol
– Tudo bem pra vocês gente? - Pergunta Pedro para os outros.
– Com certeza - Diz Paula
– Claro - Fala Luiz
– Sempre - Foi a vez de Rominho.

No QG...

– Nerd? Ja veio alimentar o vicio? - Pergunta Cobra quando o "amigo" entra no QG.
– Não, eu vim conversar. Sobre o casal 20.
– Desembucha.
– Temos que colocar nosso plano em prática o quanto antes.
– Porque?
– O Pedro ta querendo pegar geral, pra tentar esquecer a K. - Explica João
– Droga! Vamos fazer assim, depois que a Tomtom chegar do colégio cê traz ela aqui. Valeu?
– Ok, agora eu tenho que ir.
João correu para a fabrica, subiu as escadas em disparada torcendo pra que sua mãe não tivesse começado a aula. Quando chegou na sala suspirou aliviado, Dandara ainda não havia chegado.

POV Karina

Decidi não usar mais as bengalas, minhas axilas estão doloridas, elas não foram feitas pra suportar o meu peso, e também eu me sinto incapaz as usando. Meu pai não gostou muito da ideia, mas não teve escolha, então pediu para o João me ajudar a chegar na academia. Nem sei por que eu fui, mas eu ja tinha acordado então fui. No caminho eu encontrei o idiota do Pedro, ele fico lá sorrindo pra mim, como um bobo. Quando cheguei na academia Duca estava dando a primeira aula, por que meu pai teve que ir com a Bianca no banco. Cobra já tinha chegado e estava no treino. Pri e Fabi também estavam. Fiquei sentada assistindo a aula, morrendo de vontade de participar. Quando a aula acabou eles vieram falar comigo.
– Como cê ta K? - Pergunta Fabi.
– Ótima. - Do um sorriso amarelo.
– Que bom, não gosto de ver você tristinha. - Fala Pri
– Vocês nunca mais vão me ver daquele jeito. - Beijo meus dedos - Juro.
– É bom mesmo - Fala Cobra. Dou um sorriso pra ele.
– Nós vamos tomar banho, tchau gente - Fabi se despedi, Pri a segue.
– Cade suas bengalas Sra. Karina Duarte?
– Eu não as uso mais Sr. Ricardo Cobreloa.
– Porque?
– Por que não quero. - Rimos
– Marrentinha. - Brinca Cobra, bagunçando meus cabelos.
– Para idiota. - Reclamo arrumando meus cabelos.
– Chata! - Diz o idiota.
– Criança. - Retruco
– Vou te mostrar a criança. - Cobra começa a me fazer cócegas.
– Para... Para... Cobra... - Peço entre risos. - CHEGA! - Grito
– Parei - Cobra diz rindo.
– Cobra vai tomar banho, ta todo suado. - Faço cara de nojo. - E fedendo.
– To indo Madame.

O resto da manha foi normal, a mesma desde que quebrei o pé, fiquei assistindo as treinos e conversando com meus amigos. Vejo que esta na hora de ir pro colégio e saio manando em disparada. Na porta da fábrica dou de cara com o idiota do Pedro, o empurrei e sai, ele gritou umas coisas, só ouvi o apelido ridículo que ele me dera mas eu o ignorei. Cheguei em casa Dandara e Bianca estavam almoçando, corri pro banheiro, tomei um banho "the flash" e me vesti, almocei e fui para a parada de ônibus.

Quando cheguei na escola o sinal ja estava tocando, corri/manquei ate a sala. Ou as aulas hoje estavam mais chatas que o normal ou eu estava sentido falta de um certo idiota que me enchia o saco a aula toda. Prefiro acreditar que é a primeira opção, mesmo sabendo que é a segunda que eu sinto.

Cheguei em casa e não tinha ninguem, troquei de roupa e fui pra praça, não estou afim de ficar sozinha. Vi que a banca da avó do Duca, a Dona Dalva, estava aberta e resolvi dar um "Oi" pra ela.
– Oi Dona Dalva.
– Oi K.
– Como vai a senhora?
– Ótima e você?
– Também.
– E como ta esse pé?
– Ta bem, na medida do possível, vou ficar com "isso" mais duas semanas. - Expliquei
– Eu vi o dia que você foi atropelada. - Disse ela, gelei na hora. Não dedurei Pedro e nem queria fazer isso. - Não precisa fazer essa cara, você acha que se eu quisesse contar pro seu pai, eu ja não teria contado? - Assenti e suspirei aliviadíssima. - Você gosta daquele garoto né?
– Eu não, de onde a senhora tirou isso?
– Você ja respondeu com seu nervosismo. - Dona Dalva riu. Droga!
– Não sei do que a senhora esta falando. - Desconversei.
– Ah para, não é crime estar apaixonada minha filha. - Quanto mais ela falava mais meu rosto ruborizava.
– Er... Er... Tenho que ir ali, ver uma amigo dona Dalva. Tchau. - Sai o mais rápido que minha botinha permitia. Fui direto pro QG. Quando abri a porta João, Cobra e Tomtom estavam conversando.
– Então vai ser sábado? - Perguntou João
– Vai. Olha eles não podem saber ouviu? Senão o plano vai por água abaixo. - Disse Tomtom
– Sábado eles vão ver - Fala Cobra. - Vão ficar juntos por bem ou por mal.
– O que vocês três estão fazendo aqui? - Pergunto confusa. - O que tem sábado? E quem vai ficar junto?


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Notas finais do capítulo

DEU RUIM! Qual sera a desculpa que o motim JoBraTom vai arranjar??
Comentem dêem a opinião de vocês